Gente, desculpem a demora pra eles ficarem juntos, vai ser la na parte 6 por ai, mas vai chegar a parte do romance e do sexo, gostaria de agradecer a todos que estão lendo, principalmente aos leitores HPD, Tay Chris e thii*-* que estão me incentivando a continuar postando, pq como disse, esse é um conto escrito pelo meu ex namorado, um conto escrito pra mim ha mais de 2 anos, e só agora eu to tendo coragem de postar ele aqui pra vcs, e a cada capitulo q eu posto vou me lembrando do meu namoro com ele e fico sofrendo lembrando, mas enfim vamos ao conto.
Cap.4
Depois daquele dia não havia quem me visse sem o Iago ou ele sem mim. Contrariando todos os meus pré-julgamentos, descobri que ele era uma pessoa maravilhosa. Sempre disposto a ajudar, brincalhão, divertido e muito inteligente. Tanto que larguei o reforço e passei a ter aulas em sua casa todas às tardes, confesso que aprendia muito mais com ele do que com os outros professores que tive. Sua mãe era um poço de simpatia comigo, sempre me agradecia pelo apoio que tinha dado ao filho. Quando já estávamos bem íntimos perguntei onde seu pai estava e, foi a primeira vez que o vi assustado, com a voz um pouco tremida disse que os pais eram divorciados e que isso ocorreu quando se assumiu e o pai, por não aceitar-lhe, expulsou-o de casa junto á mãe que sempre esteve ao seu lado. Não me contive e abracei-lhe bem forte quando me contou, prometendo-lhe que ninguém mais iria machucá-lo. Com o tempo as pessoas da escola de Iago e também toda a cidade, passaram a não mais vê-lo como o menino gay e sim, como a pessoa especial que era e, foram rapidamente cativadas por seu sorriso, o que fez com que ele ganhasse vários amigos. Confesso que isso me deixou um pouco ciumento, mas procurei ocultar o que sentia. Me afastei um pouco dele e passei a sair mais com Bruno e Ricardo, os quais tinha desprezado um pouco. Sempre que íamos a algum lugar eu tinha a necessidade de ficar com alguma menina, não sei por que, mas vinha de dentro. Acho que queria afirmar pra mim mesmo que tudo aquilo que eu tinha sentido pelo Iago era tudo uma peça da minha mente e que tudo estava normal.
O único problema era que eu não conseguia ficar muito tempo com elas, o ritmo era transar e descartar, transar e descartar. Desse jeito, não me orgulho, porém me tornei o cara mais cobiçado e galinha da cidade. Tinha acabado de chegar em casa, depois da aula de natação, quando vejo na sala a última pessoa que eu queria encarar. Iago. Ele parecia bem bravo e também um pouco magoado. Começou gritando comigo, querendo saber o que tinha feito de errado pra merecer tudo aquilo. Eu, na mais pura falsidade, pedi-lhe que se acalmasse e disse que não sabia do que estava falando. A única coisa que percebi foi um estalo em minha face e então, meu rosto se virando. Lentamente, encarei-o, estava muito bravo. Perguntei o que tinha na cabeça e o que eu tinha feito pra merecer isso. Iago, arfando e trincando os dentes, respondeu-me:
- Não se faça de idiota. Uma hora é meu amigo e na outra me esquece e vira o maior canalha da cidade. Não me liga e não aparece mais em casa. E, ainda por cima, tem a cara de pau de perguntar o que fez. Pois bem, foi isso que você fez.
Abaixei meu rosto e procurei controlar a tensão.
- Calma, Iago. Não é nada pessoal, eu só estava me distanciando muito do meus outros amigos e também, poxa, um cara precisa transar um pouco, né? Além disso, não me parecia muito preocupado comigo enquanto se divertia com seus novos coleguinhas...- não pude evitar o sarcasmo.
Pelo visto isso o enfureceu mais ainda, pois começou a desferir pequenos socos por meu peito, isso me fez agarrar seus pulsos e, na tentativa de contê-lo prensei com meu corpo sobre a parede. Pelo visto aquilo fez efeito rapidamente sobre nós.Podia sentir todas as curvas daquele corpo que me encantava, e aquela proximidade toda me encheu de tesão. Sua boca encontrava-se a milímetros da minha e eu podia sentir seu hálito quente e doce bater contra meu rosto, aumentando ainda mais meu desejo. Observei-o fechar os olhos em sinal de muda entrega e comecei a me aproximar.Então, como que se por força do destino, escutamos a porta se abrir e rapidamente nos separamos. Na minha frente, encontrava-se sua mãe, parecendo bastante apressada. Então, desculpando-se pelos modos perguntou a Iago se já tinha se despedido. Eu, bastante confuso, virei para encará-lo e percebi sua face abaixada e algumas lágrimas que manchavam o carpete bege de casa. Perguntei-lhe o que estava acontecendo e sua mãe, percebendo o que ocorria, deixou-nos a sós pedindo a meu amigo que não demorasse. Hesitante, ele começou:
- Você sumiu essa semana e, não tive como falar.Eu...estamos...mudando. Pro Chile, permanentemente. - naquela hora, senti meu mundo desabar, sem forças, caí de joelhos sobre o chão, enquanto ele continuava chorando compulsivamente.
- Eu só queria que soubesse que foi o melhor ano da minha vida e que me deu um presente que , infelizmente, nunca poderá retribuir.Adeus, Caio. - e abaixou-se depositando um beijo quente em minha bochecha.Então, sem que eu ao menos tivesse chances de evitar, sumiu de minha vida.