Oi galera, aqui tem mais um capitulo da série. Este teve influencia dos comentários (que gosto muito), visto que vocês decidiram que o lucas deveria aceitar o pedido do Rafael. Ao conto!
Parte 17
Será que eu aceito? É claro que eu não recusarei, mas porque ele ficou vermelho. Ele sentia alguma coisa por mim. Do jeito que ia minha sorte, bem, sem comentários.
Eu – claro que eu aceito – eu disse sorrindo, feliz da vida – que horas será?
Rafael – as oito eu passo para te buscar. Ok?
Eu – claro, estarei te esperando.
Lanchamos e ele me levou em casa, ficamos conversando até que minha mãe chegou.
Eu – mãe esse é o Rafael meu amigo. Rafael essa é Maria, minha mãe – eu disse e os dois se cumprimentaram. Percebi que Rafael havia colocado os óculos, mas desisti de insistir.
Rafael – prazer em te conhecer.
Maria – o prazer é meu. Espero que você fique para o almoço, e eu não aceito um não como resposta.
Rafael – tudo bem eu fico – ele disse e minha mãe foi embora.
Conversamos mais um pouco e ele me perguntou se deveria ficar, e eu disse que ele deveria sim, até porque ele morava muito longe. Eu falei que ele podia ficar a tarde inteira comigo já que tinha comprado uma roupa mais bonita que a outra, não teria problema em ficar aqui, pois íamos jantar de noite, ele imediatamente aceitou. O almoço ficou pronto, meu pai já avia chegado e conhecido Rafael. Na mesa começaram os comentários.
João – então Rafael, quem são seus pais – eu fiquei atônito, o papai perguntou justo isso, mas o que eu podia esperar? Rafael parecia não abalar seu sorriso, ele estava sentado de frente para mim.
Rafael – eles morreram – ele disse sem demonstrar nem uma expressão.
Maria – nos sentimos muito – ela disse num tom de desculpa.
João – e com quem você mora? – eu comecei a me preocupar que ele quisesse saber de mais e me afastasse do Rafael por qualquer motivo besta.
Rafael – sozinho – ele disse completamente despreocupado.
João – quantos anos você tem?
Rafael – 19 anos.
João – você tem namorada... Ou namorado – que pergunta para se fazer em?
Rafael – não.
João – em que você trabalha?
Rafael – nada.
João – como você se sustenta?
Rafael – meus pais e meus avos deixaram algumas coisas quando morreram.
João – o que você fará no futuro?
Rafael – eu vou fazer para direito, ou medicina, ainda não decidi, mas a tendência maior é direitos.
João – você já se drogou ou tem ficha na policia?
Rafael – não e não.
Mario – ok querido chega desse interrogatório, desse jeito você acabará espantando o menino.
O almoço prosseguiu normalmente, Rafael conheceu o resto da casa. Eu perguntei se ele queria descansar um pouco, e ele aceito levei ele para o meu quarto, perguntei se ele se importava se ficássemos na mesma cama, mas ele disse que nos já tínhamos passado duas noites juntos, isso respondeu minha pergunta. Eu só fiquei espantado quando ele tirou toda a roupa (quase, ele ficou de cueca) e se jogou na cama. Eu tirei minha roupa também, liguei o “ar” e deitei ao lado dele. Era extremamente bom ficar perto dele, mesmo que nada serio rolasse. Não sei quanto tempo dormi, mas fui acordando com o barulho do chuveiro. De repente, Rafael sai de toalha do banheiro.
Rafael – que bom que você acordou, já estava me perguntando se você tinha entrado em coma – ele disse sorrindo. Eu olhei para o Relógio e me espantei, porque já eram sete e quinze da noite.
Eu – nossa, o sono estava tão bom – eu disse me espreguiçando.
Rafael – eu sei que é meio particular, mas será que você pode me emprestar uma cueca, é que eu não tenho nenhuma aqui – ele disse meio vermelho.
Eu – claro espere um instante – eu disse me levantando e indo pegar uma na gaveta do guarda roupa. Quando virei, ele estava sem a toalha de costas para mim eu fiquei paralisado e ele virou e pegou a cueca de minha mão, eu não consegui olhar para ele, eu estava morto de vergonha e desviei os olhos antes dele virar. Depois que ele pegou a cueca eu segui para o banheiro, era impossível não ter percebido minha ereção, mas ele não falou nada. Quando voltei do banho, minha roupa já estava passada e organizada em cima da cama e ele não estava mais no quarto. Vesti-me e desci, ele estava muito bonito me esperando na sala com meu pai que o encarava.
João – vocês vão sair para onde?
Eu – dar uma volta pai – antes que ele pudesse me encher de perguntas, eu peguei a mão de Rafael que já me esperava na porta e sai.
Fomos de moto, não demorou e chegamos. O lugar era lindo, não era “chique”, mas era bem decorado. Pegamos uma mesa em um canto e fizemos o pedido. Conversamos e rimos bastante, no final, Rafael olhou fundo nos meus olhos.
Rafael – eu queria te contar uma coisa, promete que não fica com raiva de mim? Promete continuar sendo meu amigo? – ele disse muito preocupado.
Eu – é claro que eu não ficarei com raiva de você, somos amigos eu te disse que poderia contar comigo, nada do que você me disser pode me fazer pode mudar isso – ele respirou fundo e começou a falar olhando fundo nos meus olhos.
Rafael – eu acho que gosto de você, desde que eu ti vi entrando na sala algo acordou dentro de mim, eu nunca senti nado como isso, eu não sabia o que fazer, não sabia o que era, mas depois desses últimos dias eu entendi. Eu te amo – ele disse e eu fiquei paralisado, não podia ser real – Diz alguma coisa, por favor – eu dei um sorriso e me senti seguro para me expressar também.
Eu – eu fiquei com medo de te falar, mas agora não tenho mais. Desde o dia que eu te vi, mesmo em baixo daquela cobertura, eu senti algo muito forte. Eu não queria acreditar, mas agora eu posso dizer que também te amo – eu disse rezando para não acordar desse sonho.
Então ele se aproximou mais, meu coração parece que ia explodir a meu peito de tanto que batia, eu podia sentir o cheiro dele, sua boca se aproximava cada vez mais, eu fechei os olhos e...
Continua...
Digam o que acham nos comentários. Não deixem de dar sua opinião, pois ela é demasiado importante. Ao final, atribuam uma nota para que eu possa ter em vista meu desempenho. Até a próxima!