*************Dias Depois***************************
A noite foi tranquila e tive uma ótima noite de sonho, sem os pesadelos que geralmente havia tendo. Diferente dos demais dias, a amanha, não tinha um só raio de sol no céu, somente nuvens nubladas que recobriam toda cidade. Havia me arrumado bem simples pra escola, camisa azul marinho, calça branca bem distinta, e uma jaqueta, que se mostrava bem necessária devido às condições climáticas ela era branca, tinha veludo por dentro o que me deixava bem confortável.
O café também foi afetado pelo clima, foi feito chocolate quente, o melhor que já provei em toda a minha vida, o motorista como sempre estava do lado de fora da casa, dentro do carro, dessa vez com o aquecedor e não ar ligado.
Fernando- Diazinho frio esse hein?
Felipe- É como sempre Lua Vermelha não se cansa de nos pregar peças. Siga para escola com cuidado Fernando temos uma pista escorregadia agora.
Fernando- Pode deixar você esta seguro, senhor Felipe.
Chegamos a escola, em o dobro de tempo normal, e estava atrasado pra aula, sabia que não devia me preocupa, o diretor certamente, entenderia o porque do atraso. Subo a escadas, procurando vestígios de vida e infelizmente não encontro nada, o clima realmente conseguiu manter muito alunos em suas casas, reduzindo a população de alunos a praticamente nada, chego bem na porta, a aula era de Historia, a professora, como esperado compreendeu o motivo do atraso e me permitiu entra.
É ai que falo novamente a frase, Lua Vermelha, não se cansa e nunca vai se cansar havia apenas três alunos na sala, contando comigo, os outros dois eram, Marcos e Roberto. Que pra variar estavam se fuzilando com os olhos, sento bem no meio do dois, tentando acabar com a discórdia na sala.
A aula corria normalmente, Roberto trocava olhares comigo, Marcos tentava chamar minha atenção. Tinha dó dele, mais ele tem que entender que eu sou um ser vivo, não sou um objeto feito apenas pra satisfazer os desejos dele, e depois ser jogado de lado. O horário no dia foi reduzido comente ate o 3° o motivo, foi pela falta de professores, na saída Roberto segura a minha, mão eu me sentia em uma briga entre dois gatos, por um rato.
Roberto- Não vai não, esse cara só vai te dar problema Fê.
Felipe- Rô, desculpa mais eu preciso ir combinei com ele essa conversa, e eu já me esquivei muito dela.
Roberto- IIIIIIIIIII que poha é essa – fala ele com tom de gozação- ta combinando coisa com ele a quanto tempo hein senhor Felipe.
Felipe- Para com isso Roberto, você sabe que eu não gosto quando você tenta controlar o que eu faço.
Roberto- Mo desculpa, é que eu me preocupo com você e ele é problema sei o que estou falando.
Felipe- Do que, que você me chamou Roberto.
Roberto- De... De... De Felipe... - fala ele com suas bochechas coradas-.
Felipe- Tá, mais tarde a gente conversa... Mo.
Roberto- Tá, bom mais toma cuidado- ele me da um beijo na testa, e solta minha mão, basicamente como uma forma de dizer, eu deixo você ir falar com o cara que eu mais odeio no colégio porque você me chamo de “MO”.
Dou cerca de 10 ou 13 passos ate Marcos, que esboça um sorriso medíocre na cara.
Marcos- Mo, serio mesmo você ta com o cara a pouco mais que uma semana Felipe, alguns dias e já vai chamando ele de “mo”.... Ha vai se fuder você com ele, pra mim já deu quer saber se mete mesmo com ele, você nem sabe onde você ta se enfiando.
Ele simplesmente surto, todos da escola que estavam na entrada escutaram os gritos de cada palavra que ele pronunciava pela boca, e depois de tudo isso ele simplesmente sai porta afora, a essa altura não era difícil entender o que se passava, Marcos era apaixonado por mim, ele pode não querer admitir isso mais eu que ele estava, não tinha como negar, seus olhos “soltavam fogo toda vez que, via me aproximando de qualquer um”, era como se ele estivesse possessivo por mim, sei que o que vou falar pode me deixar perante a vocês como um lixo, mas pra um garoto que a pouco mais de um mês não chamava atenção nem do zelador, isso me faz sentir cobiçado, valioso, adorado, e eu devia tudo isso a ele, ao garoto que se mudou para mesma rua que eu e que estuda na mesma escolha que a minha.
Roberto, é um cara legal, na minha idade, tem todas as qualidades que eu poderia querer, e ate outras, ele me entende, e gosta de mim, me trata bem e não sente vergonha de demonstrar seu amor em publico, assim como eu que não me sinto nem um pouco constrangido em dar andar de mãos dadas com um cara que me chamar muito a atenção.
Depois do surto feito pelo Marcos, fui buscar consolo com quem tava certo, Roberto como sempre demonstrou seu lado meigo comigo, lado esse que eu “adoroooooooooooooo”, ele sabe como eu fico quando estou chatiado, o que é incrível já que nos conhecemos a pouco mais que uma semana.
Felipe- Desculpa, você tava certo sobre Marcos, ele é um idiota.
Renato- Tudo bem, deixa ele pra ele, pra lá, que tal se a gente sair hoje ?
Felipe- Você não vai sair correndo dessa vez?
Renato- Prometo que não.
Felipe- Tudo bem, você me liga, o motorista chegou amoré.
Nós despedimos com um beijo, que realmente valeu a pena ter esperado pra acontecer, ele queria praticamente preencher minha boca.
Ao entrar no carro seguimos para casa, já estávamos na metade do caminho quando.
Fernando- Senhor, acho que estamos sendo seguidos...
Um carro, aparentemente esportivo estava nos acompanhando desde a saída da escola.
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Amores amo vocês, que me dão forças para continuar, perdoem-me por não ter postado ontem, imprevistos aconteceram, beijos.