Eram aqueles momentos em que palavras nenhuma é capaz de traduzir as emoções. Em que a apenas os corpos se entendem, em uma linguagem própria e única. Eu apertei cada parte do corpo dele contra o meu, beijei sua boca até tocar sua alma, sua emoção era tão forte que queimava contra o meu peito. Como aquele sentimento todo surgiu entre a gente? Será que era amor mesmo ou apenas uma forte ligação criada pela desgraça em comum? Não importava, tudo que importava era viver aquele momento único. Ficamos nos beijando, em silêncio, e fazendo carinho um no outro até que adormecemos.
Acordei e ele não estava do meu lado, olhei para o relógio e eram mais de 16 horas. Pulei do colchão, eu havia dormido demais. Estava morrendo de fome. Vesti um calção e fui até a cozinha. No caminho não vi nenhum dos meninos, deviam estar todos atendendo, quando entrei na cozinha estão o Gildo e uma mulher que eu sei que é da limpeza, uma coroa enjoada chamada Glória.
- Gildo, me dá almoço. Morrendo de fome.
O cozinheiro e a zeladora me olharam como ar estranho, como se achassem que eu estava louco.
- Almoço, meu filho? - Riu Gildo. - Sabe que horas são?
- Sei cara. - Falei com jeitinho. - Mas é que trabalhei até amanhecer o dia. O Bill disse que eu podia acordar só agora e to varado mesmod e fome. Arruma aê qualquer coisa, por favor.
Ele me olhou aborrecido, se virou para o fogão onde haviam algumas panelas, pegou um prato e colocou algumas coisas. Logo me me entregou um prato completo com arroz, feijão, macarrão e frango grelhado. Estava tudo frio mas como não existe tempero melhor que a fome eu engoli tudo quase de uma vez e voltei para tomar banho.
Me arrumei no capricho todo feliz, queriam que o Thor me achasse lindo quando eu entrasse naquela sala. Porém quando adentro na sala, não há ninguém lá. Vou até um dos sofás e me sento sozinho.
“Aham”: Ouvi a voz metálica. “Se não é o Dee, logo na hora que nosso cliente está esperando, será que o cliente aprova o Dee? Vejamos...., APROVADO. Dee, nem precisa sentar, vá seguindo pro quarto cinco que esse rabinho vai trabalhar”.
Levantei segui para o quarto o mais devagar que pude. Quando abri a porta, o cliente ainda não estava lá. Sentei na cama e deitei olhando o teto quando o cliente entrou. Era um cara novo, não devia ter mais de 35, era levemente calvo, baixo e tinha um pouco de barriga. Tinha uma barba muito bem feita e um rosto agradável, era bonito.
- E aí, cara. Firmeza? - Perguntou ele assim que entrou.
- Tudo bem. - Respondi levantando. - Eu sou o Dee. - Completei estendendo a mão.
- Igor, cara. - Respondeu apertando forte minha mão. Ele era bem másculo e até no aperto de mão deixava isto claro. - Você é novinho hein? Tem quantos anos?
- Dezoito. - Menti.
- Fez quando?
- Semana passada.
- Tá de brincadeira.
- É sério.
- Precisa mentir não, o Bill disse que você tinha 17.
- Mas faço dezoito em 15 dias. - Respondi rindo.
- Ele disse isso também.
- Você curte chupar cara?
- Curto o que você quiser.
- Então só me chupa. Se chupar gostoso eu nem enfio em você.
Falando isto ele deitou-se na cama e afrouxou a calça. Segui ele e me deitei junto ao seu lado.
- Teu olho é lente?
- Não. - Respondi. - Parece?
- Parece até demais, é muito bonito.
- Obrigado, Igor.
- Mama no meu cacete, vai? - Falou ele mudando completamente de assunto e tirando o pau para fora da cueca.
Era um pênis mediano e bem grosso, o saco era bem lisinho e os pêlos dele elegantemente aparados, apesar dele ter o corpo todo peludinho. Ele não tirou a camisa e nem mesmo a calça, só fez baixar e deixar o membro livre. Estava bem duro ainda. Peguei com a mão e olhei detalhadamente, como uma criança curiosa, sabia que isso excitava os homens. Então afastei a pele e exibi a cabeça e dei um sorriso de quem está satisfeito. Então encarei ele e dei um sorriso sacana.
- Você é bem putinho hein?
- Você nem imagina. - Respondi dando uma leve lambina na cabeça do seu membro, que começou a ganhar volume na minha mão.
