- Então Gabriel, a conversa agora é só nossa!
Ele se sentou na mesa virado pra mim mordendo os lábios com impaciência, afrouxou a gravata e abriu os dois botões do blazer.
- Sabe, eu fiquei dias, semanas, e alguns anos te esperando que nem um idiota. E você simplesmente desapareceu do mapa, não me mandou um e-mail falando se estava bem, ou me ligou... Mais o impressionante é que você dizia que me amava, fazia mil e uma declarações de amor tudo não passou de uma brincadeira. Todos aqueles meses que passamos juntos não serviu de nada para você né? – Ele me olhou amargurado, e continuou ao ver que eu não iria responder. – Você queria o que? Que eu te recebesse de braços abertos? Só pode né? – Ele riu nervosamente, passando a mão pelos cabelos e respirou fundo. - O que me dá mais raiva Gabriel, é não saber o motivo daquela sua viagem estupida. Tinha outro homem na parada...
- Claro que não Eduardo, eu sempre fui fiel a você... –Meus olhos se encheram de lagrimas, mais eu não iria choram na sua frente.
-Cala a sua boca e me deixa terminar, Porra. – Ele começou a ficar impaciente e se levantou, andando de um lado para o outro continuou. – Se fosse outro homem, nos poderíamos ter conversado numa boa e ter resolvido. – Ele riu debochadamente. – Mais você está falando que era tão fiel...
- Assim você me magoa, Eduardo...- As lagrimas começaram a escorrer pelo meu rosto.
- VOCÊ TEM NOÇÃO DO QUANTO ME MAGOOU?. – Ele gritou e eu me encolhi na cadeira. Quando namorávamos ele nunca tinha gritado comigo. – Mais ainda bem que não podemos voltar no passado. Por que você não me serve mais pra nada Gabriel, você morreu pra mim escutou? MORREU.
Eu acenei com a cabeça e escondi o meu rosto entre minhas mãos, em um gesto inútil para ele não ver o meu choro.
- A partir de agora você só vai tratar comigo assuntos que forem relacionados ao trabalho. Nossa relação vai ser baseada simplesmente em patrão e funcionário, só isso. Está me entendo? – Seus olhos estavam vermelhos de ódio.
- Sim... – Os soluços quase que deixaram imperceptível, a minha voz.
- Sim, o que? – Ele perguntou grosso
- Sim... Sr. Welbourne.
- Muito bem, você aprende rápido né? – Ele caminhou e se virou para a janela. - Agora sai da minha sala... AGORA!
Peguei a minha pasta que estava na poltrona ao meu lado e sai o mais rápido de sua sala, tropeçando nas minhas próprias pernas. Minha visão estava turva por causa das lagrimas. Apoie-me na parede e coloquei a pasta em cima do pequeno sofá de couro.
- Gabriel? – Carlla saiu do elevador e arregalou os olhos ao me ver naquele estado.
- Oi... – Sorri tristemente, e limpei algumas lagrimas. – Você poderia me dizer aonde é o banheiro?
- Claro, mais aconteceu alguma? – Eu balancei a cabeça negando. – Vai por esse corredor, é a primeira porta a esquerda.
Segui ate o banheiro, abri a torneira e lavei o meu rosto.
Olhei para o espelho, se ele tivesse me dado oportunidade eu lhe contaria o motivo, mais nem deixar eu me explicar ele deixou. Sequei a lagrima que escorreu, se Eduardo quer que seja assim, assim seráContinua....
agatha1986- Então, se eu contar vai perder a graça kkk
(Al)- Ta ai amor... s2
Dalia_florzinha - Essa é a intenção kkkkk Mentira eu vou dar uma aumentada nele, tá minha linda? bjs
Boa noooite Amores <3