O Gabriel e eu ficamos nesses “amassos” por quase duas semanas. Minhas aulas haviam começado e lembro que foi num sábado, ele havia convidado a mim para ir à sua casa, ele tocava violino e eu adorava. Na verdade, do nosso grupo apenas eu admirava ele tocando, o pessoal não curtia muito mas nesse dia ele me chamou para almoçar lá. A mãe dele havia feito o almoço e logo depois de comermos ela foi embora e ficamos a sós, a Gabriela não almoçou conosco. Ele me chamou para conhecer seu quarto e sei que foi sem más intenções, pelo menos no começo. O quarto dele era bem bonito, todo arrumado e a cara dele. Ele me mostrou álbuns de fotos dele e por fim assistimos filme.
Gabriel: Posso te fazer uma pergunta?
Eu: Claro.
Gabriel: Na verdade é um pedido... Posso te ver nu?
Vocês devem o quanto pervertido ele foi mas na verdade na minha cabeça fazia sentido e creio que na dele também. Ele tava sendo carinhoso e atencioso comigo que eu sabia que não ia rolar nada do que eu não quisesse.
Eu: Vamos juntos?
Ele acenou que sim com a cabeça e eu me preparei para tirar a camisa quando ele abaixou meus braços e me beijou. Era um beijo calmo e sem pressa, ele pegava em minha nuca e respirava forte. Fomos nos despindo devagar, quando estávamos só de cueca nos deitamos na cama, ele por cima de mim e percebeu meu nervosismo.
Gabriel: Quer parar?
Eu: Não.
Ele beijou cada parte do meu corpo e daí eu me entreguei, o nervosismo sumiu e passei a beijá-lo. Eu sabia que não tava pronto para a penetração em si, eu não sentia tesão pelo Gabriel e sim um carinho enorme, era estranho. Ficamos completamente nus, eu fiquei um tempo o observando assim como ele, ele pegou em minha coxa e ali sim fiquei extremamente excitado. Ele que estava com a mão na minha nuca, desceu por todo o meu corpo até chegar no meu membro, ele subia e descia e eu fechava os olhos de tanto prazer, segurei em sua cintura e o puxei pra mim lhe roubando um beijo, até que ele se deitou sobre mim. Passamos um tempo nos beijando ali deitados, até que ele voltou a beijar cada parte do meu corpo e chegou no meu pênis, ele o acariciou e fez menção de chupá-lo, só de sentir o hálito dele ali no meu pau eu já ia às alturas. Ele finalmente encostou seus lábios ali, chupava bem devagar e eu me contorcia e ele fez o mesmo caminho de volta até a minha boca.
Eu: Minha vez.
Tentei repetir tudo o que ele havia feito, acho que fui bem porque ele gemia e sugava o ar sabe, por entre os dentes. O que eu temia aconteceu, ele pegou uma camisinha e eu peguei em sua mão e balancei a cabeça.
Gabriel: Ok, tudo bem. Vem cá.
Ele fez com que eu sentasse e passou a me masturbar e passava a língua de vez em quando. Eu falei que ia gozar e ele acelerou o ritmo e sujei toda a minha barriga e eu repeti o que ele fez em mim, só que ele gozou bem mais. Nos limpamos e fomos para a sala. Isso se repetiu por mais umas 4 vezes durante umas semanas e acho que ele se cansou disso porque depois da última vez, ele se afastou um pouco. Nunca chegamos a conversar sobre isso mas eu realmente não sentia necessidade “dar”.
O Gabriel foi importante pra mim, eu aprendi a conhecer meu corpo de uma certa forma. Depois dele foi bem difícil eu me relacionar com mais alguém, eu era super discreto, sem falar que eu tinha medo de que meus tios descobrissem pois se eu saísse de lá não tinha para onde ir, mesmo assim acabei ficando com dois garotos mas não chegamos ao finalmente. Eu passei assistir com mais frequência a filmes pornôs gays, não necessariamente eu me masturbava e sim por curiosidade mesmo.
