Queimando na Fogayra

Um conto erótico de Rafaela
Categoria: Homossexual
Contém 1546 palavras
Data: 03/07/2013 20:28:19

Era festa junina na faculdade. Estava um frio horroroso, como não fazia há meses, em São Paulo. Mal dava para acreditar que um dia antes eu estava gripado, a julgar pelo tamanho da minha saia. A camisa xadrez, de detalhes vermelhos, brancos e rosas, era de flanela, com mangas longas, mas o pouco jeans da saia só era compensado pelo cano longo da bota preta de couro, na cobertura das minhas pernas. Nada que impedisse de ter tremiliques ao sabor do vento em minha virilha recém-depilada.

Meu estômago se revirava de medo de ser descoberta, por mais que o lenço escondesse o pomo de adão. Os pequenos seios de silicone externo estavam muito bem arrumados para levantar suspeita no meu discreto decote, mas mesmo com todo o treino do mundo, não é fácil sair de casa montada pela primeira vez no meio de uma horda de engenheiros. Eu vinha da letras, onde minha intenção seria bem melhor aceita, mas era na engenharia que estava o meu alvo.

Saquei o espelho da bolsa e conferi a maquiagem novamente. Não gostava muito daquela sombra de duas cores, mas cedi aos argumentos da minha namorada. Ela entende mais de sedução do que eu. Na verdade, eu só tinha o fetiche de pegar um amigo. A ideia de me transformar em menina foi dela. Entramos na festa chamando mais atenção do que eu imaginava. De mãos dadas, passamos por uma multidão de selvagens que nos avaliavam sem muitas cerimônias. Ela, de vestidinho tubinho preto e scarpin, deixava a caipirisse apenas na camisa xadrez por cima. Meu pau babava dentro da calcinha, enquanto dançavamos juntas, mas ela desviava dos meus beijos. A proposta, naquela noite, era outra.

Ela me incentivava, mas eu tinha medo... Não estava disposto a ir até o fim no combinado. Mesmo depilada, maquiada e até com as sobrancelhas feitas, rebolando sobre o salto da bota, era difícil conversar com outros caras. E se minha voz não agradasse? E se reconhecessem meu rosto? Não podia me arriscar... Continuamos bebendo até cerca de 1h da manhã, quando após muitas dispensas, ela me agarrou e me encostou na parede. Começamos a nos beijar, enquanto ela dizia "olha aqui..." e colocou as mãos por trás das minhas coxas "sua puta..." seguindo com outro beijo. Parou, com a mão já sob minha saia "Você veio aqui atrás de macho..." e brincando com minha calcinha, seguiu "não para levar dedada no cu..." e eu me desfalecendo, gemia com seus beijos no pescoço, ouvindo "agora escolhe um boy, que hoje seu cuzinho vai ter dono". Demos mais um beijo, enquanto sentia meu anel mordendo seu indicador. Me recompus e, de mãos dadas, voltamos para o meio da festa, sob os olhares admirados de um sem-número de punheteiros que não podiam escutar o que ela sussurrava enquanto mordia suavemente o lóbulo da minha orelha.

Comecei a olhar ao redor. Era mais difícil encontrar um cara bonito sozinho do que me equilibrar sobre os 9cm agulha. Continuei dançando e flertando por uma meia-hora, até que apareceu o meu boy magia dos sonhos. Um loirinho alto, meio forte, com quem eu já tinha ido em festas junto pegar algumas garotas e que frequentou a casa dos meus pais, na infância e adolescência em Indaiatuba. Conversávamos sobre as bobagens que ele falava, para as quais eu dava pouca importância. Queria que ele tomasse uma atitude, mas estava difícil fazer com que ele parasse de dar atenção para as duas. Foi quando minha namorada nos interpelou e perguntou se ele gostava de beijo triplo. Com alguma hesitação, após a surpresa, ele topou e assim, começamos os três. Rapidamente ela pegou minha mão e guiou para o pau dele por cima da calça, pouco antes de se retirar. Disse que ia dar uma volta e me encontrava depois.

Era a primeira vez que eu beijava um homem. Às vezes, minha namorada mandava mensagem, dizendo que pegou outra garota, ou que tinha acabado de chupar um cara. Perguntando se o pau do meu boy era grande e dizendo que ia conferir o estrago na minha bundinha quando a gente se encontrasse. Eu, que não podia rir, dizia ser uma amiga me procurando e logo agarrava seu pescoço para outro beijo. Ela enfim voltou de mãos dadas com um cara ainda menor e mais magro do que eu, mas seguramente bonito. Se despediu de mim com um selinho e disse que ia embora na frente. Expliquei ao gato loiro que morávamos juntas e desliguei o celular para continuarmos nos beijando, cada vez mais intensamente. O volume em sua calça estava me deixando louca. Às vezes me virava de costas, fingindo querer ouvir a banda, para esfregar minha bundinha empinada nele e entregar meu pescoço ao toque de sua barba cerrada.

