Oláaa meus queridos! Quantas saudades eu senti de vocês. Nossa, foi muito tempo né? Como estão? Espero que todos estejam bem. Bom, meu novo conto na, espero que gostem, esta primeira parte é curta mesmo, mais será mais prolongada no decorrer do conto. Quero dizer que estou muito feliz por estar de volta, não sei se por muito tempo, mais para aqueles que sentiram saudade das minhas histórias, tenho certeza de que está vocês irão se amarrar! Beijossss meus amores, e boa leitura...
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- Vai, fode gostoso! Vai!
- Ai que rabinho delicioso, vou gozar...
- Ah, ah, goza vai. – implorava Daniel que já estava em êxtase de prazer!
- AHHHH... Toma leitinho quente seu viado!
- Hã? Viado? Então quer dizer que...
- Porque tá me olhando com essa cara? – dizia o Davi pondo rapidamente a calça jeans.
- Ma... Mais... Ricardo, você ainda pouco me chamou de querido, me tratou com carinho, e agora me chama de viado? Ainda por cima de um jeito grosso?
- Mais não é isso que tu é? Não gosta de dar o cú?
- Cara, eu me declarei meia hora atrás pra você. Quer dizer que foi só uma transa? É isso Ricardo? – ele fixou o olhar profundamente nos olhos do outro. O Daniel não estava acreditando no que via.
- Daniel, deixa eu te esclarecer uma coisa... Eu não curto homens. Não sou gay e mesmo que eu fosse jamais ficaria com você!
- Você está me ofendendo cara... – disse ele quase chorando.
- Eu te fiz um favor! Você é gordo, tem a cara cheia de espinhas e ainda por cima, tem esse jeitinho delicado, que eu acho insuportável.
Aquelas palavras atingiram ele como um tiro na alma. Jamais foi tão humilhado por alguém. Ainda mais por um alguém que ele acreditava ser o amor de sua vida.
- Me diz quem é que resiste a um rabo? Ainda mais quando é de graça? Ah! E vou te avisando, que se você contar pra alguém na faculdade, o que aconteceu hoje aqui, eu juro que mato você. – Ele pôs o tênis e saiu.
Daniel desabou num choro forte. Sua cabeça doía muito. Não conseguia parar de pensar naquelas palavras: gordo, feio e cheio de espinhas. Ele sabia que não era tão bonito, mais ser tão humilhado... Ele se levantou de sua cama e seguiu em direção ao espelho. O que piorou a situação, pois chorava ainda mais.
- Eu te dei prazer, abrir o meu coração pra você... Por quê? Por quê? – dizia ele diante do seu reflexo. – Talvez tenha razão Ricardo... Quem iria se interessar por mim? Olha Daniel como você é? Olha esse corpo, esse cabelo...
Na manhã seguinte, ele foi acordado por sua irmã mais velha, pois tinha faculdade cedo.
- Dan, levanta dessa cama. Você está atrasado!
- Eu não vou para faculdade hoje!
- Mais por quê? Você está passando mal?
- Sim, estou... Ele não conseguiu esconder o choro. Aliás, ele nem conseguiu dormir. Sua irmã era a única da família que sabia de sua orientação sexual.
- Ô meu anjo, o que aconteceu?
- Bia, você me acha feio?
- Claro que não.
- Seja sincera... Eu sou tão feio assim?
- Eu te acho lindo Dan. Quem foi que lhe disse uma besteira dessas?
- Eu estou me sentindo um lixo...
Em meios as lágrimas, ele contou tudo que aconteceu.
- Eu vou dizer umas verdades pra esse Ricardo! Quem esse babaca pensa que é? Mano, olha pra mim. – pediu ela séria.
- Tira isso da tua cabeça. Você não é nada disso que este imbecil falou.
- Eu gosto tanto dele Bia... Sabe, eu fiquei uma semana inteira, criando coragem, para chegar até ele e me declarar. Fiquei treinando as palavras certas no espelho, e quando rolou entre a gente, eu me senti o homem mais feliz do mundo, pois eu achei que ele também gostava de mim... Mais tudo não passou de ilusão.
- Meu irmão, você foi se apaixonar logo por um cara desses?
- E desde quando a gente manda no coração?
- Eu tive que vim chamar vocês dois! – eles foram surpreendidos pela mãe. – Você ainda não está arrumado Daniel?
- Eu não estou me sentindo bem mãe. Não irei pra facul.
- Meu filho, não pode ficar perdendo aula.
- Eu sei mãe, mais hoje eu não to legal. Amanhã eu vou sem falta!
- Bom, eu preciso trabalhar. Depois conversamos mais ta? Beijos e bom dia.
- Vai com Deus maninha. Bom trabalho.
- Bom trabalho minha filha. Não se esquece de almoçar!
- Viu como ela trata a gente? – eles riram e o Daniel ficou sozinho no quarto.
Ele aproveitou e ligou para o Leo, seu melhor amigo. Conversaram por horas no telefone e o amigo, fez o papel dele, dando força, e o colocando pra cima. Minutos depois, o Daniel, foi para o banho, e no chuveiro, ele refletiu sobre sua vida, sobre a noite de ontem, e decidiu que ia mudar! Iria se tornar um cara atraente e mostraria para todos que humilhou ele, inclusive o Ricardo, que ele ia dar a volta por cima. Mas o Daniel resolveu fazer uma mudança, primeiro, dentro de si.
- Chega de sofrer com piadas, de chorar pelos cantos! Eu sou jovem, tenho que curtir a minha vida... E não vai ser ninguém que vai me impedir de ser feliz! Acabou Daniel, aquele bobão, chorão e ingênuo... Vai morrer hoje!
Ele respirou fundo, tomou o seu café da manhã ao lado da sua mãe. Seu pai já havia ido para o trabalho, e ele aproveitou a manhã e começou a percorrer pelo bairro, atrás de uma academia. Voltou para casa com um sorriso no rosto.
- Mãe! A partir de agora, eu estou proibido de comer besteira e quero lhe informar que começarei amanhã a noite na academia.
- Hã? Você?
- Uê! Porque este espanto? Cansei deste corpo acima do peso. Quero emagrecer mãe, e a senhora vai me ajudar!
- Eu estava feliz da vida com esta nova mudança... Prometi a mim mesmo, que não choraria por mais ninguém e que também não me importaria mais para o que os outros pensam!
CONTINUA...