NO ULTIMO CAPÍTULO...
Eu – não precisa...eu vou ficar aqui... – disse aos prantos...
Estela – não vai adiantar...vem eu te levo... – disse me puxando...
No caminho fui calado, parece que conversa nenhuma seria uma boa saída naquele momento, ela por fim me deixou
na porta da minha casa e abri o portão, e logo fui abordado pelo André e o Mariano que estavam muito preocupados com o estado de saúde do meu pequeno...
André – o que aconteceu com ele? – perguntou me encarando...
Eu - ... – fiquei calado alguns instantes mas decidi falar...
MEU PEQUENO, MEU AMOR PARTE 20
ANTIPENULTIMO CAPÍTULO
CONTINUANDO...
André e Mariano me olhavam aflitos querendo uma resposta, eu não me contive e deixei as lágrimas responderem por mim...
André – vai ficar tudo bem...ele vai sair dessa... – disse me consolando...
Mariano – vem, vc precisa se acalmar... – disse me levando para dentro de casa...
Eu fui para dentro guiado do Mariano que nesse período todo me consolava, eu me acalmei e expliquei tudo a eles, e ambos ouviam atentamente...
Quando terminei de explicar André me disse...
André – mano...vamos esperar, fazer o possível para torcer para a recuperação dele, e ele sair dessa sem nenhuma sequela – disse me abraçando...
Ficamos conversando sobre coisas alheias, mas o meu pequeno não conseguia ficar longe dele, ainda mais nesse
estado eu tenho QUE FICAR DO LADO DELE!
Eu – eu não aguento...eu vou voltar... – falei me levantando, mas André me segurou...
André – não vá...mesmo vc indo não vai adiantar nada...eu sei que vc quer ficar ao lado dele...mas irmão...tenha
paciência... – disse isso e eu não contive as minha lágrimas...
Mariano – o André tem razão, mesmo vc querendo ir lá no hospital não vai adiantar...vc vai ficar lá naquela sala de espera... – falou me fazendo sentar...
Era incrível, quanto mais o tempo passava eles faziam questão de ficar ao meu lado, eu parecia uma criança, sempre estavam atentos a todas as minhas emoções...
Quando anoiteceu, meus pais chegaram e viu que o clima estava muito pesado, e o André explicou tudo a eles e eles por fim entenderam...
Nós jantamos em família, mas eu não conseguia comer, mesmo eles fazendo piadinhas tentando me alegrar não tinha sucesso, eu preciso DO MEU BAIXINHO...
Eu apenas fiquei mexendo na comida, não conseguia engolir nada, parece que o meu estômago estava revirado, se eu comesse qualquer coisa eu vomitava, essa sensação era muito ruim, e não havia comido nada naquele dia, só tomado o café da manhã ao lado do meu pequeno...
eu estava cansado, meus olhos pesavam e eu subi, só foi ao prazo de eu deitar na cama eu dormi instantaneamente...
NA MADRUGADA SEGUINTE...
Eu me levantei, nossa o Mariano estava fazendo maratona para virar a noite, eu vi no visor do meu celular, eram 4:30 da madrugada e duas chamadas não atendidas e Ambas da Estela, eu me levantei de uma vez acendi a luz e
retornei a ligação...
Por fim ela atendeu...
Eu – sim Estela? – disse muito ansioso...
Estela – a recepção do hospital me ligou, A cirurgia do Alexandre teve sucesso, e ele foi encaminhado para o quarto, e eu tô indo para o Hospital agora...vc quer ir comigo? – perguntou e eu mais que imediatamente disse que sim...
Eu – sim...eu estou me arrumando... – falei desligando o aparelho, e corri para o banheiro e apenas tomei um banho de gato e fui para a porta onde ela estava me esperando...
No caminho eu estava mais tranquilo, me sentia aliviado, parecendo que um peso tinha sido tirado das minhas costas...
Chegamos no Hospital, o Doutor nos recebeu ainda com o jaleco que usou na cirurgia, nos explicou que o tumor foi totalmente removido, mas ele disse que as sequelas eram muito prováveis de acontecer...
Eu pedi autorização para o doutor e ele me liberou para ir ao Quarto onde Alexandre estava, eu entrei e chorei ao ver ele com aqueles fios pregados ao seu corpo, e com a cabeça completamente enfaixada, e os cabelos lisos escorridos dele...com certeza eles cortaram e o deixaram careca...
Mas mesmo assim era o Alexandre, o meu baixinho, eu sentei em uma poltrona ao lado da cama dele e apenas segurei a sua mão e fiquei assim até ele despertar...