- Engole tudo vai.
- Calma, uma coisa gostosa dessa tem que saborear devagar. - Falei encarando e enfiando a cabeça na boca.
Virei meu rosto para seu púbis e notei seu pênis já completamente duro e fiz uma garganta profunda.
- Puta que pariu, que gostoso. - Delirou ele fechando os olhos de prazer.
Continuei mamando de forma ritimada, tinha esperanças dele ficar apenas no oral mesmo e por isso caprichei. Eu estava ficando bom em garganta profunda e o pau dele não era muito grande e issso ajudava. Quando senti esparmos de gozo, ele segurou minha cabeça para eu não fazê-lo gozar.
- Quer gozar não, gatinho? - Perguntei.
- Quero, mas quero gozar na tua boca e olhando para esses teus olhos, são lindos demais.
Eu era acostumado com as pessoas acharem meus olhos bonitos, eu tinha complexo de me achar feio exatamente por isso, sempre elogiavam meus olhos e ninguém elogiava o resto do corpo. Atendendo o pedido dele, o encarei bem nos olhos e ele tocou uma punheta enquanto me encarava, colocando a cabeça do pau entre meus lábios. Quando gozou, parou a punheta e enfiou tudo na minha boca de uma vez. Na surpresa, sai com gala na boca, no rosto e até engoli um pouco, pois senti aquele gosto estranho na garganta.
- Pode ir cara, quero passar o resto do tempo do programa aqui sozinho.
Fiquei muito feliz e pulei da cama para ir embora, nem mesmo lavei a gala do rosto antes. Deixei para ir no banheiro dos garotos. Sai pela porta e dei com o corredor vazio. Caminhei rapidamente, como se tivesse com um medo inconsciente do cliente me chamar para uma segunda rodada. Quando abro a porta da escada em caracol dou de cara com o Beto:
- E aí amigo. Beleza?
- Beleza Beto. - Falei fingindo não saber o que rolou entre ele e o Lipe na noite anterior.
- Ainda to afim de ficar com você sabia?
- Não tenho tempo para isso não, Beto. To trabalhando.
- Não é agora, quero dormir contigo e te comer. Pode ser quando acabar o serviço.
- Também não rola, não tô afim não.
- Poxa cara, pensa melhor aí. Sei que tu curtiu meu cacete.
- Escuta aqui, seu panaca. - Falei puxando ele pela gola. - Eu sei que você andou falando mal de mim e o Lipe me defendeu, eu já não tinha vontade de ficar com você e agora é que não tenho mesmo, fica longe de mim que é melhor e a gente até finge que não rolou essa discussão.
- Poxa cara, eu to te fazendo um favor querendo ficar com você. - Falou ele rindo.
- Favor?
- É. Porque se você não ficar comigo, eu vou mostrar isso aqui pro Bill. - Falou ele exibindo o celular que o Samuel me deu. - Você quer que eu faça isso, hein Dee? Fala? Quer?
Continua...
P.S: Logo sai outro.
Otília: muito emocionado com seu comentário, sem palavras também. Obrigado.
Miguel: sim, eu namoro.
Jhoen: Ri muito com a música da Tati quebra barraco.
Ametista: Você é uma máquina de ler hein? Mal consigo enxergar seu movimentos.
Augusto3: a cor do nossos olhos é a melhor. o/
Beel e Chicao02: Eu também odeio tanto o Bill que tive vontade de matar o personagem logo depois de criar. haahahahah.
rb_pr, hpd, gads1, barbie24, Taychis, C.T. Akino, LucasM, Agatha1986: obrigado pelos comentários e a leitura.
Ru/Ruanito: Que conto foi aquele da sua virgindade hein? Excitante demais.
Geizinha: obrigado pelos seus comentários, me dão ótimas dicas.
LucasBH: Obrigado pela visita sempre, vou já ver a atualização do seu conto.
Geomateus: você foi um dos meus primeiros leitores e acho que todo conto meu tem um comentário seu, muito obrigado conterrâneo.
Obito: adoro os seus comentários e também o seu nick, é uma homenagem ao Uchiha Obito, sou fã de Naruto.
Obrigado ainda a todos os leitores que não comentam mas estão na mesma torcida pelos personagens. Querendo que uns morram, querendo que outros se deem bem. Não parei de pensar em vocês um só minuto nesses dias de recuperação.
Abraços.
Ian M. (alahric@yahoo.com.br)