Pessoal, boa noite.
Nossa, deu vontade de encerrar esse conto hoje, rsrs. Meu tempo esta cada vez mais curto, por isso não consigo postar todos os dias, espero que compreendam.
Bom, acho que não foi surpresa a morte de um deles né? Sei que meus títulos são bregas, mas foi o primeiro que me veio a cabeça e sabia que iria causar essas duvidas em vocês. Alguns dizem que ele morreu no começo, outros já desistiram já, ate reencarnação falaram. Bom, a história ainda vai render mais um pouco, mas ainda não tenho idéia de quantos capítulos terá, e se eu continuar com essa falta de tempo, acho que o conto vai até a páscoa, rsrs.
Obrigado a todos pelos comentários.
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Luca:), meu querido, adoro seus comentários, e que bom que consigo te emocionar dessa maneira. Obrigado pela força que tem me dado, grande beijão garoto.
Dalia_florzinham, obrigado minha querida, sei sim o que estou fazendo, você verá que tudo na história tem um sentindo, nenhum sofrimento será em vão.
Tércio , ola meu querido, agora a vida seguira seu rumo, Daniel terá que superar essa perda e tentar ser feliz novamente e é isso que iremos acompanhar.
Angelmix, acho que essa é a maior dor que ele pode servir, alguma coisa isso terá que servir, nem que seja para deixa-lo mais forte, mas a que custo né?
Bruno Del Vecchio, o coração do Daniel é do Thiago, mas será que aparecerá alguém capaz de conquistá-lo? Essa é a questão Bruninho.
Amigah18, Muito triste mesmo, sei que peso na mão e fica meio melodramático mas acredito que quando existe amor de verdade, os sentimento são mesmo a flor da pele.
stahn, infelizmente alguns percalços só poderemos passar sozinho, por mais que temos uma pessoa ao lado pra dar força, algumas coisas é só com nós mesmo.
Otilia Sabrina, infelizmente não poderei confirmar suas previsões. O Daniel agora irá enfrentar momentos difíceis mas algumas reviravoltas irão acontecer e espero que você goste.
Geo Mateus, a história ainda nem começou, embora de alguma forma o Thiago sempre estará presente na história, mas por enquanto é isso, espero que consiga fazer a historia ter essa graça. Grande abraço.
diiegoh', obrigado pela visita garoto.
MMBelém, sei que o título do conto sempre sugeriu uma morte, e isso realmente foi confirmado, sabia que vocês pensariam nisso desde o começo, mas não me veio outro título a cabeça. Você acha mesmo o Roberto um grande vilão? Cuidado hein, você pode cair do cavalo.
Tay Chris, eu também achava os dois um casal incrível, e fiquei triste também por ele ter morrido, mas isso tudo foi apenas introdução para a história que irei contar.
lipe31, o titulo sugeriu isso mesmo né? Mas que sentido teria criar uma história pra acabar nisso? Algumas surpresas ainda serão mostradas e espero que aprecie.
HPD, nossa entreguei mesmo a história no título né? Rsrs. Bom, agora a história começa de uma outra maneira, mas de algum modo essa primeira parte sempre estará ligada.
pitter $$, também concordo, mas não existe tristeza o tempo todo, acompanhe os demais posts. Grande abraço.
Lucas M., não tem como estar errado rapaz, mas o Thiago estará sempre ao lado dele, de alguma forma ou de outra sempre estará.
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Roberto – O que aconteceu com meu filho doutor.
Suzana – Ele acordou? Saiu do coma?
Dr. Marcos – Veja bem, já tinha conversado com vocês sobre a gravidade do caso dele.
Dr. Marcos – Esperamos por todos esses dias, sem sucesso, uma reação do quadro dele.
Suzana – Por favor, doutor.
Dr. Marcos fez uma pausa antes de prosseguir.
Dr. Marcos – Eu lamento dar essa notícia pra vocês, mas nessa manhã confirmamos a morte do paciente Thiago.
Daniel – O que!!!!
