Voltei! Espero que gostem desta Parte. Postarei outra ainda hoje. Peço a vocês que comentem, pois é os comentários de vocês que me inspiram a escrever e continuar postando. Bjs no Coração e até mais.
Depois de alguns minutos eu e a Jénniffer chegamos ao Hotel.
Subimos e entramos no quarto.
- Júnior você pode me dizer o que foi aquilo que aconteceu na casa do Papai?
- Que casa o quê, aquilo lá é uma mansão. Tudo seria mais fácil se não fosse aquele projetinho de cobra jararaca.
- Ele é até bonitinho! - Falou ela sentando na cama.
- Mas o que tem de bonitinho, tem de ruim. Sabe, acho que já está na hora de voltarmos para casa! - Falei.
- O QUÊ? Ah não Júnior, eu ainda quero conhecer os pontos turisticos.
- Nem inventa Jénniffer, eu não quero mais ficar nessa cidade e saber que posso me cruzar com aquele ser. Olhe eu devo ter jogado pedra na cruz. Estou precisando ir para uma sessão de descarrego.
- Rsrsrsrsr, Me poupe Júnior, deixe de ser dramático. Agora vem cá - Falou ela batendo com a mão no colchão.
Eu me sentei ao lado dela e ela disse;
- Júnior eu te amo, você é o melhor irmão que eu poderia ter. Adorei ver você fechando com a cara daquele muleque.
- Jénniffer, eu não vou dizer que me orgulho do que fiz, mas ele mereceu. Sabe, as vezes é difícil ser eu, mas tudo bem, agora eu vou tomar um banho.
Levantei, peguei uma muda de roupa e fui para o banheiro.
Tomei minha ducha, me sequei, me vesti e quando sai do banheiro dei de cara com o Frederico.
- Filhos precisamos conversar.
- Nśo não temos mais nada para conversar.
- Temos sim e você vai me ouvir.
- Tá bom, então prossiga.
- Eu queria pedir desculpa pelo que o Frederico fez.
- Não precisa se desculpar eu entendo como é ter um filho desequilibrado.
- Não chame o Frederico de desequilibrado.
- Já terminou de falar o que tinha para dizer?
- Não, eu vim trazer esse dinheiro que é para você e a Jénniffer prolongar a estadia de você aqui.
- Por causa desse dinheiro eu e a Jénniffer fomos chamados de golpistas. Pode pegar esse dinheiro e levar de volta. Eu e a Jénniffer dentro de dois dias estaremos de volta ao Brasil.
- Vocês iam voltar sem me avisar?
- Sim! - Falei.
- Eu olho para você e me lembro da sua Mãe, você tem o mesmo temperamento que ela.
- Deixe minha mãe fora disso.
- Eu espero que algum dia você e o Frederico se entendam e sejam bons irmãos.
- Rsrsrs, espere sentado, isso só vai acontecer daqui a várias encarnações.
- É eu acho que eu vou indo embora, vou cuidar do Frederico, já que a Rosário vai sair.
- Vá mesmo cuidar dele, aproveite e chame um psicológo.
- Pra quê um psicológo?
- Para tratar do cinismo dele.
- Não fale assim dele. Ele é um garoto muito frágil.
- Rsrsrs. Ele? Frágil? Me engana que eu adoooro.
- Frederico, pare de zombar da cara dos outros. - Falou ele olhando para mim.
- Eu estou cansado de escutar esse nome. Eu vou no cartório pedir para mudar de nome, não aguento mais escutar, Frederico Pai, Frederico Filho, é Frederico demais para uma só pessoa.
- Você não teria coragem de mudar de nome né? Um nome tão bonito e que foi colocado em você em homenagem a mim.
- Eu sou capaz de coisas que até Deus e o Diabo duvidam.
- Falei.
- Júnior por quê você está me tratando com indiferença?
- Por quê desde que eu sai da sua Mansão, uma frase sua, não me sai da cabeça.
- E qual seria?
- A de que eu sou uma decepção para você, sabe eu se fosse você não perdia seu tempo, aqui. Vá para casa, vá cuidar do seu filhinho.
- Você está com ciúmes do Frederico?
- Não, eu não estou com ciúmes do Frederico, apenas quero distância de vocês, por quê eu sei, que não sou bem vindo, assim como a Jénniffer ou você pensa que eu não vi que a Rosário não gostou de saber que você encontrou seus dois filhos do passado? Eu não vou ficar arrajando briga, intriga por causa de você.
- Percebe-se que você é inteligente.
- Isso eu sei desde que eu me entendo por gente.
- É pelo visto não tem como conversar com você.
- Até teria, mas o seu filho e a sua esposa é que causaram esse furdunço.
- Posso lhe dar um abraço?
- Claro que pode.
Ele veio e me abraçou.
Era a primeira vez que eu estava abraçando meu Pai. Eu tive vontade de chorar, mas segurei as lágrimas.
Ele se afastou de mim e disse
- Eu dei o meu número a Jénniffer e se vocês precisarem de qualquer coisa é só me ligar.
- Tá certo!
Ele foi até a porta, abriu-a, se virou e disse;
- Tchau meu filho, até mais.
- Até! - Falei.
Ele saiu e fechou a porta. Eu estava muito cansado, então resolvi tirar uma soneca. Não sei quanto tempo eu cochilei, mas sei que fui acordando aos poucos, sentindo uma mão me alisando.
Abri os olhos e me virei para ver quem era;
- Você?
Continua...