Meu nome é Eduardo Salinas e moro no interior do Paraná, tenho 1,85 de altura e peso 100 kilos. Tenho um corpo bem modelado, malhado, mas longe de ser bombado. Cabelos castanhos claros e olhos castanhos. Sou lisinho no peito, barriga e tenho poucos pêlos nas pernas e braços. Pra falar a verdade eu tenho o meu charme e daquela época pra cá, não mudei muito, tirando a idade.
A vantagem em ser eu, é que morava sozinho. Morar sozinho é ter a liberdade de fazer o que queremos sem ter os olhos da família nos observando. Saí da casa dos meus pais aos 23 anos de idade e hoje aos 37 posso dizer que sou totalmentep dono de mim e de minha vida. Vida essa muito movimentada. Gerencio há mais ou menos quatro anos uma boate Gls. Conheci o dono em um bar. Eu trabalhava no Banco do Brasil e estava cansado daquele ambiente deprimente. Chutei tudo e pra aliviar o estress fui beber sozinho num barzinho bem charmoso no centro.
Eu sentei e pedi uma tequila. Nisso o Robson, dono da boate hoje, chegou e começamos a conversar. Ele me falou que tava abrindo uma boate há algumas quadras dalí e a inauguração seria no fim de semana. Aproveitei a deixa pra saber se ele não estava precisando de alguém pra trabalhar. Expliquei a ele tudo que tinha acontecido comigo e disse que podia ser útil na parte administrativa da boate. Ele pediu que fosse conversar com ele no dia seguinte.
O papo rolou legal e como de costume do putão aqui, levei ele pro meu ap. O Robson era casado na época (até então não sabia desse detalhe) e a esposa dele mantinha uma marcação serrada, – e motel não. Não por motivos óbvios, eu nunca curti motel.
A gente ficou aquela noite e disse a ele que a foda não fazia parte da minha admissão, caso eu não fosse qualificado, – ele poderia me dispensar de boa.
O sexo foi massa, nunca havia transado com alguém que gostava tanto em ser passivo. Ainda mais pra um maduro como o Robson, que na época tinha 40.
Marcamos de nos encontrar no dia seguinte, pedi ao meu antigo chefe de setor do banco que me fizesse uma carta de recomendação. Uma carta, precisava de tudo isso? Sim, eu não queria começar a trabalhar lá por conta da trepada da noite anterior e meu ex-chefe disse que faria sem problemas e que eu fosse de manhã ao banco buscar. Assim o fiz.
Acordei e pela primeira vez em sete anos eu não saí vestindo um terno. Me dirigi até o banco, peguei a carta e fui me encontrar com o Robson.
Ele me recebeu super bem e e me confidenciou que era casado. Disse que não se preocupasse, pois eu sempre soube ser discreto.
Entreguei a ele meu curriculo e ele me questionou o porque eu saira do Banco, já que trabalharia e faria o mesmo serviço. Sorri e expliquei que não era tanto pela papelada e sim pelo ambiente. Ele analisou meu currículo, me ofereceu uma bebida e disse que eu estava contratado.
– e não se preocupe, não foi pela foda de ontem. Não nego que você mexeu comigo, mas seu currículo é digno de não ser dispensado. – disse ele sorrindo.
– não pensei que seria, tenho boa qualificação e fique sabendo que ganhou mais que um empregado, – ganhou um amigo. – disse e apertamos as mãos.
Comecei meu novo emprego a todo vapor e confesso que foi a melhor coisa que me aconteceu.
Fiquei responsável pela administração da boate e tinha um auxiliar que me ajudava a fazer os serviços de rua, idas em bancos, contabilidade, essas coisas.
Diferente dos outros funcionários da boate eu tinha consumação livre. O Robson era o dono e tambén gerente. Sempre estava presente nos dias de funcionamento.
Nossa amizade crescia a cada dia e junto veio o tesão. Sempre rolava uma putaria no meu Ap e o cara tinha um fogo no rabo que eu fazia questão em apagar. Com o tempo nossa cumplicidade na cama foi diminuindo e passamos a nos relacionar apenas como bons amigos.
Já fazia três anos que eu trabalhava com o Robson e aos 33 eu estava ainda solteiro. Nesses três anos muitos homens passaram pela minha cama e confesso que nunca me apaixonei por nenhum deles, era só sexo.
Como disse, ja fazia três anos que eu estava trabalhando na boate e minha amizade com o Robson era a mesma, na verdade era bem intensa. Não pelo sexo, mas pela cumplicidade. Ele me tratava como irmão e me confidenciava tudo sobre sua vida. Eu nunca fui de me abrir muito, mas sempre fui um excelente ouvinte. Por conta da nossa amizade e acima de tudo confiança, ele me passou o cargo de Gerente. Meu serviço dobrou, assim como meu salário. Eu continuei cuidando da administração e me desdobrava com o novo cargo.
Num sábado em especial ligaram pra boate dizendo se seria possível alugar o espaço para uma despedida de solteiro. Engraçado é que a tal despedida era de um casal de rapazes. Os dois comemorariam a despedida juntos, pois dariam início a uma união estável. Disse ao rapaz que ligou, que fosse até a boate para que combinássemos o valor de tudo. Ele aceitou e marcamos a noite, no horário de funcionamento. Antes de desligar, perguntei a ele seu nome. – Ricardo, mas pode me chamar de Rico. – disse ele. Disse a ele que quando chegasse que avisasse ao segurança que era meu convidado e que mandasse chamar por mim, Eduardo. Ele agradeceu a gentileza e desligamos.
Durante o dia fiquei no escritório e vez ou outra me pegava pensando na voz do tal Ricardo, – voz bonita.
Já era quase dez horas e o pessoal já estava a postos pra mais uma noite. Desci e fui até a portaria avisar os seguranças que um rapaz de nome Ricardo iria me procurar e que eles me avisassem quando o mesmo chegasse.
Subi até meu escritório e tomei um banho rápido, troquei de roupa e desci.
Dez e meia dei ordem aos seguranças que abrissem as portas e o pessoal começou a chegar. A noite seria longa, pois só fecharíamos as cinco da manhã.
Verifiquei se estava tudo em ordem e fiquei circulando pela boate, mas com o olhar atento na entrada.
Deu onze horas e um dos seguranças veio me avisar que estava lá fora o tal rapaz, fui até ele e quando o segurança me mostrou quem era, fiquei sem reaçãoContinua....
Bom, espero que tenham gostado.. deixem seus comentários. Abraços :]