Romance Proibido - Cap. 2: O Estripe.

Um conto erótico de Lordas
Categoria: Heterossexual
Contém 2400 palavras
Data: 04/07/2013 13:47:30
Última revisão: 04/07/2013 13:47:56

Romance Proibido - Capítulo 01

O Estripe.

Não podia acreditar. Eles são irmãos! Agora conseguia ver as semelhanças entre eles. Fiquei sem palavras, estava atordoado com aquele anúncio. O garoto mais lindo que já havia visto, era o irmão da minha namorada. Fiquei alguns segundos sem falar nada, não sabia o que dizer. Minha mente estava uma bagunça. Até que ele mesmo percebe e diz:

- Já nos conhecemos, na verdade somos colegas. O vi na minha turma hoje. Que bom que já terei alguém para conversar. - disse ele me encarando com um belo sorriso, com aquela boca linda, que me fazia ter um desejo sem igual de pular encima e beija-la de nunca mais parar.

- Si... sim, claro. - disse tímido, evitando o olhar diretamente a ele, assim como ele estava fazendo naquele momento.

Logo após, Bianca apresentou seu irmão a meus amigos. Ele era tão simpático quanto Bianca. Sem dúvidas eram dois irmãos muito lindos.

- Veio de onde, Daniel? - pergunta Rafaela.

- Estava estudando em Porto Alegre. Morava com meu pai. Bianca mora com minha mãe. Nossos pais são separados. E agora vim morar um tempo com minha mãe. - responde ele.

- Ah, entendi. Então bem vindo a nossa cidadezinha, Daniel. - disse Rafaela animada, tornando visível seu interesse em Daniel.

- Obrigado. - responde ele, como sempre muito simpático.

Passei o intervalo todo prestando muita atenção em tudo o que ele falava. Queria muito saber mais sobre ele. E quanto percebo o sinal toca, finalizando o intervalo e percebo que não havia conversado sobre nosso namoro com Bianca.

Ela me dá um beijo para se despedir, pois sua sala fica em um prédio diferente ao meu. E acompanha meus amigos, que estudam com ela. Agora já enturmados com minha namorada. E antes de ir se distanciar me diz:

- Amor, leva meu irmão até a sala, e cuida dele. Deixa nenhuma garota chegar perto dele. - diz ela olhando pra trás, já se afastando.

Eu olho para o lado e lá esta ele olhando para mim, rindo do que sua irmã acabara de dizer. Seus olhos eram lindos, mas sua boca, era o que mais me chamava atenção nele. Como queria saber o gosto que tem aqueles lábios...

- Vamos? - disse ele percebendo minha distração.

- Vamos... - respondi.

Então começamos a andar em direção ao nosso prédio.

- Havia esquecido o quanto ciumenta minha irmão é. - disse ele rindo.

- Achei que ela estava brincando... - disse.

- Não. Ela estava falando sério. Sempre foi muito ciumenta. Nossos pais se separaram quando tínhamos 14 anos, e ela não deixava ninguém chegar perto de mim. Quando eles se separaram, eu fiquei com meu pai e ela com minha mãe. Mas meu pai trabalha muito, e não tinha muito tempo para mim. Então decidi vir para cá, para ficar junto de minha mãe e irmã... - disse Daniel.

- Ah, entendi... - disse.

- Bem... parece que você terá que se certificar que ninguém tente dar encima de mim. Vai ter que me acompanhar em todos os cantos. - disse ele rindo.

Fiquei vermelho, era inevitável não imaginar coisas, que infelizmente eram impossíveis de acontecer. Ele percebeu meu silêncio e novamente puxa assunto, agora nós quase chegando em nossa sala.

- E então... quanto tempo você e minha irmã estão namorando? - pergunta ele.

- Bem... na verdade começamos a namorar na noite de sexta. - respondi.

- Hm... então é recente. Você deveria vir até nossa casa hoje a tarde, tenho certeza que Bianca vai adorar. Podemos nos conhecer melhor, afinal tenho que saber se posso aprovar o namorado da minha irmãzinha. - disse ele rindo.

