Já publiquei várias histórias aqui na casa dos contos, todas elas referentes a situações que aconteceram comigo.
Neste novo conto, relato uma situação que ocorreu há uns 4 ou 5 meses atrás. Fiquei conhecendo, através de um amigo, um aplicativo para tablets e celulares, chamado Grindr, através do qual pode-se conhecer pessoas que estão próximas do local em que você está.
Baixei o aplicativo no meu ipad e configurei-o, sem colocar nenhuma foto no meu perfil. Adotei o nick "maduro legal". O Grindr é um aplicativo interessante para os gays conhecerem pessoas, pois se pode, através dele, escolher uma pessoa que está conectada (a maioria coloca foto no seu perfil) e enviar mensagens, sendo ainda possível saber a que distância a pessoa está de você. Na troca de mensagens, pode-se também enviar fotos para a pessoa. A diferença deste aplicativo para a sala de bate-papo, na minha opinião, é que a conversa é mais direta, sem muita enrolação. A maioria dos caras que lá estão conectados buscam sexo. No perfil, as pessoas contam um pouco o que procuram, divulgam a idade, às vezes descrevem a aparência física e também a preferência sexual. Assim, já conhecendo um pouco da pessoa, podemos optar por contatá-la ou não.
Quem já leu os meus contos anteriores, deve ter visto que eu tenho 47 a, 1,76 m de altura, 75 kg, olhos verdes, boa pinta, discreto, não efeminado e apenas passivo. Coloquei essas informações no meu perfil do Grindr.
Da mesma forma que na sala de bate papo, às vezes você curte a pessoa, mas ela não gosta de você, e outras vezes acontece o contrário. Naquela semana conversei com algumas pessoas, mas depois esqueci do aplicativo.
Algum tempo depois, numa noite em que estava meio entediado, peguei meu iPad e fui olhando os aplicativos que havia baixado, sem saber ao certo o que iria acessar. Deparando-me com o Grindr, eu o abri automaticamente. Dei uma olhada nos caras conectados, lendo os perfis dos que me interessavam, mas sem enviar mensagens a ninguém. Deixando o aplicativo aberto, fui à cozinha jantar.
Ao voltar, havia uma mensagem de uma cara, com foto que não mostrava o seu rosto. Seu perfil dizia que ele tinha 38 anos e não estava muito próximo a mim. Sua mensagem dizia, como sempre:
- Olá.
Respondi com um
- Olá, td bem?
O início da conversa é sempre o mesmo: Como você é? Onde você está? etc.
Normalmente as pessoas pedem foto logo de cara. Se gostam, continuam a conversa; senão, terminam o papo ou até te bloqueiam. Nesse caso, a conversa começou muito legal. Muito atencioso, ele se apresentou dizendo que se chamava Renato. Após algum papo e verificar que o interesse era recíproco, ofereci a minha foto, que ele retribuiu prontamente.
- Que lindos olhos, disse ele! Você é muito bonito!
Agradeci o elogio, e continuamos conversando, falando de trabalho, preferências, lazer, etc. Explicou-me que era comprometido; tinha namorado, mas gostaria de conhecer uma pessoa mais velha do que ele (disse que curtia grisalhos), interessante e de bom nível cultural para amizade ou quem sabe algo mais.
Trocamos telefones e ficamos de voltar a conversar pelo Whatsup, um tipo de msn pelo celular. Na manhã seguinte ele me enviou um bom dia, dizendo que havia gostado muito de mim. Assim, trocamos mensagens por esse aplicativo durante alguns dias, e marcamos de nos encontrar para um café numa sexta feira à noite. Ele ficou de me ligar.
No dia combinado, esperei seu contato e, por volta das 21h30, quando achei que ele havia esquecido ou desistido, ele me enviou um SMS, perguntando se eu ainda queria sair. Disse que sim, e combinamos que ele me pegaria de carro numa estação do metrô, já que não dirijo e também ele não estava próximo a mim.
Fui ao local combinado, e lá estava ele, me esperando de carro.
Cumprimentamo-nos e ele foi logo se desculpando pelo atraso. Explicou que tinha saído para jantar com os filhos e por esse motivo havia se atrasado.
- Filhos? - perguntei surpreso.
- Sim, tenho 2 filhos. Já fui casado, e me separei - contou ele.
- Sua ex-mulher sabe? - interroguei.
Contou-me que, embora sentisse atração por homens, nunca havia tido relação com pessoas do mesmo sexo, e havia se casado muito novo. Após algum tempo de casado, conheceu um homem, gostou dele, e percebeu que não adiantaria viver uma farsa. Contou à esposa, que entendeu a situação, e concordou com uma separação amigável, Adorava os filhos e dava apoio e assistência a eles. Achei a sua história muito interessante e gostei da forma como soube conduziras coisas.
- Para onde vamos? O que você quer fazer? - perguntou-me.
- Bom, não sei, o que você sugere? Quer tomar um café, uma cerveja? Conhece algum bar legal, tranquilo por aqui?
- Quer ir até meu ap? Perguntou-me ele.
