A ESCOLHA – PARTE 3
Bruno me largou e eu cai no chão. Eu estava sufocando. Respirei fundo tentando puxar o máximo de ar para dentro de mim. Comecei á tossir e á passar mal. Bruno já havia feito comigo antes, mas aquela vez foi bem mais forte.
Bruno: Na próxima vez eu não largo seu imbecil.
Eu: Fiquei uns dois minutos deitado no chão e quando eu já estava um pouco melhor, me levantei e bebi um pouco de água. Fui para sala e sentei no sofá e encostei á cabeça no braço do sofá. Jack bruno me encarou. Seus amigos não estavam mais lá. Encarei-o também.
Bruno: O que foi!
Não respondi apenas virei à cara para ele. Ele praticamente quase me matou enforcado na cozinha e ainda perguntou o que foi. Jack bruno estava precisando de uma lição que ele nunca iria esquecer, eu iria ensinar ele á não mexer comigo também. Eu já até sabia o que fazer.
Eu: Você é canalha, por que não me matou logo. Você teve á chance agora.
Ele riu.
Bruno: É eu tive a chance, mas uma que á mamãe e o papai não iam ficar contente não é... E outra que se eu tive-se te enforcado, quem eu iria humilhar depois? Você é o meu saco de pancada. É a minha diversão nas horas vagas.
Olhei para ele com uma cara de ódio.
Eu: Eu te odeio! Te odeio e vou te odiar para sempre!
Levantei-me e fui para meu quarto. Meu celular tocou. Olhei no visor e era Alex. Atendi.
Eu: Oi.
Alex: Oi. E ai? Está tudo bem?
Eu: É. Eu estou vivo.
Alex: Aconteceu alguma coisa?
Eu: Não nada. E você está bem?
Alex: Estou. Eu não paro de pensar no que rolou na festa do Felipe. Queria que tudo acontece-se novamente.
Fiquei mudo por uns segundos. Estava pensando. Felipe e Alex. E agora? Os dois eram meus amigos e gostavam de mim. O que eu iria fazer? Eu não posso dizer que gosto de um e dizer que gosto de outro. O que aconteceria se eu disse-se que gostava de Alex para o Felipe? E se eu conta-se pro Alex que eu gostava de Felipe.
Alex: Rô. Se está ai? Oi. Terra chamando você.
Eu sai dos pensamentos.
Eu: O que? O que você disse mesmo?
Alex: Nossa, no que você estava pensando? Eu disse que queria que tudo o que aconteceu na festa do Felipe se repeti-se novamente. Eu gostei muito e você? Você gostou?
Eu: Claro que gostei. Eu também queria que tudo se repeti-se. Você pode sair amanhã?
Alex: Claro? Quer ir á algum lugar?
Eu: Que tal a uma lanchonete ou uma sorveteria?
Alex: Por mim tudo bem.
Combinei o horário certinho com ele e depois me despedi e desliguei o celular. Entrei no meu Facebook e algumas pessoas da minha sala estavam online. Incluindo o Felipe e a Meg. Felipe logo veio falar comigo pelo bate-papo e Mag também.
Felipe: E ai meu gato? Tudo bem? Eu estou aqui querendo de abraçar de novo.
Eu: Eu estou bem. Eu também queria te abraçar de novo.
Felipe: Ora, então vem. Oche. Vem logo. Quer que eu vá ai te buscar?
Eu: Não, depois á gente se vê mais e podemos nos abraçar de novo. Ok?
Felipe me mandou uma carinha triste. E eu retribui com um coração.
Falei um poço com Mag e depois sai. Minha mãe havia chagado em casa. Desci e fui até á cozinha onde ela estava.
Eu: Oi mãe.
Mãe: Boa tarde filho.
Ela me deu um beijo no rosto. Minha mãe ainda é nova e é linda. Ela tem 34 anos e meu pai têm 35.
Eu: Mãe quando toda á família vamos sair todos juntos para nos divertir? Quer dizer, eu a senhora e o papai?
Ela olhou para mim.
Mãe: Filho já falei, o Bruno é seu irmão e faz parte da família também. Você quer dizer quando eu, você, o seu irmão e o seu pai vamos sair para nos divertir. E eu ainda não sei. Talvez semana que vem no domingo. Vamos á praia.
