Boa noite lindos, mais um cap. saindo.. desculpa aos que comentaram, não poderei responder, mais eu respondo vocês no próximo, li o comentário de todos e me raxei com alguns.. obrigado pessoal que acompanha, comenta e vota. amo todos vocês seis lindos :) hehehe espero que gostem do cap. de hojeQuando acordei mais cedo e não me lembrava de nada tive um pouco de medo ate tudo voltar, as brigas, as palavras do Dani e a visita do Felipe, então quis esquecer de tudo novamente, eu pedi ao Miguel que chamasse o Dani, eu precisava falar com ele, eu precisava dele naquela hora.
Minha mãe ficou um tempo no meu quarto e me fizeram alguns exames, as horas passaram e nada do Daniel aparecer, comecei a achar que ele não ia vir, mesmo minha mãe dizendo que ele sempre me visitava. Ela não pode ficar muito tempo comigo porque tinha que voltar ao trabalho então fiquei sozinho naquele quarto, eu estava com um braço engessado e uma perna imobilizada mais o pior era minhas costelas, mesmo com os remédios que estavam me dando elas doíam só de respirar, minha mãe me disse que eu tinha fraturado três delas.
Eu estava olhando para a janela tentando ver alguma coisa do lado de fora quando ouvi um pequeno barulho e virei a cabeça, meu coração chegou a disparar, o Dani estava ali perto da minha cama, era tão bom poder vê-lo, não contive as lagrimas eu queria toca-lo, beija-lo, senti-lo, procurei por sua mão e ao perceber isso ele segurou minha mão, a sua estava tão quente e era tão bom o calor que ela me proporcionava, só isso já me deixava mais calmo.
Tentei dizer tudo que eu queria e precisava dizer, mais estava difícil, o esforço pra falar parecia machucar ainda mais minhas costelas, só que eu tinha que dizer que ainda o amava, que precisava dele do meu lado e pedir perdão por todas as vezes que o magoei. O Dani não me deixou falar, não me deixou pedir outra chance e quando ele disse que era hora de seguir em frente eu não aguentei e comecei a chorar, não sou disso mais naquele momento eu me sentia acabado e indefeso. Droga, eu preciso dizer que o amo.
- eu... Te... Amo... - minha voz quase não saia, eu não estava respirando direito e chorar não estava ajudando. Então tive uma ideia, pedi uma caneta e papel e passei a ele a musica que dizia tudo o que eu queria dizer.
Depois que ele saiu eu fiquei sozinho, meu rosto todo molhado com as lagrimas que ainda desciam livremente por ele. Porque aquele carro não acabou comigo de uma vez? Pensei olhando para o teto, levei minha mão ate meu pescoço em busca das alianças e não as encontrei, olhei em volta, eu não podia perde-las. Chamei a enfermeira e perguntei sobre a correntinha, se eu havia chegado com ela, a enfermeira pediu para mim esperar que ela iria falar com sua superior e saiu do quarto, quando voltou estava com o Bryan atras, abri um pequeno sorriso ao vê-lo e ele correu ate mim, eu não tinha o visto ainda, ele se debruçou sobre mim.
- Enzo. - disse com a voz chorosa. - você me deu o maior susto. - me olhou tentando parecer bravo mais ficando ainda mais fofo. - nunca mais faça isso ouviu? Nunca mais.
- Bryan... - digo puxando o ar. - maninho...
- Enzo eu guardei isso aqui. - disse tirando do pescoço a minha correntinha. - era isso que você queria?
- é... Obrigado. - digo com um sorriso largo, estendi a mão e ele me entregou a correntinha.
Ele ficou um tempo falando comigo, me contando um monte de coisas, eu falava e perguntava o mínimo possível, um tempinho depois o Pedro entrou no quarto com um largo sorriso, fiquei tão feliz de ver meu amigo, depois deles irem em bora eu fiquei sem saber o que fazer, ou melhor dizendo, fiquei no tedio. A enfermeira entrou para trocar meu soro e depois disso eu dormi.
