Segredos de Alcova 3 – A Cigana
Todo homem traz dentro de si um grande segredo. Enquanto este segredo for conhecido apenas por ele, estará protegido, mas se uma segunda pessoa ficar sabendo, então deixará de ser segredo.
Há vinte anos passados, foi transferida uma cigana para trabalhar comigo. Seu nome Devél Stojka, que significa Força Benéfica, se traduzido do “ROM”, a língua mãe dos ciganos de origem indo-europeia, com raízes tanto na Romênia quando no norte da índia.
No dia em que ela se apresentou e foi conduzida à minha sala, minutos antes dela entrar, minhas narinas captaram um perfume, inebriante, sedutor, não sei se madeirado ou adocicado.
Uma coisa tenho certeza seu cheiro chegou antes dela. Neste instante me recordei de uma música chamada Flor de Cheiro, onde o cantor dizia o seguinte: “Flor de cheiro No caminho, na beira de um rio limpinho Seu odor, seu amor Voa como qualquer passarinho Eu queria que esse cheiro seu Perfumasse a América do Sul”.
Nesse momento, meu coração de carne estava sangrando, destroçado por pensamentos e sentimentos, antes mesmo que o impacto de sua chegada irrompesse por minha porta como uma força destrutiva da natureza.
E ela surgiu. Uma mulher maravilhosa, olhos grandes, cabelos rebeldes, alta, seios cheios, quadril arredondado ornado por uma bunda maravilhosa, pernas esguias. Trajava uma blusa com gola tipo canoa, deixando parte do colo e os ombros desnudos, completava o conjunto as longas saias e nos pés sandálias rasteirinhas. Andava na ponta dos pés como se estivesse flutuando. E seu cheiro, meu Deus, seu cheiro era como o primeiro dia da primavera, um vale, onde a relva, o bosque, o vento, as colinas e o regato, estavam presentes o tempo inteiro. Seu cheiro era como o paraíso em minhas narinas.
Mas havia um problema, ela era comprometida e seu homem, marcava cerrado, não abria espaço.
- Seu chefe te cantou hoje, dizia o cara todos os dias.
- A resposta dela era sempre a mesma, não nunca.
Imediatamente agradei dela. Que homem são não o faria?
O rival era apenas o rival, essa era minha concepção.
Logo nos primeiros dias, começamos a conversar e surgiu uma atração imediata. Eu estava enamorado, ela estava seduzida, mas não entregue. Viajávamos todos os dias pela manhã e à tarde no ir e vir do trabalho, fora da capital, em uma cidade da região metropolitana.
Sentávamos junto e conversávamos, sobre tudo e sobre nada. Havia três mundos em nossas vidas. Havia o mundo dela, o meu mundo e o nosso mundo.
Refugiávamo-nos nesse último, assim nos afastávamos de tudo e todos, sequer ouvíamos os comentários dos outros colegas no ônibus. Esse mundo era seu e meu.
Os colegas desconfiavam de um envolvimento, nunca tiveram certeza de nada. Era nosso segredo.
Eu ficava de pau duro o tempo inteiro e fazia questão de mostrar. Via os bicos dos seus seios eriçarem e marcarem a blusa fina. Era uma resposta ao que ela via e logicamente sentia.
Um dia estávamos conversando, vários colegas reunidos e do nada ela me chamou. Virando as costas pediu que eu prendesse seu sutiã cuja alça havia soltado. Coloquei-me atrás daquela mulher e abaixei o máximo possível sua blusa, para ter acesso ao sutiã. Ela segurava a blusa à frente para não expor o colo. Meu cacete duro dentro das calças estufava a barraca. Conscientemente a encoxei encaixando meu cacete no seu traseiro. Ela ao sentir minha encoxada, lentamente se colocou na ponta dos pés, buscando uma maior altura e dando uma pequena rebolada encaixou o rego de sua bunda em meu pau. Aquele contato não durou quase nada em termos de tempo, contudo as sensações vividas e a excitação alcançada perduraram durante todo o dia.
Finda a tarefa, ela se soltou, girou como se estivesse dançando e me agradeceu.
Fiquei estático, todo mundo me olhando, eram cinco ou seis colegas. Só então me dei conta de que estava completamente exposto. A calça estava estufada mostrando minha excitação e o fato de nunca usar cuecas, apenas explicitou ainda mais minha situação.
