boa noite galera. mais um cap. aí, estou pensando no que vou faze no próximo, já tenho dois prontos, um o que eu havia prometido que seria a primeira vez do Bryan com o Miguel e o outro que me veio a cabeça agora pouco, todos os dois se encaixam nessa parte da historia, então ou eu publico um só como sendo o cap9 ou eu faço parte1 e parte2. você decidem tá? agradeço a todos que estão acompanhando, comentando e votando, nunca vou me cansar de agradecer a vocês. espero que gostem do cap. de hojeNão pensei duas vezes e voei em cima dele, ele desviou do meu soco mais não conseguiu desviar do chute que o derrubou sobre a mesinha fazendo com que o abajur caísse no chão fazendo o maior barulho, nem ligamos para o barulho estávamos ocupados trocando socos pelo quarto. Meu pai entrou no quarto e veio nos separar, ele me segurou pela cintura e me arrastou para longe do Felipe, meu pai é um homem bem grande e forte, eu não consegui me livrar dele para ir pra cima do Felipe de novo.
- Lorenzo pare. - disse meu pai irritado.
- filho o que aconteceu? - Cíntia entrou no quarto e correu ate o filho que limpava o sangue dos lábios.
- porque estavam brigando? - perguntou meu pai par mim com um olhar duro.
- ele me provocou. - apontei para o Felipe.
- eu nada. - se defendeu. - ele é que não aguenta uma brincadeirinha.
- brincadeirinha o caralho... - digo furioso.
- Lorenzo olha o palavreado. - repreendeu meu pai. - Cíntia diga para o seu filho que certas "brincadeirinhas". - disse olhando direto para o Felipe. - não se faz a menos que esteja querendo uma surra.
Felipe fez uma cara de emburrado enquanto sua mãe me fuzilou com os olhos e eu apenas sorri para eles, mais minha felicidade durou bem pouco porque meu pai pediu para eu pedir desculpas.
- não vou pedir desculpas. - digo indignado. - ele me ofendeu.
- peça. - disse ele.
- mais pai...
- Lorenzo, peça. - fechei a cara.
- desculpa. - digo sem vontade.
- agora você Felipe. - o Felipe olhou incrédulo para o meu pai que manteve o olhar duro.
- desculpa. - disse sem me olhar.
- ótimo, agora Felipe nos de licença, você também Cíntia. - meu pai pediu e eles saíram sem nos olhar. eu me sentei na cama e meu pai fechou a porta, pegou uma cadeira que tinha num canto do quarto e se sentou na minha frente.
-Lorenzo eu ti chamei aqui porque esperava que você se desse bem com a aninha e o Fe e tirasse essa ideia idiota da cabeça de namorar um garoto. - ele passou a mão no rosto e me olhou nos olhos. - e ao envés disso você ignorou a aninha e se pegou na porrada com o Felipe.
- pai não adianta ficar me empurrando aquela garota, eu amo o Daniel, e aquele Felipe é um otário. - digo serio. - você só esta perdendo seu tempo.
- mais a aninha é linda.
- o Dani também é.
-Lorenzo porque você esta fazendo isso? porque me atingir assim?
- eu não estou querendo ti atingir pai, eu só estou sendo feliz. - olhei para o lado. - eu só queria que você se importasse um pouco comigo e menos com sua imagem.
- eu me importo com você filho. - disse tocando meu ombro.
- se você se importasse mesmo não estaria me empurrando para uma menina burra que só pensa em comprar e comprar.
- eu não posso aceitar que meu único filho se relacione com outro garoto. - ele se levantou indo ate a janela.
- porque se incomoda comigo, agora você tem a aninha e o Felipe. - digo emburrado, tentei esconder meu ciumes ao Maximo mais acho que não deu muito certo.
-Lorenzo. - ele veio ate mim e se sentou do meu lado. - eu só quero o seu bem, não importa quantas aninhas ou Felipes apareçam, você será sempre o meu único filho. - olhei para ele para ter certeza de que tinha ouvido isso daquele homem duro e frio.
- pai eu já tenho idade para saber o que eu quero pra mim e eu quero o Daniel e também sua aceitação. - dei um sorriso amarelo para ele. - o senhor devia conhece-lo, ele é uma pessoa maravilhosa e muito inteligente, meu desempenho na escola melhorou graças a ele.
- sua mãe me contou mesmo que suas notas subiram. - ele abriu um pequeno sorriso e passou o braço pelo meu ombro. - eu gostei muito de saber disso.
- eu poderia busca o Dani agora para passar o final de semana aqui com a gente, assim o senhor o conhece melhor. - diso um pouco mais animado.
- Lorenzo eu não disse que aceitei sua escolha.
- você não quer minha felicidade? então me apoie pai.
Ele deu um longo suspiro e me olhou nos olhos e ate cheguei a pensar que ele diria não e voltaria a ser aquele homem frio que só pensa em si próprio.
- Enzo não é fácil pra mim, mais você é um homem já e eu só espero que você não se arrependa de suas decisões.
- eu não vou. - dou um sorriso. - posso busca-lo?
- vamos com calma. - disse bagunçando meus cabelos. - eu ainda estou tentando me acostumar com a ideia, quem sabe na próxima. - ele se levantou e foi para aporta.
