Boa noite pessoal,
Quero pedir desculpas pela demora, mas essa semana a faculdade me consumiu mesmo, só tenho vindo pra casa pra dormir e comer. Pretendia postar todos os dias, mas infelizmente não deu.
Ru/Ruanito, entendo sua raiva do Roberto, apesar dele ser um homem duro, acho que o sofrimento maior é ver o filho naquele estado. Grande abraço.
Dalia_florzinha, ele é sim um homem cruel, mas será que é cruel mesmo? Pense nisso. Bom, nesse capítulo está cheio de explicações, mas acho que vocês só irão entender quando a história chegar mais a frente. Algumas reviravoltas irão acontecer. Beijão.
LucasBH, obrigado pelo comentário rapaz. Sempre tentamos nos superar, mas na outra história eu tinha mais tempo pra escrever, mas se não supera-la, paciência, que pelo menos essa distraia e emocione vocês. Adoro a critica do pessoal, sei que algumas serão negativas, mas entenderei, depois vou fazer vocês mudarem de idéia, rsrs. Grande abraço.
Amigah18, obrigado pelo carinho, mas você ainda irá se surpreender com o Roberto, ele irá fazer coisas de odiar, mas será capaz de fazer o contrário também.
stahn, deve ser mesmo muito barra essa situação, mas ninguém esta livre disso. O Roberto tem sido sim muito cruel com o Daniel, mas te garanto, que existe um “monstro” muito pior nessa história.
Perley, fico feliz por estar curtindo a história, a idéia é emocionar mesmo as pessoas, seja com momentos tristes e também com momentos felizes. No momento esta triste, mas nem toda tristeza é para sempre. Grande abraço.
Otilia Sabrina, O Roberto irá pagar sim por tudo que esta fazendo, e da pior maneira possível. Até o grande final, os personagens passarão por momentos difíceis, por felicidades, obstáculos e outras coisas que fazem parte da vida. Mas seu instinto paranormal funciona viu, rsrs, invista nele, rsrs. Grande beijo.
pri'h*-* , Pelo que ele tem feito, realmente esta difícil defende-lo. Mas aguarde os próximos capítulos.
Bruno Del Vecchio, obrigado pela confiança meu querido, prometo não decepciona-lo nos próximos capítulos.
Geo Mateus, sei que é um conto erótico, mas até agora não teve sexo, fico feliz por estar se emocionando com o conto, espero que se emocione mais ainda.
pitter $$, obrigado pelo carinho, fico feliz por ter gostado do outro conto e que agora esteja curtindo esse também, não irei parar de escrever não, fique tranqüilo. Grande abraço.
diiegoh', Obrigado pela visita meu querido.
lipe31, também concordo, lindo demais o amor deles, e independente do que aconteça, nunca deixarão de se amar.
Angelmix, imagina, você pode fazer o comentário que quiser, apenas quero que curta a história, mas se de alguma maneira não agradar, não ficarei chateado. Grande beijo e pode comentar sempre.
Luca:) obrigado pelo carinho e pela força meu amigo. Grande beijo pra você.
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Daniel – Eu sei que está me escutando.
Daniel tocou de leve o corpo de Thiago
Daniel acariciou o corpo de Thiago, passando a mão em seu peito, que pulsava, sentindo seu coração.
Daniel beijou a face de Thiago, declarando novamente seu amor, e como aconteceu com Roberto, Thiago apertou os dedos de Daniel.
Daniel – Eu sabia que me ouvia.
Daniel – Meu amor, eu te amo.
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Capítulo 8
Daniel sentiu seus dedos serem levemente pressionado pelos dedos de Thiago, que consciente ou inconsciente, permaneceu segurando seus dedos.
Daniel – Meu amor, se estiver me ouvindo, saiba que eu te amo muito.
Daniel - Nada vai nos impedir de sermos felizes.
Daniel – Lembra que você falava pra eu sempre confiar e você, que você sempre daria um jeito?
Daniel – Então, eu acredito em você.
Daniel – Não demore pra ficar bom, se não quem vai cuidar de mim?
Com a outra mão Daniel acariciava o rosto de Thiago, descendo pelo seu peito, passando pelo coração, voltando novamente a sua face.
Não soube precisar quanto tempo ficou ali, nem viu os minutos passarem, mas logo viu a enfermeira fazendo sinal, demonstrando que era hora de ir embora.