Dizem que negro não fica vermelho, mas eu enrubesci e completamente desorientado me refugiei em minha sala, não saindo de lá todo o restante do dia.
Meu imediato, alguns minutos depois do fato, adentrou em minha sala e em amizade me confidenciou.
- Essa mulher ainda vai trazer problema pro senhor.
- Não sei por que ela faz isso comigo, respondi. Eu sou casado, ela tá compromissada. Não posso negar que ela é uma delicia, se ela topasse sairia com ela na mesma hora, mas ela não topa, não aceita e fica nesse joguinho.
- Toma cuidado, essa raça de mulher acaba com qualquer homem, disse ao final e saiu.
Tentei trabalhar, mas as lembranças não saiam de minha cabeça. Dentro das calças, meu cacete cobrava seu preço. Dirigi-me ao banheiro e então fui obrigado a me aliviar, tocando uma punheta maravilhosa em prol àquela mulher demoníaca.
À noite ao fim do expediente, saímos todos em direção à rodoviária. Fiquei um pouco pra trás , enquanto o grupo seguia à frente. Eu via seu corpo ondular e o vento da tarde balançar suas saias, um último rasgo de sol e a semi transparência da saia, delineou suas formas e curvas. Eu vi perfeitamente o desenho que a calcinha produzia, o vão entre suas pernas, o volume de sua xoxota inchada, as duras curvas de suas nádegas.
Minha virilidade reagiu de imediato, senti minhas carnes ficarem turgidas, reduzi ainda mais o passo, queria muito aquela mulher, mas havia regras sociais e profissionais envolvidas. Estava disposto a não segui-las.
Pegamos o ônibus, como sempre ela se colocou na penúltima cadeira deixando a ultima a do canto para mim, pensei em não sentar com ela, mas o sinal de mão me chamando era irresistível. A noite caia rapidamente e na metade da viagem já estava escuro a rodovia. Não tínhamos conversado ainda. Eu estava imerso em meus pensamentos.
Revel quebrou o silêncio.
- Desculpe, foi mal.
- Nada a ver, respondi.
- Selma soltou minha alça sem eu ver e na hora apenas pensei em você, tinha que ser você, eu queria sentir seu toque em minha pele.
- Assunto encerrado. Respondi tentando encerrar também a conversa.
Revel, olhou para os lados, viu que não havia ninguém prestando atenção na gente e apertando meu braço, deitou no meu ombro, soluçando baixinho.
- Porque o choro? Perguntei.
- Eu não sei o que está acontecendo comigo. Não tenho conseguido trabalhar direito, fico pensando em você o tempo inteiro. Hoje depois que você se encostou a mim e eu me encaixei em você. Fui ao banheiro e minha calcinha estava completamente encharcada, fiquei o dia inteiro excitada, pensei várias vezes em ir à sua sala, fiquei frustrada o dia todo, pela falta de coragem.
Aquilo quebrou toda raiva e resistência que já era parca em meu ser. Levei a mão ao seu rosto e pelo queixo ergui sua face, voltando-a para mim e disse:
- Isso não vai acabar bem. Depositei então um beijo em seus lábios rosados e finos. Foi como a ignição de um foguete. O mundo sumiu no momento em que ela se moveu e subiu em meu colo, ajoelhando sobre a cadeira. Apenas levantei o braço que separava os dois acentos para ganhar mais espaço.
Suas mãos pegavam meu rosto e me acariciavam, beijava, chupava meus lábios, minha língua, era frenético, animal, intenso. Eu roçava meu peito em seu peito, fazendo com que os bicos turgidos, roçassem levemente minha pele numa carícia diferenciada.
Sua saia erguida até a cintura facilitava seus movimentos e ela roçava sua vulva em meu cacete duro, dois finos tecidos eram o único empecilho, o linho de minha calça e a tela de sua calcinha, ela me cavalgava com maestria.
Minhas mãos a apertavam, abraçavam, acariciavam. Enquanto uma subia e descia por suas coxas, a outra acariciava seu flanco e seios, em sintonia, nossas bocas se possuíam não se desgrudavam quase afogados na intensidade daquele momento.
Sentimos o ônibus perder velocidade, era sinal de que algum passageiro iria descer e as luzes se acenderiam.