Eu: Bruno não é meu irmão. Ele pode ser meu irmão de sangue, mas no meu coração e ele não é. E eu queria que ele se ferra-se para largar de ser idiota.
Acho que Jack bruno ouviu á minha conversa com minha mãe por que ele entrou na cozinha irritado.
Bruno: É. Eu não sou seu irmão mesmo. Eu nem faço parte dessa família.
Mãe: Jack!
Bruno: É verdade! Você nem se importa comigo!
Mãe: Jack bruno, não diga mais isso.
Bruno: Há O que foi? Eu estou mentindo? Qualé. Você e o pai tratam o Ronny como se ele fosse ele fosse um príncipe e nem ligam para mim. Eu cheio disso! Já pensaram que eu posso estar sentindo falta de vocês? Já pensaram que eu preciso de um abraço também e não só o Ronny?
Mãe: Bruno você não sabe o tanto que eu e seu pai te amamos. Filho a gente se importa com você sim. Eu e seu pai fazemos o melhor que podemos para ver vocês dois felizes.
Eu vi que Bruno já estava com lágrimas nos olhos e sua voz estava mais fraca.
Bruno: Não! Você e o pai fazem tudo de melhor para ver o Ronny feliz e não eu!
Mãe: Jack, filho...
Mas Bruno saiu da cozinha antes de minha mãe terminar de falar.
Mãe: Jack!
Eu: Deixa ele ir mãe! Deixe-o ir. Seu idiota!
Gritei para Bruno ouvir.
Eu: Você é um ignorante e só se importa com você!
Mãe: Ronny pare de gritar. Seu irmão está zangado e é melhor deixá-lo pensar um pouco.
Eu: Não mãe, eu vou falar com ele.
Mãe: Ronny deixe seu irmão sozinho.
Eu: Não mãe. Chega disso. Estou cansado de ser humilhado pelo Bruno sem eu fazer nada.
Sai da cozinha e fui procurar Bruno. Ele estava no seu quarto. Estava deitado na cama. Acho que estava chorando. Não dava para ver seu rosto por que ele estava com á cara no travesseiro. Sentei-me na beirada da cama.
Eu: Bruno, cara eu sei que você me odeia muito mais que tudo nesse mundo e quer mais que eu morra, mas magoando quem está próximo de você não vai ajudar. Bruno me desculpe por tudo. Eu quero que a gente seja realmente irmão. Tipo assim, irmãos sem você me acertar na cara todo dia. Eu não entendo por que você me odeia. Á mamãe e o papai te amam e você sabe disso. Por que agente não fazemos as passes e voltamos á ser uma família?
Bruno: Ronny sai do meu quarto agora!
Eu: Mas Bruno eu estou te pedindo desculpas. Eu nem sei o que eu fiz mas eu estou pedindo desculpas. Cara vamos...
Bruno: Saia daqui agora!
Eu: Poxa, por que você é assim?
Quando terminei de dizer isso, Bruno virou com tudo e me acertou na cara. Cai no chão. Aquilo doía muito. Ele se levantou e me deu um soco na barriga. Gritei de dor. Ele me acertou outro soco na cara. Eu estava morrendo de dor.
Bruno: Eu disse para você sair!
Minha mãe ouviu meus gritos e chegou ao quarto desesperada.
Mãe: Jack! O que você fez.
Minha mãe veio até mim e me ajudou á levantar. Minha barriga doía muito por causa do soco que ele deu.
Mãe: Jack, isso é inacreditável. Você bateu nos seu irmão. Jack, o que aconteceu com você? Você era um garoto tão agradável.
Bruno: É mãe... Eu era um garoto agradável. Eu era.
Minha mãe me ajudou á chegar à sala de estar e á sentar no sofá.
Mãe: Nossa, seu olho está roxo. Espera vou pegar gelo.
Ela foi até á cozinha e trouxe uma sacolinha de plástico cheio de gelo e colocou no meu olho que estava vermelho.
Mãe: Ronny, eu disse para você deixar seu irmão sozinho e mesmo assim não me escutou. O que disse há ele?