A minha vida até que andava bem, já haviam se passado um ano e meio mais ou menos que eu já estava na casa da titia. Uma vez, quando cheguei da faculdade, a Nilza disse que tinha um bilhete pra mim.
“Estou na capital, vem me ver. Abraços, Bruno.”
Foi a melhor notícia que eu tinha recebido desde que havia chegado ali. Tinha um endereço que a Nilza havia anotado, eu só fiz tomar um banho rápido e fui até onde ele disse que estava, toquei a campainha e um rapaz me recebeu.
Eu: Oi, o Bruno está?
Ele disse que sim e foi chamá-lo, ele não demorou muito. Abracei-o com todas as minhas forças. Abraçá-lo era reviver todo aquele tempo em que vivíamos juntos, foi ali que pela primeira vez, senti saudades da minha cidade. Ele me disse que estava a passeio mas que se gostasse ou arranjasse um bom emprego, ficaria por ali. Passamos o dia passeando pela cidade, fomos lanchar, jogamos sinuca enfim, nos divertimos muito e já a noite fomos a um bar e lá ele me perguntou se eu tava namorando.
Eu: Não.
Bruno: Ah, sério? Pode me contar a verdade. Ela é casada?
Eu: Não rsrsrs Não tô com niguém.
Bruno: Hummm.
Foi aí que eu resolvi confessar.
Eu: Sabe Bruno, acho que sou gay.
Bruno: Sério? Como assim você, acha?
Eu: Cê sabe, já fiquei com garotas mas desde que vim pra cá eu fiquei com três garotos e mulheres já não me chama atenção.
Bruno: Entendi. Pô cara, nada vai mudar nada não. Sabe que eu gosto muito de ti.
Ele realmente estava sendo sincero o que me deixou bem feliz. Aquela semana foi difícil, era encerramento de semestre e eu estudava muito para manter as boas médias, eu já estava visando um estágio, eu não via a hora de ganhar meu dinheiro, ajudar a tia Vanessa com as despesas, poder sair para comprar algo pra mim com o meu dinheiro etc. E nessa mesma semana o Bruno correu atrás mas não encontrou nenhum emprego que atendia as suas expectativas, ele já estava se estressando e eu o chamei para sair. Sei que no fim do dia fomos até uma praça e pedimos churros, estava muito bom sinal. Sentamos em um banc e começamos a conversar, ele dizia o quanto estava chateado por nada dar certo na vida dele e que isso já estava cansando e eu o ouvi por completo, no fim eu dei uma de conselheiro e falei bastante o que eu achava e tudo mais. Ele insistiu para que eu fosse até a casa dos também tios dele o qual ele estava hospedado. Chegando no quarto dele, me mostrou diversas novas fotos dele e da cidade. Tinha foto da praça em que costumávamos frequentar, da nossa antiga escola e de vários outros lugares lindos, até que nos sentamos na cama com aquele sorriso bobo, estávamos um pouco porres e ele acabou por perguntar se eu sentia algo por ele. Sim, foi na lata mesmo. O Bruno estava bem mudado, seu corpo agora era forte e definido, sua barba agora era marca registrada em seus rosto, que também se tornou bem mais reto. Eu não hesitei e falei ficaria com ele numa festa e ele disse
Bruno: E num quarto à noite??
Eu: Também, disse sussurrando.
E não sei quem foi até quem mas aí nos beijamos, diferente do Gabriel, ele pegava minha nuca com força para trás e mordia meus lábios, e aquilo estava muito bom. O beijo foi ficando mais calmo e quando vi estávamos parando aos selinhos. Fiquei por um tempo olhando em seus olhos sem saber o que dizer e tivemos que ser interrompidos por sua tia que o chamava, para podermos sair daquele transe.
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Oi, pessoal. Bem, a partir daqui realmente começa a história. Ah, eu estava aí com 19 anos e quem perguntou antes, quando eu fiquei com o Gabriel eu tinha 17. Como eu disse, demorei muito a encontrar o Felipe no meio desse encontro, muita coisa aconteceu e assim eu conto pra vocês.
Espero que estejam gostando de como narro toda a história, qualquer coisa é só me dar um puxão de orelha. Boa noite.