Com a mesma agilidade felina que montou, Revél desceu do meu colo e se acomodou no banco ao lado. As luzes se acenderam e imediatamente oito ou dez cabeças nos procuraram e se frustraram, pois nada viram por questão de décimos de segundo.
A viagem retomou e instantes depois estávamos já na cidade onde as ruas iluminadas não nos fornecia a proteção que a escuridão da rodovia proporcionava.
- Você está me fazendo perder o controle, a razão, a decência, isso não pode continuar, foi a última coisa que Revél me disse antes de descer em seu ponto.
Minhas calças estavam molhadas por dentro, por causa de meus sucos e por fora, ostentavam o brilho dos fluidos emanados daquela mulher e que ultrapassando o fundo da calcinha, foram depositados em mim.
Ela não foi trabalhar no dia seguinte e nem no outro. Busquei informações, liguei para sua casa e sua mãe me disse que a mesma havia saído para trabalhar.
No terceiro dia foi publicada sua transferência. Perdemos completamente contato, nossas rotinas e compromissos pessoais, nos impediam de manter o contato necessário.
Meses depois fiquei sabendo de seu casamento. Somente eu não fui convidado, o que era lógico, mas também frustrante e aliviante, se podemos dizer esses termos tão antagônicos.
Nos próximos vinte anos, encontramo-nos esporadicamente, umas duas ou três vezes, se muito e em todas elas ao me aproximar para cumprimentar, assobiava a nossa música. Era recebido então com um sorriso, um abraço e ao mesmo tempo um nem vem, pois meus lábios, sempre buscavam o lóbulo de sua orelha, onde buscava suga-lo, sempre arrancando um gemido. Depois eu deslizava a ponta de meu nariz em seu pescoço e o cheirava numa caricia intima. Revél sempre se arrepiava ao meu toque e se afastava, me empurrando. A conversa era rápida e trivial, sobre amenidades e nossas famílias. Não durava muito, mas eu sentia que a chama não se extinguira e isso doía tanto em mim quanto nela.
Tudo mudou quanto estava navegando na internet e recebi um pedido de amizade no face book, não havia mensagem, apenas o convite. O “nickname”: Gitana Rom”. Abri a página inicial antes de aceitar o convite, fui ver quem seria aquela pessoa, eu imaginava mas não acreditava. Deparei-me com sua imagem, meu coração se acelerou, perdi a noção do tempo e espaço, logicamente aceitei. A internet nos proporcionou um espaço intimo, somente nosso e principalmente privado.
Começamos a bater papo, a coisa acelerou, pouco depois ela estava nua em pelo deitada na cama, me proporcionando a maravilhosa visão de seu corpo nu, pela webcam.
- Perguntei pelo marido?
- Respondeu-me que estava só, que fora abandonada aquela noite e que estava carente. Elevou seu tronco e então tive a nítida visão de seus seios. Mantinham o charme e a forma dos anos passados. Ficou de joelhos e então seu corpo nu e sem calcinha irradiou minha tela. Observei sua vulva que estava estufada, com poucos pelos, desenhando aquele triangulo que tanto desejei e que não conseguira conquistar como queria e desejava.
- Ainda te deixo de pau duro, meu nego, perguntou.
Como um autômato, me levantei e como fazia anteriormente marquei minha excitação na calça, mostrando o quanto estava excitado.
- Me deixa ver, ordenou ela.
Abaixei a calça e ele saltou como uma mola.
Seus olhos estavam vidrados, sua boca salivava e a cigana apenas disse, eu o senti duas vezes, mas nunca o tinha visto.
- Eu quero ele. Sempre quis, disse-me a com a voz rouca.
- Venha pegar seu prêmio, lhe respondi.
- Amanhã, às 14 horas, passo aí e te pego e você será meu, será meu homem, meu macho, dane-se o mundo, desabafou num sorriso. Mas antes quero que você fale uma coisa pra eu ouvir!
- O que.
- Me chame daquilo que sempre me chamou e diga o que várias vezes você disse baixinho em meus ouvidos.
- Cigana. Você ainda será minha, minha mulher e minha fêmea.
Revél levou a mão à xoxota, fez uma caricia, levou os dedos totalmente babados à altura da webcam e me disse.
- Amanhã você vai ter minha buceta, poderá ser ruim ou ótimo, mas manhã eu vou comer você, meu negão e com uma gargalhada a webcam foi desligada.