Romance Proibido - Capítulo 03:
Patrick.
Queria morrer naquele instante. Não podia acreditar no que estava acontecendo, devia ser o pior dia da minha vida. Minha vontade era de sair correndo, voltar para casa, me trancar em meu quarto e nunca mais sair. Sentia meu rosto muito quente, devia estar tão vermelho quanto um tomate de tamanha vergonha que sentia. O pior de tudo é que não sabia o que dizer e Daniel estava lá na minha frente parado sem dizer nada, provavelmente esperando saber o motivo.
Ele já devia imaginar que o motivo da minha ereção era seu breve estripe em minha frente naquela altura. Será que ele iria me bater? Ou vai contar a todos o que tinha acontecido? Queria desmaiar naquele momento, pois minha mente nunca esteve tão acelerada e se acontecesse teria uma desculpa para não responder. Devia estar tremendo. Pois sentia meu coração bater tão forte e acelerado que parecia que iria pular fora do meu peito.
Percebendo que eu não sabia o que lhe dizer para explicar, ele decide se pronunciar.
– Cara, relaxa. Você está vermelho, não precisa se envergonhar. Somos homens, acontece... - disse ele pegando em meu braço e olhando diretamente nos meus olhos, tentando me acalmar.
– S-sim, desculpa. - disse não conseguindo o encarar, de tanta vergonha que sentia, mas já aliviado.
Me mantive calado por mais alguns instantes, realmente não sabia o que dizer, o que acabara de acontecer era muito constrangedor. Estava muito envergonhado.
– Sério, não se preocupa... Não vou contar para ninguém. É normal, acontece comigo toda hora. Olha! - disse ele, abaixando seu short e mostrando o volume que seu membro fazia em sua cueca. Sua ereção era gritante.
Não podia acreditar no que estava vendo, ele também estava excitado. Ver seu pau duro marcado naquela cueca, estava fazendo eu sentir o maior tesão da minha vida. Estaria ele excitado por causa de mim? Só sabia que minha vontade ele de me jogar ajoelhado em sua frente, abocanhar seu mastro e chupar como se minha vida dependesse daquilo. O meu que antes já estava duro, agora pulsava duro igual rocha de tanto tesão que estava sentindo.
Me segurei com um autocontrole que não sabia que tinha, para não levar minha mão até seu pau e apalpar para sentir melhor aquilo que tanto desejava. Podia estar confundindo as coisas e apanhar de Daniel se fizesse qualquer besteira.
– Tive uma ideia. Porque não batemos uma agora para abaixar? - perguntou ele com um sorriso malicioso.
Sua pergunta em meus ouvidos soaram como se fosse o canto dos anjos. Queria mais que tudo poder ver por trás daquela cueca. Sua ereção fazia com que o seu pau ficasse totalmente marcado naquela cueca, que desejava que sumisse para poder ver melhor. Seu convite era irrecusável, mesmo que não fosse um pedido para chupa-lo, seria a melhor coisa que faria em minha vida até agora.
– E então, topa? - disse ele apalpando seu pau sobre a cueca enquanto olhava diretamente para mim, ainda com aquele sorriso malicioso, que fazia meu coração quase saltar do peito.
Estava muito nervoso, mas não podia perder aquela oportunidade.
– Eu... eu, topo. - disse disfarçando minha animação.
– Então, vamos brincar... - disse ele passando por mim e fechando a porta.
Após ele fechar a porta ele se vira para mim, e começa tirar sua camisa. Após tirar, joga ela sobre sua cama. Ele desce seu short preto tirando-o e faz o mesmo, ficando somente de cueca. Ele aliza seu pau sobre a cueca lentamente, como se quisesse que eu apreciasse mais toda sua ereção. Sem dúvidas, aquilo era muito mais excitante que qualquer filme porno que já havia visto.
