Hoje é o dia! Acordei com o pau mais duro do que sempre. Não é só tesão de mijo. É algo diferente. Sei bem como é esta sensação deleitosa. É vontade ardente de transar.
Poderia ser agora, mas, não. Tem a conjuntura apropriada. Um ritual a ser cumprido. Não pode ser uma foda qualquer. Hoje vou fazer amor.
Durante o dia, vivo esta ansiedade saborosa. Afinal, vou comer a mulher mais gostosa do mundo. Ela está fácil, próxima, ao alcance de uma esticada de mão. Refreando impulsos, acaricio meu pênis meio duro. Sinto o falo pulsar, contraindo o esfíncter.
Ela, alheia ao que acontece comigo. As horas passam, o apetite prospera. Tenho vontade de entrar no banheiro e masturbar. Não, não posso fazer isso. Vai extinguir o fogo que me consome, dissipando a magia.
Entro neste site. Leio contos, me excito, comento, voto. A tensão só floresce. Resisto à tentação de agarrá-la, levar para cama e meter de uma vez. Meu pau não amolenta. Começo a ficar agoniado.
O inverno mal estreou . Estação melancólica, todavia, romântica. O vento frio aumenta a sensação térmica. Finalmente escurece. A natureza parece dizer que é hora do coito, dos prazeres a dois. Momentos pecaminosos. Até a palavra ¨pecado¨ soa como afrodisíaco.
Corro para o banheiro e abro a torneira quente da hidro. Cai a ficha. Ela sabe então que eu estou com intuitos libidinosos. Que vou come-la. Que vamos fazer sacanagens. Que vamos fornicar.
O tempo de espera para encher a banheira é a intermitência para preparar o espírito. O meu há muito, mais do que pronto. Por falar em tempo, na época do namoro, além do ardor juvenil, havia a excitação do proibido, das descobertas recíprocas e a premência de aproveitá-lo, viver cada instante a sós como se fosse o ultimo nesta vida.
Isso no passado. No presente, com vasto conhecimento mutuo, físico e comportamental, temos permissão social para saborearmos o prazer da carne, a qualquer hora, propiciado pela convivência sob o mesmo teto. Não falamos nada. Há um acordo tácito. Palavras são dispensáveis. Ela retira com cuidado a colcha que ornava a cama. A mesma coisa com os porta-travesseiros. Depois se desnuda.
Ela é linda. Dizem que a beleza está nos olhos de quem vê. Conheci uma flor em botão, que desabrochou, viveu fase esplendorosa e agora, teima em manter-se viçosa. O tempo implacável, não conseguirá jamais danificar os traços harmoniosos que conquistaram meu coração.
Os cabelos longos, negros e lisos. Corpo maduro um pouco mais cheinho, cotejado com a primeira apreciação. Seios redondos ainda firmes. Biquinhos rosados. A bunda empinada e coxas grossas. Pele alva, lisa e branquinha. Um senso paradoxal e inexplicável me assola, criando atmosfera de tesão. Meu ¨secretario¨ endoida, endurecendo de vez.
Ela apaga a luz do banheiro e acende a lâmpada azul da arandela. Entra no box, toma uma ducha. Eu pego o sachê de sais aromáticos e jogo na banheira. O aroma suave de lavanda impregna o ambiente. Aquele cheiro aumenta ainda mais minha libido.
A coroa gostosa entra na banheira e liga os jatos da hidro, fazendo espuma. O barulho incomoda. Entro eu então no box. Viro as torneiras do chuveiro. Me demoro mais, lavando partes pudicas, em especial a ferramenta que parece uma barra de ferro. Tão inchada e dura que insiste em apontar para cima, desafiando a lei da gravidade.
Entro também na banheira. Nos beijamos com paixão. Um beijo molhado, de língua, apaixonado e profundo. Minha mão vai na rachinha e o dedo encontra o grelho. Faço uma massagem suave. Ela vem e senta no meu colo. A ponta do meu mastro encosta nos lábios da boceta. Com as mãos apoiadas em meu ombro, fica esfregando a xoxota no meu cacete.
Tenho vontade de agarra-la pelo quadril e fazer sentar de vez. De enterrar o pau naquela gruta. Mas me limito a acariciar suas costas, passeando as mãos, tateando de leve os ossos da coluna, apalpando as nádegas abundantes.
Ela sai da banheira. Me dá um selinho com aquele sorriso safado. Pega a toalha, se enxuga e vai para o quarto. Fico ali prostrado, com a banheira todinha para mim, saboreando a água quente. Desligo a jacuzzi. O silêncio relaxante impera. Só meu pau é que não relaxa. Com a cabeça inchada, acima da linha d´agua.
Saio da banheira. Me esfrego na toalha. Envolvo o cacete no pano felpudo, dou meia pressão com a mão, empurro e puxo. Na fenda da pontinha, brilha a gota de que precede a gala.
Vou para o quarto e deito ao seu lado. A amada vestida com uma camisola preta, sexy. Pela transparência, vislumbro a minúscula calcinha de cetim. Tenho vontade de reclamar. Afinal, para que colocar algo que em seguida eu vou tirar ? É só para dar trabalho. Mas, enfim, faz parte do ritual.
