Bem, esta é a primeira vez que escrevo um conto. Esclareço que meu texto com certeza não excitará ninguém, mas foi a única maneira que encontrei de confessar o que ocorreu.
Sou uma garota aparentemente "normal", sempre tirei notas boas e adoro fazer com que os caras fiquem loucos por mim. Não tenho um corpão, mas faço de tudo pra ter, ou melhor fazia.
Me excitava com cenas de sexo violentas, contos de estupros que lia neste site, e me masturbava sonhando em ser assaltado. Acreditem não é nada parecido de maneira alguma.
Minha tragédia ocorreu há um mês, desde então não durmo direito, terminei com o namorado e não saio mais sozinha. Estava voltando da faculdade ás 20:00, por conta de uma reunião do projeto que participava. Estava cansada, com sono, com fome pois, nem se quer tinha almoçado. Resolvi pegar um ônibus diferente do meu, porque, estava demorando muito, desceria em outro pronto para ter mais opções. Entrei no ônibus e por conta da longa espera no engarrafamento acabei cochilando, quando dei por mim meu ponto já havia passado. Imediatamente desci, desesperada por não saber onde esta. Deveria ter continuado no ônibus e pensando melhor, mas isso só vem a cabeça depois que tudo acontece. Sozinha em um bairro desconhecido resolvi pegar um táxi para ir pra casa, no entanto não passou. Foi quando dois caras estavam andando em minha direção, percebi que iam me assaltar então discretamente retirei o celular da bolsa escondi na calcinha junto com 50 reais. Como o previsto os dois cara se aproximaram e puxaram minha bolsa, apontando a arma para minha barriga pedindo o celular, disse que não tinha, foi quando o outro bandido passou a mão em mim e sentiu o celular na calcinha, próximo a virilha. O outro assaltante bateu com a arma em meu rosto, o que chamam de coronhada talvez, minha testa começou a sangra e me xingavam dos piores nomes, pedi desculpa pela mentira e dei o celular a eles e os 50 reais. Quando pensei que eles estavam indo embora, olharam pra mim e disseram: "como você não foi boazinha com a gente, nós não vamos ser com você". Nunca esquecerei desta frase e nem da expressão do rosto dele olhando pra mim. Me puxaram pelo cabelo, e a arma na minha nuca disseram que se eu gritasse atirariam, deveria ter gritado seria melhor estrar morta do que viver relembrando esta cena todos os dias.
Me levaram para um mato sei la, lembro que estava escuro, o lugar fedia a esgoto, foi quando paravam. Eu chorava tanto que já não tinha mais lágrimas, implorava para me deixarem ir que poderíamos passar no banco daria tudo o que eu tinha, e eles apenas ignoravam, estavam calmos pareciam profissionais, se é que pode-se chamar isso de profissão. um me segurou pelos braços e colocou a arma na minha boca, disse quase que sussurrando no meu ouvido que atiraria sem não ficasse quietinha e que se me comportasse ele me soltaria. Não sabia o que fazer, não queria morrer, mas não queria que fizessem aquilo comigo. O outro rasgou minha blusa e ainda me elogiou dizendo que era muito bonita e que aquela seria uma noite inesquecível. Em uma coisa concordo com eles, realmente tudo foi inesquecível. Enquanto rasgavam minha blusa e o meu sutiã, conseguia sentir aquele nojento atrás de mim se excitando. Resolveram então abrir a minha calça, não acreditava no estava ocorrendo pensei que estava sonhando. Perdida nos meus pensamentos tentando acordar, sinto a minha perna arder e os meus ouvidos taparem, o bandido resolveu atirar na minha perna. A sangue escorria e o resto das minhas lágrimas. Foi então que escutei a segunda frase que nunca sairá da minha: "desculpa ter atirado, mas queria te soltar, sem que você tentasse fugir", cai no chão minha perna ensanguentada, rasgaram o início da minha calça, juntamente com minha calcinha. Foi neste momento que o ato se inicia, um segura o meu rosto forçando a abrir a minha boca o outro aperta o ferimento da bala me fazendo gritar e mandando eu ficar de boca aberta, esculto a terceira frase inesquecível: "é melhor nos obedecer, podemos fazer isso com você morta, mas assim é mais divertido". Ele colocou seu pênis para fora me obrigando a chupá-lo, cheirava mal acho que deveriam estar tomados banhos. Fazia aquele ato horrível e repugnante que tanto fiz com meu namorado e me excitava tanto. Ele era violento machucando minha garganta e me fazendo ter ânsia de vômito. Quando ficou ereto foi a vez do outro, enquanto ele se excitava ainda mais com a cena. Os dois eretos a tortura tornou-se mais intensa, tentaram me colocar de pé, mas não conseguia minha perna doía e eu tremia de dor. Quando tiveram a "brilhante" ideia de me colocar deitada entre um e outro, numa espécie de sanduíche. Já tinha visto aquela posição inúmeras vezes e gozei inúmeras vezes com vídeos justamente naquela posição, quando transava com meu namorado imaginava e estava finalmente realizando meu "sonho".