Me senti no paraíso. Novamente utilizava de todo meu autocontrole para não morder os lábios enquanto via toda aquela cena. Não sabia até onde Daniel queria chegar. Mas o que sabia, é que queria que ele tirasse aquela cueca logo, pois agora ela já me irritava. Eu queria ver seu pau, queria vê-lo nu em toda sua totalidade. Conhecer cada parte de seu corpo.
Por sua expressão podia perceber que ele também estava muito excitado. Comecei a apalpar meu pau sobre minha calça também, nunca havia o sentido tão duro. Estava com muito tesão. Não desgrudava meus olhos do Daniel, não queria perder nenhum movimento. Ele estava dando o melhor show da minha vida.
– Vou tirar, para ficar melhor. - disse ele falando sobre sua cueca.
Era exatamente o que eu queria ouvir, em minha mente fogos de artificio estouravam comemorando. Agora sim conheceria a verdadeira sensação de estar no paraíso. Quando sem nenhum de nós esperar, uma força maior intervem.
– Daniiiiiii! - era Bianca, que gritava no andar abaixo.
Daniel deu um pulo assustado, pegou seu short e vestiu em uma velocidade incrível. Não acreditei no que tinha acontecido. Queria matar a Bianca naquele momento. Estava absurdamente muito frustrado com o que acabara de acontecer. Não havia como descrever a raiva que estava sentindo.
– Pera aí Bianca, já estou descendo. - gritou Daniel enquanto vestia sua camisa.
Após ele vestir sua camisa. Ele olhou para mim e começou a rir. Fiz o mesmo, mas minha vontade era de chorar. Não podia acreditar que tinha perdido aquela oportunidade.
– Bora descer. Antes que ela suba aqui e tenta esconder esse volume, não posso deixar que Bianca veja e queira o ajudar a baixar não. Mesmo sendo namorado dela, ela ainda é minha irmãzinha. - disse ele ainda rindo.
Ele abriu a porta e saiu fazendo sinal para eu ir também. Puxei minha camisa mais para baixo, para esconder o volume em minha calça e o segui. Parecia que o dele com o susto já tinha descido.
Descemos as escadas e Bianca estava na sala, tinha acabado de jogar sua mochila no sofá.
– Amooooor, você já chegou? - disse ela enquanto corria em minha direção para me abraçar e beijar.
Enquanto me beijava eu tentava manter uma distancia suficiente para que ela não sentisse minha ereção que ainda não havia baixado. Depois de uns 30 segundos só então ela para e me solta.
– Não sabia que ia chegar mais cedo. Pedi para minha professora para sair um pouco antes para que quando você chegasse eu estivesse aqui. - disse ela sorrindo para mim.
– Eu pedi que ele viesse mais cedo. Para nos conhecermos melhor. Tinha que saber se podia aprovar o namorado da minha irmã. - disse Daniel.
– E aí, ele ta aprovado? - perguntou Bianca rindo.
– Por enquanto sim, mas o teste ainda não está completo. - disse Daniel olhando direto para mim com o mesmo sorriso malicioso de poucos instantes atrás.
Não podia acreditar no que ele havia acabado de dizer. Ele queria mesmo continuar o que começamos? Ou eu só estava imaginando coisas?
– Tenho certeza que ele irá passar. Lucas, é um ótimo partido para mim. - disse ela me dando um selinho.
– Chega de toda essa melação. Que tal assistirmos um filme? Sugeri ao Lucas para nadarmos, mas ele não achou uma boa ideia, pois para ele é meio “duro” entrar na piscina, já que ele não sabe nadar. - disse Daniel.
Estava chocado com aquela indireta do Daniel, mas agradecido. Ainda não sabia quando passaria a minha ereção, ou se passaria. Toda aquela cena, ainda tava me dando muito tesão.
– Pode ser. Quero muito assistir um filme que comprei semana passada. Deixa eu ir pegar no meu quarto, já volto. - disse Bianca subindo as escadas correndo.
E novamente fiquei sozinho com Daniel. Ele não parava de me olhar, e o mais interessante era que sempre que o olhava ele estava sorrindo. Já me perguntava mentalmente se ele não cansava de ser tão lindo e simpático.
