Oi, meu nome é Pedro e vou começar a contar minha história para vocês, espero que gostem.
Eu vivia escondido em um mundo perdido, eu andava pensando coisas demais, só podia ser isso. Eu não aceitava a condição que eu estava, eu não era gay. Mas aqueles olhos eram tão bonitos, a sua boca era tão rosada, seus olhos verdes me fitaram por um breve momento e eu pude ver a curiosidade acentuada que começava a se formar. Eu poderia ficar ali por horas sem comer, sem beber, eu poderia congelar tudo em volta só para ninguém notar. Tudo era tão claro, eu estava lutando há cinco anos para admitir que ele era o grande amor da minha vida. MERDA, eu demorei tanto tempo sofrendo, tanto tempo me reprimindo para assumir e com apenas um olhar ele me desmontava. MERDA, MERDA, MERDA! E agora? Esses dez segundos perdidos em pensamentos foram suficientes para sentir um bafo atrás da minha orelha.
- Tá pensando o quê hein?
Arrepiei-me, puttaaa que pariu!!!!!!! Tudo tremeu, eu gemi baixinho e com certeza ele escutou.
- Nada...Seu casamento, oras!- SIM, o filho da puta do meu melhor amigo ia se casar! E sim! eu ia ser o padrinho dele! Legal não é? E com tudo isso em mente eu tentei prender a respiração pra não sentir aquela loção pós barba que me deixa louco!
Eu já estava esperando ele se afastar de mim, mero engano. Eu sinto uma pressão muito grande perto da minha nuca, sua mão era grande e grossa, os meus pelos já começavam a dar sinal de vida quando ele falou.
- Relaxa cara, eu que sou o noivo e não estou tão tenso assim. - Fácil falar, logo pensei.
Nós estávamos há apenas cinco dias do seu casamento e tudo, podem acreditar, tudo passava pela minha cabeça. Eu não queria ir a esse casamento ( óbvio) mas não tinha opção. Eu conhecia o Márcio há cinco anos e há sete ele estava namorando a Fernanda. Eu logo tive a má sorte de me apaixonar por ele e a merda tava feita. Enfim, não posso ter tudo, não é? Um rapaz de vinte seis anos, empresário ( rico e bem novinho hehe), branco dos olhos azuis, cabelos pretos e corpo malhado. Um cara que podia ter tudo na vida, mas trocaria esse tudo por esse morenão.
Finalmente ele me soltou e sentou na cadeira ao lado, estávamos na minha casa, na mesa da cozinha para ser mais exato. Eu até esqueci de perguntar se ele queria água, mas como ele era folgado, ele já tinha tomado metade do galão. Com o calor que estava em Recife, eu não me surpreenderia se tivesse que comprar outro galão amanhã.
- E como estão os preparativos pra minha despedida de solteiro?- Sim, eu estava organizando, só para os padrinhos e o noivo, que eram sete ao total, ia ser na minha casa mesmo já que a gente não queria sair por ai, bêbados (e nus rs). Eu tinha pensado em tudo, ia ter tequila, whisky, strippers e muiittttoooo Engov.
- Himitsu! - ( pronunciei "segredo" em japonês e ainda economizei sua busca no google! Rá.)
- Ah seu merda, você sabe muito bem que tô curioso e nem venha falar japonês aqui.. Se não..
- Se não o quê? - sou desaforado mesmo.
- Se não nem na porta da igreja você passa. - e ele começou a rir.
Leseiras a parte, a gente conversou até uma da tarde, tínhamos que voltar aos nossos aferes. O Má ( Márcio) era empresário, tinha uma rede de soparias, eu nunca fui chegado em "cozinha", eu também era empresário, estudei engenharia elétrica e era dono de várias lojas que vendiam coisas do tipo " material de construção voltado para a parte elétrica". Sim, eu sei que não serviu de nada o meu curso, por isso fiz pós em gestão de empresas. O tempo ia passando e as papeladas também, a noite da despedida ia ser aquela, esse negócio dele ir lá pra casa era só fachada para ele pensar que nós íamos fazer em outro dia. Enfim, deu 18 horas e liguei para o pessoal que estava organizando a festa. Quase tudo ok, faltando só pequenos detalhes.
Finalmente, às 20 horas, com todo mundo reunido lá em casa, eu liguei para o Márcio pedindo pra ele vir correndo para minha casa, pois tinha que falar algo sério com ele. Simplesmente falei isso e desliguei o celular, o bichinho deve ter ficado louco, por que em vinte minutos ele apareceu.
- SURPRESA! - todo mundo gritou ao mesmo tempo.
- Seu fffffiiilllhhooo da puta. - ele falou e veio me abraçar. O impacto do seu corpo ao meu quase nos fez cair. Sua loção pós-barba ainda pairava no ar quando eu reuni forças pra sair dos seus braços.
A noite toda foi regada de muita birita, a parte mais engraçada foi a hora da stripper, todos os homens pirando por aquela piriguete e eu louco de tesão por aquele moreno dos olhos verdes que estava sem camisa ( SSIIMMMM!). Ele era todo musculoso, mas não bombadão. Nem parecia que malhava, parece aquele corpo de pedreiro, sabe? ( não me julguem :P) ai ai, quase morri ali, o melhor é não ter que disfarçar a ereção, notei até que ele tinha reparado no meu volume, tinha ganhado a noite.
Os padrinhos começaram a se despedir. Como era terça- feira e o casamento era no domingo, ninguém podia ficar muito tempo, o Márcio pediu para dormir na minha casa, ele estava meio bêbado, lógico que deixei ficar, eu estava arrumando a bagunça, eram por volta das 2 da manhã, Márcio estava tomando banho e eu já lavava os pratos, quando ele aparece só com uma toalha amarrada ao redor da sua cintura. Meu pau subiu na hora! Se eu não estivesse de avental ele perceberia o volume.
- Tem Engov?
- Sim, tá ali na última gaveta. - já ia me movendo.
- Não, deixa que eu pego. - para pegar o danado do Engov ele teria que passar por mim. Entre o espaço da mesa e o balcão. Claro que tinha o outro lado da mesa, mas tem que arrodear e tals. Eu respirei fundo e prendi o ar quando ele passou. Mas, para minha surpresa, eu sinto duas mãos passando entre o espaço dos meus braços e meu tronco. Eu tremi, derrubei o prato que estava lavando na pia e me arrepiei ( nessa exata ordem). Eu senti seus cabelos molhados tocando minha nuca ( sim ,eu sou mais alto) e sua respiração pesada me fazer delirar.
Ele encostou seu corpo ao meu e eu senti seu pau duro na minha bunda, então ele fala:
- Obrigado.
skype: pdolima123
Desculpem pelos erros :)