Após da noite maravilhosa que tive dormindo agarradinho com o meu amor, acordei pela manhã ceadíssimo para dar tempo preparar um café da manhã bem delicioso para o meu amor e minha sogrinha, e assim fiz, levantei, fiz minha higiene pessoal e fui direto para cozinha, dona Maria acordou um pouco depois de mim e veio falar comigo.
Maria: - Bom dia meu querido, acordou tão cedo porque?
Eu: - Resolvi acordar mais cedo e preparar o café da manhã bem caprichado pra gente, mas e a senhora já de pé porque?
Maria: - Eu acordo cedo assim mesmo meu filho, já virou rotina, mas mudando de assunto, posso ajudar você?
Eu: - Claro que pode.
Enquanto ela me ajudava a gente ia conversando, aproveitei pra perguntar a ela um pouco mais sobre o Rafael eu adorava ficar ouvindo as histórias que ela tinha a contar sobre ele.
Eu: - Dona Maria tem algum prato que o Rafael realmente adora?
Maria: - Aquele ali o que dê para ele comer ele bota pra dentro, com ele não tem cerimônia. Disse rindo.
Eu: - Já pude notar isso.
Enfim, após terminar de preparar tudo eu fui me arrumar para ir para a faculdade, fui até o quarto, me vesti peguei as minha coisas e dei um beijo na testa do Rafael que ainda estava dormindo, mas quando eu ia saindo do quarto o escuto falar.
Rafael: - Já vai pequeno?
Eu: - Já to indo sim, aliás, já to até atrasado.
Rafael: - Vou ter que passar a manhã longe de você mesmo?
Eu: - Vai sim, eu já faltei duas aulas, nem pensar em faltar mais alguma, mas você vai ficar bem, o tempo passa rápido.
Rafael: - Não longe de ti.
Eu: - Hummm, ta bom, agora o senhor me libera?
Rafael: - Ta certo, fazer o que né.
Fui para a faculdade e a aula estava bem legal, tanto que passou muito rápido, assim que terminou a aula dei uma passadinha na minha casa e graças a Deus não dei o azar de encontrar com o André, e de lá fui direto para a casa do Rafael, o dia passou tranquilamente, ficamos o dia praticamente inteiro assistindo filmes na tv, e é sempre assim quando me sento para assistir com ele, nunca assistimos apenas 1 filme.
E assim foi passando os dias, havia se passado quase 3 meses desde o acidente, faltava apenas 1 semana para o Rafael se ver livre do gesso e eu praticamente tinha me mudado para a casa do Rafael nesse período, já havia levado quase tudo que era meu pra lá, tudo passou tranquilamente, sem nenhum tipo de problema, as vezes dava uma passadinha na minha casa para visitar os meus pais, e graças a Deus, não dei de cara como André, aliás, até o vi uma vez mas de longe, ele nem sequer chegou perto de mim, pelo contrário quando me viu até se afastou ainda mais, o que me causou estranhamento, em outro momento tenho certeza que ele teria ido falar comigo, porém achei melhor assim. Todavia esse distanciamento e todo esse sossego que ele nos havia dado deixou tanto a mim quando ao Rafael preocupados, pois o André já tinha demonstrado não desistir fácil das coisas. E foi nesse assunto que o Rafael tocou quando estávamos deitados assistindo.
Rafael: - Pequeno, me bateu uma curiosidade o traste do André não te procurou mais?
Eu: - Felizmente não. Porque?
Rafael: - Só achei estranho ele não ter nos perturbado durante esses quase 3 meses que se passou.
Eu: - Estranho até demais, ele ta muito calmo, eu cheguei a ver ele sim, mas de longe e ele nem sequer veio falar comigo ou tentar alguma coisa.
Rafael: - Será que ele desencanou da gente e esqueceu da nossa existência?
Eu: - Duvido muito, a gente sabe que ele não desisti fácil assim não, ou você esqueceu da última vez que ele ficou sumido assim?
Rafael: - É verdade você tem razão.
Eu: - O fato é que nós temos que tomar cuidado redobrado.
Rafael: - Quanto a isso pode ficar tranquilo, vou tomar o máximo de cuidado, principalmente agora que já vou me ver livre desse gesso, e logo volto a trabalhar.
Eu: - Ainda bem que semana que vem você tira isso, só eu sei o quanto você espera por isso.
Rafael: - Obrigado por ter ficado esse tempo todo comigo pequeno, só você mesmo pra me livrar do tédio e me aguentar todo esse tempo.