– Hoje fomos interrompidos, mas outra hora a gente repete e fazemos tudo. - disse Daniel.
Os fogos de artificio ressurgiram em minha mente. Estava muito feliz em saber que aquela não foi minha única oportunidade. Mas agora me perguntava o que realmente Daniel pretendia, ele não aparentava ser gay, mas quase tudo que me falava tinha duplo sentido. Ele estava me deixando louco.
– Aqui. Peguei o filme. - anunciou Bianca descendo as escadas com um dvd em sua mão.
– Ok, vou ir preparar pipoca para nós. - disse Daniel, saindo da sala e indo em direção a cozinha.
Eu precisava urgentemente conversar com o Bruno, só ele poderia me dizer se eu estava fantasiando ou se realmente Daniel estava me falando coisas com duplo sentido. Precisava saber o quanto antes. Não queria me iludir e quebrar a cara.
Naquela tarde assistimos ao filme de Bianca. Depois de uns 15 minutos meu pau tinha abaixado. E pude assistir ao filme abraçando ela sem me preocupar dela perceber. Após o filme acabar, optei por ir para casa. Disse que precisava estudar.
Mas o que fiz foi ir direto para meu quarto, me trancar e me masturbar loucamente, lembrando de cada detalhe do que havia acontecido. Gozei umas cinco vezes, lembrando do corpo de Daniel e principalmente do momento em que alisava e exibia para mim seu pau duro sobre aquela cueca.
Quando terminei estava exausto, adormeci com todo meu esperma sobre mim. Mas não importava, em meu rosto estava um sorriso por ele ter dito que haveria outra vez.
Acordei um pouco depois com minha mãe batendo na porta do meu quarto me chamando para jantar. Disse que não queria, mas ela insistia. Levantei, agora com um pouco de nojo de mim por estar grudento e fedendo. Sorte minha era que em meu quarto tinha um banheiro só para mim e não teria que passar por meus pais naquele estado.
Fui tomar banho e voltei a me lembrar de tudo novamente. Não consegui evitar e acabei por me masturbar mais uma vez.
Sai do banho, vesti a roupa e fui jantar com meus pais.
– E aí, como foi na casa da namorada hoje a tarde? Se comportaram? - perguntou minha mãe.
– Sim, apenas vimos um filme. Não se preocupe, não vou lhe dar um neto agora. - respondi a encarando. Estava chateado por ela ter lido minhas mensagens, então decidi que falaria pouco.
– Confirmou com ela sobre vir jantar aqui no domingo? - perguntou ela.
– Não. - respondi.
– Como não? Você tem até amanhã para falar com ela. Preciso saber quem está namorando com meu filho. Preciso saber se ela não é uma vadia qualquer. - disse minha mãe.
– Tá, amanhã eu falo. - disse voltando a comer.
Terminei de jantar e fui direto para meu quarto. Estava muito cansado, mas liguei meu computador para falar com o Bruno. Loguei no Skype, e ele não estava online novamente. Era muito estranho, ele costuma ficar online quase o dia todo. Mas hoje não havia logado. Então decidi ir dormir mesmo.
Me deitei e cai no sono quase que de imediato, acordei no dia seguinte com meu celular tocando o despertador. Desliguei e levantei, havia dormido o suficiente. Diferente dos últimos dias, finalmente havia dormido cedo. Me lembrei que veria o Daniel na escola, como deveria agir após o que quase aconteceu? Evitei pensar muito e decidi que tentaria agir normalmente, pois quanto mais pensava mais nós minha mente dava.
Cheguei na escola uns 10 minutos adiantado. Pensei em ir até o pátio procurar meus amigos, mas lembrei que Bianca poderia estar lá. Então optei por ir direto para minha sala. Chegando lá, tive uma surpresa: Patrick! Ele estava sentado em minha classe com seu material sobre a mesa. Só podia significar que ele havia sido transferido para a minha turma.