Disse que sim, e para lá seguimos. Cerca de 15 min depois, chegamos ao prédio em que ele morava. Após estacionar o veículo na sua vaga de garagem, saímos do carro e dirigimo-nos ao seu apartamento. Fora do carro, pude vê-lo melhor: tinha cerca de1,85 m de altura e acho que uns 80 kg. Era branco, tinha cabelos pretos, um porte atlético e falava manso. Era másculo e muito educado. A visão dessa figura masculina me deixou louco de tesão.
Ao entrarmos no seu apartamento, logo notei que era um local pequeno, mas muito bem decorado, o que demonstrava seu bom gosto.
Mal entramos, ele me abraçou forte e me beijou. Foi um daqueles beijos demorados e deliciosos, molhados, de língua, e que nem todos sabem dar. Virando-me de costas, me encoxou, beijou e deu pequenas mordidas e chupadas no meu pescoço. Isso fez com que eu ficasse mais desembaraçado e à vontade.
A seguir, tirou sua camisa e sua calça, ficando só de cueca, fazendo o mesmo comigo. Já bem à vontade, notei o volume que o seu pau, já muito duro, fazia na sua cueca. Como que houvesse um imã atraindo-a, minha mão se dirigiu para aquele volume e começou a acariciá-lo. Ele me puxou para si, me beijou novamente e disse:
- Vamos para o quarto.
Abraçou- me por trás, e foi me conduzindo assim, para o seu dormitório. Deitamo-nos na sua cama e eu fui logo abaixando a sua cueca, ansioso que estava para ver a sua ferramenta. Era realmente um pau grande e bem grosso. Acho que devia ter mais de 20 cm. Sei que ao escrever isto acabo por cair em lugar comum, e parece que estou contando vantagem. Muitos dos contos aqui falam de transas com caras de pau muito grande. Mas isso não é tão comum assim. Na maioria das vezes os caras têm pênis normal, entre 17 e 19 cm, às vezes menos. Eu mesmo nunca havia sido penetrado por um pênis daquele tamanho, embora já tivesse até visto um pau maior que aquele.
Segurei aquela rola e acariciei-a. Ele, deitado de costas, com as mãos cruzadas sob a cabeça, deixou que eu desse um trato nela. Comecei a punhetá-lo devagarinho. Estava muito excitado em mexer naquela pica enorme, mas ao mesmo tempo temeroso, pensando comigo:
- Nossa, acho que não vou aguentar isso tudo dentro de mim. Vai doer muito. Ele vai me rachar ao meio. Como vou dizer isso prá ele? – Já fazia algum tempo que eu não dava a bunda, o que tornaria a penetração ainda mais difícil.
Continuei a bater punheta prá ele. Ora ia mais rápido, ora devagar, ora brincava, acariciava e admirava o pau dele, sedento de chupá-lo com muito vigor. A pele que encobria a glande deslizava fácil, cobrindo e mostrando aquela cabeçona vermelha. Por fim, achei que já era hora de abocanhar aquele pinto. Comecei por lamber a glande e toda a extensão do seu pau, e as bolas. A seguir, fui dando leves chupadas na cabeçona, enfiando o pau dele na minha boca aos poucos, fazendo um movimento de vai e vem. Logo estava com boa parte daquele pauzão na boca, pelo menos o que cabia. Comecei a chupá-lo o melhor que podia. Sabemo que o cara que está sendo chupado gosta de enfiar o pau todinho na boca do cara que está mamando, mas naquele caso era impossível. Ele dava sinais de que estava gostando muito daquilo, emitindo pequenos gemidos. Tentava empurrar o pau prá dentro da minha boca fazendo um pequeno movimento de vai e vem, como se a estivesse fodendo. Por vezes eu engasgava, ou perdia o fôlego, o que me fazia parar e retomar logo em seguida.
- Você chupa muito bem. Parece mesmo gostar de muita rola. Vai, ela é toda sua - disse ele.
Fiquei ali mamando e me deliciando por um bom tempo, até que ele me puxou para si. Posicionou-me de tal forma que fiquei de joelhos na cama, sobre ele, com as suas pernas entre as minhas pernas, debruçando-me e beijando-o com muito ardor. Nessa posição em que eu estava, seu pau podia tocar a minha bundinha, e este contato me fazia estremecer. Movia- me um pouco de modo que a minha bunda fosse de encontro ao seu pau, e movimentava-a um pouco, fazendo com que o seu pau roçasse a minha entradinha.
Pegando o pau com a sua mão, ele o encostou na entradinha do meu cu. Encolheu as suas pernas e forçou um pouco a cabeçona, tentando escancarar a portinha de entrada. Pensei comigo mesmo que ele iria apenas brincar ali na entradinha, tentando alargar um pouco o meu orifício anal, e que ele logo iria pegar uma camisinha para encapar a sua rola para depois me penetrar de vez. Mas não. Ele foi forçando devagarinho, cada vez mais, enquanto nos beijávamos ardentemente. A sensação do contato direto da sua rola quente e dura com meu cuzinho era indescritível. Eu ajudava, mexendo a bundinha e fazendo leves movimentos prá frente e prá trás, sentindo que, devagar, minhas pregas iam se abrindo para aquele mastro que estava me invadindo. Já não me preocupava mais com o tamanho daquele caralho; queria tudo para mim. Contudo, ao mesmo tempo que estava adorando aquela experiência, minha consciência me condenava por fazer sexo não seguro. Assim ficamos, nos beijando, eu por cima dele, apoiado nas minhas pernas e joelhos, e ele por baixo, com suas pernas encolhidas e com sua rola me invadindo, até que toda aquela tora estivesse dentro de mim. Começando o movimento de vai e vem, percebi que ele iria até o fim, e gozaria dentro de mim. Mas aí a razão falou mais alto, e pedi:
- Vamos fazer com camisinha, por favor.