O tempo foi passando, estava amanhecendo e eu estava muito cansado, eu adormeci naquela poltrona desconfortável mas eu não larguei a sua mão por nada...
NARRAÇÃO ALEXANDRE DE MELO...
Eu acordei sentindo um vazio na minha cabeça, mas espera...o ultimo local que eu estava era na minha casa...o que eu estou fazendo aqui?
Mas o que o Adriano está fazendo aqui? Nossa ele é tão lindo dormindo, mas naquela forma desconfortável tenho certeza que ele sente alguma coisa por mim...
Mas não me lembro de nada o que houve...não entendo o que estou fazendo nessa cama, com o ADRIANO segurando a minha mão, mesmo nós sendo amigos, eu não entendo isso...ele é um amigo e tanto...
Estava um forte cheiro de desinfetante no quarto, logo fiquei incomodado com esse cheiro forte, sinto a mão de
Adriano se mexer, ele estava despertando...
Adriano – oi meu pequeno...como se sente? – disse visivelmente cansado, nossa ele realmente gosta de mim...
Eu – eu estou bem...mas o que estou fazendo aqui? – perguntei olhando o seu belo rosto...
Ele me explicou tudo tim tim por tim tim, e o mais engraçado, ele me disse que somos namorados, eu achei isso Mara porque ele é um gato!
Adriano – vc me assustou tanto... – disse fazendo cara de choro...
Eu – ei não chore...vc é forte por estar aqui por mim... – falei sorrindo...
Adriano – e vc é forte por lutar contra esse tumor... – disse acariciando o meu rosto que eventualmente eu fechei os
olhos e apenas curti o carinho...
Ele é tão carinhoso :D
O mais incrível é que ele não para de olhar para os meus olhos...acho que ele os acham lindos...
Eu – Adriano pq vc tanto me olha? – perguntei com vergonha...
Adriano – porque o Alexandre tem um par de olhos azuis mais lindos que já vi em toda a minha vida... – disse hipnotizado em mim...
Com o elogio fiquei todo vermelho...
Adriano – vc se lembra de alguma coisa? – perguntou preocupado...
Eu – só me lembro de estar na minha casa...depois disso nada... – falei o deixando triste...
Adriano – mas pelo menos vc se lembra de mim... – disse me beijando, eu achei super estranho, mas cedi ele tem um jeito que me deixa totalmente vulnerável...
Eu – mas me lembro de vc como o meu melhor amigo...não...namorado... – falei e ele se entristeceu...
Adriano – me desculpa se fui... – interrompi colocando os meus dedos nos lábios macios dele...
Eu – eu adorei dessa nova vc ser o meu namorado... – falei – e vc beija muito gostoso... – conclui o deixando todo sem jeito...
Ele fica um fofo desse jeito...
Adriano – mas tem algo que tenho que te falar... – ele respirou fundo e falou – a Andressa quer me “separar” de vc por conta que ela me quer e o Roberto te quer... – falou me deixando surpreso...
O meu padrasto me querendo como o Adriano é comigo? Essa é nova...
Logo fomos surpreendidos com o médico chegando na sala...
Nossa como isso é chato ficar perguntando como a gente se sente...nossa isso me estressa, porque se ele me ver como estou pq pergunta?
Ele chamou o Adriano e apenas aplicou um sedativo no soro e dormi normalmente...
NARRAÇÃO ADRIANO DE MORAES...
O doutor me chamou para falar do estado mental do meu pequeno...
Doutor – bom...as sequelas que eu esperava seriam mais graves...mas ele está com amnésia temporária, isso ele pode se lembrar em questão de poucos dias ou semanas...
Eu – mas nesse período a bipolaridade dele pode atacar? – perguntei com muito medo da resposta...
Doutor – sim...por isso ele tem que voltar nas consultas do neurologista, porque se ele tomar aquele remédio hoje,
pode ser perigoso... – falou me deixando preocupado...
Logo ele se retirou e entrei na sala, minha raiva subiu em um piscar de olhos, o Roberto estava lá conversando com o
MEU BAIXINHO...
Eu – mas que porra é essa? – perguntei com cara de poucos amigos...
Roberto – nem posso ver mais o meu enteado? – perguntou com uma cara sínica...
Eu – não o que vc fez com ele! – falei e ele saiu imediatamente da sala...
Alexandre – o que ele fez comigo? – perguntou sem entender nada...
Eu – mas pequeno...vc me fez prometer que nunca mais nós íamos falar desse assunto... – falei me sentando na
poltrona...