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Capítulo 09
Daniel chegou todo afoito ao hospital, tinha total convicção que o pedido do médico para que a família de Thiago fosse para lá, era porque seu amor tinha se recuperado.
Pablo mal estacionou o carro e Daniel saltou indo direto para a recepção. Não avistou ninguém da família de Thiago e começou a procurar até ter a idéia de ir à sala do médico que estava cuidando dele.
Dr. Marcos – Eu lamento dar essa notícia pra vocês, mas nessa manhã confirmamos a morte do paciente Thiago.
Daniel – O que? Isso não é verdade. Daniel já falava com os olhos marejados ao mesmo tempo que toda família de Thiago mostrava-se chocada.
Suzana, não agüentou e desabou no sofá, caindo no choro enquanto Roberto ainda custava a processar aquelas informações.
Roberto – O meu filho? Meu menino morto?
Daniel – É mentira, isso não é verdade.
Daniel – Ele vai se recuperar, vai ficar bom novamente. Eu sei que o acidente foi grave mas ele esta sendo bem cuidado, ele...
Dr. Marcos – Por favor, peço que se acalmem, sei que é um momento difícil, mas infelizmente não há mais nada que podemos fazer.
Daniel ajoelhou-se no chão, chorando descontroladamente, sendo amparado pelos amigos. Malu e Pablo também estavam visivelmente emocionados, mas buscavam forças para se manterem fortes pois Daniel iria precisar deles mais do que nunca.
Malu – Calma meu amor, por favor, tente se acalmar.
Daniel – Ele não me deixou Malu, é mentira isso, ele não pode ter me deixado.
Malu apenas olhava para o amigo, também chorando, mas não conseguia buscar palavras que pudessem confortar Daniel.
Roberto – Eu não aceito isso, eu quero ver meu filho.
Roberto – Seus incompetentes, eu quero meu filho de volta.
Roberto se transformou num leão, mas não se sustentou, sua ficha também caiu e não teve outra coisa a fazer, a não ser abaixar a cabeça e cair aos prantos.
Daniel ainda chorava muito, encolhido no chão, enquanto uma enfermeira insistia em dar um calmante para Suzana.
Suzana – O nosso filho Roberto, isso não é verdade, o nosso filho não.
Suzana – Eu quero meu menino de volta.
Roberto – Meu filho morreu sozinho nesse hospital, longe da família dele.
Julio – O que houve doutor? Como tudo aconteceu?
Dr. Marcos – Ontem a noite o quadro dele se agravou, tentamos alguns procedimentos sem sucesso e hoje de manhã ele teve morte cerebral.
Dr. Marcos – Fizemos alguns exames, mas só confirmaram o que já sabíamos.
Roberto – Morte cerebral?
Roberto – Tem que ter uma chance.
Dr. Marcos – Sr. Roberto, nesse momento ele esta sendo analisado por outro médico, é apenas um procedimento padrão em caso de morte de cerebral.
Daniel – Malu, toda vez que o visitava eu dizia que iríamos superar tudo isso.
Daniel – Eu sei que ele me ouvia, que iria voltar pra mim.
Daniel – Porque isso está acontecendo? Porque com ele?
Daniel – Ele nunca fez mal a ninguém, porque com ele?
Malu – Eu sei meu amor, ele é um anjo.
Pablo – Daniel vamos conosco...
Daniel – Não, não vou sair daqui, eu quero ver meu amor.
Roberto que até então estava aos prantos ouvindo o médico, notou novamente a presença de Daniel.
Roberto – É tudo culpa sua seu desgraçado.
Roberto – Você matou meu filho! Matou ele.
Roberto – Maldito o dia que você apareceu em nossas vidas.
Daniel ouvia todas aquelas ofensas que nem o atingia, sua dor pela perda de Thiago era tão forte que tudo a sua volta não tinha a menor importância. Malu que se mantinha calada abraçada a Daniel não agüentou e partiu pra cima de Roberto com tudo.
Malu – Cale a boca seu nojento, seja humano pelo menos uma vez na vida.
Malu – Olhe pra ele, como você pode ser tão insensível.