Eu: Eu pedi desculpas para ele e ele não aceitou. Eu insisti e então ele me bateu. Não entendo só ele não entende que á gente o ama. Eu disse hoje que o odiava, mas não é verdade. Só queria que a gente volta-se a ser como era antes. A gente era feliz quando brincávamos junto.
Mãe: Seu irmão está passando por uma fase difícil e ele agora mudou. Isso é ruim para todos nós, mas agora é melhor deixá-lo quieto. Quando seu pai chegar, vou pedir para ele conversar com seu irmão.
Eu: Mãe, não conta pro papai não o que vou falar agora, mas hoje eu pensei que ia morrer.
Mãe: O que? Aconteceu?
Eu: Eu cheguei em casa e uns amigos do Bruno estavam ai e eles me irritaram e eu mandei todos irem se fuder. Jack bruno ficou bravo e quase me matou enforcado na cozinha. Eu pensei mesmo que iria morrer.
Mãe: Nossa, meu deus. Seu irmão está ficando doido.
Eu: Prometa que não vai falar com o papai sobre isso? Se o papai souber, vai querer bater nele e o papai pega pesado nisso.
Minha mãe me encarou por uns segundos.
Mãe: Tudo bem, mas só por que você está tentando proteger seu irmão. Eu ainda acho que deveria falar. E se isso acontecer novamente e você não resistir? Nem quero imaginar.
Eu sorri para ela e dei um beijo no seu rosto.
Eu: Vai ficar tudo bem.
Á campainha tocou. Minha mãe foi atender e logo voltou e Alex a seguia.
Mãe: Filho seu amigo veio te ver.
O encarei. Aquele era a primeira vez que ele ia à minha casa. Como ele sabia onde eu morava? Eu nunca falei para ele. Apenas o Felipe e a Mag sabia onde eu morava.
Alex: Nossa o que aconteceu no seu rosto?
Minha mãe respondeu por mim.
Mãe: Briga entre irmãos. Sabe como é.
Alex: Nossa, seu irmão de deixou com o rosto todo vermelho.
Eu: É.
Minha mãe disse que ia deixar á gente sozinho por que ela ia preparar um lanche. Assim que minha mãe saiu da sala eu o encarei e já fui perguntando:
Eu: O que está fazendo aqui? Á gente ia se encontrar amanhã e não hoje. E como achou minha casa? Quem te contou onde eu morava?
Alex: Felipe me contou. Eu liguei para ele e perguntei onde você morava e ele me disse. Eu vim para poder te ver. Ficar longe de você é muito ruim. Já estava ficando sufocado.
Ouvi á campainha tocar novamente. Dessa fui atender. Assustei.
Eu: Felipe? O que você está fazendo aqui?
Felipe: Nossa o que aconteceu com seu rosto?
Contei á ele o que aconteceu.
Felipe: Nossa. Não vai me chamar para entrar? E o Alex já chegou? Ele disse que ia vir aqui também. Então eu pensei em vir também para gente tomar um tereré. Então eu estou aqui.
Eu: Claro entre. Ele está na sala. Acabou de chegar também.
Felipe entrou e cumprimentou o Alex. Agora eu estava encrencado. E se acontecer alguma coisa como o Alex me beijar na frente do Felipe... Ou vice versa? To ferrado.
---(CONTINUA)---
COMENTÁRIO DO AUTOR:
EU ESTOU DEMORANDO UM POUCO PARA POSTAR PELO FATO DE EU ESTAR OCUPADO NOS ÚLTIMOS DIAS. ESSE CONTO É BEM EXTENSO E ÀS VEZES POSSO DEMORAR DE 24 HORAS Á 42 HORAS PARA POSTAR ÁS CONTINUAÇÕES. OBRIGADO Á TODOS QUE COMENTARÃO MEU CONTO E QUE TAMBÉM VOTARAM. AGRADEÇO A TODOS QUE LERAM E NÃO VOTARAM OU COMENTARAM.
DESCULPE-ME PELOS ERROS DE ORTOGRAFIA
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campoazul_10@hotmail.com
EM BREVE Á CONTINUAÇÃO DE A ESCOLHA.