Quando não aguentava mais de tesão, levei ele para um canto escuro e abri seu zíper. Estava diante do primeiro pau que colocaria em minha boca. Me ajoelhei, coloquei a cabeça entre os lábios e comecei a brincar com ela, hora lambendo por fora, hora beijando o pescoço, hora engolindo até a garganta. Era sufocante. Tinha um gosto meio de mijo mal limpo, no começo, mas passada essa impressão inicial, só tinha que me concentrar para não morder e nem sufocar ou vomitar. Não demorou muito para que ele gozasse em minha garganta, ao passo em que voltamos a nos beijar, agora deitados num gramado dos arredores.

Eu perguntava de sua vida, mesmo já sabendo as respostas e ia respondendo na medida do possível as perguntas que recebia. A cidade natal era verdadeira, meu curso também, minhas músicas, colégio... Era muita coisa em comum e, aos poucos, pareciamos cada vez mais namorados. Estava difícil segurar o desejo, especialmente porque o boy ficava me chamando para ir embora o tempo inteiro, argumentando com o corpo inteiro. Começou a tocar uma música mais romântica e com um selinho, pedi para que dançasse uma última comigo. Abraçados no meio da multidão, disse a ele que adoraria tê-lo dentro de mim, mas que eu só podia oferecer o bumbum. Ele se afastou de mim com violência. Tive medo de ser agredida. Tive medo de um escândalo. Meus olhos encheram de lágrimas e eu saí correndo, enquanto meu rímel borrava inteiro.

Peguei o carro e fui embora, atravessando até mesmo os semáforos fechados. Só chegando em casa, me dei conta de que era seguida. Eu ia bater a porta em sua cara, mas ele foi mais rápido, não apenas me interceptando, como me desarmando com outro beijo. E outro, outro e mais outro. Pedi para que ele entrasse, porque a rua era perigosa. Ele pediu para que eu antes explicasse. Eu respondi "amanhã" e fechei a porta em suas costas, arrancando sua roupa na sala e iniciando um novo boquete, ao passo em que ele me trazia para o chão e, deitado na posição oposta, levantava minha saia na altura de seu rosto. Minha calcinha de renda preta estava a mostra, pronta para ser tirada. Ele não quis. Apenas afastou para o lado e começou a chupar meu cu. Às vezes alternava para as bolas, ou para o pau, mas eu quase sufocava com o pau dentro da garganta, quando a língua dele circundava meu cuzinho e, às vezes, penetrava sozinha, às vezes acompanhada de um dedo.

Ao fundo eu ouvia gemidos furiosos, aos quais eu respondia com os meus. Fiquei de quatro e, tirando o KY da bolsa, pedi para me dar o que eu queria. Ele respondeu com um tapa com uma mão, enquando com a outra me lambusava. Não demorei a sentir seu pau na entrada e fiz força para facilitar. Entrou inteiro muito rápido, sem que conseguíssemos controlar. Gritei de dor, com a cara abafada no sofá. Esperamos um pouco, antes de começar a rebolar e ele entender o sinal para me comer gostoso. Ainda doia muito, mas meu cabelo enrolado em sua mão, como se me domasse enquanto suas coxas batiam no dorso das minhas, me dava uma sensação única, deliciosa. Eu pedia mais e mais, olhando para trás com cara de carente, enquanto ele parecia um animal atacando sua presa.

Eu rebolava sem parar, sentindo meu cu completamente preenchido, mal podendo acreditar que tinha dado certo. De vez em quando, iamos mais devagar e eu recebia beijos no pescoço, ao que respondia pedindo mais. Ainda sentia as tiras da minha calcinha e, sozinha, sorria pensando na minha saia levantada na cintura, enquanto olhava para tras e elogiava o pau dele. Recebia, em troca, um sorriso sacana acompanhado de um tapa bem dado na bunda.

Não demorou muito até que ele anunciasse seu gozo e eu pedisse para que o fizesse na minha língua. Limpei cada gota de seu pau, antes de nos beijarmos e, abraçados, explorarmos em minha cama um ao corpo do outro. Dormimos de conchinha, acordando com o café na cama trazido por minha cúmplice. Seu boy já tinha ido embora trabalhar e ela pode se sentar entre nós para se alimentar. Eu, ainda de mini saia, comia um pouco constrangida, agora sóbria. O boy era incapaz de dizer qualquer coisa. Ela sabia, no entanto, que tinha dado tudo certo. Ele sabia que não seria nossa última vez. Eu só sabia que meu namoro nunca mais seria o mesmo...

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Comentários

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Todo conto tem 90% de imaginação e 10% de realidade. No momento em que estava deitados na grama, não havia como eme não perceber que voce era Homem mas naquele momento Mulher. Em cada conto se aperfeiçoe, evite estas " escorregadas" , porque em nossos relacionamentos quem etá conosco logo percebe, no contato, esta condição maravilhosa de ser homem/mulher, e eles ficam conosco, exatamente porque somos assim,. Eles adoram.Lucia CD

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Adoramos seu conto, nos deu muito tesão. Meu nome é Rúbia e meu marido se chama Beto, temos um conto publicado aqui, o nome é "A procura de um amante" é verídico. No nosso blog falamos sobre nossas aventuras, temos muitas fotos e assuntos relacionados a sexo. o endereço é: www.rubiaebeto.comunidades.net Beijinhos...

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