boa noite lindos, mais um cap. Quero agradecer a todos que acompanham, comentam e votam, obrigado galera. Espero que gostem do cap. de hojeJá era sexta-feira e eu estava em casa jogando vídeo-game com o Bryan, era umas 17:00 hrs e eu ainda tentava ganhar dele no jogo. Ele ria animadamente toda vez que me vencia e ria ainda mais com meus protestos.
- você é muito ruim. - disse o Miguel entrando em casa.
- hei que invasão é essa? - digo cruzando os braços.
- eu não estou invadindo nada. - deu um sorrisinho e se sentou no sofá puxando o Bryan para seu colo. - tu é meu brother e o Bryan meu namorado. - deu um beijo nele. Aff, eu não tava nem um pouco afim de ver aquilo.
- Aff, tchau pra vocês - digo me levantando.
- que isso? ta de TPM Enzo? - perguntou o Miguel dando gargalhadas.
- o Enzo só esta um pouco irritado. - disse o Bryan.
- meu pai quer que eu vá passar o final de semana na casa dele. - digo com um suspiro desanimado.
- e você vai? - perguntou o Miguel.
- eu ão quero ir. - digo com a cara seria. - mais... ele é meu pai e mesmo ele sento do jeito que é, eu queria acreditar que ele esta só querendo ser o pai que nunca foi.
- ele disse que ia fazer isso? - Miguel me olhou surpreso.
- não, mais não posso negar que la no fundo, bem no fundo eu tenha ainda uma pequena esperança... bem pequena.
- olha cara, eu conheço seu pai e não acredito nisso, mais é você que decide no que acredita e talvez eu possa ate estar errado quanto ao seu pai. - ele sorriu. - acho que tu devia ir.
- o Dani me disse isso também.
- Enzo você não tem nada a perder então deixa essa magoa que você tem do seu pai de lado e vai ver o que ele quer. - disse o Bryan sorrindo amigavelmente.
- vou pensar. - digo indo para o meu quarto, troquei de roupa e coloquei meu tênis de corrida. - vou dar uma saída, mais eu já volto. - digo passando pela sala.
Fui correr, e enquanto eu corria ia pensando se devia ou não ir, ele podia ter todos os defeitos do mundo mais não deixa de ser meu pai e ele não disse o porque do convite e isso estava me deixando muito curioso. Eu sei que disse que não iria, mais eu quero saber o que ele queria para ter me chamado para visita-lo. Por fim decidi ir sim, o Bryan tem razão, eu não tenho nada a perder, pensei enquanto corria.
Na manhã de sábado acordei bem cedinho para arrumar minhas coisas, fiz o café pra mim e já deixei a mesa pronta para o minha mãe e o Bryan, não demorou muito para eles acordarem, eles se sentaram para tomar café eu ficamos conversando ate que decidi que já era hora de ir, me despedi e sai com a minha moto.
Meu pai estava morando na cidade vizinha em um bairro nobre e bem bonito. Parei a moto em frente a casa do meu pai e o vizinho que estava entrando em sua casa ficou me olhando de cima a baixo com cara de nojo, eu estava bem simples, calça jeans, camisa preta lisa e all star, simples mais normal o que não explicava a cara daquele velho idiota.
- bom dia. - cumprimentei com um sorriso forçado.
- bom dia. - disse de forma desconfiada então entrou sem tirar os olhos de mim e fechou o portão. Sei não mais ou ele é louco ou eu algum tipo de anti-social.
- Lorenzo. - disse meu pai saindo do carro, acho que estava vindo de alguma reunião.
- oi pai. - digo serio.
- achei que não viria. - ele veio ate mim e me abraçou. Espera um minuto, é isso mesmo? Meu pai me abraçando? Céus o mundo vai acabar. Ele me abraçou forte que me fez lembrar da ultima vez que ele me deu um abraço, eu tinha 8 anos, há 10 anos que ele não faz isso.
- mais eu vim. - digo com um pequeno sorriso.
Entramos em casa e ele me mostro o quarto em que eu ficaria e disse para mim me trocar e por uma roupa mais apresentável para o almoço porque ele tinha uma surpresa para mim. eu ainda estava um pouco desconfiado mais curioso para saber o que era.
Me arrumei como meu pai queria e desci quando fui avisado de que o almoço seria servido, quando cheguei a mesa meu pai já estava sentado, ele segurava a mão de uma mulher com cara de piruá e com peitos tão grandes que eu tinha certeza que era silicone, não fui com a cara dela.
