Primeiramente gostaria de saudar a todos os leitores aqui do site e dizer que sempre leio e acompanho vários contos aqui da casa. É impressionante como cada conto nos ensina uma lição surpreendente e pensando nisso, resolvi postar uma nova história, sou “iniciante” nesse ramo, por isso não julguem muito rs. Então, vamos começar?
“Nós aceitamos o amor que achamos que merecemos” – As vantagens de ser invisível.
Você já se sentiu muito feliz com a presença de alguém? Do tipo que pudesse ficar do lado dessa pessoa por anos e você não se importaria? É, eu também.
Não vou mentir pra vocês, sempre fui daquele tipo de garoto que sempre sonhou com um “amor perfeito”, “idealizado”, daqueles bobinhos que esperava o príncipe encantado , sabem? Mas a vida nos prega cada peça que nos fazem ter inesquecíveis lições.
Tudo começou no meu primeiro dia de aula após as férias do meio do ano. Me chamo Brian, tenho 16 anos, 1.72 de altura, 64 kg, cabelos castanhos claros e olhos esverdeados. Eu mal podia esperar pra voltar as aulas por ter viajado durante as férias, cursava o 2º ano do ensino médio e estava com muitas saudades de meus amigos. Acordei, fiz minhas necessidades, acordei a minha irmã (Ela se chama Amanda, é um ano mais velha que eu e tem cabelos loiros e longos, parece uma modelo) e fui tomar café da manhã que minha mãe havia preparado. Tomei e já fui direto pra escola caminhando mesmo, pois morava ali perto. Não esperaria minha irmã porque ela é super enrolada e eu não sou uma pessoa paciente. Coloquei meus velhos e amados fones de ouvidos e coloquei Still into you do paramore para tocar que havia ouvido pela primeira vez recentemente e viciei de imediato (sou daqueles que quando descobre uma música nova, ouço ela por décadas até enjoar) Enquanto caminhava pra escola distraído pelos meus pensamentos, olhando para baixo, topo de frente com um garoto que estava correndo e bato a face direto no peitoral dele, que por ser muito malhado e mais alto que eu, fez o meu nariz ficar vermelho na hora. Quando me dou conta do que aconteceu, olho pro menino esperando um pedido de desculpas e ele me olha e diz
Garoto: “Não olha por onde anda, moleque?”
Eu surpreso com aquela atitude ridícula daquele menino, olho bem nos olhos dele e digo
“Primeiro, foi você quem topou em mim e segundo, o único moleque que estou vendo aqui é você que nem é homem suficiente de assumir os seus erros e me pedir desculpas, com licença, pessoa!”
Se tem uma coisa que me irrita é as pessoas quererem colocarem suas culpas em mim, dou a volta pelo garoto que me puxa pelo braço e fala bem próximo a mim
“Você não sabe com quem está falando, moleque. Agora vaza antes que eu perca a minha paciência!”
Me solto dele, olho pra ele com uma cara de nojo inconfundível e continuo o meu caminho. Quem aquele garoto pensava que era pra falar assim comigo? Se tivesse pedido desculpa, tudo seria mais fácil. Cheguei na escola, matei a saudade dos meus amigos e foi mais aquele típico primeiro dia de aula após as férias, tirando o fato de que fiquei pensando naquele ogro que topou em mim o tempo todo. Quando estava voltando pra casa, ouvindo música como sempre, começa a tocar 7 things da Miley Cyrus (música antiga pra caramba, tava perdida no meu celular) e percebi que enquanto ouvia a música, pensava no ogro . Como isso poderia estar acontecendo? Por que ele não sai da minha cabeça? Estava muito confuso e então continuei meu caminho. Chego na porta de casa e percebi que tinha gente lá dentro, pois ouvia muitas risadas. Deveria ser a minha irmã com suas amigas. Abro a porto e levo um susto. Aquilo não poderia estar acontecendo. Deixo a minha mochila cair no chão e digo alto.
“O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?”
Continua?
Abraços.