Os meus contos são todos verídicos e embora possam ser lidos isoladamente, eles têm uma ordem cronológica e relatam minha “evolução sexual”, desde que comecei a me abrir para o sexo, que antes era algo que não gostava. Sou uma mulher de 31 anos, casada há 8, que até então, nunca teve outro homem na vida. Esses fatos que vou relatar nesse conto, não seriam escritos, ficariam somente na lembrança, mas como meus contos são quase uma “biografia sexual”, achei que seria importante não deixar em branco, mesmo não tendo rolado sexo.
Desde que comecei a gostar de sexo, há poucos meses atrás - ainda nesse ano de 2013, tudo tem acontecido de uma forma relativamente rápida. Somos um casal de atitude, que já perdemos muito tempo na vida e agora queremos viver todos os dias como se fossem os últimos, porque nunca sabemos como será o dia de amanhã.
Marido e eu nos cadastramos num site de swing e conversamos com diversos casais. Somos exigentes e queríamos que nossa primeira experiência fosse com um casal legal, que tivéssemos afinidades. Não pretendemos sair transando com todo mundo, só porque queremos fazer swing. E, como isso é muito novo para mim, resolvemos conhecer um casal que assim como eu, a esposa nunca tivera outro homem na vida. Nos identificamos muito com eles, o Ksal-BR (Bia e Ricardo).
A Bia é uma linda mulher de 35 anos, com 1,65m e 55kg, pele branquinha e cabelos escuros e lisos, na altura dos ombros. Magra e com seios médios para grandes. Eles estão juntos há 18 anos e a história dela lembra um pouco a minha: Rick foi o único homem da sua vida, no início sentia dores e não gostava se sexo, tampouco se achava atraente. Ricardo tem 40 anos, é de baixa estatura e não é gordo, nem magro (1,69m e 73kg). Não é o tipo de homem que costuma despertar meu interesse, não sei por que isso aconteceu. Talvez aqueles olhos verdes me fitando e a conversa fez toda diferença na arte da conquista.
Na verdade, começamos de uma maneira que foge as regras do swing: trocamos nossos números de celular e marido trocava mensagens com Bia e eu com Ricardo. Mensagens picantes, o dia todo. À noite transávamos como loucos, pois as mensagens nos deixávamos muito excitados. Além de mensagens pelo celular, falávamos pelo skype e esses assuntos picantes “bombavam” nossa imaginação.
Fizemos um acordo entre os casais de que começaríamos com uma “amizade colorida” e que, se desse tudo certo, aos poucos prosseguiríamos até chegar no sexo propriamente dito. Somos iniciantes no mundo do swing e ter tido apenas um único homem na vida é um fator relevante nesse caso.
O primeiro encontro, numa pastelaria estilo pub, foi só de boa conversa e risadas. Quando lembrava das mensagens maliciosas e pervertidas que enviei a ele, a vontade era de cavar um buraco no chão e enterrar minha cabeça! Estava tão tensa que nem percebi aqueles olhos verdes mirando meu decote provocante. Apesar do nervosismo, foi muito agradável e na despedida, ganhei um “selinho” que deixou um gostinho de “quero mais”. E as mensagens de celular seguiam a mil pela semana toda. Nelas, imaginávamos como seria nossa primeira experiência sexual, com detalhes. “Quero te chupar todinha, gostosa!” , “Não vejo a hora de cair de boca nesse pau”... Mas não eram somente mensagens desse nível. Trocávamos, também, mensagens sérias sobre diversos assuntos. O dia inteiro. O tempo inteiro. Até de madrugada. Posso dizer que essas mensagens eram como uma companhia muito agradável.
Na semana seguinte, o próximo encontro na nossa casa rolou o tão esperado beijo. Meu primeiro beijo com outro homem, depois de 13 anos com meu marido. Eu nem preciso dizer, que o nervosismo era tanto, que quase nem deu para aproveitar. Senti até uma coisa estranha, pois é muito diferente, cada um tem um jeito de beijar e não sabia mais o que era sentir outro lábio no meu, outra língua na minha. Meu coração estava na boca, quase cuspindo para fora na boca de Ricardo. Mesmo assim, gostei daquela brincadeira e ficamos com vontade de repetir. Ao contrário do que imaginava, não senti ciúmes de ver meu marido beijando outra mulher, talvez pelo fato de ter me preparado psicologicamente para a situação.