Não perguntei, mas achei que ele estivesse acostumado a fazer sexo sem camisinha com seu parceiro. Eu nunca havia feito sexo sem preservativo antes, pois creio que que segurança seja fundamental. Acredito que precisamos ter um equilíbrio muito grande, para que na hora h a emoção não supere a razão. Eu na verdade adoraria ter continuado daquela forma, sentindo pele na pele, até que ele despejasse seu jato quente de porra dentro de mim, mas sabia que não deveria.
Tirando o pau de dentro de mim, levantou-se, abriu uma gaveta e apanhou uma camisinha, que foi usada para encapar devidamente a sua rola. Tirou também da gaveta um pequeno tubo de gel, passando um pouco desse lubrificante no seu pau e oferecendo- o também a mim, que usei um pouco para passar no meu anelzinho, que já estava bem abertinho pela sua investida anterior. Deitando- se novamente, puxou-me para si de modo que eu ficasse na mesma posição anterior. Voltamos a nos beijar, enquanto seu cacete procurava meu buraquinho, que, devidamente lubrificado e aberto, fez com que o seu trem invadisse o meu túnel, com grande facilidade. Logo começaram as suas estocadas, acompanhadas de movimentos da minha bunda e pequenas reboladas. Ficamos assim, fodendo deliciosamente, até que percebi que ele, não aguentando mais, começou a aumentar as estocadas, arfando, urrando e demonstrando que iria terminar a qualquer momento. De fato, não demorou para que ele chegasse ao fim, gritando:
- Ai caralho, que gostoso! Porra que delíca, vou gozar!
Pareceu- me que ele estava jorrando uma quantidade imensa de esperma, num gozo farto e prolongado. Exausto, esticou as pernas, e retirou o pênis de dentro de mim. Eu deitei a seu lado, e procurei seus lábios, para ganhar um doce beijo. O silêncio que se seguiu foi quebrado por ele.
- Cara, foi muito bom. Gostei muito de você - disse ele.
- Eu também curti muito. Você é demais! Puxa, você é muito bem dotado! A princípio achei que não fosse conseguir aguentar tudo - afirmei, rindo.
Ele riu também, e ficamos ali, deitados, um ao lado do outro, trocando carícias. Assim, adormecemos.
Adorei dar prá ele naquela posição, já que, para mim, o beijo durante a penetração faz aumentar o prazer. Na verdade essa posição é uma variação do sentar de frente. Só que sentar, depende muito do passivo, que deve cavalgar o ativo. Mas, para mim, essa posição cansa um pouco, embora possa ser confortável e dar muito prazer ao ativo. A posição de franguinho assado também propicia o beijo, mas também cansa um pouco o passivo, na minha opinião. Os leitores deste conto também poderão opinar sobre o que estou afirmando, se assim quiserem. A posição em que trepamos parecia também ser a predileta dele.
Na manhã seguinte, eu acordei primeiro. Ele parecia ainda dormir profundamente. Comecei a acariciar-lhe o peito e os braços, o que fez com que ele acordasse. Sorrindo para mim, me deu um selinho. Continuei acariciando-o e dando beijinhos no seu rosto, pescoço e peito. Pegando na minha mão, dirigiu-a a seu pau, que endureceu rapidamente. Enquanto o punhetava devagar, pensava comigo:
- Mexi com o leão e ele acordou. Agora aguente.
De fato, ele me puxou para si, me beijou, e me comeu novamente na mesma posição da noite anterior.
Depois dessa segunda foda, tomamos um banho e em seguida ele preparou um delicioso café da manhã para nós. Conversamos muito durante e após o nosso desjejum. A conversa enveredou para a homossexualidade, terapia, família, etc. Por fim, ele disse:
- Tenho que sair para trabalhar. Te dou uma carona até o metrô. Gostaria de te ver mais vezes e de ser seu amigo. Foi muito legal tê-lo conhecido. Gostei muito de trepar com você, foi muito gostoso. Mas não é só isso. A pessoa precisa ter conteúdo também.
Agradeci e disse que também havia gostado da transa mas especialmente dele, pois era uma sujeito simples, carinhoso e atencioso.
Depois disso, ele entrou em contato comigo várias vezes. Queria marcar um outro encontro e chegou a ficar chateado comigo com as minhas evasivas. Na verdade eu não quis prosseguir com essa amizade, pois tive medo de me envolver demais com ele, já que era comprometido. Achei mais prudente manter distância dele. Mas não o esqueci. Nem da nossa noite de prazer.