Apenas Comércio - Final

Um conto erótico de Lunasub
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1645 palavras
Data: 06/08/2013 01:40:55

Pedindo desculpas pela demora na continuação, publico agora o final do conto. Espero que gostem e que comentem.

Nos dias que se seguiram, Dom Carlos me possuiu varias vezes e de muitas maneiras, sempre com brutalidade e sem proteção. Em todas, eu estava amordaçada com uma fita silver tape, pois ele disse que não queria escândalos. Eu passava os dias presa quase sempre a cama ou com uma corrente no tornozelo que limitava meus movimentos a menos de 1 metro da cama.

Em uma certa vez, Dom Carlos veio para me usar e tirou minha mordaça, pois queria que eu chupasse seu pau. Fiz o que ele ordenou e quando ele estava para gozar, mordi seu penis com força. Ele urrou, me bateu no rosto muitas vezes e saiu quieto, porem possesso.

Era madrugada quando dois homens grandes e fortes me tiraram da cama com pressa e me levaram até um outro quarto um pouco distante do meu. Prenderam-me a uma mesa pela cintura, tornozelos, coxas, braços e pescoço, deixando-me, dessa forma, totalmente imobilizada.

Os homens se posicionaram um de cada lado da cama, na altura da minha cabeça e conversavam em uma língua que eu não entendia. Dom Carlos entrou, acenou com a cabeça e um deles me amordaçou enquanto o outro pegou algo que não consegui ver.

No momento seguinte, senti pele do lado externo do seio esquerdo ardendo, queimando e tudo que vi nos olhos de Dom Carlos foi uma satisfação imensa que somente um sádico sentiria e desfaleci. Quando acordei a dor era imensa e gritei, chorando e perguntando por que ele tinha feito isso comigo.

Dom Carlos me disse que uma escrava rebelde como eu precisa ser adestrada com pulso firme e que já era tempo de marcar sua propriedade. Portanto, se eu fugisse de sua casa, seria facilmente devolvida pois todos respeitam a propriedade alheia.

Os dois homens me soltaram e passaram um remédio na queimadura para que a cicatriz ficasse perfeita. Depois me deixaram no meu quarto, na cama, meio desfalecida. Durante os dias seguintes, Dandira tratou de mim e quando a ferida finalmente cicatrizou, ela olhou com gosto a marca que ostentava as inicias DC : Dom Carlos.

Durante um tempo que não sei precisar, Dom Carlos me usou todos os dias, durante horas e quando gozava dentro de mim, acariciava a cicatriz em meu seio. Passei a usar uma mordaça estranha que mantinha minha boca aberta desde o dia em que mordi o pau de meu dono. Meu cabelo começou a crescer e Dandira novamente os raspou. Minha coleira foi substituída por outra mais larga, de um couro duro e com meu nome escrito nela. Meu pescoço já tinha marcas arroxeadas devido ao tempo que a estava usando. Meus pulsos e tornozelos tinham marcas fundas e roxas dos grilhões que foram neles colocados desde o dia do meu rapto. Todas as vezes que Dom Carlos viajava me colocavam um cinto de castidade, para garantir que eu não me tocasse durante sua ausência. Afinal eu era sua escrava e somente ele poderia me usar.

Dom Carlos aumentou a freqüência com que me usava. Não havia hora...mal eu acordava e ele já estava dentro de mim. Ou, as vezes, acordava a noite com ele me possuindo a seco e urrando a cada gozada dentro de mim. Por vezes não me deixava sequer me limpar de uma transa e já me comia novamente, com desespero e fúria. Meu corpo ficava quase sempre cheio de hematomas devido a violência com que ele me possuía. Eu não reclamava mais, apenas me deixava usar. Tinha medo do que ele poderia fazer. Ele era meu dono e meu dever era obedecer.

Quando ele não me usava, eu sonhava com ele me tomando nos braços e fazendo amor comigo....aqueles sonhos que me acompanhavam há tanto tempo e que me faziam feliz.

Sem perceber fui me tornando submissa a esse homem. Não lembrava mais meu nome, nem o que fazia antes de ser seqüestrada. Não havia em mim mais aquela altivez, aquela arrogância que tanto irritou Dom Carlos. Eu me tornara uma escrava sexual totalmente submissa ao meu dono. Eu agora era Luna, a escrava Luna, apenas isso.

O tempo foi passando e depois de muito tempo de cativeiro, acho que quase um ano, quando Dandira trouxe meu almoço, quase não consegui comer. Os sabores pareciam ruins. Tomei o suco e comi a sobremesa de laranjas. Dandira trouxe o xarope e eu lhe disse que não queria. Mas ela, sem pestanejar, enfiou a colher cheia na minha boca, tapando meu nariz. Engoli e o gosto me fez vomitar instantaneamente. Senti meu estomago revirar e o gosto do xarope me enojar. Recostei na cama, pois sentia muita tontura. Dandira sorriu e saiu do quarto.

Voltou com Dom Carlos que, sorrindo, beijou minhas mãos e disse:

- Você está carregando meu herdeiro, o herdeiro do Dom Carlos!!

