Olá a todos novamente, vamos para a oitava parte do conto? Agradeço a todos os comentários e votos, vocês são incríveis!
Quando ouço aquilo, não resisto e lhe dou um beijo desesperado, ali na rua mesmo. Eu amo aquele ogro, não poderia mais negar.
Até que de repente ouço uma voz ecoando da porta de casa, dizendo:
"BRIAN WILLIAMS, QUE POUCA VERGONHA É ESSA NA PORTA DA MINHA CASA?"
Quando ouço aquilo, literalmente perdi todos os sentidos.
Sabe quando tudo começa a girar? Foi assim que estava. Eu só me lembro de ter caido nos braços de Leonardo e puf, apaguei. Acordo com aquele barulho dos batimentos cardíacos, sim, eu estava no hospital. Me sentia muito fraco, olho para o lado e vejo que Leonardo está dormindo em uma cadeira, todo encolhido. Chamo o seu nome, sai fraco, mas ele surpreendentemente consegue ouvir, ele se levanta desesperado e diz
"Brian, meu bebê, como você está? Não me dê mais um susto desse, por favor!"
Ele diz com a voz embargada e me abraça forte.
"Léo, meu ogro, pode me soltar um pouquinho? Tô ficando sem ar"
"Ah, é claro. Desculpa bebê, mas estava difícil demais te ver assim" ele diz
"Calma que ainda vou estar aqui por muito tempo pra lhe atentar" digo sorrindo
"Assim espero. Espere aí que eu vou chamar o médico!"
"Pra onde mais eu iria? rs" digo rindo
Ele sorri pra mim e vai chamar o médico. Ainda estava muito confuso, não me lembrava direito o porque estava ali.
O médico chega, me pergunta como estava me sentindo, digo que estava bem mas um pouco fraco, ele me diz que é norma pois tive uma forte queda de pressão e ai me lembro do que aconteceu. Nossa, como aquilo foi acontecer? O que me deu na cabeça de tê-lo beijado na porta de casa? Minha mãe acabou nos pegando no flagra, mas falando nela, aonde ela está? Não deveria estar aqui comigo?
Olho pra Léo e pergunto: "Léo, cadê minha mãe?"
"Ela esteve aqui mais cedo, mas teve que ir pro trabalho. Estava muito preocupada com você"
"Nossa Léo, mas ela não fez nada com você?"
"O que ela faria? Ela apenas disse que depois gostaria de conversar com nós dois juntos quando você estivesse bem"
"Ufa, pensei que ela teria um treco, mas quem acabou se lascando foi eu" digo rindo
"Não fala assim, não faça isso comigo de novo, fiquei tão desesperado!" ele diz se aproximando de mim e dando um leve beijo.
Ganho alta do médico e descubro que estava ali por 12 horas, nossa, pelo visto a minha queda de pressão foi forte mesmo hein. Estava me sentindo bem melhor após a alta, saio do hospital com o meu ogro, quando estou rumo a saida em busca de um taxi para irmos embora, Léo me chama:
"Pra onde está indo?"
"Ué, pegar um táxi para nós."
"Que táxi? vamos embora no meu carro"
"Ah sim, pensei que você não tinha carro" digo rumo ao estacionamento junto com ele
Entramos no carro dele que era uma s10 e fomos embora. O Léo todo fofo sempre perguntava como estava e ficava acariciando o meu rosto, depois o meu cabelo enquanto dirigia, fazendo cafuné. Estava quase dormindo, quando ele avisa que chegamos.
"É, tá na hora da guerra!"
"Que guerra Brian? Tá maluco? Quer que eu entre com você?"
"Que isso bb, você já fez demais por mim hoje. Pode ir pra casa dormir!"
"Não quer que eu durma com você? Deixa vai, por favor"
"Tá louco Léo? Com toda essa confusão, se você dormir aqui hoje, é capaz de voltar capado!" digo rindo
"É verdade, vamos deixar a poeira abaixar. Mas então deixa eu me despedir com vigor do meu bebê"
Ele se aproxima e me dá um beijo maravilhoso. Eu nunca me senti como me sentia quando estava com ele. Aquilo não era apenas um beijo, é como se nossas almas fossem conectadas naquele momento, sabem? Eu estava perdidamente e enlouquecidamente apaixonado por ele, não tinha dúvidas disso.
Saio do carro e Léo faz uma cara de tristeza tão fofa, volto e dou mais um selinho nele dizendo
"Essa é pra você não me esquecer" e saio correndo do carro, percebendo que ele só foi sair dali quando entrei dentro de casa.
Ao chegar lá, dou de cara com a minha irmã sentada no sofá, me olhando com uma cara indiferente. Finjo que nem a vi e vou para a cozinha tomar um copo d'água. Ao chegar lá, tenho uma sensação estranha de que estava sendo observado, quando viro, tomo mais um susto, mas já controlo minha reação pois não quero voltar pro hospital de novo.
Era a minha irmã, que me olha e diz:
"Precisamos ter uma conversinha, irmãozinho!"
Olho pra ela percebendo a sua ironia, mas arregalo os meus olhos quando vejo que ela segura algo nas mãos e digo alto:
"AMANDA, O QUE VOCÊ VAI FAZER COM ESSA FACA?"
Continua...
O que acharam? Se gostarem, sintam-se a vontade para votar e comentar, até mais galera =)
