Fiquei desesperado com a reação de Diego. Eu realmente não esperava que ele me dissesse isso. Será que ele realmente gostava de mim? E por que meu pai o apoiava? Fiquei confuso:
EU – Dih, não é bem assim...
DIEGO - O que não é bem assim, Mateus? Tudo o que a gente viveu não conta pra você? Todos esses anos que a gente passou um do lado do outro não tem importância? E o que eu sinto, hein Mateus?
Eu realmente estava assustado. Diego me acusava de abandoná-lo mesmo eu tendo consciência de que não era isso que estava acontecendo. Eu não tinha nada com ele, nunca tive, nem amigos realmente éramos. Eu o conheci em casa, jogando videogame com Rique, meu irmão dois anos mais novo. Rique costumava levar pra casa os garotos que acabava de conhecer jogando bola na rua e com Diego não foi diferente. Diferente mesmo foi a minha reação ao vê-lo. Achei bonito: Loiro, olhos verdes, cabelos cacheados estilo anjinho e um sorriso de quebrar qualquer coração de pedra. Era alto pra nossa idade na época, dezesseis anos, e forte, cheio de músculos. Pois é, me apaixonei.
Já fazia dois anos que eu e Diego tínhamos um rolo. No começo ficávamos de vez em quando, quando batia a carência e o lance ficou mais serio, pelo menos pra mim, quando eu decidi que era com ele que eu queria perder a virgindade.
Estávamos sós em casa, nos beijando e assistindo o filme da tarde (eu sou meio maníaco com esses filmes, não perco nenhum) quando eu resolvi avançar o sinal. Em meio aos nossos beijos, levei minha mão até sua perna e fui subindo devagar até chegar em seu pênis, que para meu delírio já estava duro. Então ele olhou pra mim e disse:
DIEGO – Tem certeza?
EU – Sim. Nunca tive tanta certeza e tanto tesão na minha vida... (Fui sincero)
DIEGO – Então chupa vai!
Obedeci meu loirinho e abaixei sua calça e sua cueca bem devagar. Peguei seu membro, de 19cm, e tentei coloca-lo todo em minha boca. Comecei o movimento bem devagar e logo fui acelerando. Cada gemido dele aumentava ainda mais meu tesão:
DIEGO – Vai Mat! Assim... Chupa... Engole todo!
No auge do tesão, Diego levanta e diz:
DIEGO – Vira! Agora o anjinho quer entrar no céu...
Fiquei louco. Fiquei de quatro pra ele, que começou a lamber meu cuzinho. Peguei a camisinha e entreguei a ele, que enfiava bem devagar, centímetro por centímetro. Senti bastante dor, mas esqueci completamente quando ele pegou no meu ponto fraco, minha barriga. Começou um vai e vem gostoso e eu sentindo o maior dos prazeres. Até que ele se tocou de uma coisa que eu esqueci completamente: Estávamos no meio da sala da minha casa.
Então ele me colocou em seu colo, introduziu mais uma vez seu pênis em meu cuzinho e sem tirá-lo, me levou até meu quarto. Chegando lá, disse pra mim:
- Agora o anjinho vai gozar gostoso!
Comecei a rebolar em seu pau, que latejava cada vez mais forte até eu sentir ele gozar muito na camisinha. Foi o ápice pra que eu gozasse também, como nunca na vida, sem me tocar.
Ficamos exaustos e dormimos. Dormimos muito. Até a manhã do dia seguinte. Percebi que não vi nem meus pais e nem meu irmão chegando. Despertei e vi meu loirinho dormindo tranquilamente. Levantei e fui até a cozinha tomar café. Abro a geladeira e me espanto ao ver meu pai atrás de mim:
PAI – Tá louco é garoto??
EU – Como assim pai, não entendi. Aconteceu algo?
PAI – Quer matar tua mãe do coração? A tua sorte é que eu sou um pai-herói (Meu pai adora se vangloriar)
EU – Fiz alguma coisa de errado?
PAI – Errado eu não sei se foi, eu não sou ninguém pra julgar, mas esqueceu de fechar a porta!
Caramba, vacilei. Mas pelo mens desta vez eu tinha meu pai pra me salvar. Ele sempre soube de mim, e sempre me apoiou. Certas vezes até repreendeu minha mãe em um de seus comentários preconceituosos. Mas eu sabia que não era assim que queria contar a ela. Queria me preparar.
EU – Pai, desculpa. Isso não vai mais acontecer...
PAI – O sexo ou a porta aberta?
EU – A porta, pai. Tomarei cuidado...
PAI – Filho.. (Diz meu pai pegando em minhas mãos) Eu só quero que você seja feliz, muito feliz. Faz isso pelo papai...
EU – Eu serei papai, eu juro.
VOLTANDO À DESPEDIDA
EU – Diego, não sei o que você sente por mim. Nós ficamos há dois anos e você nunca disse um “Eu te Amo”. Não vou desperdiçar meu futuro por algo incerto. Desculpa!
Sai da casa de Diego abalado e meu pai não me perguntou nada. Fomos em silêncio até o aeroporto. Meu voo logo foi anunciado. E então, vida nova.
Ao me dirigir ao embarque. Escuto alguém me chamar. Sim, era ele. Desta vez me disse o que eu queria ouvir desde quando o conheci:
DIEGO – Mateus, eu te amo. Como nunca amei ninguém. Eu preciso de você. Vou te esperar quanto tempo for preciso. Boa Viagem!
Com os olhos lacrimejados o abracei ali mesmo, sem nenhum pudor. Apenas com todo o amor que eu sentia por ele. Sim eu o amava.
Assim eu fui para a minha vida nova. Faculdade, futuro emprego, longe da família e com meu grande amor me esperando. Seria tranquilo, talvez eu achasse isso. Fui procurar a poltrona dentro do avião e percebi que havia um rapaz sentado nela:
EU – Desculpa querido, mas essa poltrona é a minha.
RAPAZ – É mesmo? Quem garante?
EU (me irritando) – O cupom, meu amigo. Se você não sair agora, terei que chamar um responsável.
RAPAZ – É? Então chama pra ver o que acontece com você!
EU – Vou chamar mesmo! E você vai fazer o quê pra calar minha boca?
RAPAZ – Vou calar essa boca gostosa com a minha!
EU – Como é??
CONTINUA...