A & L (UM AMOR CONFUSO) – SEGUNDA TEMPORADA – PARTE 01
Olá pessoal da CDC! Estou de volta ao site, para a infelicidade de uns e alegria de todos. Não posso dizer que estou feliz hoje, mas pode dizer que hoje foi um dia muito estressante para mim. Nossa! Sei lá, ando sem vontades de viver e o que mais me atormenta é lembrar o meu passado. Bem, acho que vocês não estão entendendo muito bem, mas eu vou explicar.
Quando terminei de postar meus contos na CDC, fiquei muito reflexivo com alguns comentários, e o que mais mexeu comigo foi o Amante de Séries, e vários outros que disseram para eu repensar sobre minha vida e tentar perceber se eu realmente era feliz. Bem, eu repensei e com a ajuda de vocês meus amigos, eu percebi que eu poderia ser muito mais feliz do que eu imaginava, e o que eu vivia com a Natalie não era nem um quinto do que eu consegui viver com o Luciano. Às vezes conseguimos encontrar amigos mais verdadeiros na internet, ao invés de encontrar onde vivemos, pois nenhum de meus amigos quis me abrir os olhos, mesmo percebendo que eu não estava feliz.
Parece que foi pouco tempo esses dois meses para eu correr novamente atrás da minha felicidade, mas felizmente não foi. Estou triste ao escrever isso, mas é por que depois de encontrar a felicidade não pude vivê-la como deveria por imprevisto da vida. Minha vida não está fácil e possui muitos motivos para isso, e vocês irão descobrir tudo o que aconteçam de agora em diante, pois eu voltarei a publicar o conto aqui, mas vocês estão se perguntando: E o Renato? Bem, o Renato é e sempre foi meu melhor amigo que eu amo de coração, e foi esse amor confuso que me fez publicar a primeira temporada. Mas agora tudo mudou, o conto tomou outros rumos, justamente por que a minha vida tomou outros rumos. Desculpem – me se estou escrevendo de forma ruim, mas é que eu estou com meus olhos ardendo de tanto chorar hoje.
Para iniciar vou contar como tudo mudouEu e Natalie vivíamos bem, eu achava que estava tudo bem e ela também.
Natalie: O que vamos fazer hoje à noite Ariel?
Ariel: Eu não quero fazer nada! Estou sem vontade de fazer qualquer coisa!
Natalie: Mesmo comigo?
Ariel: Mesmo com você!
Natalie: Ai, Ari! Às vezes parece que você não gosta mais de mim.
Ariel: Quer saber Natalie? Esquece-me um pouco. – e sai do quarto onde estávamos.
Peguei meu carro, que eu tinha ganhado do meu pai de presente. E fui até um local bem isolado aqui de Curitiba. Um parque aonde só ia alguns garotos jogarem basquete de vez em quando, mas se você se sentasse em um daqueles bancos de madeira, só conseguia ouvir o canto dos pássaros e as quicadas da bola de basquete no chão.
Ariel: Ah! Com é bom um pouco de sossego!
Acordei dos meus pensamentos quando alguém fala comigo: “Ariel? O que faz por aqui?”
Ariel: Hã!? Quem é você? –perguntei sem me recordar daquela pessoa.
Era um homem de aproximadamente uns 25 anos, alto e branco, com porte físico médio e olhos azuis que contrastavam com seus cabelos pretos. Ele era igual aqueles garotos propaganda de creme dental. Foi aí que me toquei!
Ariel: Humberto! Quanto tempo. –falei o cumprimentando.
Humberto era irmão do Luciano, eu só tinha o visto uma vez e sinceramente simpatizei com ele.
Humberto: É muito bom vê-lo! O que faz aqui?
Ariel: Eu que lhe pergunto. O que faz aqui?
Humberto: Eu vim visitar minha tia junto ao Luciano.
O que? O Luciano estava perto de mim e eu ali sem fazer nada, naquele tédio! Realmente eu e ele tínhamos muito que conversar, pois ele estava começando a marcar presença nos meus sonhos á noite e isso só iria acabar logo após conversarmos.
Humberto: Ele está lá na casa de minha tia, quer ir junto comigo? Assim você e ele matam as saudades, pois ele disse a mim que tem sentido muito a sua falta.
Não sei o que me deu naquele momento, mas o fato de saber que o Luciano ainda sentia minha falta mesmo depois de tudo, me fez sentir vontade de querer estar próximo dele novamente. Não arrancaria pedaço mesmo!
Ariel: Claro! Será um prazer rever o Luciano.
Segui até meu carro e o Humberto foi até o dele, e eu fui seguindo ele até a tal casa que não era tão longe dali. Naquele dia eu estava simples, com uma camiseta gola V branca, uma calça preta e um sapatênis. Não sei se já tinha comentado, mas agora estou com um corte de cabelo mais social, não é mais aquele cabelo bagunçado de surfista de sempre, é um corte bem ajeitado de cabelos ondulados e pretos que tenho. Estava achando que o Luciano não iria me reconhecer.
Chegamos lá e fomos direto ao AP da tia deles. Eu conheci a velhinha que era muito simpática e se chamava Rose. Mas o Luciano não estava lá, ele tinha ido comprar algo para a dona Rose e voltaria já. Como eu não sou de esperar resolvi ir até a varanda do AP enquanto Humberto levou sua tia ao médico. Eu me sentia estranho depois de eles terem confiado em mim daquele modo, será que eu era famoso na família do Luciano?
Esperei uns cinco minutos e logo alguém abre a porta, era ele! Percebi isso ao ouvir aquela voz maravilhosa novamente soarem sobre meus ouvidos.
Luciano: Ariel! É você? –começou a chorar e quase me fez chorar também, mas eu ainda estava de costas para ele, pois ele tinha entrado na varanda e eu olhava para o lado da rua.
Então virei e falei:
Ariel: Sou eu sim Luciano!
Continua?
Ta aí gente! Não sei se gostaram da minha volta, quero descobrir isso com os comentários de vocês. Desculpem - me se minha volta não os agradou!