Sua mãozinha delicada pega no ¨agoniado¨. Faz uma pequena massagem, acariciando as bolas. Apalpa tudo e depois, dá um beijinho de leve na cabeçorra. Abre a boca e o coloca um bom tanto dentro. Começa a chupar. Quando retira, dá umas lambidas olhando para mim, com ar de quem saboreia um picolé. Vendo minha reação.
O calor daquela boca úmida, faz com que, desta vez, involuntariamente, eu tenha contrações, fazendo a pica pulsar. Não resisto e começo a estocar, metendo naquela boca quente. Pressentindo o gozo, a faço parar.
Agora é minha vez de retribuir tudo aquilo. Beijo seus lábios, vou ao pescoço, mordisco o lóbulo da orelha e começo a narrar em seus ouvidos o que vou fazer:
- Vou te chupar toda, gostosa! Vou mamar nas tuas tetas e passar a língua nos biquinhos. Vou beijar a tua xoxota (e aspiro o ar quente dos meus pulmões), lamber e enfiar a língua no tua boceta (e enfio a ponta da língua em seu ouvido).
Ela geme. O passeio continua pelo colo e chega até os biquinhos rosados. Pequeninos e duros como de uma virgem. Bicos que nunca amamentaram. Só foram mamados por este bebê que lhes narra estes momentos.
Dou lambidas, beijinhos em todo o cone. Mordo de leve as pontinhas sensíveis. A demora é proposital. Preciso dar um tempo para acalmar meu vulcão embaixo que está prestes a eclodir. A porra já tomou conta de todo canal uretral. Deve ser a causa do inchaço na ponta do mastro. Acumulado ali, implorando para ser libertado!
Descendo, vou explorando com a boca cada centímetro de pele. Até chegar no monte de venus. Ela sabe que como sempre, vou evitar o ataque direto. Tenho por hábito conquistar primeiro os flancos, beijando a virilha. Mas, não desta vez. Bem na parte em que tiro a sua calcinha.
Miyamoto Musashi, o maior espadachim da história do Japão dos samurais, ensina em seu livro ¨Os cinco anéis¨, que a surpresa é o caminho para qualquer vitória. Que para o sucesso, devemos sair do lugar comum. Fazer o inesperado.
Como bom discípulo, fiz um ataque frontal. Quando ela pensou que minha boca ia passar direto, lasquei um beijo grudento na xoxotinha, com a língua penetrando na fenda. Seu gemido forte quebrou o ritmo da respiração arfante.
Continuei chupando com desejo, vontade! Queria mata-la de gozo. Seus orgasmos eram seguidos. Sua voz estava diferente, chorosa enquanto repetia: ¨- Ai, delícia, ai, ai, delícia, eu gozo, ai, ai, delícia, delícia, vou gozar de novo na tua boca, ai, delícia, ai!¨.
Ela estava pronta, melada. Na tradicional posição de papai/mamãe, fui penetrando devagar, fazendo ela sentir cada centímetro da minha vara penetrando em suas carnes. E percorrer este caminho tão conhecido, tantas vezes explorado, causa em mim a impressão de ser esta ultima, a mais deliciosa.
Meu cacete enfiado naquela boceta, quente e apertadinha. Continuo metendo, segurando o gozo. Ela começa a mover o quadril. Sinal que um novo orgasmo está vindo. Os lábios colados, num beijo molhado, profundo, cheio de paixão. Aumento a velocidade das estocadas. Ela geme e para. Gozou de novo.
Sei que ainda não posso gozar. Os anos juntos me ensinaram que aquela pessoinha amada, só se satisfaz com muitos orgasmos. Conheço bem todos os seus caminhos. E que também, inexiste algo mais prazeiroso do que dar prazer a alguém.
Faço ela ficar de quatro. Por trás, vou bombando, enquanto com a mão, fico bolinando o clitóris. Ela chora de tesão. Logo começa a rebolar. Mais um orgasmo está a caminho. E goza outra vez.
Voltamos no papai/mamãe. Fico tirando quase tudo e pondo de novo devagar. A fricção da pele na pele, a quentura daquele buraquinho me deixa louco! Agora sou eu que paro para não gozar. Enterro tudo, faço ela fechar as pernas e começo a mamar nos peitinhos.
Sei que é enrolação, mas, preciso me segurar. O tesão é demais, quase insuportável. Todo dentro dela, faço contorcionismo para chupar o biquinho direito, enquanto com a mão esquerda, vou no grelhinho e vou manipulando. A situação é crítica. Qualquer mexida no quadril e a ejaculação será inevitável.
Aliviado, sinto que ela começa a rebolar. Ela geme de tesão. A experiência diz que chegou a hora. Abro as pernas, pego as pernas da amada, coloco em meus ombros. Deixo ela na posição de franguinho assado. Continuo a sussurrar pornografia em seus ouvidos:
- Goza, safada, goza de novo no meu pau! Eu já vou gozar. Vou encher tua bocetinha com minha porra quente! Minha porra está para espirrar! Prepara que o jato quente já vem!