Eu: - Eu devia ganhar um prêmio por ter aturado você todo esse tempo isso sim. Falei rindo.
Rafael: - Então quer dizer que foi um sacrifico pra você ficar comigo esse tempo todo comigo? Bom saber senhor Alberto, saiba que você me magoou agora viu. Disse irônico.
Eu: - Seu bobo, foi sacrifício nenhum, ou melhor foi um verdadeiro prazer.
Rafael: - Não sei se acredito, aliás, só acredito mediante de provas.
Eu: - Sim é assim então tudo bem, aqui está sua prova.
Voei em cima dele e lhe dei um beijo, acho que um dos beijos mais fortes e mais quentes que já havíamos dado até então, aliás nosso beijo parecia melhorar cada vez mais, e continua assim, ele sabe como me deixar louco e me excitar somente com um beijo, é impressionante esse “dom” que ele tem.
Eu: - Então, precisa de mais alguma coisa para acreditar em mim?
Rafael: - Sim, preciso.
Eu: - O que?
Rafael: - De mais um beijo, esse não me convenceu.
Eu avancei pra cima dele e o beijei com ainda mais força, confesso que por muito pouco não machuquei a perna dele, ficamos ali naquele “amasso” por um tempo até que ele corta o clima.
Rafael: - Amor, to com fome.
Eu: - Nossa já ta na hora do almoço né. E o que você quer comer?
Rafael: - Ai amor, deu uma vontade de comer torta de frango, claro se não for te dar muito trabalho.
Eu: - Trabalho nenhum, é simples de fazer, espera ai que vou preparar.
Rafael: - pequeno, posso ir para a cozinha com você? É que adoro ver você cozinhando.
Eu: - Claro que pode, eu adoro ter você na cozinha comigo.
Eu fui ajudando ele a chegar na cozinha, ele sentou à mesa e ficou me olhando, perguntou se não tinha nada que ele pudesse ajudar, eu pedi que ele cortasse as verduras, era engraçado ver o jeito desengonçado dele de manusear a faca, mas eu adorava olha aquele jeitão dele.
Rafael: - Porque você ta me olhando assim? Pode falar, to fazendo tudo errado né?
Comecei a rir e respondi: - Ta tudo certo, só corta um pouquinho menor, é que ta muito grande assim.
Rafael: - Eu sabia, eu sou uma negação na cozinha mesmo, nem para cortar verduras eu sirvo.
Eu: - Ai Rafael não precisa desse drama todo, ta ok assim, eu só disse para cortar um pouco menor, e só para você saber eu acho lindo esse seu jeito desengonçado.
Rafael: - ta certo, vou fingir que acredito.
Eu: - Agora para de falar e reclamar que eu vou precisar disso ai para temperar o frango.
Rafael: - ta bom, meu super chefe.
Terminamos de fazer a torta comemos e passamos o resto do dia agarradinhos, como sempre assistindo filmes, a semana passou rapidamente e o dia dele tirar o gesso havia chegado, Eu o acompanhei até o hospital, ela também precisava bater um raio x da perna para saber se estava tudo bem, e se o osso havia colado, e graças a Deus, estava tudo certo, tudo no lugar o médico disse que isso devia ao fato dele ter se comportado bem durante esse período. Era contagiante ver a Alegria dele, parecia até outra pessoa de tão contente que ele estava e isso me deixava feliz também. Na semana seguinte o Rafael voltou ao trabalho, e eu voltei enfim para minha casa, apesar de ter sido muito bom ficar todo esse tempo com o Rafael, revelo que estava com saudade da minha casa, do meu quarto e principalmente dos meus pais. As nossas vidas tinham definitivamente voltado ao normal e digamos normal até demais, o André parecia ter definitivamente esquecido da gente, não nos tinha procurado mais, porém como dizem tudo que é bom dura pouco.
Continua...
Pessoal quero pedir desculpa a vocês por ter ficado esses dias longe, mas acontece que esqueci de avisar no conto anterior que só poderia voltar a publicar hoje, é eu estive muito atarefado esses dias. Sei que esse conto ficou um pouco menor que os anteriores, mas foi o que deu tempo escrever, não queria deixar vocês esperando ainda mais. Agora mudando de assunto tenho uma notícia para dar a vocês, que eu sei que muitos vão ficar tristes, mas devo-lhes dizer que o conto está caminhando para sua reta final. Ah! E antes que eu me esqueça, vou fazer o possível para publicar a continuação na segunda ou terça-feira. Forte abraço.