Malu – Ele o amava, você consegue imaginar a dor que ele está sentindo?
Roberto – É do meu filho que estamos falando, você sabe o que é perder um filho?
Malu – Deus me perdoe por isso, mas espero que você carregue essa culpa até o ultimo dia de sua vida.
Roberto partiu pra cima de Malu, mas foi impedido por seu sobrinho Julio, enquanto Malu era segurada por Pablo.
Antes que a situação saísse totalmente do controle, Dr. Marcos apartou toda situação.
Roberto – Tire essas pessoas daqui.
Pablo – Calma Malu, esse não é o momento, devemos nos preocupar com o Daniel.
Malu – Você tem razão, mas eu não podia ouvir tudo isso calada.
No meio de toda essa confusão, ninguém notou que Daniel havia sumido daquela sala.
Malu e Pablo saíram pelo hospital a sua procura, deixando apenas a família de Thiago na sala do médico.
Roberto – Eu quero ver meu filho doutor.
Dr. Marcos – Tenha calma, o senhor irá vê-lo.
Malu e Pablo percorreram todo o hospital, mas nem sinal de Daniel.
Sentindo-se que iria explodir, Daniel deixou a sala do médico saindo correndo, sem rumo, chorando desesperadamente. As pessoas a sua volta apenas o olhavam, mas nem tinham chance de ajudá-lo. Correu tanto até parar no estacionamento do hospital, onde já sem forças, acabou sentando em um degrau.
Daniel abaixou a cabeça entre as pernas e chorou desesperadamente, soluçando a ponto de perder o ar.
Daniel – Meu Deus, por que isso esta acontecendo?
Daniel – Porque não me leva no lugar dele.
Daniel – Por favor meu Deus, não leve meu amor embora.
Daniel – Eu o amo tanto, amo tanto.
Daniel – O que será de mim meu Deus.
Daniel – O que vou fazer da minha vida.
Daniel sentia seu peito apertar, misturado a uma dor de cabeça insuportável. Chorou o máximo que pode mas essa dor dilaceradora parecia que jamais iria acabar.
Perdeu a noção do tempo que ficou ali chorando, nem percebeu que já era noite, até sentir uma mão em seu ombro.
Malu sentou-se ao seu lado, fazendo o amigo deitar a cabeça em seu colo, voltando a chorar descontrolavelmente.
Apesar de jovem, Daniel já era um homem formado, mas naquele momento sua fragilidade era de uma criança.
Malu – Chore meu amor, chore tudo que tiver vontade.
Malu – Chore. Não seu preocupe, vou estar ao seu lado sempre.
Malu também chorava muito, mas ao contrário de Daniel, mantinha-se em silêncio, deixando apenas suas lágrimas molharem a cabeça do amigo.
Dr. Marcos acompanhou Roberto e Suzana até o quarto onde estava Thiago. Ao ver o filho, Roberto e Suzana se jogaram em cima dele, beijando seu rosto e afagando seus cabelos.
Suzana – Meu filho querido a mamãe esta aqui.
Roberto segurou a mão de Thiago, enquanto Suzana ficou com a cabeça deitada próxima a do filho.
Seu corpo ainda estava quente, seu coração ainda batia, sua pulsação era sentida, mas clinicamente ele estava morto.
Roberto – Doutor, meu filho esta vivo.
Dr. Marcos – Seu Roberto, eu sei que é difícil aceitar, ainda mais vendo seu filho nesse estado.
Dr. Marcos – Mas ele não está dormindo. O outro médico que o analisou nessa tarde também constatou o que já sabíamos.
Roberto – Eu não aceito isso. Ele esta respirando, seu coração ainda bate.
Roberto – Quem sabe se ele for transferido pra um hospital mais moderno ou pra fora do país como eu já havia cogitado.
Roberto tentava a todo custo negar a realidade, mas Dr. Marcos foi enfático.
Dr. Marcos – Seu filho está clinicamente morto.
Dr. Marcos – Com a confirmação disso, precisamos da autorização da família para desligar os aparelhos.
Roberto – Nunca, eu não vou matar o meu filho.