- filho essa é a Cíntia, minha futura esposa. - disse meu pai sem rodeios, meu queixo caiu e eu não consegui dizer uma unica palavra. - essa é a filha da Cíntia, a Aninha. - foi só aí que eu percebi a garota sentado do outro lado da mesa, era muito linda fiquei sabendo depois que ela já era modelo. Tinha cabelos loiros na altura dos ombros, olhos azuis e um rosto fino e delicado, peitos pequenos e cintura fina, ela devia ter mais ou menos 1,70 ou 1,75 de altura.
- oi. - foi tudo que eu consegui dizer.
- sente-se meu filho. - disse meu pai com um sorriso.
- e onde eu vou sentar? - perguntei meio atordoado com a noticia.
- pode sentar do meu lado Enzo. - disse a Aninha animadinha demais.
Me sentei e o almoço foi servido, quase não comi, primeiro porque a fixa ainda não tinha caído e eu estava esperando meu pai a qualquer momento começar a rir e dizer que era uma pegadinha, mais isso não aconteceu. E depois aquela garota tava se atirando na cara dura pra cima de mim, tive a leve impressão de ter visto um sorrisinho no rosto do meu pai quando a Aninha pegou na minha mão. Meu celular tocou e fui ver quem era, tinha uma mensagem do Dani, " Oi amor, como vão as coisas por ai?" pensei em responde-lo mais meu pai não deixou.
- Lorenzo, ão é hora de ficar atendendo o celular. - disse me repreendendo.
- eu já terminei pai.
- mais a Aninha esta falando com você.
- e o Dani também.
- a Aninha esta aqui do seu lado, você tem que dar atenção a ela.
- e o Dani é meu namorado, devo atenção a ele antes de tudo. - nós estávamos quase tendo uma briga.
- namorado? -perguntou o Aninha me olhando com os olhos arregalados.
- sim. - dei um sorriso forçado para ela. - e eu o amo.
- folho, por favor, eu estou pedindo só um pouco da sua atenção, só por uns minutos depois você pode ligar pra ele. - disse meu pais tentando manter a calma.
- tudo bem. - eu não estava afim de brigar com ele, eu só precisava fingir prestar atenção no que ela esta dizendo.
Mesmo com meu sorriso forçado, as patadas e a cara de desinteresse não a afastaram de mim, ela não calava a boca e só falava de asneiras e futilidades como o por que ela é melhor que as outras amigas só por ter comprado um sapato que suas amigas não tinham. Aff, eu queria que ela engolisse a porra do sapato e se engasgasse. finalmente meu pai se levantou e eu não perdi tempo, me levantei se fui para o quarto sem deixa-la terminar de dizer as bobagens dela. Fiquei no quarto a tarde evitando a chatoniuda da Aninha e sua mãe que o tempo todo me olhou torto. Ligue para o Dani que atendeu no primeiro toque.
- oi amor. - disse ele animado.
- oi meu amor.
- como esta as coisa aí?
- bem chatas.
- porque?
- meu pai vai se casar de novo.
- o que ? - disse surpreso. - então foi por isso que ele ti chamou?
- também. - digo desanimado. Eu não queria dizer porque ele ia morrer de ciumes, mais esconder dele poderia me causar problemas futuros.
- como assim?
- meu pai ta bancando o cupido.
- e quem é a pessoa? - disse bravo.
- a filha da mulher com que ele vai se casar. - ele ficou em silencio por um longo tempo. - amor?
- eu vou aí, vou ter uma conversinha com seu pai, me passa o endereço.
- não amor, deixa pra la, não se preocupe eu te amo e não vou cometer o mesmo erro.
- eu confio em você, por favor Lorenzo...
- claro, não vou fazer de novo, prometo.
- então ta, amo meu pai esta me chamando, depois eu te ligo e fica longe dessa garota.
- tudo bem, ate depois meu amor. eu te amo.
- também te amo.
Ele desligou e eu fui pegar uma roupa para tomar banho quando ouço uma batida na porta, era um garoto da minha altura, com cabelos loiros lisos e raspados dos lados, um pouco mais alto no meio, olhos azuis e um corpo todo trabalhado na academia, ele estava dentro do meu quarto com um sorriso de deboche nos lábios e me olhando estranho.
- oi... Lorenzo né? - disse como se me analisasse.
- sim e você? -digo estufando o peito, aquele olhar estava me incomodando.
- eu sou o Felipe, filho da Cíntia. - ele caminho ate mim. - minha irmã disse que tu é viado, era teu namoradinho no telefone?
- não é da sua conta. - digo serio, me virei para sair antes que eu socasse a cara dele já que não tenho muita paciência.
- ae! já que tu gosta de rola, que se acha de me dar uma chupadinha? - disse rindo. Pronto, agora a merda ta feita. Me virei pata ele que mantinha aquele sorriso idiota na cara e fechei a mão. eu vou quebrar a cara dele ate não sobrar mais nada daquele sorrisocomentem, votem e opinem, gosto de ler a opinião de vocês.