Não queria entrar em outra situação desconfortável com Bianca. O que havia feito durante a festa, foi por conta da bebida. Não sei como me sairia sem tomar nada. Mas a ideia de estar perto do Daniel, me agradava muito. Mesmo que teria que beijar mais vezes a Bianca.

- Sim, claro. Irei, pode deixar! - respondi.

- Ótimo. - disse ele com um enorme sorriso.

Chegamos a nossa sala. E ele desocupa sua mesa, e trás seu material para uma atrás de mim que estava vaga, para ficar mais próximo. Conseguia agora sentir seu perfume a todo momento, o que me excitava muito. Seu perfume era Burberry For Men. Agora não poderia ficar olhando toda hora para ele, pois ele perceberia. Mas estar logo atrás de mim, ainda era motivos para minha mente viajar em fantasias.

Não conseguia deixar de me sentir mal por estar desejando o irmão de minha namorada. Mesmo que sejamos namorados, somente por um erro meu. Era incorreto sentir aquilo pelo seu irmão. Mas agora já havia esquecido da ideia de terminar com ela. Tava adorando essa aproximação do Daniel comigo.

O restante da aula passou rapidamente. O que até me deixou triste, pois teria que ir pra casa e lá não poderia mais sentir o cheiro do perfume do Daniel. Mas como iria vê-lo durante a tarde, já havia me animado novamente. Cheguei em casa sorridente. Minha mãe e pai já estavam sentados para almoçar na cozinha, deveriam estar somente ao meu aguardo como sempre.

Deixei minha mochila no sofá da sala e me dirigi até eles.

- Porque toda essa felicidade? - perguntou minha mãe.

- Nada, só estou de bom humor hoje. - respondi, me sentando e já começando a me servir.

- Isso tem cheiro de garota. Me diga... quem é? - perguntou meu pai.

- Não, já disse que só estou de bom humor. - respondi.

Não queria que meus pais soubessem sobre Bianca, mesmo que não fosse ela o motivo de meu ânimo.

- Não seria uma tal de Bianca? - perguntou minha mãe me encarando.

Quase derrubo meu garfo que já estava indo em direção a minha boca, surpreso que minha mãe já sabia sobre Bianca.

- Como você sabe? - perguntei.

- Você esqueceu seu celular em casa hoje. Eu ouvi um bip, e eu meio que, ‘’sem querer’’ li a mensagem e era de uma Bianca, falando que estava feliz que você irá a casa dela hoje a tarde. - respondeu minha mãe.

Só agora então, realmente percebi que passei a manhã inteira sem meu celular. A presença do Daniel, tirava toda minha atenção das outras coisas.

- Filho... vocês estão se protegendo né? - perguntou meu pai.

Larguei meus talheres sobre o prato, encarando meu pai, chocado com sua pergunta.

- Pai! Não estamos fazendo nada! - respondi vermelho.

- Mas uma hora irá acontecer, é normal em sua idade. Então precisamos que você saiba que deve usar camisinha. Queremos netos, mas não agora. Esta avisado? - disse minha mãe.

- Ai meu Deus... sim, estou avisado. - respondi.

- Então tudo bem. Queremos que no final de semana, traga essa Bianca para jantar conosco, eu e seu pai queremos a conhecer. - disse minha mãe.

Não podia acreditar, além de toda escola. Até meus pais sabiam sobre Bianca, e agora teria que a trazer para conhecer eles. Cada vez estava mais enrolado com a Bianca.

Terminamos de almoçar e eu fui para meu computador, torcia que o Bruno estivesse online, queria muito falar com ele sobre tudo que estava acontecendo. Mas infelizmente, não estava. Fiquei vendo alguns vídeos no Youtube enquanto não dava a hora em que havia marcado de ir até a casa do Daniel e Bianca. Quando de repente, noto na aba do Facebook uma notificação. Vou ver o que é, torcendo que não fosse mais uma solicitação de jogos. Era um pedido de amizade do Daniel. Obviamente aceitei. E então ele vem falar comigo:

Daniel Bertozzi: Eai, man. Já está pronto para vir pra cá?

