*CONTINUAÇÃO
- Bruno? Eu pergunto antes mesmo de ouvir a resposta do outro lado.
- Olha não é ele, o dono desse aparelho sofreu um acidente com um carro e o aparelho estava dentro do veiculo.
Sinto meu chão desabar, soltei o telefone e de imediato as lagrimas começaram a cair. Subo correndo para o quarto sendo seguido por Rafael e meu tio que perguntavam o que havia acontecido sem resposta. Me jogo na cama e desabo a chorar, se não fosse pelo travesseiro acho que teria me afogado em lagrimas, culpa minha, tudo culpa minha, merda. Rafa senta ao meu lado na cama e passa a mão por meu cabelo.
- Fê aconteceu alguma coisa? Ele pergunta.
- Claro que aconteceu, o Bruno sofreu um acidente. Eu dizia entre choros e soluços. - eu vou embora hoje mesmo.
- Felipe acho melhor voce se acalmar. Meu tio dizia da porta.
Levantei e voltei a jogar tudo na mala, na verdade a culpa não era minha e sim do Rafael porque foi ele quem falou que era meu namorado, agora eu tava com ódio dele. Meu tio havia voltado para a sala, as tentativas de me fazer desistir não deu muito certo, enquanto isso Rafael estava sentado na cama tentando me convencer que ficar seria melhor, eu não estava nem ai para o que ele dizia, entro no banheiro com as lagrimas escorrendo pelo meu rosto. Tomei um banho rápido, vesti uma roupa e peguei minha mala.
- Felipe saiba que se você ir embora eu nunca vou te perdoar por isso. Rafael diz.
- Eu não estou pedindo seu perdão. Falei num tom de raiva e desci.
Na sala meu tio estava sentado no sofá. Direciono-me a ele.
- será que o senhor poderia me levar ao aeroporto? Pergunto.
- Olha Felipe, eu não vou fazer isso. Eu já falei com seu pai ele disse pra deixar voce fazer o que quiser eu não vou intervir se voce quiser ir tudo bem, mas não conte com minha ajuda.
Pronto, era só o que faltava e agora como eu iria chegar a um lugar que eu nem sabia onde ficava? Merda, eu estava desesperado necessitando de uma ajuda, até que uma palavras me vieram a mente: “Me liga caso precise conversar.” Claro como pude esquecer dele. Imediatamente abro a mala e começo a revirar as coisa na tentativa de encontrar o papel com o numero dele. Após alguns minutos eu encontro, pego o telefone e disco.
- Alô. A voz dizia do outro lado.
- Lucas??
- Sim ele mesmo. Caso não lembrem Lucas é o menino que eu encontrei no avião.
Falei que estava precisando da ajuda dele que logo se prontificou a me pegar na praça. Desliguei o telefone, olhei para meu tio e o abracei, agradeci por tudo que Lee havia feito por mim nesses últimos meses e sai porta a fora, nossa como estava frio e aquela mala parecia que ficava mais pesada ainda.
Chego na praça e depois de alguns minutos ele chega com um carro lindo. Vem em minha direção e me abraça, gente que perfume era aquele. Entramos no carro e expliquei tudo o que estava acontecendo e pedi que ele me levasse ao aeroporto.
Já na frente dele.
- Felipe voce tem certeza que quer fazer isso?
- Claro Lucas.
- Tá então, mas promete que não vai esquecer-se de mim.
- Claro que não vou, afinal voce me ajudou né.
- É, mas eu vou fazer uma coisa que vai fazer voce lembrar de mim pro resto da vida.
- O que?
Fui surpreendido por um beijo, e que beijo, sua língua invadia a minha boca tentando arrancar de mim toda saliva ali contida, seus lábios macios encontravam-se com os meus que não mostrava resistência alguma aquele beijo. O que antes estava frio agora já podia sentir que estava mais quente.
- Vamos lá pra casa e amanhã voce viaja.
Penso por um instante.
- Vamos. Ele sorri e me da mais um beijo.
Seguimos para sua casa, claro que sabia o que iria acontecer mas deixaria rolar. Em minutos chegamos a sua casa, o mesmo apartamento que vi da primeira vez, muito luxuoso por sinal, entramos e ele me leva direto pro seu quarto ENORME, entro e fico admirando como ele é organizado, uma estante contendo livros, muitos livros e filmes, uma mesinha com um computador, as paredes era num tom azul claro e a cama enorme que deveria caber uns quatro de mim nela. Ele me abraça por trás e beija meu pescoço, me arrepiei na hora, viro-me para ele e nos beijamos.
Quando percebo estávamos só de cueca e minha mão massageava seu pênis sobre o tecido fino que a protegia. Num movimento brusco ele me vira e arranca minha cueca, agora usa língua me invadia, Ahh, meus gemidos eram audíveis, era incrível como ele sabia o que estava fazendo, ele beija minhas costas e logo já estava no meu pescoço.
- Você quer? Ele sussurra no meu ouvido.
- Quero.
Ele sai de cima de mim, pega uma camisinha e coloca no pau, me coloca na posição de frango assado e me beija. Sinto seu pênis procurando a entrada do meu cú, ele pressiona, sinto uma leve dor. Entra.
...
*CONTINUA