Patrick era magro, tinha quase mesma altura que eu. Tinha cabelo castanho claro encaracolado, e olhos azuis. Era bem branco. Era realmente muito bonito, mas sua personalidade forte e extravagante costumava assustar as pessoas.
Fui direto nele, para pedir que desocupasse. Não podia deixar que ele usasse aquela mesa, afinal Daniel senta logo atrás dela.
– Oi, essa mesa é minha. - disse.
– Aff, sério? Deixa eu ficar, por favoooor! - disse ele tentando fazer uma cara fofa.
– Desculpa, eu realmente preciso ficar nessa mesa. - respondi.
– Boladona contigo. Tudo bem, não vou fazer a Kátia. Vou achar outra. - disse ele levantando e pegando seu material.
Coloquei minha mochila sobre a mesa. Patrick se sentou na classe exatamente ao lado da minha.
Pelo menos meu lugar próximo ao Daniel estava garantido. O sinal tocou e o pessoal começou a entrar na sala, tomando seus lugares. Incluindo o Daniel. Como sempre meu olhar acompanhou cada passo, e quando se aproximou de mim e de sua classe que ficava logo atrás meu deu um ‘’oi’’ com aquele lindo sorriso. E eu retribui.
Poucos segundos depois, quando ele já havia sentado, ele se inclinou e começou a sussurrar em meu ouvido.
– Você foi embora cedo ontem. Pelo menos terminou o serviço em casa? Porque eu não aguentei e tive que fazer sozinho. - sussurrou ele.
Aquilo me excitou muito. Não sabia o que mais tinha me excitado, ele sussurrando daquela forma ou ter dito que teve que se masturbar também. Tinha ficado feliz em saber que ele tinha ficado tão excitado quanto eu.
– Sim, fiz também. - respondi baixo, mas o suficiente para ele conseguir ouvir.
Ele voltou a se sentar normalmente. O professor havia acabado de entrar. Olhei para trás e ele estava com aquele sorriso safado no rosto que tanto me excitou no dia anterior. Não podia ser minha imaginação falando, os meninos normais não deviam se interessar tanto em se masturbar com outros garotos. Não que eu soubesse como um menino hétero pensava, mas imaginava que ver o pau dos outros não deveria ser algo que eles gostassem de fazer.
Eu me virei para frente e o Patrick começou a mover a sua cadeira para perto de mim, até que se inclina também sussurrando em meu ouvido. Não sabia o que ele poderia querer falar comigo.
– Não acredito. Sério que você está pegando o irmão da sua namorada? Cho-quei. - sussurra ele.
Eu gelei na hora.
– Não, tá maluco? - respondi baixo para que Daniel não escutasse, já nervoso..
– Não sou nada cega e tenho uma boa audição, eu ouvi o que ele disse e a forma que se olharam. Vocês só podem ter feito algo. Dessas coisas eu entendo e você não me enrola, querido. Só não sabia que você também jogava no meu time. Se soubesse, já teria lhe dado uns pegas. - disse ele.
– Por favor, não conta para ninguém. - disse desesperado.
Eu realmente estava muito preocupado e assustado. Não sabia que estava tão na cara. Queria mais que tudo que ninguém soubesse sobre eu ser gay ainda, e acima de tudo, sobre eu estar atraído por Daniel. Se soubessem, será o dobro de ruim. “O Lucas era viado e queria pegar o irmão da namorada”, já imaginava as pessoas falando. Seria terrível. Isso não podia acontecer.
– Não se preocupa, sei fazer a Britney. Vou fazer a muda. - respondeu ele.
Respirei fundo, ficando aliviado na hora.
– Vou ficar caladinha, ninguém saberá dos seus dois segredinhos. Mas em troca, hoje no período de educação física me encontre no banheiro, porque você será meu!É isso aí :) esse foi o terceiro capítulo, espero que tenham gostado.
O quarto sai logo logo.
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Beijos seus lindos e até o próximo :D