O Inicio de Uma Historia-04

Um conto erótico de Ricardo
Categoria: Homossexual
Contém 861 palavras
Data: 04/08/2013 17:43:18
Assuntos: Homossexual, Gay, Romance

Chegando a noite todos estavam se arrumando pra ir a noite dos calouros, eu ouvi fala que eles deixavam os calouros o mais bêbado possível pra poderem fazer besteira, não sei se era verdade só iria saber na hora.

Acordei em uma irmandade de garotas com uma garota deitada comigo, me levantei e vesti minhas calças, meus sapatos não estavam lá, nem minha camisa, olhei nos bolsos e encontrei o meu celular, mas as chaves da casa não estavam lá, dei uma olhada na zona que estava o quarto e não encontrei, pra não ter que encarar a garota sai antes dela acorda, sem fazer barulho.

Comecei a me lembrar de alguns relances da noite anterior, lembro que estava tomando um gole após outro, lembrei de estar beijando uma menina e depois dançando, o resto era branco, não lembrava.

Fui direto pra casa, chagando lá bati na porta mais de quatrocentas vezes e nada, resolvi ligar pra Ana e ela nada de atender, não podia ir na Zeta por que lá era proibida a entrada de meninos, então desci e fiquei deitado na grama só de calça e morrendo de dor de cabeça, foi ai que botei a mão no rosto e então percebi, estava sem meus óculos, minha ressaca estava tão grande que nem tinha percebido que estava sem óculos, e é que eu tinha 2,5 graus de miopia, sorte que eu tinha outro óculos e uma lente, lente essa que só servia pra ocupar gaveta, porque eu odiava.

O campus estava deserto, não sabia que horas era e ainda estava meio que passando mal, meio não, porque eu vomitei na hora, estava muito mal e com um gosto ruim na boca, eu só tinha bebido antes umas 2 vezes e por insistência do Fabio, mas agora tinha jurado que beber pra mim mais nunca, eu nem tinha idade pra isso, aqui em USA só pode beber álcool com 21 anos, e só pode se comprar bebida com a identidade.

Fiquei mais ou menos 1:30 esperando lá na frente, não tinha o número do ogro e nem de ninguém, a única pessoa que eu conhecia era a droga da Ana que não atendia o celular, estava pra me levantar e ir até a Zeta quando a porta se abre e de lá sai o Pattry.

- Ah e você está ai, depois de ontem pensei que você tinha entrado em coma alcoólico.

-Bom dia Mr. Pattry, você poderia me emprestar sua chave pra mim entrar na casa- disse meio sarcástico.

-Claro Mr. Malnicky- disse ele devolvendo meu sarcasmo e me estendendo as chaves, eu fui até ele e peguei a chave de suas mãos e subi as escadas, ele veio atrás de mim.

-Se você quiser eu posso fazer uma café puro pra você, acho que ajuda.

-Não obrigado.

-Que tal uma agua com gás?

-Não obrigado.

-Só estava tentando ajudar.

Assim quando ele terminou de falar já me deu anciã de vômito, sai correndo pro banheiro e botei o resto que tinha dentro de mim pra fora, quando eu levanto o rosto, estava lá o traste na porta do banheiro.

-Precisa da minha ajuda agora?

-cara, você é irritante.

- sabe que você é a primeira pessoa que me diz isso.

-Serio? Acho que eu sou a única pessoa sincera que você conheceu.

-Serio, agora você vai se lavar e tomar um café bem quente, ai você fica bom o bastante pra me ignorar- disse ele fechando a porta do banheiro, do jeito que ele falou pareceu que eu estava sempre ignorando ele, e não era verdade, ou era?

Quando terminei o banho me vesti e fui até a cozinha, ele me deu uma xícara de café e eu bebi.

-Quer uma torrada?

-Não, acho que se eu comer alguma coisa eu vomito de novo.

-É bom ter algo no estomago, Vai come.

-Está vendo, acabar diz que não é irritante.

-Está bom, não está mais aqui quem falou, quer saber, se vira, eu tenho mais o que fazer- disse ele com raiva, ele se levantou e saiu pela porta.

Eu continuei tomando o café, e não é que o café era bom, resolvi comer uma torrada, não por causa daquela coisa, mais por que eu estava com fome, e de repente alguém bate na porta, eu nem me dei o prazer de levantar, disse da cozinha mesmo pode entrar, e era realmente quem eu pensei.

-Ana, sua Puta, por que raios você não atendeu o celular.

-Por que eu estava dormindo, e cara eu estava dormindo com um deus grego, e bem que eu vi você saindo de lá com uma garota.

-Você lembra de alguma coisa de ontem?

-Não muito.

-Você acha que eles batizaram as bebidas?

-Não sei, será?

-Mas o Mat se lembra.

-Ah então você pode chamar ele de Mat e eu não posso não é?

-Sim, mas eu moro com ele.

-Você é chato

-Acabei de dizer isso pra ele.

-Pra ele quem?

-Nada esquece.

O resto do dia passou bem, a Ana foi pra casa dela e eu fui dormir, eu estava muito mal, dormi e acordei já no fim da tarde.

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