Quando acordei, meu quarto estava um pouco escuro, já era noite, olhei para o lado e achei que estava sonhando, parado na janela de costas pra mim estava o meu amor, a luz que vinha de fora iluminava pouco, mais eu sabia que era ele.
- Dani... - digo num sussurro, foi tão baixo que achei que ele não ouviria mais por causa do silencio do quarto ele pode ouvir sim e se virou me olhando nos olhos, ele ficou ainda uns segundos parado apenas me olhando e quando abri a boca para falar ele correu ate mim e se jogou em cima, mesmo ele tomando todo cuidado para não me machucar eu senti minhas costelas reclamarem, mais nem liguei pra elas, o meu gatinho estava ali com a cabeça enterrada no meu pescoço molhando-o, acho que ele estava chorando. - não... Chora...
- me desculpa, desculpa... Eu fui um idiota, por favor perdão... - dizia com a voz abafada. - eu errei, eu menti, era mentira todas as coisas que ti disse eram mentira, me desculpa por ti fazer chorar, por tentar ti machucar, me desculpa Enzo, eu te amo sim, te amo mais do que tudo, eu senti sua falta e estive sofrendo sem você estes dias...
- Dani... - eu queria dizer que ele não precisava pedir desculpas, mais ele não parava de falar e eu não conseguia aumentar o tom da voz, o pouco do peso dele em cima de mim estava me tirando o ar. - não... Chora... Amor... Ai...
- eu to ti machucando? - ele levantou a cabeça quando reclamei, mais não por ele mais por causa da agulha no meu braço, ela tava me incomodando.
- não. - digo com um sorriso, se não fosse a merda daquela mascara que eu estava usando eu o beijaria. - porque... Esta aqui... Dani?
- eu descobri tudo. - disse parecendo envergonhado. Do que ele esta falando? Pensei.
- o que? - perguntei confuso.
- Enzo la na festa... Batizaram sua bebida. - ele me olhou com os olhos vermelhos. - armaram pra nos separar e quase conseguiram. - ele tocou meu rosto.- me desculpa por ter ti acusado, você não teve culpa, me desculpa por dizer que ti odiava e queria você morto, eu não ti odeio não... Eu te amo.
Levantei a mão e limpei uma lagrima sua com o polegar, fiquei tão feliz por ele dizer que me ama que quase esqueci o que ele tinha dito antes.
- do que... Você... Esta falando? - perguntei com as sobrancelhas unidas.
Ele me contou tudo que o Danilo e o Anderson tinham contado e também me contou que só tinha ficado com o Fernando pra me atingir e me fazer sentir o mesmo que ele sentiu quando achava que eu tinha mesmo traído ele com o Felipe. Se eu não estivesse entrevado naquela cama o Fernando ia se ver comigo, ah se ia. O Dani percebeu na minha cara que eu estava com raiva e foi logo me acalmando.
- calma Enzo, não se estresse, ele vai ter o que merece, mais o que importa no momento é sua recuperação. - disse passando a mão nos meus cabelos.
- eu vou... Mata-lo... Por isso. - digo com raiva, eu ia só esperar minhas costelas e perna melhorarem um pouco e ele ia ta fudido.
- não vai não. - disse de forma autoritária. - você vai é melhorar, sair daqui e seu um bom menino. - disse serio mais percebi que ele queria rir, dei um sorriso.
- vou... Tentar... Mais eu... Sou... Rebelde. - digo com um sorrisinho sapeca, ele riu então ficou me olhando.
- Enzo eu me senti tão mal esses dias. - disse com uma voz triste. - eu descobri uma coisa enquanto estava com o Fernando.
- o que? - perguntei com medo do que ele pudesse dizer, só de pensar que o Fernando estava perto dele enquanto eu estava desacordado me enchia de ódio.