Daniel – Thi, vou ter que ir embora, mas prometo que todo dia vou vir lhe visitar.
Daniel – Lembra que você me deu seu coração pra me tranqüilizar? Então, faz de conta que carrego um pedacinho seu.
Daniel falava de maneira carinhosa, mas antes de deixar a UTI, voltou a se emocionar. Beijando novamente a testa de Thiago, derrubando suas lágrimas, declarou novamente seu amor.
Daniel – Thiago, fique bom logo, preciso tanto de você.
Daniel – Você é a minha força, não me abandone.
Daniel – Eu te amo.
Daniel limpou suas lágrimas e lentamente foi soltando seus dedos que estavam presos na mão de Thiago.
Antes de deixar de vez aquele quarto, Daniel olhou novamente para Thiago e em pensamento, despejou todo seu carinho, pedindo novamente que ele se recuperasse o mais rápido possível.
Daniel – Obrigado por ter permitido que eu o visse.
Enfermeira – Não sei se será possível mais vezes, mas quando a família estiver ausente, se você estiver por aqui, eu te ajudarei.
Daniel – Porque você está fazendo isso por mim? Por que esta me ajudando?
Enfermeira – Olhe pra você, seu estado. Você acha mesmo que eu precisaria de algum outro motivo pra ajudar uma pessoa a ver quem ela ama?
Daniel abraçou novamente aquela enfermeira desconhecida e deixou o hospital. Mesmo Thiago estando naquele estado, aquela visita confortou um pouco seu coração.
Já fazia dois dias que ele estava nessa rotina, pelos seus planos iniciais à uma hora dessas estaria morando bem longe dali, curtindo a vida a dois com Thiago, mas nem em seu pior pesadelo, imaginou estar nessa situação atual.
Desde que voltou da rodoviária, Daniel praticamente passou a morar no hospital, revezando entre a casa de Malu, que ficou a todo o momento ao seu lado, lhe dando força, mas agora depois de ver Thiago, resolveu ir até a casa da mãe, que ainda pensava que ele já estava longe.
Ângela – Daniel, o que faz aqui? Dizia com surpresa.
Lucia – Você não embarcou?
Daniel – Ainda não.
Ângela – Cadê suas coisas? Onde você está?
Ângela – O que esta acontecendo com você?
Daniel – O Thiago sofreu um acidente, não viajamos, ele está internado.
A mãe e a irmã começaram fazer uma enxurrada de perguntas mas ele tratou apenas de explicar por cima, só tinha ido em casa tomar um banho e pegar algumas coisas que ainda tinha deixado na casa da mãe.
Daniel tomou um banho e já estava saindo quando a mãe entrou no quarto.
Ângela – Onde você vai?
Daniel – Vou na casa da Malu e depois vamos para o Hospital.
Ângela – Daniel, tudo isso que esta acontecendo, você tem que ver que pode ser um sinal.
Daniel – Sinal de que mãe?
Ângela – Sinal que não daria certo, que isso não é o correto, que vocês iriam quebrar a cara e perderem esse tempo na vida de vocês.
Ângela – Talvez seja por Deus mesmo, pra você ver que estava errado.
Diferente das outras vezes, Ângela falava de maneira calma e educada, mas Daniel ficou perplexo com a colocação da mãe. Seu grande amor naquele estado e a preocupação dela, era se eles iriam se dar bem ou não.
Daniel olhou no rosto da mãe, ia responder, mas viu que não valia a pena se desgastar por isso, simplesmente pegou suas coisas e foi embora.
Malu – Nossa você já voltou?
Daniel – Só fui em casa pegar umas coisas.
Malu – Eu e o Pablo íamos passar na sua casa.
Pablo – Você conseguiu ver ele?
Daniel – Consegui sim, uma enfermeira me ajudou.
Daniel – Ele esta apenas dormindo Malu, mas sei que me ouve.
Malu – Sim, claro que te ouve, tudo vai melhorar meu amigo.
No dia seguinte, Daniel já estava cedo no Hospital e o encontro com Roberto era inevitável. Sempre quando o médico chegava para dar alguma notícia ele se juntava a família do seu amado sem a menor cerimônia.
Como no dia anterior, depois que Roberto e Suzana visitaram o filho e foram embora, a mesma enfermeira ajudou Daniel, que novamente teve a chance de ver Thiago.