Dr. Marcos – Seu Roberto, é questão de dias, o coração dele irá parar de qualquer maneira, não vamos prolongar esse sofrimento para vocês.
Apesar de todas evidencias da morte do filho, Roberto negava-se a permitir que o médico desligasse os aparelhos que ainda o mantinham respirando.
Suzana ficou o tempo todo abraçada ao filho enquanto Roberto ficou sentando numa poltrona, olhando para o nada.
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Suzana – Então doutor esta tudo bem?
Médico – Sua saúde está ótima Dona Suzana.
Suzana – Já da pra saber o sexo do bebe?
Médico – Meus parabéns, espero não frustrar os planos de vocês mas daqui a 06 meses vai nascer um menino.
Roberto – Um menino doutor!!!
Roberto abraçou a esposa, beijando sua barriga.
Suzana – Que tal Pedro meu bem? Ou então Fábio?
Roberto – Não sei, eu gosto de Thiago.
Suzana – Também gosto de Thiago.
Roberto – Então vai ser Thiago, meu garotão vai se chamar Thiago.
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Roberto – Anda filho, o papai esta atrás de você.
Thiago – Papai eu vou cair.
Roberto – Não vai, não olhe para o chão, apenas pedale.
Roberto – Isso meu filho, vai sem medo o papai está aqui.
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Roberto – E ai filho como foi?
Roberto – Responde, que cara é essa? Não conseguiu?
Thiago – Pai eu passei, passei!!!
Thiago – Passei no vestibular, você vai ter um filho médico.
Roberto – Me da um beijo, meus parabéns meu filho.
Thiago – Pai, eu quero que você se orgulhe muito de mim.
Roberto – Eu me orgulho meu filho, você é a maior riqueza da minha vida.
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Roberto passou a noite em claro, lembrando da felicidade ao descobrir que ia ser pai e também todos os momentos da vida do filho. Suzana, ficou abraçada ao corpo de Thiago, ate adormecer sentada em uma cadeira.
Daniel também passou a noite em claro, Malu não desgrudou do amigo por um segundo, mesmo ficando calado durante todo o tempo, por algumas vezes caia no choro.
Pablo – Vocês não querem ir pra casa?
Daniel – Eu vou ficar aqui até vê-lo. Ele não irá me impedir.
Malu deixou o amigo um pouco sozinho e se afastou para conversar com Pablo.
Pablo – Eu falei com alguns enfermeiros. Ainda não sabem quando irão desligar os aparelhos.
Malu – Que sofrimento, coitadinho do Thi, ele não merecia isso. Coitado do Daniel, o que será do meu amigo.
Pablo – Nós vamos ajudá-lo a superar isso, não só ele, como também você. Pablo abraçou Malu que pela primeira vez se rendeu, deixando aquela aparência de forte de lado.
Logo amanheceu e a contra gosto Suzana e Roberto aceitaram ir para casa. Já estavam de saída quando o médico chamou novamente Roberto.
Roberto – Não doutor, não vou aceitar isso, não vou deixar que façam isso com meu filho. Roberto saiu da sala do Dr. Marcos esbravejando, outro médico tentou alcança-lo, mas ele já havia sumido daquele lugar.
Daniel também foi embora com os amigos mas no fim da tarde retornou, sem que percebesse Malu havia lhe dado alguns calmantes para conter sua euforia. Embora tentasse, não conseguiu ver seu amado novamente, a única coisa que via de longe era o sogro discutindo com algum médico.
Já fazia três dias que os médico haviam confirmado a morte cerebral de Thiago, mas a família ainda relutava em aceitar sua morte, mesmo não havendo nenhuma esperança que algo mudasse isso. Daniel praticamente passou a vagar pelo hospital e nessa tarde, sem muito esforço, aproveitou que a família de Thiago não estava e conseguiu visita-lo.
A mesma enfermeira que o havia ajudado nos dias anteriores, novamente foi seu anjo da guarda.
Pablo – Você quer que a gente entre com você?
Daniel – Não precisa. Daniel respondeu já com a voz embargada e os olhos cheios de lágrimas.