- descobri que não importa com quem eu fique, eu só posso amar uma pessoa e essa pessoa é você... Tentei ti esquecer e no meu desespero esqueci foi de mim mesmo, mais você... você não saiu um minuto da minha cabeça e mesmo quando eu dormia, era você quem dominava meus sonhos.
Nossa, ouvir aquilo fez meu coração bater mais forte, ele sempre foi meu e sempre será meu assim como eu sou dele, levei minha mão ate o meu rosto e tirei a mascara, o Dani arregalou os olhos e tentou me impedir mais eu aproveitei que ele se aproximou para pegar a mascara e segurei sua nuca, nos beijamos como dois apaixonados que se reencontram depois de muito tempo, foram quatro dias sem ele, mais pra mim pareceram uma eternidade, mesmo a maior parte desse tempo eu ter estado desacordado.
- eu... Te... Amo... Muito... Por favor... Nunca mais... Me deixe... - digo puxando o ar, voltei a colocar a mascara e olhei para ele que sorria alegre.
- Lorenzo. - disse meu nome com ternura.
Ficamos mais um tempo juntos então ele teve que ir em bora, eu queria que ele dormisse comigo la mais as regras na U.T.I não permitiam, ele já estava quebrando regras por estar ali aquela hora imagina dormir la. Depois que o Dani se foi eu me sentia bem melhor, era como se o melhor remédio tivesse sido ele para as minhas dores, não demorou muito peguei no sono e dormi a noite inteira, pela manha fui acordado com a enfermeira me trazendo o café e a boa noticia de que eu seria transferido para outro quarto e sairia da U.T.I, fiquei super feliz porque agora o Dani poderia ficar comigo o quanto ele quisesse. Depois do café eu fui transferido de quarto, o Miguel e o Bryan estavam la comigo, o Bryan não saia do meu lado e o Miguel fazendo piadinhas sobre eu ser sempre servido e não fazer nada no hospital.
Estava perto do horário de almoço quando o Dani apareceu, eu o vi passar pela porta mais não entrou, ele estava demorando para voltar de la, achei estranho então vi o Dani voltar e passou para o outro lado mais não entrou no meu quarto, eu já estava ficando irritado, porque ele fica andando pelo corredor? Ele tinha é que ficar aqui comigo, pensei emburrado.
Um tempinho depois ele apareceu de novo, mais dessa vez com um enfermeiro, eles conversavam e riam, Fiquei morrendo de ciúmes, o enfermeiro não era nem um pouco feio o que me deixava mais irado ainda, da minha cama eu podia ver um pouco deles mais não muito então tentei me sentar para olha-los melhor, foi a pior coisa que eu fiz, assim que me dobrei um pouco para sentar minhas costelas doeram, foi como se elas estivessem soltas e a dor foi tão grande que por um momento enxerguei milhares de pontos de luz, voltei a me deitar reclamando da dor.
Merda, merda, merda, xingava em pensamento a cada pontada que dava nas costelas quando respirava. O Dani entrou no quarto e me viu com cara de dor.
- o que foi Enzo? Esta sentindo dor não esta? - perguntou preocupado.
- não... Eu só... Não é... Nada. - Jesus como dói pra falar.
- quer que eu chame o medico. - perguntou ele do lado da minha cama.
- não... Só fica... Aqui comigo. - olhei para ele e sorri, eu estava sem a mascara e ele logo se inclinou e nos beijamos. - o que... Estava falando... Com o... Cara la fora? - perguntei não escondendo o ciúmes.
- nada de mais bobo. - disse me dando um selinho. - o Henrique é um amigo do meu pai só isso.
- hmm... - resmunguei, ele riu e me deu outro beijo, depois disse a enfermeira me trouxe o almoço que o Dani fez questão de me dar, eu estava muito feliz, estava com meu gatinho de volta e não ia nunca mais cometer o mesmo erro, jamais ia deixar outro babaca nos separarComentem, votem e opinem, e um bom final de semana... obs: Gerfried meu amorzinho, sem suspense, gostou? hehehe
