Cheguei no meu apartamento, guardei as compras nos armários e peguei uma barra de chocolate a abri e quebrei metade, e o resto guardei na geladeira. Fui ate a sala e abri o meu notebook e fiquei navegando pela internet, ate o sono me vencer.
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Acordei no sofá com o notebook em cima da minha barriga me sentei, e minhas costas estalaram. Levantei-me devagar e quando fui dar o primeiro passo minha cabeça começou a doer, fui direto para a cozinha tomar algumas aspirinas para a dor. Meu celular que estava em cima da mesa despertou, quando eu o peguei tomei um susto já estava atrasado.
Corri para o banheiro tirando minha roupa pelo corredor mesmo entrei no box e terminei de tirar minha cueca a jogando em cima do vaso que estava com a tampa fechada, liguei o chuveiro e a agua morna escorreu pelo meu corpo nu peguei o sabonete e deslizei sobre minha barrigaJá vestido me olhei no espelho arrumando a gola da camisa social, espalmei minha mão sobre minha coxa ajeitando a calça também social, ri para o espelho em minha frente e penteei meus cabelos para o lado.
Peguei minha pasta que continha alguns documentos importante sobre a minha faculdade e o meu notebook, com já estava vestido decidi não fazer o dejejum em casa. Coloquei meu celular no bolço da calça e o relógio no pulso e tranquei o apartamento. O elevado não demorou muito, comprimente o porteiro, e ele me respondeu com um sorriso acenado a cabeça. Como não tive tempo de ir ao uma concessionaria com meu pai para comprar um carro, o jeito foi pegar o transporte publico, quase que correndo fui para o metrô. Comprei a passagem e entrei no vagão lotado parei ao lado da porta, para facilitar na hora da saída.
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Respirei fundo e entrei no prédio minhas mãos começaram a suar frio. Tinha mudado muita coisa desde a ultima vez que eu fui lá, fiquei parado admirando, as paredes todas trabalhadas no espelho.
A moça da recepção sorriu ao me ver encabulado.
- Bom dia, eu sou Gabriel Beppler...
- Oh... –Ela mexeu no computador me interrompendo. - Sim o Sr. Welbourne esta lhe esperando.
Eu ia saindo em direção ao elevador e voltei.
- Qual é o andar?
- Me desculpe... ele está no 7° andar. – Ela sorriu envergonhada
Entrei no elevador e tentei controlar minha respiração, afinal eu não iria trabalhar com ele, era para o seu pai. Não tinha o porquê eu ficar tão nervoso. A porta do elevado se abriu e eu sai em uma sala grande de espera, com uma porta de vidro fumê no seu interior. A cada passo que eu dava em direção a escura porta a minha frente, parecia que o ar não chegava em meus pulmões. Quando bati na mesma logo uma voz masculina e grave respondeu em alto e bom som.
- Entre!
Minha pele se arrepiou, ao som daquela voz tão conhecida por meus ouvidos. Com as mão tremendo empurrei a porta de vidro com um pouco de força e entrei no escritório.
Meu estomago embrulhou, aquele homem em pé virado para a janela não era o seu Estevão. Eduardo estava parado na minha frente em carne e osso, mais eu não podia ver seu rosto, ele estava de costas para mim, minhas pernas começaram a tremer.
- Sr. Welbourne? – Fiz um esforço imenso para não gaguejar e ele se virou.
A primeira coisa que notei em seu semblante foi olhar de fúria, me fazendo baixar os olhos e recuar um pouco. Seus olhos azuis assim como os meus tinham agora um brilho animal, sua boca grande mais fina estava contraída em um sorriso de lado que contrastava com o seu rosto ossudo, seu cabelo incrivelmente rebelde estava espetado em um penteado moderno. Seus ombros largos estavam totalmente tampados pelo blazer preto que escorria pelo seu corpo dando um ar totalmente sexy.
Eduardo caminhou lentamente ate ficar cara a cara comigo, e estendeu sua mão. Como se não nos conhecêssemos
- Bom dia... ou deveria dizer boa tarde Sr. Beppler? – Sua voz estava áspera, ele me olhou como se fosse me estrangular.
- Bom dia... Sr. Welbourne. – Segurei a sua mão quente e macia, mais a minha vontade era de pular em seus braços e beija-lo. Ele apertou dolorosamente minha mão, me fazendo contrair o rosto com a dor. – Me desculpe pelo...
- Não quero saber das suas desculpas Sr. Beppler, agora sente-se que a minha secretaria Carlla. – Eduardo apontou para uma linda moça, que estava gravida. –Ira lhe explicar como funciona o trabalho de um secretario de andar.
Minhas bochechas queimaram quando me sentei e sorri para a “moça”. Ela começou a explicar algumas coisas, mais eu somente prestava atenção no homem que estava sentado na minha frente como um rei, me olhando atentamente.
- Sr. Beppler? – A moça me cutucou no braço, chamando minha atenção.
- Oi... Me desculpe, estava distraído. – Cocei o pescoço. – Pode me chamar de Gabriel.
- Então Gabriel. – Ela sorriu gentil. – Quais idiomas você fala fluentemente?
- O Inglês e espanhol.
- Nossa que ótimo... Você trouxe seus documentos?
- Sim, só um momento. – Abri a minha pasta e entreguei algumas folhas a ela.
- Venha, vou tirar xerox dos seus documentos. Aproveito e te mostro o prédio...
Eduardo com um pulo se levantou da cadeira, e se colocou ao meu lado.
- Pode indo Carlla, eu quero conversar com o Sr. Beppler. Depois eu mesmo o levo para conhecer o prédio.
Ela acenou com a cabeça e saiu pela porta passando a mão pela sua barriga já grandinha. Quando percebi que estava sozinho naquela sala com ele, arregalai os olhos e comecei a suar novamente.
- Então Gabriel, a conversa agora é só nossa!
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Continua...
Boa tarde amores s2