Alexandre – mas foi grave? – perguntou visivelmente curioso...
Eu – sim...e...eu sei de sua bipolaridade...e por isso decidimos não falar disso... – falei o olhando...
Alexandre – tudo bem...mas mudando de assunto...a gente... já transou? – perguntou corado...
Eu – sim...nós já transamos... – confirmei e ele ficou todo vermelho novamente...
Alexandre – mas...não doía? – perguntou me fazendo rir...
Eu – sempre eu fazia com muita cautela...eu não tenho coragem de te machucar... – falei passando a minha mão nas
suas pernas sem nenhum pelo...
Alexandre – um...gostaria de sentir de novo... – disse sorrindo...
Santo Deus até com amnésia ele é safado...
Eu – mas vc ainda tá se recuperando e... – fui interrompido pelo beijo quente que ele deu em mim...
E transar em um hospital...nossa era muito arriscado...
Mas por nossa sorte, a porta estava encostada, eu apenas tranquei pq tinha a chave e voltei para o meu baixinho que me olhava de forma consumidora...
Eu comecei a me despir e quando ele viu o meu volume ficou impressionado...
Alexandre – é enorme...vai doer... – falou assustado...
Eu – sabe...a gente transou milhares de vezes...e vc amava ela... – falei sentindo ele me masturbar...
Eu gemi baixinho e eu me deitei ao seu lado comecei a fungar no cangote do meu baixinho que estava todo corado, eu comecei a conduzir devagar...durante esse tempo ele ficou apertadinho de novo...
Nós estávamos de conchinha, ele levantou a sua perna direita e passou entre as minhas duas pernas, eu comecei a penetrá-lo e ele deu um longo suspiro quando a cabeça passou...
Eu – tá doendo? – perguntei beijando a curva do pescoço do meu pequeno...
Alexandre – tá uma delicia...continua... – disse se entregando completamente...
Os aparelhos que monitoravam os batimentos cardíacos do meu baixinho estava acelerado a cada “pi” seu coração batia cada vez mais rápido...
Sentindo o cu dele contrair no meu membro me fez meter mais forte e mais rápido, vi no aparelho e estava a 95 batimentos por minuto o coração do meu pequeno...
Logo ele ficou mais ofegante, eu meti fundo e ele gemeu gostoso e ejaculou melecando o lençol todo, eu fui ao ápice sentindo o ânus dele contrair de forma frenética no meu pau, eu meti na próstata do Alexandre e ejaculei muito no reto do meu pequeno...
Eu – cada dia que passa eu te amo mais ainda... – falei ficando de conchinha com ele e ainda com o meu membro dentro do reto dele...
Alexandre – eu senti o meu coração queimar...isso é paixão... – disse ofegante...
Eu – não meu baixinho...isso se chama amor... – falei o abraçando por trás e ele adormeceu novamente, eu vi o
aparelho novamente e estava a 60 batimentos por minuto...
Vi que isso sugou muito as energias do Alexandre, eu cautelosamente me retirei da cama, vesti as minhas vestimentas e destranquei a porta e fiquei na poltrona novamente...
Eu fiquei pensando que mesmo ele com amnésia ainda me ama, isso não saia da minha cabeça de e forma alguma...
Logo alguns minutos depois a Estela entrou no quarto e me olhou pensativa...
Estela – menino vai comer algo...vc vai perder esse corpão ai se não se alimentar... – igual ao filho...
Eu – tudo bem vou lá na lanchonete...ah... – eu expliquei do remédio do Alexandre e ela lembrou que ele tem que consultar de novo...
Eu saí do quarto e fui na lanchonete, comprei um sanduiche natural, nossa ela tinha razão, eu estava faminto, cheguei lá no quarto e fiquei namorando com o meu baixinho....
Alexandre ficou internado por mais dois dias, o médico retirou a faixa da cabeça do Alexandre e logo depois recebeu alta, ele suplicou para ir na casa dele porque ele não queria ficar com saudades de mim...
Eu fui e liguei para os meus pais avisando que ficaria por lá mesmo...
quando chegamos no seu quarto ele me olhou com uma cara safada...
Alexandre – vamos repetir a dose lá do hospital? – perguntou me aliciando...
MEU DEUS QUE NANICO TARADO!
E tivemos uma transa selvagem...
CONTINUA...
É estamos chegando no final da série, é eu sei que vão ficar com saudades...
(eu vou conversar com o meu pequeno e se ele concordar vai ter a segunda temporada XD)
