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Como recebi muitas solicitações por e-mail, resolvi disponibilizar A História de Caio, revisada para leitura on line e download, criei um blog para isto, vou colocar uns contos curtos lá também.
http://romancesecontosgays.blogspot.com.br/a-historia-de-caio-leitura-on-line-e.html
Agradeço os elogios de quem já leu a história revisada, sei que não ficou perfeito, mas achei muito bonita. E estou chateado porque ninguém elogiou meu olho, que coloquei bem na capa. Rsrsrsrsrsr.
Grato a todos.
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Eu não acreditei que aquele sujeitinho nojento estava pedindo para ser enrabado por mim. Ele pedindo ou não, eu faria. Mas com ele pedindo era muito mais gostoso. Olhei para Clóvis e com um olhar pedi autorização.
- Manda brasa nele. Adoro quando ele cheira pó e vira uma puta.
Lambuzei os dedos de gel e enfiei dois de uma vez no rabo do Lipe. Ele gemeu alto e arrebitou a bunda. Era mesmo acostumado a dar, não tive dificuldade nenhuma com os dedos. Fiquei apalpando o interior do cuzinho dele, que era bem quente e úmido, meu cacete pulsou forte querendo ser enfiado naquele buraco.
Não me fiz de rogado, me encaixei por trás dele, lambuzei mais ainda de gel meu pau e fui enfiando meu devagar.
- Isso, me arregaça. - Suspirou Lipe.
Ouvir aquela frase dele foi a gota d'agua, segurei firme sua cintura e soquei de uma única vez tão forte que o barulho do meu púbis na sua bunda ecoou pelo quarto inteiro.
- Isso garoto. - Uivou Clóvis se masturbando loucamente.
- Ai, porra. - Berrou Lipe tentando se soltar.
Apertei com força minhas mãos na sua cintura, impedindo-o de fugir e ao mesmo tempo mantendo-o exatamente onde estava para não atrapalhar a penetração e continuei a meter vigorosamente. Ele tentou dar uma espécie de coice para trás, mas tudo que conseguiu foi escorregar no chão e cai deitado por cima dele ainda enfiando.
- Ai CARALHOOOO. - Berrava Lipe.
- Judia dele. JUDIAAAAAAA DELE. - Gritava Clóvis enloquecido.
Com meu peso em cima do Lipe ele não teve chance de escapar. Soquei, soquei e soquei, em meios a seus gemidos de dor, até que gozei forte dentro dele. Fazia tanto tempo que eu não gozava comendo, que tinha esquecido como era gostosa a sensação de possuir outro macho.
- Ai, enchi teu cu de gala, seu X9 filha da puta. - Cochichei no ouvido dele, que nada respondeu.
- Tira a camisinha, tira a camisinha. Cuidado para não derramar a gala. - Mandou Clóvis.
Imaginando o que ele queria, levantei saindo do cu do Lipe, que ficou deitado no chão da mesma forma. Tirei a camisinha e a um gesto do Clóvis entreguei para ele. Ele virou a entrada da camisinha na boca e bebeu toda a minha gala que estava lá, aquilo deu tanto prazer a ele, que alcançou o orgasmo quando lambia as últimas gotas de esperma que escorriam do preservativo.
- Pronto, garotos. Foram ótimos. - Falou Clóvis jogando a camisinha de lado.
O Lipe levantou do chão e sem me encarar foi até onde estavam suas roupas. Ele não as vestiu, pôs apenas a cueca e ficou com o resto na mão. Percebi os olhos dele vermelhos, pensei que era da droga mas percebi que ele estava chorando.
- Lipe, pode pegar mais uma carreira antes de ir.
- Obrigado Clóvinho. - Respondeu ele baixando diante da mesa e cheirando uma última carreira.
- Muito bem, muito bem. - Falou o velho nos olhando simpático, vamos nos ver de novo, Dee.
O Lipe me fez sinal para sair. Corri para pegar minhas roupas, vesti apenas a cueca também e sai junto com ele.
- Ele fica aí? - Perguntei ao Lipe assim que saímos no corredor.
- Ele vai se encher de pó e depois vai embora. - Respondeu ele seco.
- Você estava chorando cara? - Indaguei.
- Eu mesmo não.
- Tava sim cara, eu te machuquei pra valer.
- O que importa é que o velho gostou.
- Eu ia dizer que sinto muito mais não sinto não. Adorei arregaçar as tuas pregas.
- Um dia eu desconto, seu tosco. Isso aqui é uma roleta russa.
Caminhamos então em silêncio até a porta que dava para a escada espiral. Quando entramos lá, ele me segura pelo ombro e me encosta na parede.
- Ainda acabo contigo. - Rugiu com a cara bem próxima de mim.
- Pode vir quente. - Respondi.
Ele me largou e continuou descendo. Percebi que ele não voltou para a sala e o segui. Acabamos voltando ao quintal das kitnets. Ele foi para o quarto dele e eu entrei no meu, o Thor estava lá dentro. Estava se enxugando com uma toalha. Tão logo me viu correu onde eu tava.
- Como foi? - Perguntou. - Você e o Lipe, o Rafa disse.
- Era um velho, Clóvis.
- Sei quem é. - Ele confirmou.
- Ele me mandou foder o Lipe.
- E você?
- Como ele até o talo. - E contei todos os detalhes, fazendo com que ambos caíssemos na gargalhada várias vezes.
- Agora você corre no banheiro, se molha rápido. Se veste de novo e volta para a sala o mais rápido possível. Faz isso sempre muito rápido, senão o Bill fica puto, tô voltando para lá agora.
Ele saiu pela porta e peguei a toalha e fui ao banheiro tomar banho. Quando abro, o Lipe está lá dentro. No exato momento que abri ele estava passando sabonete no ânus e dava um gemido de dor.
- Tu deu uma lacerada no meu cu. - Falou ele com ar amargurado. - Tô nem em condições de fazer mais programa não.
- Então não faz.
- Não posso deixar de faturar um dia.
- Devia ter pensado nisso antes de me encher o saco. - Falei entrando no banheiro e fechando a porta. Ia ter que dividir o espaço com ele para não demorar a voltar.
Tirei a toalha e coloquei em um suporte que havia na parede. Quando me voltei para o Lipe, me surpreendi por ele estar chorando convulsivamente. Ele era um sacana, mas eu não era de debochar de alguém chorando. Fui até ele e toquei seu ombro.
- Poxa cara, fica assim não. Foi mal, tava com raiva de ti, tu é um pé no saco, poxa. Ai agora fica chorando. Tô te entendendo não.
- Cara, não posso deixar de faturar cara. Não posso.
- Mas porque não pode parar um dia?
- Eu sou um filho da puta viciado cara, minha grana toda eu cheiro em pó. Eu recebi uma carta da minha irmã la do Piauí, dizendo que minha mãe está com câncer. Eu quero tanto ver ela cara, mas o Bill não deixa. Não tenho um tostão, ele disse que se eu agradasse muito ele, ele me deixava ir. Eu já fiz de tudo cara. Já fiz de tudo e ele não deixa. Desculpa se eu te entreguei, eu só quero ver a minha mãe antes dela morrer.
Eu o abracei forte, me sentindo a pessoa mais horrível do mundo. Naquele dia eu descobri que nessa vida que eu havia entrado, todos somos vítimas.
Continua.
Até amanhá pessoal.
P.S: Lucasbh e Mr. Hollis, verei agora se os senhores atualizaram vossos respectivos contos. Se não tiver nada novo vou virar uma fera, hahahahahahahah