Thiago agora estava em um quarto, deitado em uma cama, com um aparelho apitando a todo o momento, mostrando seus batimentos cardíacos. Parecia que ele estava dormindo, com o rosto tão sereno e tranqüilo.
Daniel já chorando foi se aproximando, tocando em suas mãos, puxando até sua boca e beijando em seguida.
Daniel – Meu amor, porque você fez isso comigo?
Daniel – O que vai ser de mim sem você?
Daniel – O que eu vou fazer com todo esse amor que está dentro do meu peito?
Daniel abraçou seu amor, despejando suas lágrimas, enquanto pronunciava algumas palavras desconexas.
Daniel levantou-se, olhando para o corpo de Thiago, passando os dedos carinhosamente em seu rosto e em seguida voltando a abraçá-lo, agora deitando a cabeça em seu peito.
Daniel ouvia o coração de Thiago bater, sentia seu corpo quente e sua esperança era que ele se levantaria, mas sabia que isso jamais iria acontecer.
Daniel – Seu coração ainda bate meu amor.
Daniel – Consigo sentir você.
Daniel – Meu amor, saiba que sempre vou te amar, até meu ultimo dia de vida.
Daniel – Venha me buscar, eu sou um fraco, não vou conseguir continuar sem você.
Daniel voltou a acariciar o rosto de Thiago e antes de deixar aquele quarto, se declarou pela ultima.
Daniel – Thiago, eu vou te amar para sempre, nessa e em todas as vidas que existirem.
Daniel – Vou agradecer a Deus por ter me dado a honra de ter o seu amor.
Aquela declaração foi selada com um beijo na testa do seu amor.
Daniel não sabia mais mensurar qual foi o pior dia de sua vida, nos últimos dias era uma porrada atrás da outra.
Como fez nos demais dias, Daniel dormiu na casa de Malu, onde também recebeu o carinho de seus pais.
Acordou no dia seguinte e logo seguiu para o Hospital, certificou-se que ninguém da família de Roberto estava lá e foi atrás da sua enfermeira amiga.
Daniel – Oi, acho que não tem ninguém da família dele aqui, eu posso visitá-lo novamente?
A enfermeira sempre prestativa, fez um cara de espanto ao vê-lo.
Enfermeira – Você chegou agora?
Daniel – Sim, eu vou ficar o dia todo aqui, até poder vê-lo novamente.
A enfermeira fez uma cara de tristeza, mas não tinah como dar aquela noticia de outra maneira.
Enfermeira – Meu querido, os aparelhos dele foram desligados essa madrugada.
Enfermeira – A família autorizou o procedimento...
Daniel já se agitou e não deixou a mulher concluir a frase.
Daniel – Mas por quê?
Malu – Calma meu amigo.
Daniel – Cadê ele?
Enfermeira – Esta no necrotério, estão preparando o corpo para o velório.
Daniel saiu em disparada sendo seguido por Malu e Pablo.
Daniel foi até o necrotério onde era um local restrito, mas nem se importou com as probições.
Diferente do dia anterior, agora estava a frente do seu amor, sem sinal algum de vida.
Daniel – Não me deixe meu amor..
- Vocês não podem ficar aqui. Disse um funcionário do local.
Malu – Por favor, ele só esta se despedindo.
- Vendo a emoção estampada no rosto de Daniel, que estava num estado lastimável, o responsável pelo local se afastou junto com Malu e Pablo, mas observando de longe.
Daniel observou Thiago, olhando os traços de seu rosto, sua beleza, sempre o achou o cara mais bonito do mundo e devido o seu amor por ele, era incapaz de notar qualquer defeito.
Daniel – Nós vamos nos encontrar novamente meu amor.
Daniel – Você me deu seu coração e em troca lhe dou o meu.
Daniel retirou a corrente que usava onde continha duas metades de um coração, a sua e a de Thiago, que havia colocado junto em seu pescoço.
Daniel colocou aquela corrente no pescoço de Thiago e em seguida lhe deu um selinho.
Daniel – Adeus meu amor.
Continua...