Bom gente, eu consegui concluir mais um fragmento da história. Espero que agrade, porque se tudo der certo, logo a situação vai esquentar.
Parte 16
No mesmo minuto Bernardo me empurrou e saio correndo eu me levantei, mas fui derrubado por um conjunto de galhos que me prenderam. Eu estava preso e a voz se aproximava eu tentei gritar, mas não adiantou e ela chegou mais perto, e mais e algo que eu não fiz questão de olhar saio da floresta rindo.
Meus olhos estavam fechados eu estava a pondo de morrer de medo, mas esse riso era muito familiar.
Eu – Rafael? – eu disse abrindo meus olhos e vendo ele com o capuz e os óculos, com a mão na boca para conter o riso – meu Deus! Quase você me mata de susto... A propósito, obrigado... Será que você poderia me ajudar a sair daqui? – eu dizia tentando me soltar só que em vão.
Rafael – claro – ele disse se aproximando – olhe aquele coelho – ele disse e por impulso eu virei para ver onde ele apontava, eu olhei, mas nada.
Eu – onde? – eu perguntei ainda tentando achar.
Rafael – o que? – ele disse levantando-se e estendendo a mão para me ajudar.
Eu – o coelho – eu disse me esquecendo de perguntar como ele me tirou de lá tão rápido.
Rafael – ah! Era brincadeira – ele disse ainda rindo do ocorrido com o Bernardo que acho que até urinou nas calças. Eu dei um soco no ombro dele e também comecei a rir. Andamos até um banco e sentamos.
Rafael – desculpe – ele disse parando aos poucos de rir.
Eu – tudo bem, já passou. Agora... – eu peguei os óculos e tirei o capuz, ele olhou para o outro lado, mas eu segurei os eu rosto. Confesso que minha vontade era beijá-lo, entretanto não o fiz – assim você fica bem melhor – falei olhando fundo nos seus olhos.
Rafael – tudo bem, mas promete que vai continuar sendo meu amigo – ele falou segurando em minhas mãos e fazendo uma cara como se fosse chorar.
Eu – claro que vou, você é meu melhor amigo e nada nem ninguém pode tirar isso de mim – eu disse com grande convicção. Neste momento eu tive um mau pressentimento, mas não dei bola.
Ele me abraçou por um longo tempo, nem um de nos dois queria soltar, mas o sinal de fim do intervalo tocou e nós tivemos que voltar para a sala. Eu estava feliz novamente, nem lembrava do Bernardo. Algo estranho aconteceu, por onde nos passávamos as pessoas olhavam para o Rafael perguntando quem ele seria, sério, eu pensei ter visto umas pessoas babarem, então coloquei o óculos de novo, só para abafar, porque eu já estava com ciúmes (será?). Chegando à sala os olhares foram para ele. Ouvi alguém comentando que era um aluno novo (eu acho que era porque ele tinha tirado a camisa de mangas compridas e a segurava nas mãos). Os comentários cessaram quando o professor chegou. A aula estava normal, muitas meninas vieram cumprimentar Rafael e ele só acenava com a cabeça por educação, não tocava em ninguém (estranho).
Carol – amigo me abana, quem é esse gato que está ai no lugar do Rafael – ela falava bem baixo para que ele não escutasse, ela era esquisita, não sabia com quem ficava, Alex, Caio e agora ela tava de olho no Rafael.
Eu – esse é o Rafael, eu o convenci a ficar um pouco sem a “camuflagem” – eu disse sorrindo e acrescentei impulsivamente – ele já tem namorada e ela é muito ciumenta, então nem tente – eu disse e ela ficou triste (por alguns milésimos de segundos).
Carol – tudo bem, eu tenho outros investimentos – ela riu e eu comecei a rir.
O restante da aula transcorreu rápido, saímos um pouco mais cedo.
Rafael – já que nos saímos sedo, quer ir ao shopping comigo? – ele disse segurando em minhas mãos e sem os óculos, olhando fundo nos meus olhos – depois eu te levo em casa – ele completou.
Eu – tudo bem – então ele me abraçou e saímos.
Fomos direto ao shopping, chegando lá entramos em uma série de lojas eu experimentava uma ou outra roupa, mas nem uma era de meu agrado, mesmo que fosse eu não tinha trazido nem dinheiro, nem o cartão de credito. Na ultima loja, eu vi um conjunto que me chamou muita atenção.
Rafael – esse ficou bom em você – ele dizia levantando os óculos e me secando dos pés a cabeça.
Eu – é, eu gostei, mas vou deixar para comprar outro dia, agora eu estou sem condições – eu disse e foi tirar a roupa, voltando algum tempo depois.
Rafael – deixa comigo – ele disse pegando minha roupa e juntando as suas – agora vai até a lanchonete e me espera lá que eu vou pagar e já te encontro – ele disse se afastando e nós saímos e fomos em direção a lanchonete. Logo depois ele aparece.
Eu – foi rápido – eu disse e ele me estendeu uma sacola da loja.
Rafael – tome, um presente – ele disse e eu peguei a sacola, quando olhei dentro descobri que eram aquelas roupas.
Eu – não era para você ter gastado seu dinheiro – eu disse me preocupando imediatamente.
Rafael – como eu disse foi um presente – ele disse tirando os óculos – se você quiser agradecer, pode aceitar em jantar comigo hoje naquele novo restaurante que abiu – ele disse desviando os olhos e corando um pouco.
Será que eu aceito? ...
Continua...
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