Desde o acidente do filho Roberto deixou todas suas funções na loja, quem estava tocando a empresa era seu sobrinho Julio. Roberto já parecia um zumbi, ficava praticamente o dia todo no Hospital. Já fazia 04 dias que Thiago estava em coma na UTI, quando o médico o chamou para uma conversa.
Roberto – Por favor Dr. Não me esconda o que está acontecendo.
Roberto – Já faz dias que meu filho está nesse estado e nada muda, o que está acontecendo?
Dr. Marcos – Sr. Roberto, a situação dele é muito grave. Fizemos tudo que esta a nosso alcance, mas ele não esta reagindo.
Roberto – Eu faço o que for preciso Dr, posso pagar um tratamento melhor, leva-lo até para fora do país.
Dr. Marcos – Não é assim, isso não o ajudaria em nada, temos todo suporte aqui. Uma melhora, só dependerá dele mesmo.
Dr. Marcos – Chamei o Sr. aqui também para deixar claro algumas situações.
Dr. Marcos – Se ele melhorar, existe uma grande possibilidade dele adquirir algumas seqüelas.
Roberto ouviu aquilo como se tivesse levado um soco no estomago.
Dr. Marcos – Não tem como dimensionarmos quais serão essas seqüelas, até que ele acorde.
Dr. Marcos – Mas ele pode ter dificuldades motoras, perder alguns sentidos. Chamei o Sr. aqui para que fique preparado caso um diagnostico desse se confirme.
Roberto – Por favor, Doutor, salve meu filho, não deixe meu garoto sofrer.
Dr. Marcos – Sr. Roberto, isso é uma possibilidade que aconteça e que não podemos descartar, mas também ele pode sair ileso disso tudo.
Dr. Marcos – O Sr. precisa ser forte, independente de qual desses diagnósticos sejam confirmados.
Roberto saiu da sala do médico sentando-se novamente na recepção, com o olhar perdido, totalmente abatido.
Daniel estava impaciente, viu que o médico tinha chamado o sogro mas não pode acompanha-los. Mesmo sabendo que seria hostilizado, Daniel se aproximou de Roberto, era sua única maneira de ter notícias de Thiago.
Daniel – Seu Roberto, como ele está? Roberto permaneceu em silêncio, olhando para o nada.
Daniel sentou-se ao seu lado, voltando a perguntar por Thiago. Sem olhar em seu rosto, Roberto começou a falar.
Roberto – Estou perdendo meu filho.
Daniel – Não Seu Roberto, ele vai sair dessa. Sem pensar, Daniel tocou nas mãos do sogro, que permanecia imóvel.
Pela primeira vez os dois tiveram um contato sem que não houvesse briga, discussões e nem ofensas, mas esse clima foi quebrado por Julio que entrou exaltado.
Julio – Por favor Daniel, não atormente meu tio.
Daniel tentou se justificar e Roberto parece ter voltado à consciência.
Julio – Desculpa, achei que tivessem brigando. Agora era Julio que se justificava.
Roberto – Vai embora daqui rapaz, respeite nossa dor.
Daniel – Por favor Seu Roberto, essa dor também é minha.
Roberto nem discutiu, pegou suas coisas e foi embora, sendo seguido pelo sobrinho.
No fim da noite Pablo foi até o hospital e levou Malu e Daniel para casa.
Malu – Você vai dormir em casa e não quero desculpa.
Daniel – Não precisa.
Malu – Sem discussão, vai pra minha casa sim.
Daniel já tinho ido deitar, mas ainda estava acordado.
Malu – Com licença, já esta dormindo?
Daniel – Ainda não.
Daniel – O Pablo já foi?
Malu – Já sim.
Malu – Meu amor, não fique assim.
Daniel – O médico falou com o pai dele hoje e pelo jeito que ele estava, deve ser algo grave.
Malu – Você esta visitando ele todo dia, você viu que ele esta bem.
Daniel – Será Malu? Porque ele não acorda então? Por que não responde, não fala comigo?
Daniel – E se acontecer o pior? O que eu vou fazer?
Malu – Nunca mais fale isso, nem pense em levar essa hipótese.
Daniel – Eu acho que não conseguiria viver sem ele.
Daniel - O que será da minha vida?
Daniel estava muito perturbado naquela noite, angustiado demais. Com toda sua paciência, Malu ficou o consolando até que ele caísse no sono e apagasse de vez.