Sei que isso a deixa insana. Consegue mais um orgasmo. Enquanto ela diz que está gozando, me dou por inteiro, penetrando o mais fundo que meu falo consegue atingir.
Brecamos. Chego a tremer, ao gozar adoidado. Só a vara pulsando, ejaculando porra aos borbotões. Enchendo aquela gruta deliciosa de esperma. Como se aquela seiva fosse uma cola a nos unir, a fundir dois seres apaixonados em um só. A gostosa aciona os músculos da gruta que começa a mastigar a rola benvinda.
Estou todo dentro dela. Somos fisicamente um só, trocando fluidos do amor. Os sentidos tomados por um prazer intenso. Chegamos lá juntos, mais uma vez. Corpos imóveis, saciados. A respiração e batimentos cardíacos normalizando.
Sua xoxota aperta o pênis, espremendo toda a gala. Tenta segurar o falo cansado, que amolece e tenta escapar. O beijo espelha a mudança de forma. De tesão para carinho. As línguas abandonam a procura frenética. Vira um beijo de amor.
Nossos corpos enrijecidos relaxam. Uma paz imensa, de ternura, toma os corpos. O espírito volta a comandar nossas ações. Penso em dizer ¨- Obrigado. Te amo demais¨. Mas, as palavras não fluem. Imagino que ela, mais do que ninguém, saiba bem disso. O silêncio dessa hora mágica é quebrado por sua voz:
- Te amo! Te amo! Te amo!
Em resposta, deposito um ósculo em seus lábios e depois, outro na testa. Com toda o carinho de quem a considera, a mulher mais linda do mundo, a eterna namorada, a amante mais gostosa, a melhor amiga, a companheira de todas horas, a segunda mãe, a mais irmã das irmãs, a filha predileta entre as filhas.
Ela é minha esposa. Com quem casei há muito tempo. Com quem, e só com quem, consegui mais uma vez, a façanha de fazer sexo com amor. Gostoso como com as outras, porém, inexplicavelmente mais completo. Mais gratificante. Que transcende da matéria e vai ao espiritual.
Sempre tenho a impressão de que ela me ama, mais do que eu a amo. Ou que ela me ama muito mais do que mereço. Ouço tantos dizerem que dariam a vida pelo seu amor. Afirmações levianas à parte, acredito que muitos dariam mesmo. Numa situação extrema em que só um dos dois poderia se salvar.
Gosto de pensar de forma mais profunda. Alguém já imaginou doando um rim para salvar seu parceiro? Com tempo para analisar e deglutir os riscos, os prós e contras? Eu daria sem pestanejar. Após muito refletir, cheguei a conclusão que para ela, se preciso fosse, eu renunciaria a minha existência e daria até os dois!
Seria apenas uma forma de agradecer a quem realmente merece. Idiotice romântica, diriam muitos. Mas é pura gratidão por ter desfrutado tanto tempo do amor de quem, foi indubitavelmente, a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Diferente da felicidade efêmera que outros acontecimentos proporcionaram, nada como ela, graças a quem, posso dizer que fui e sou feliz. Muito feliz!
Às vezes ela faz um boquete até eu gozar. Engole todo o leitinho. Só que nesse caso, temos que esperar o tempo para minha arma recarregar, o que estraga a magia da transa. Já comi o seu cuzinho também. Quando eu quero ela dá, porém, pelo jeito, prefere o sexo vaginal. Assim, o anal é só de vez em quando.
Não sei se esta é a centésima ou milésima vez que transamos. Não importa, pois, cada vez foi diferente, incrivelmente gostoso e gratificante. Sei bem diferenciar isso, já que sendo um sacana libertino, já tive em meus braços muitas mulheres diferente. Com certeza mais de cem. Nenhuma entretanto, como a que eu acabei de comer.
Sim, sou um infiel segundo as convenções sociais vigentes. Mas, se por um lado, tenho prazer com tantas, acho que teria ciúmes de vê-la gozando com outro, porém, não seria, para mim, o fim do mundo. Não sei se por sentimento de culpa, ou por ter segurança de que seu amor é só meu.
Uma infidelidade dela seria palatável. Ainda hoje, percebemos olhares de outros machos interessados. Cumplices, minha esposinha até me conta as atitudes dos mais ousados. Eu incentivo e acabamos rindo da situação. Ela é que faz questão de ser mulher de um homem só. O felizardo, eu!
Isso me lisonjea, pois, é fácil conquistar alguém. O difícil é manter essa pessoa apaixonada por nós, ao longo de tantas décadas e pela vida inteira. Como também, me excita imaginar, como se sentiria outro homem ao usufruir as gostosuras que a minha mulher sabe dar.
Às vezes acho que nascemos um para o outro. Muitas coincidências fizeram com que nos encontrássemos. A atração à primeira vista, a química perfeita. Em vários momentos de ¨Deja vu¨, reforça a impressão que já fomos amantes em outras vidas. E me faz acreditar que depois desta vida, voltaremos a ficar juntos e nos amar. Eternamente...