Nunca gostei de sexo anal, tentei no máximo 4 vezes. Naquele momento realizava minha primeira dupla penetração, não sentia prazer, nem dor, sentia apenas nojo. Nojo daqueles pênis entrando em mim, nojo dos seus corpos suados colados no meu, nojo do meu próprio corpo. Não demorou muito na escala temporal normal, ceca de 30 minutos pelo que contavam se vangloriando do feito, mas na minha escala foi cerca de horas parecia não ter fim, pensava e esperava que acordasse logo. O pior momento foi sentir a gala de cada um, primeiro o que estava por cima e pelo visto quando a gala escorreu e tocou o saco do outro, foi o ápice e gozou. Quando o primeiro saiu de cima, o outro me empurrou, minha perna bateu no chão e sentir o meu corpo todo estremecer com aquela dor que por um momento inexplicável desapareceu. Senti a gala deles escorrerem por meu corpo fiquei sentada, suja, inerte ao que tinha ocorrido torcendo para que aquele corpo não fosse meu que a aquela mulher não fosse eu. Vi eles se vestindo foi quando ouvi a ultima frase inesquecível: "você deu pro gasto cadela, na próxima tenta ser melhor", acabando a frase lembro do meu ouvido explodir no som insuportável meu rosto arder e tudo escurecer tão de repente.
Acordei no hospital em choque por não saber o que estava ocorrendo, quando o médico e alguns psicólogos me contaram que fique em coma por 3 dias e fui achada num matagal, desmaiada, ensanguentada e nua. Trouxeram pro hospital, mas como estava sem identificação não conseguiram contatar minha família. Contaram que foi confirmado estupro e que estavam atrás dos suspeitos, disse ao médico que moravam sozinha e não seria necessário acionar a minha família, peguei outros liguei para o meu namorado e pedi que pegasse a carteira do plano de saúde e outros documentos. Implorei ao médico que não contasse ao meu namorado que tinha sido estuprada, apenas que fui assaltada e baleada.
Agora começo a por minha vida no lugar, acabei terminando com meu namorado, e desejo realmente que a polícia encontre esses monstros, pois não quero que ninguém passe o que passei.
Sei muito bem que infelizmente estas histórias se tornam cada vez mais comum. Mas, acreditem o pior do estupro é quando tentamos recomeçar, nenhum de vocês deve saber o que é olhar no seu corpo e senti raiva e nojo dele, conversar todos os dias com psicólogos e ouvir que eu sou a vítima, mas a mente não aceitar. Estou em casa sempre antes no anoitecer, não participo mais do projeto e preciso tomar remédio para dormir, e torcer todas as noites para não reviver em meu sonhos aquele momento. E saber que ainda estão por ai, destruindo vidas, mas quero e vou me tornar mais forte para não sofrer mais com isso.
Agradeço imensamente quem leu até o final, isto me conforta.
Ah e sadomasoquismo não me excita mais kkk'