Daniel acordou um pouco melhor, tomou café com a amiga e mais tarde foi ao Hospital, viu Roberto e Suzana de longe, sabiam que eles tinham ido visitar Thiago e ficou no jardim, esperando sua vez.
Ficou algumas horas olhando para a rua e nem percebeu quando os sogros foram embora.
Enfermeira – Achei que você não viria hoje.
Daniel – Nunca iria deixar de vir.
Enfermeira – Vamos entrar?
Daniel se aproximou de Thiago, repetindo o mesmo ritual. Beijando a testa de seu amor, acariciando seus cabelos, seu corpo, segurando em suas mãos.
Daniel – O que esta acontecendo hein meu amor?
Daniel – Eu estou aqui esperando por você.
Daniel segurou as mãos de Thiago, que diferente dos outros dias, não as apertou.
Daniel – Ainda vamos rir muito disso tudo, daqui uns anos, quando sei lá, completarmos uns cinco anos de casados.
Daniel – Até lá, nossas famílias já teriam aceitado nosso amor, estaríamos trabalhando, seríamos independentes, teríamos nossa casa.
Daniel – Se você sair logo daqui, prometo que deixo você ter quantos cachorros quiser.
Daniel – Aperte meu dedo meu amor, como você sempre faz.
Daniel já derrama algumas lágrimas, sentia que Thiago estava diferente. Vendo que seu pedido não era atendido, passou a mão no peito do seu amado, sentindo seu coração pulsar.
Daniel – Vou rezar por você, agora eu que lhe prometo, nós vamos sair juntos daqui e sermos felizes.
Daniel voltou a beijar a testa de Thiago e saiu da UTI. Foi só dar as costas para ele, e Thiago como se tivesse ouvido tudo aquilo, deixou sair um fio de lágrima de seu olho, que permanecia fechado.
Antes de ir embora, Daniel viu o mesmo médico que falou com Roberto no dia anterior e não pensou duas vezes.
Com muita insistência, Dr. Marcos contou a ele toda situação de Thiago.
Daniel – O Sr. está dizendo que ele nunca mais irá acordar, e que se acordar será cheio de problemas?
Dr. Marcos – Temos que estar preparados para tudo.
Daniel – Por favor Dr., salve ele.
D. Marcos – Daniel, não descartamos a chance de ele despertar a qualquer momento como se nada tivesse acontecido, sem apresentar nenhuma seqüela.
Daniel – É isso que vai acontecer doutor, tenho certeza.
Embora quisesse muito acreditar nisso, Daniel estava com seu peito apertado, mas estava ao seu limite, tentando manter a esperança que todo aquele sofrimento teria um final feliz.
Estava indo embora, quando passou em frente à capela daquele hospital, que estava quase vazia.
Daniel entrou e se ajoelhou em um banco mais afastado, olhando para o altar.
Daniel – Porque meu Deus?
Daniel – Por que está me castigando?
Daniel – Por favor, salve meu amor.
Daniel estava chorando muito, nunca foi religioso, mas estava buscando toda fé que tinha dentro de si, em nome do amor que sentia por Thiago.
Daniel – Porque esta fazendo o meu amor passar por isso? Seu eu pudesse trocaria de lugar com ele.
Daniel – Meu Deus, eu nunca fui um bom filho, nunca tive fé, não me castigue desse jeito.
Daniel – Por favor, salve ele.
Daniel suplicava de joelhos, pela melhora de Thiago e nem percebeu que na fileira ao lado uma mulher o observava.
Quando notou que estava sendo observado, se recompôs, mas aquela estranha se aproximou.
Mulher – Esta tudo bem com você meu filho?
Daniel nada respondeu, apenas abaixou a cabeça, deixando as lágrimas caírem.
A mulher sentou-se ao seu lado, segurando suas mãos.
Mulher – Não sei o que se passa com você, mas tenha fé, creia, acredite.
Daniel – Acho que é um castigo pra mim.
Mulher – Meu filho, Deus não castiga ninguém.
Daniel – Então porque esta fazendo isso com meu amor?
Daniel – Porque não o salva?
Mulher – Deus tem um plano para cada um de nós, nenhum sofrimento é em vão.
Mulher – Você precisar ter fé.
Daniel – A Senhora fala isso porque não está passando pelo que estou passando, não consegue imaginar a dor que estou sentindo.