- Eu o que?, não é possível... Se quiser, posso descrever seus “sonhos”. Você é uma fêmea ardente, que sabe como satisfazer seu macho. Adoro quando me pede para possui-la!!! Ele olhou nos meus olhos e sorrindo sarcasticamente, continuou, você não sonhou nada, tudo aconteceu de verdade. O leite de lavanda é um bom aliado! Você o tomou todas as noites e ficou dócil, pensando dormir.

-Não!!! Isso é impossível!!! Pode até ser que nos tenhamos feito amor, mas como pode ter certeza que estou grávida? Não fiz nenhum exame, nem teste. Acaso vc é medico?

- Não sou medico, mas Dandira é uma mulher experiente e fez vc tomar seu xarope misterioso. Quando vc vomitou ao sentir o gosto dele, ela teve a certeza que esta prenha.

Comecei a chorar, não pode ser, não pode ser!!! Grávida de um homem hostil, desconhecido. O que será de mim? Pensei.

Dom Carlos então, abraçou-me e disse que eu seria tratada muito bem, teria tudo o que precisasse até seu filho nascer. Deu um beijo na minha testa e disse a Dandira que eu poderia me levantar e andar pelo quarto, pois não queria que eu engordasse demais durante a gravidez.

Os dias foram passando e meu corpo se modificando, tudo ficou maior. A barriga cada vez mais redonda, os seios e a bunda se preparando para o parto. Dandira era a única pessoa que entrava em meu quarto, além, claro de Dom Carlos. Este me visitava uma vez por semana para ver se sua escrava estava engordando ou não durante a gestação de seu herdeiro. Nunca mais me tocou, sequer um beijo na testa. Para ele agora eu era apenas um instrumento para a vinda de seu herdeiro. Nenhum medico, tampouco, me examinou durante toda a gravidez. Me foi explicado que era tradição que as mulheres parissem em casa com o auxilio de uma parteira e Dom Carlos disse então que assim seria comigo Tb.

Em uma das muitas tardes em que ficava repousando na poltrona do quarto, pois minha barriga estava enorme e me sentia pesada e lenta, uma pontada fina e forte me acordou. Não chamei Dandira, pois achei que não era nada, pois ainda faltavam alguns dias para o parto. Outra pontada mais forte me tirou o fôlego. A terceira foi muito forte e tentei levantar para pedir ajuda, mas cai ao chão, sentindo a bolsa estourar e molhar minha roupa. Gritei por Dandira e tentei novamente chegar até a porta, mas foi em vão. As contrações aconteciam muito próximas e cada vez mais a dor aumentava até que não agüentei e desmaiei. Acordei com Dandira e mais duas mulheres me carregando para a cama e Dom Carlos me olhando serio, bravo. Por favor não me castigue! Falei com um fio de voz, pois estava muito fraca. Eu não sabia que o bebe já estava nascendo. Ele nada respondeu, apenas me olhava.

Dandira e as outras tiraram minha roupa, me deitaram na cama e abriram minhas pernas. A cada contração eu gritava, pois a dor era muito forte. Um cha me foi servido para ajudar no parto. Após muitos minutos sentindo dores, desfaleci. Quando acordei já havia dado a luz a um menino. Passei muitos dias na cama me restabelecendo do parto. O bebe era saudável e todos os dias o traziam para que eu o amamentasse, mas somente por alguns minutos, não me sendo permitido mimar meu bebe, nem te-lo o tempo todo comigo. Dom Carlos lhe deu nome de Augusto, em homenagem ao seu pai.

Após quase 4 meses do parto, Dom Carlos entrou em meu quarto e sem qualquer cerimônia, me possuiu e nesse dia senti muito prazer em estar com ele e chorei muito. Ele olhou com tristeza para mim e disse: você me odeia tanto assim ao ponto de chorar quando te possuo? Sou tão nocivo assim a vc?

Pega de surpresa, chorei mais ainda. Não, falei soluçando, eu não estou chorando de tristeza. Minhas lagrimas são de alegria. Eu te amo, meu senhor. Amo loucamente! Só percebi isso quando nosso filho nasceu. Porem saberei me colocar no meu lugar de escrava, de sua propriedade e me submeter as suas vontades, pois sei que mereço ser castigada por quase perder nosso bebe no parto

Dom Carlos olhou prolongadamente para mim e disse: vc ainda não entendeu nada não e Luna? Não percebeu que eu te amo, loucamente? Que fiquei doente em pensar que vc poderia ter morrido no parto? Que de nada adiantaria ter um filho mas não ter sua mãe, a mulher que amo, que quero como companheira para o resto da vida. A escrava e submissa que quero para me servir para sempre.

Não acredito no que estou ouvindo, respondi. Vc me ama? Vc me ama? E sem pestanejar, abracei Dom Carlos pelo pescoço e beijei sua boca. Em seguida me ajoelhei aos seus pés e os beijei. E foi nesse momento que fiz o juramento de ser Luna sua escrava para sempre.

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Comentários

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Ótimo Final!!! Como dizem, Grand Finale!!! Parabéns pelo conto!!! Foi ótimo a Saga!!! Delícia!!!

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