Lucas Portes: Estou, mas marcamos pras 15h. Ainda não é nem 14h.

Daniel Bertozzi: Mas se você quiser. Poder já chegar aqui. A Bianca esta no curso de inglês e volta só as 15h20. Mas podemos conversar e se conhecer melhor.

Não podia acreditar que ele queria me conhecer melhor e queria estar comigo sem a presença da Bianca. Sabia que não havia chances de ele me querer, da forma que eu o queria. Mas poder aproveitar uma hora sem a Bianca, me soava muito bem.

Lucas Portes: Claro. Pode ser, já estou saindo aqui então. Te vejo daqui a pouco ai :)

Daniel Bertozzi: Legal. O aguardarei, vê se não demora ;)

Já estava vestido. Escovei meus dentes rapidamente, coloquei perfume. E sai correndo para a parada de ônibus, quanto antes chegasse, mais tempo teria sozinho com o Daniel. O ônibus levou uns 5 minutos para passar, o peguei e em 10 minutos já estava em frente a casa do Daniel. Respirei fundo e toquei a campainha. Menos de 30 segundos, ele já estava abrindo a porta da frente e vindo até o portão. Ele estava lindo, vestindo uma calça jeans escura e uma camisa gola V branca, que ressaltava seus braços, e sempre com seu sorriso único estampado no rosto.

- Demorou um pouco, mas ainda temos 40 minutos. Ainda dá tempo de fazermos muitas coisas. - disse ele olhando diretamente para mim.

Senti um calafrio em todo meu corpo, só de imaginar as coisas que queria que ele fizesse comigo. Mesmo que fosse impossível, podia imaginar.

- Nem demorei. - disse sorrindo.

Ele abre o portão e eu entro.

- Eu sei. Estou brincando. - disse me dando um abraço para me cumprimentar.

Novamente minhas pernas tremeram. A sensação de poder sentir seus braços, e seu cheiro tão mais perto. Quase delirei, fiquei atordoado com aquela sensação maravilhosa. Que esqueci de retribui o abraço, e deixei apenas ele me dando aquele abraço amigável. Até que ele se afasta e sinaliza com a cabeça para entrarmos na casa. O que me deixou triste, queria mais daquilo. Mas não podia falar, então o segui para dentro.

- Vamos lá no meu quarto. - disse ele me guiando até a escada.

- Tudo bem... - disse.

Subimos as escadas e andamos por um curto corredor, até que chegamos a seu quarto. Era grande, bem maior que o meu. A cama era um box de casal e estava arrumada, e o guarda roupa também era muito bonito. No canto direito, tinha sua escrivaninha com um desktop da Mac, o que me causou muita inveja. Estava tudo super arrumado, nem parecia quarto de um garoto.

- Como cheguei faz dois dias, ainda não deixei do meu jeito o quarto. Quero depois por uns poster nas parades, e tals. - disse ele.

- Sim, entendi. É um quarto bonito. Bem maior que o meu. - disse.

- Quando cansar do seu. Só vir pra cá, deixo você dormir comigo na minha cama. Ela é bem espaçosa - disse ele brincando.

Fiquei vermelho na hora. Suas brincadeiras criavam sentimentos dentro de mim, que agora já me causavam medo de onde eles poderiam chegar. Nunca havia me apaixonado por um garoto, sabia que era gay por me sentir atraído por homens. Mas nunca havia sentindo essa mistura de atração com algo que não podia explicar.

Percebendo meu silêncio, por eu estar envolvido com meus pensamentos. Ele intervem.

- Preocupa não. Era brincadeira... - disse ele.

- Sim... eu sei... - disse evitando demonstrar minha tristeza, por saber.

Ele se senta na cama e pede que eu faço o mesmo. E então me sento ao seu lado, com um

pequeno espaço de cama nos separando.