Mulher – Pelo seu estado eu consigo sim.
Mulher – Eu estava em minha casa e o médico nos ligou.
Mulher – Meu filho esta internado aqui a meses, seu estado é muito critico e hoje seu médico nos disse que dificilmente ele passara dessa semana.
Mulher – Ele é apenas um rapaz assim como você, com a vida toda pela frente.
Daniel olhou para o rosto daquela estranha e sentiu-se envergonhado. Aquela mulher estava em uma situação até pior que a sua mas mantinha-se forte, esperançosa.
Daniel – A senhora não se revolta?
Mulher – Me revoltar? Amo muito meu filho, mas coloquei nas mãos de Deus.
Mulher – Estou rezando com toda minha fé, mas se esse for o destino do meu filho, que Deus esteja com ele.
Daniel – Eu queria ter essa fé da senhora.
Mulher – Vamos fazer o seguinte, vamos rezar juntos.
Daniel – Eu não tenho fé.
Mulher – Mas tem amor, vamos? Aquela senhora estendeu a mão para Daniel e juntos os dois se ajoelharam, começando a rezar.
Daniel permaneceu de joelhos, com os olhos fechados, rezando e só sentiu um beijo em sua cabeça e a presença daquela mulher sumindo.
Daniel permaneceu mais um tempo naquela capela e foi embora caminhando até chegar à casa de Malu. Em sua cabeça ainda permanecia as palavras daquela mulher, que fizeram suas esperanças ser renovadas.
Malu – Bom dia meu amor, dormiu bem?
Daniel – Dormi sim.
Malu – O que vamos fazer bom hoje?
Daniel – Hoje o que você quiser, tenho a manhã toda só pra você.
Malu preparou um almoço para os dois e logo tiveram a companhia de Pablo, que apareceu de surpresa.
Malu - Estranho né, essa visita na hora do almoço.
Pablo – Vai negar um prato de comida pra mim?
Daniel – Claro que ela não fará isso, senta ai.
Os três ficaram conversando de maneira descontraída, até que Daniel se aprontou para ir visitar Thiago.
Malu – Espera meu querido, vamos com você.
Daniel – Então vamos logo.
Daniel - O que esta fazendo?
Malu – Ligando na casa do Thiago, fiz amizade com a empregada de lá, ela me passa todas as informações, já que o hospital não fala nada por telefone.
Malu - Daí você não corre o risco de dar de cara com aquele Roberto.
Pablo – Mas você hein!!!.
Malu – Sei, você tem certeza? Obrigado.
Daniel – O que foi?
Malu – Melhor irmos mais tarde, os pais deles acabaram de sair pra ir pra lá. Parece que ligaram pedindo a presença deles.
Daniel – Mas então ele acordou, despertou. Daniel abriu um sorriso diante da notícia.
Daniel – Agora mesmo que vou pra lá, e ele virá embora comigo. Não vou deixar o pai dele leva-lo.
Malu – Daniel, melhor irmos com calma, nem sabemos o que aconteceu.
Daniel – Calma nada, ele voltou, despertou.
Daniel foi rapidamente ao quarto e voltou com uma bolsa.
Daniel – Estou levando umas roupas, ele não deve ter nada pra vestir lá.
Pablo – Você não acha que esta se precipitando?
Daniel - Eu tenho certeza, eu sinto que ele voltou pra nós.
Malu e Pablo queriam ter a mesma certeza de Daniel, mas manteram-se com os pés no chão. Os três seguiram para o hospital no esmo instante.
Daniel – Os pais deles chegaram, olha o carro dele ali.
Daniel – Vamos subir logo.
Dr. Marcos – Eu chamei vocês aqui, devido ao estado do paciente Thiago.
Roberto – O que aconteceu com meu filho doutor.
Suzana – Ele acordou? Saiu do coma?
Dr. Marcos – Veja bem, já tinha conversado com vocês sobre a gravidade do caso dele.
Dr. Marcos – Esperamos por todos esses dias, sem sucesso, uma reação do quadro dele.
Suzana – Por favor doutor.
Dr. Marcos fez uma pausa antes de prosseguir.
Dr. Marcos – Eu lamento dar essa notícia pra vocês, mas nessa manhã confirmamos a morte do paciente Thiago.
Daniel – O que!!!!
Continua...
Pessoal, o conto não acabou, alias começa de verdade no capítulo 10.
