HOW TO BE A HOMEWRECKER - Part 2.

Um conto erótico de Sky fits Lucas
Categoria: Homossexual
Contém 1091 palavras
Data: 15/08/2013 17:08:26
Assuntos: Gay, Homossexual

PARTE 2 - ENCONTRO/INTO THE GROOVE.

Eu estava me secando do banho quando ouço barulhos de risadas e conversas ao lado de fora. Pareciam ser uma família bem feliz. Logo, lembrei da tal balada em que Marissa havia me convidado, e peguei uma camisa da minha diva linda amor da minha vida Madonna, uma calça preta skinny e um all star preto comum. Desci às escadas e dou de cara com uma mulher muito bonito! "Ela tem tudo no lugar" foi logo o que pensei. Descendo mais, vi um homem, sentado ao lado dela. Ô homem lindo! Eu quase tive um ataque do coração quando olhei aquele homem sentado com as pernas abertas, com o braço em volta da mulher dele. Aqueles braços, se é que vocês me entendem. Aquela barbinha perfeita, por fazer ainda, sonho de todos, aqueles olhos castanho claros iguais os de Marissa, aquele corpo marcado naquela camisa pólo apertada, rosa, sorrindo e olhando pro lado. Apaixonei na hora!

— Lucas! — Disse Marissa correndo e me puxando, me fazendo "acordar" de um transe. — Vem aqui conhecer o mais novo casal da casa!

Ela me pôs na frente deles, eu fiquei meio constrangido na hora, mas ele levantou e esticou a mão pra mim.

— Meu nome é Advil, prazer em conhecê-lo.

Quando ele disse isso, preciso dizer que a minha vontade foi de arrancar minhas roupas, a dele, sentar no colo dele, fazer tudo o que se faz nessas horas, casar, engravid... pera.

— Tudo bom Advil? O prazer é todo meu (todo meu mesmo, pensei) em conhecê-lo! Meu nome é Lucas! — Logo se levanta a mulher com "tudo no lugar".

— Ah, essa é minha namorada, Olivia. — Ele disse isso, eu a cumprimentei e sai da frente deles.

— Ele acabou de pedir ela em noivado! Agora é noiva, não namorada! — Disse Marissa, que parecia estar bem feliz.

Olhei ao redor da sala, vi a Nanny sentada com um sorriso no rosto, vi Valerie toda contente também, Marissa maluca gritando (mentira, estava rindo também) e a mulher dele me amostrando o anel. Achei básico. Enfim. Já eram 22:00, depois de um pouco conversar, Marissa já foi me puxando pra porta, no mesmo instante em que Advil ia saindo com Olivia.

— Advil, preste atenção. Vou na balada com o Lucas, apresentar um pouco do que é Londres pra ele. Você pode nos levar até o centro? — Ela disse isso já abrindo a porta do carro dele.

— Primeiro levarei Olivia em casa. E não buscarei vocês. Ok?

— Tá, tá ótimo.

Entramos no carro e fomos. Eu só sabia ficar calado, enquanto Marissa falava, falava, e cantava, e Olivia ria, e Advil olhando o caminho. Confesso que eu ficava toda hora olhando o retrovisor do carro, e admirando o rosto de Advil. Às vezes ele olhava pra mim, pelo retrovisor, e eu virava o rosto. Teve uma hora que eu não consegui e dei uma risadinha, e ele estava me olhando, dai eu virei o rosto e Marissa perguntou o que houve. Decidi dizer que estava rindo do que ela estava falando, e ai ele riu. Foi isso até o centro.

Chegamos lá, descemos do carro, e eu percebia Advil me olhando. Fingi que não liguei, realmente, não tinha como. Ele estava acompanhado com a NOIVA dele! Entramos em um beco muito estranho, parecia que ela estava me levando pra uma favela. Ai entramos em uma fila muito animada por sinal. Estava um barulho muito alto daquelas músicas eletrônicas. Logo foi Marissa se agarrar com os amigos dela, me deixando boiando ali sozinho, entendendo o básico do que aqueles londrinos estavam falando.

— Tá perdido ai? — Ouço uma voz masculina atrás de mim falando isso.

— Pra falar a verdade, estou. — Disse isso me virando e rindo.

— Você não é daqui, né? — Ele era bem bonitinho por sinal. E tinha cabelo loiro, mais alto que eu, não tinha bafo, já era um início.

— Não, não, só ficarei aqui por um tempo.

— e um garoto bonito desses, vem pra uma balada em um país desconhecido, sozinho? Não, eu não posso deixar isso assim. Andarei com você. — Ele disse isso segurando minha mão. Achei fofo, mas muito rápido. Tirei minha mãe da dele e sorri.

— Meu nome é Conner. Prazer.

— Meu nome é Lucas, e antes que pergunte, sou do Brasil.

— Longinho né?

— Bastante. — Disse isso rindo.

Logo veio uns amigos dele, bem simpáticos aliás, ficamos conversando um pouco e veio Marissa. Parecia conhecê-los, porque já foi se tacando, abraçando, rindo. Me apresentou para o resto, disse que eu era gay e tudo!

Finalmente a fila andou. Entramos no lugar. Era muito bonito, largo, com muitas luzes, fumaça, uma balada mesmo. No Brasil eu não era de sair, mas eu me entreguei à noite Londrina naquele dia. Dancei, bebi, dancei mais, bebi mais, dancei, dancei, dancei e dancei. Aquele garoto da fila, Conner, dançou bastante comigo. Às vezes ele dançava atrás de mim, e eu sentia uma coisa muito dura encostando atrás de mim, mas eu não estava nem ligando.

— Quer mais uma bebida Lucas? — Disse Conner, no meu ouvido. Me arrepiei na hora.

— Se eu beber mais, eu morro! — Eu disse isso saindo de perto dele, mas segurando a mão dele. Fomos pra um canto mais escuro da boate.

— Porque você me trouxe pra cá? — Ele disse isso rindo, e eu ri mais porque até parece que ele não sabia o que fazer aqui.

— Nada ué, olhar pra sua ca... — Ele me agarrou na hora. E foi um beijo. Não, foi o beijo! Ele beijava muito!! E a pegada? Descia a mãe da minha cintura pra minha bunda, apertava, me puxava mais pra perto. Ele, literalmente, me estuprou! Após uns 15 minutos de beijo:

— Conner, preciso ir. Tá tarde, e eu tenho que dormir pram e preparar pro meu cursinho. — Eu disse isso ainda agarrado a ele. E ele me dando selinhos.

— Ah, sério mesmo cara? — Ele fez uma cara tão fofinha!

— Sério. — Eu fiz um beicinho.

— E quando eu vou te ver de novo?

— Não sei, acho que no próximo final de semana.

— Isso tudo? Eu não vou aguentar! Olha o que você fez em mim só nesse beijo. — Ele pegou minha mão e pôs no pau dele. Estava realmente muito duro!

— Mas eu não vim pra cá pra curtição. Olha, depois eu pego seu número com a Marissa e te ligo ok?

Percebi na hora que Marissa, além de ser maluca era vidente. No mesmo momento em que eu disse isso, ela me puxou rindo, correndo.

— Tá ok! — Ele gritou isso e já estávamos longe.

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