- E então... você gosta mesmo da minha irmã? - perguntou ele.

Não sabia o que responder. Mas não poderia deixar ele saber que no fundo não gostava dela, ou qualquer outra garota. Precisava que ele achasse que eu gosto dela, para não intervir em nosso namoro. Pois é esse namoro, que me aproxima dele.

- Sim... gosto muito. - menti.

- Que bom... você parece um cara legal. Fico feliz que esteja com minha irmã... - disse.

- Sim... - respondi, sem saber o que falar.

- Estou com calor, acho que posso trocar de roupa já que vamos ficar aqui. Talvez possamos até dar uma nadada na piscina lá atrás de casa. - disse ele.

- Sim, seria ótimo. - disse.

Ele se levanta e abre o guarda roupa e tira um short preto e uma camisa mais leve. Ele põe sobre a escrivaninha enquanto começa a tirar sua camisa. Não podia desviar os olhos, seu peito e abdômen eram definidos e ele não tinha presença alguma de pelos, assim como eu gostava. Sem dúvidas deveria fazer acadêmia. Era a coisa mais excitante que tinha visto, me sentia hipnotizado por seu corpo. Não saberia nem mesmo se estivesse babando, porque ele conseguia tirar toda a minha atenção.

Logo depois de trocar a camisa. Ele tira seu tênis e começa a desabotoar e abrir o ziper de sua calça. Não podia acreditar que ele estava trocando de roupa em minha frente. Me senti feliz por ele não saber que sou gay, pois provavelmente jamais faria isso se soubesse. Após abrir o ziper ele tira a calça lentamente e com calma, por ser apertada.

E enquanto tira, presta atenção nela e de vez em quando da breve olhadas para mim. Não quero que ele perceba o quanto o observo, mas já não podia mais desviar o olhar. Ele desce as calças, ele vestia uma cueca boxer branca com listras vermelhas da Calvin Klein. Era muito sexy. Conseguia ver todo o volume que ela guardava, marcava bem e podia imaginar que deveria ser grande. Sua coxas eram grossas e bem definidas também.

Não podia acreditar que estava vendo aquilo, queria gravar bem em minha mente aqueles imagens, pois sem dúvidas estariam em minhas masturbações depois. Era a coisa mais excitante que já havia vivenciado. Tudo no Daniel me excitava, e minha mente já não conseguia raciocinar direito ao assistir tudo aquilo. Não queria que ele voltasse a se vestir, queria poder ver o que ele guardava por trás daquela cueca.

Infelizmente não demorou muito e Daniel vestiu seu short, que era curto e fazia com que ainda pudesse apreciar uma parte de suas coxas. Mas infelizmente, já não poderia apreciar sua cueca e todo o volume marcado nela. Quando olhei pra seu rosto, ele estava olhando diretamente a mim. Fiquei vermelho, e desejei que ele não tivesse percebido.

- Pronto. Quer descer para eu te mostrar a piscina? - perguntou ele.

- Sim... vamos... - respondi, ainda evitando o olhar diretamente.

Me levantei para o acompanhar, mas ele ficou parado e estava me olhando. Mas não diretamente em meus olhos como quase sempre. Ele olhava para baixo. E antes de eu entender. Ele me surpreende e diz:

- Cara, você está de pau duroEsse foi o segundo capítulo galera. Espero que tenham gostado.

Agradeço pelos comentários do primeiro, é ótimo saber que agradei.

E torço para que o segundo tenha agradado tanto quanto.

Logo estarei postando o próximo.

Não esqueçam de comentar, pois incentiva e ajuda a melhorar.

Até mais seus lindos *-*

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Comentários

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kkkkkkkkkkkkkkk. to morrendo de curiosidade para saber o que vai acontecer. posta logooooooooooo. nota: 100000000000

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Kkkkkkk, ou vc vai apanhar, ou vai ser zoado, ou vai ter o melhor momento da sua vida...

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