A semana passou, muitas mensagens foram trocadas. Minha auto estima estava nas alturas, passei a cuidar mais de mim, como há tempo não fazia. Comprei roupas novas, fui ao salão fazer unhas, cortar o cabelo.
Marido e eu estávamos em polvorosa! Todo momento era de brincadeira, ele ficava perguntando se eu estava trocando mensagens com o meu “peguete” e a gente conversava muito a respeito e sobre o tesão que estávamos sentindo por outras pessoas.
O terceiro encontro foi mais ousado. Fomos jantar na casa deles. Ao chegar lá, quando Ricardo foi abrir a grade do corredor, eu gostei muito do que vi: ele estava com traje bem despojado, descontraído. Calça de moletom, chinelo e uma blusa quentinha de inverno. A noite estava muito fria. Eles nos apresentaram todo o apartamento e ficamos conversando assuntos diversos até chegar a pizza. Acabando de jantar, marido e Bia ficaram na cozinha, eu e Ricardo fomos para a sala. Aí então começaram os amassos. Bia não conseguiu se soltar, mas eu e Rick tivemos muita química... Senti-me muito a vontade e aqueles beijos deixaram-me com muito tesão. Ele estava enlouquecido... Senti a firmeza do membro pelo tecido leve da calça. Membro esse que estava doidinha para pegar, chupar, meter. Mas, nos concentramos apenas nos beijos intensos, molhados, muita língua. Língua com língua, língua no pescoço, na orelha. Uiii... Fiquei imaginando como essas línguas habilidosas poderiam dar muito prazer se fossem levadas para logo abaixo da cintura. Fiquei só na imaginação.
Quando marido e Bia foram para a sala, eu e Rick fomos para o quarto, nos cobrimos com um cobertor e a coisa pegou fogo! Respeitando, claro, nossas regras. Meus seios ganharam uma bela e deliciosa chupada. Ricardo me chamava de safada e de gostosa a todo instante. O nosso clima estava ótimo, difícil de nos controlarmos porque a excitação estava grande. Eu estava molhadinha de tesão e ele com o pau cada vez mais duro. Mas não podíamos avançar, pois no swing os quatro precisam estar no mesmo estágio para seguir para uma próxima etapa. Que coisa engraçada, nós dois, casados, de amasso com outras pessoas. Senti-me uma adolescente de novo. Isso fez eu sentir viva, feliz, desejada.
Mais uma semana se passou, mas a coisa começou a esfriar entre marido e Bia. Ela realmente não estava pronta para o swing e resolveu parar, pois não sentiu química com ele. Confesso que fiquei triste, pois era algo que eu estava querendo muito. Não foi só o sexo que deixou de acontecer, mas tudo aquilo que estava sendo envolvido até chegar ao sexo e que posso dizer, que é a melhor parte. Mas, somos um casal e não podemos perder o foco, que é o amor e o desejo que sentimos um pelo outro.
Passado esse “swing frustrado” e toda a frustração que gerou, continuamos com nosso sexo gostoso, do jeitinho que só ele sabe fazer. Rick e Bia já não fazem mais parte das nossas fantasias. Seguimos nossa busca, por um casal bacana e que tenha afinidades conosco. De preferência, iniciantes para podermos começar devagar. De repente, algum casal que a mulher tope fazer bi feminino, que é algo que ilustra minha fantasia há um bom tempo e que, com certeza, quando acontecer será registrado num conto.
Enquanto isso, continuamos transando deliciosamente todos os dias, ou quase. Aquele sexo anal relatado num conto, que foi iniciado como presente de dia dos namorados, ganhou tamanha importância e prazer indescritível. Nunca fantasiei uma dupla penetração, talvez por achar algo muito “punk”, mas demos um passo rumo a essa prática... Enquanto ele penetrava deliciosamente a minha boceta, introduziu um consolo de borracha pequeno no meu cuzinho. E não é que eu gostei? Aiiii a coisa ta ficando séria! Estou começando a acreditar que sou safada de verdade. Essa menina tímida, quando envolve o tesão se transforma! Mas não me imagino com dois homens na cama, pelo menos por enquanto. Mas, como disse em outro conto “nunca digo nunca”.