- pai? você esta diferente. - digo arrumando o cabelo.
- estou tentando ser um pai melhor, não gostou? - ele deu um sorriso.
- claro que gostei. - sorri de volta. - só não volta a ser aquele cara chato e irritante de antes.
- vou tentar. - ele saiu do quarto e eu fiquei ainda um tempo sentado pensando se seria verdade o que ele disse.
Na mesma hora eu liguei para o Dani contando da minha conversa com o meu pai, ele ficou feliz por nós estarmos nos dando bem e ficamos ainda conversando ate eu ir tomar meu banho para jantar. Apesar do clima tenso entre mim e o Felipe o jantar estava ótimo, meu pai me fez perguntas sobre a escola e sobre as coisas em casa, perguntou ate do Miguel e do Pedro, não contei que eles também tinha namorados, achei que não era a hora ainda. A noite eu falei com o Bryan e o Miguel por telefone, como minha mãe estava de plantão o Bryan foi dormir na casa do Miguel. Ficamos conversando um tempo depois liguei para o Dani de novo e ficamos conversando ate que adormeci enquanto ele contava como seu pai ficou furioso quando o nosso cachorrinho sapeca comeu o chinelo dele.
Acordei no outro dia já estava perto da hora do almoço, fiz minha higiene e desci para a cozinha, comi uma fruta já que o almoço não demoraria muito para sair.
- Lorenzo. - ouvi meu pai me chamar quando estava passando em frente seu escritório.
- sim pai, precisa de alguma coisa? - perguntei pondo a cabeça dentro da sala, ele levantou a cabeça da tela do computador.
- acordou tarde. - disse me olhando.
- é que fiquei conversando com o Dani.
- hmm... já comeu?
- peguei uma fruta na cozinha.
- o almoço logo ficara pronto, não se atrase.
- pode deixar pai. - dei um sorriso. - mais alguma coisa?
- não, pode ir aproveitar o domingo.
- qualquer coisa é só chamar.
Fui por meu quarto e coloquei uma roupa confortável e fui para a piscina, no domingo almoçou só eu, meu pai e a aninha que andou atras de mim o dia todo feito um rabo, mais dessa vez sem se atirar. Ela ate me perguntou sobre o Dani, ele era bem bobinha mais ate que era engraçada. O irmão dela chegou com uns amigos no final da tarde eu nem ligue pra ele ou para as piadinhas dos amigos.
Meu pai queria que eu fosse só depois da janta mais eu queria voltar logo para casa, me despedi do meu pai e da aninha que pediu para que da próxima vez eu trouxesse o Dani comigo.
- vai voltar para me visitar né? - disse meu pai me dando um abraço.
- claro que vou pai. - retribui o abraço.
subi na moto e parti de volta para minha casa, ate que foi bom, meu pai e eu nos desentendemos algumas vezes, mais fazer o que? Esse meu jeito explosivo herdei dele.
Uma vez me disseram que nada acontece por acaso, que tudo tem um propósito, eu não sei se acredito nisso, mais a questão é que se eu não tivesse ido para a casa do meu pai eu não teria motivo algum para passar por aquele lado da cidade, e se eu não tivesse passado por la eu não teria visto o que eu vi.
Eu cortei caminho por uma rua que servia de atalho para o meu bairro e quando passava perto de um beco vi uma pessoa caída, eu poderia achar que se tratava de algum morador de rua pelo local em que ele estava ou um bêbado qualquer mais uma coisa me chamou a atenção, eu reconhecia aquela blusa verde escuro. Parei a moto e desci, não sei mais senti que algo estava errado ali, caminhei ate ele e me agachei. Não sei o que outra pessoa faria em meu lugar se encontrasse a pessoa quete trouxe tantos problemas jogada no chão todo machucado, mais eu não conseguiria sair de la sem prestar socorro, por mais que aquela pessoa tenha me causado algum problema.
Peguei meu celular e liguei para a emergência, dei o endereço e fiquei esperando pela ambulância.
- Danilo? - chamei me lembrando um pouco do que minha mãe me ensinou de primeiros socorros. - Danilo, sou eu o Enzo.
Ele estava inconsciente, o virei com cuidado para não mover o pescoço por causa de uma possível lesão na coluna, apalpei seu corpo procurando por algum osso quebrado ou algum sinal de hemorragia. A ambulância não demorou muito para chegar e durante esse tempo eu fiquei com ele o chamando e tentando o acordar. O colocaram a maca depois na ambulância, eu liguei para minha mãe e segui a ambulância ate o hospitalcomentem, votem e opinem. achei que seria interessante colocar aqui um pequeno paragrafo sobre hemorragia interna. "Como hemorragia interna ocorre dentro do corpo, ele pode inicialmente passar despercebida. Se a perda de sangue é rápida, pode acumular-se sangue suficiente para apertar contra as estruturas internas. Ela pode também tomar a forma de uma protuberância ou saliência descolorada por baixo da pele. Hemorragia interna aguda pode levar à perda de consciência e de choque. O local onde ocorre a Hemorragia fica mais quente que o resto do corpo e a pessoa também apresenta palidez. "