Num elevador em Perdizes

Um conto erótico de Mr Natural
Categoria: Heterossexual
Contém 889 palavras
Data: 02/08/2013 18:35:04

Não houve tempo para dizer nada, eu a agarrei ainda dentro do elevador, não me importando com a câmera da segurança e com a curiosidade do porteiro.

Deste que eu me mudei para aquele prédio em Perdizes eu vinha cobiçando Julia que respondia meus olhares com uma expressão tensa de desejo reprimido. Encontrávamo-nos sempre no elevador, ela morando um andar acima do meu. Infelizmente ela era casa e nos encontros quase sempre envolviam seu marido ou saindo para o trabalho ao chegando à noite.

Julia tinha cerca de um metro e sessenta e seis, cabelos pretos longos e lisos; até onde suas roupas revelavam ela tinha uma bunda redonda e firme, seis médios que apareciam nos decotes fartos que ela gostava de usar; tinha o rosto arredondado, um ar de menina, mas chama nos olhos. Cada gesto seu era sutil e delicado, mesmo o mais banal como apertas os botões do elevador ou conferir alguma coisa no celular; tudo era feito com graça.

Nossa troca de olhares foi ficando cada vez mais intensa a ponto do marido (nem sei seu nome) começar a desconfiar. Ela não me disse nada, muito menos ele, mas nem o obrigatório bom dia ele me dava mais; apenas a cara fechada que parecia ainda mais fechada quando sua mulher compartilhava o espaço exíguo do elevador.

No dia anterior consegui subir sozinho com ela no elevador. Nossos olhos poderiam se encontrar sem qualquer impedimento, mas eu ainda não sabia o que ela queria com aquilo, se só provocar ciúmes no marido, mostrar que havia outros homens que a desejavam ou se ela já me desejava tanto quanto eu a ela. Chegando meu andar além do “boa noite” ela completou: “meu marido viaja amanhã pela manhã para Brasília, ficará quatro dias lá”.

Too much information para quem não tem segundas intenções. Eu imediatamente perguntei: “e serão quatro noites solitárias?”. Ela sorriu e disse: “quem sabe... Chego as 21:00”. Eu apenas sorri e deixei a porta se fechar automaticamente.

No primeiro dia do corno em Brasília, provavelmente promovendo alguma maracutáia, eu cheguei mais cedo do que o de costume, mas não queria deixar de encontra-la no elevador que foi onde esse tesão mútuo teve início. Fiquei dentro do carro esperando por ela. Foram trinta e cinco minutos de espera durante os quais só a antecipação do que viria já me colocou rijo como pedra. Assim que vi seu carro corri para o elevador.

Ela me viu segurando a porta e correu para meus braços me jogando para dentro.

Ali já começamos a nos devorar e nossas línguas se enroscavam dentro das bocas famintas. Acariciei seus seios por sobre sua blusa solta e não havia sutiã, minhas mãos desceram pela cintura e agarraram sua bunda firme e volumosa, levantei sua saia e e pude sentir a pele macia das suas nádegas onde também não havia calcinha. Ela ergue a perna esquerda envolvendo minha cintura com ela e pode alcançar seu sexo que já estava úmido e quente.

O elevador subiu e, no auge da loucura continuámos agarrados; apertei um botão qualquer e saímos nem sei em que andar. Penso que nosso desejo brotou nesse espaço semi-público e seria um anticlímax nos preparamos para a cama neste momento.

Foi na escada de um andar qualquer que ela se sentou e abria as pernas convidativas. Uma boceta rósea entreaberta e úmida me esperava. Eu a chupei com a mais saborosa das frutas, lambi toda a parte externa e minha língua procurou o mais fundo que pode seus sucos, desci até seu cuzinho que piscava diante das carícias da minha língua, subi para o topo daquela delícia e suavemente passei a sugar seu grelo, delicadamente alisando-o com a língua; no mesmo instante penetrei seu ânus com um dedo umedecido no seu caldo que já escorria da boceta. Massageei seu reto por alguns instantes, retirei meu dedo dali e coloquei outros dois na sua vagina em chamas.

Seu primeiro orgasmo ele conseguiu enquanto meus dedos massageavam com vigor o seu interior e minha boca sugava seu clitóris. Ela soltou um grito contido, seu corpo tremeu, suas pernas se fecharam com força prendendo minha cabeça firmemente de encontro ao seu sexo; eu estava inebriada com o perfume que emanava dali.

Assim que ela relaxou, eu a coloquei de quatro na escada, ela abria as pernas o máximo que pode esperando pela penetração. Meu pênis já estava dolorido por ficar tempo demais excitado e sem possibilidade de alívio, quando finalmente comecei a abrir caminho por entre sua carne senti o calor do seu sexo, mais quente do que qualquer outra mulher.

Quando comecei a movimentar meu corpo e minhas mãos iam alisando suas costas, Julia começou a gemer baixinho e movimentar os quadris delicadamente. Os movimentos foram se intensificando, as estocadas ficando mais fortes, mais firmes, seus gemidos não tinham mais nenhum pudor. Gozamos juntos, eu a ergui ainda com meu pênis dentro dela misturando o suor do meu peito com o que lavava suas costas, ficamos assim por algum tempo apoiados na parede.

Com o desejo saciado por um tempo, nos demos conta da loucura que estávamos fazendo, nos recompomos. Eu queria passar o resto da noite com ela em meu apartamento ou no dela, mas ela disse que não, mas prometeu me encontrar no elevador no dia seguinte na mesma hora...

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Comentários

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Delicia de conto, gosto de coisas mais pesadas, mas esse foi sutil e excitante, nota 10!

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Sempre desejei transar dentro de um elevador. Como nunca pude, fiquei com a maior inveja de você (no bom sentido). Gostoso de ler. DEZ.

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