Cheguei em casa toda bobinha naquele dia. Era a hora que eu pensei que não chegaria tão cedo. Almoçei qualquer coisa, sem falar muito com meu irmão mais velho, Jonas, que almoçava comigo. Fui ao meu quarto e me depilei todinha. Primeiro, a bucetinha, virgem por enquanto. Depois, as pernas, pra garantir. Pus uma calcinha de rendinha branca com um sutiã da mesma cor, uma calça jeans, tenis All Star e uma camiseta rosa bem fofa. Usei maquiagem leve, nada muito chamativo. Eram 10 pras duas quando fiquei pronta.
Peguei um ônibus até a casa dele, e aindei um pequeno trecho a pé. Eram 2h30 quando o liguei.
"Oi, sou eu, a Mary" disse eu. " Tô na frente da sua casa".
" Já vou ai" disse ele, desligando.
Logo ele saiu da porta, lindo como sempre. Usava uma camisa solta e de manga longa, e seus olhos estavam perfeitos.
"Oi" disse ele com um sorriso que quase me matou. "Você demorou, pensei que não vinha".
"Sou menina, eu demoro" disse eu rindo, entrando em sua casa.
Eu o segui para dentro da sua casa, ele me ofereceu água. Eu estava quase tremendo de nervosismo.
Ele me puxou para seu quarto, sentou-me em sua cama, que era de casal, e sentou-se ao meu lado.
"Tá nervosa?" ele perguntou, olhando dentro dos meus olhos.
"Um pouco", admiti.
"Por que?" ele me provocou.
"Não sei", eu disse. "Nós sozinhos aqui, não sei o que pode acontecer".
Ele me beijou, com calma, e depois de um tempo tirou sua camisa, indicando suas intenções, que obviamente eu já sabia. Tirei a minha. Ele tirou sua calça e fez questão de tirar a minha, além de meus tênis, deixando-me apenas de calcinha e sutiã, e ele de cueca. Beijei sua barriga sem pelos e beijei o volume de sua cueca.
"Tira ela, vai" pediu ele baixinho.
Puxei a cueca pra baixo e de lá saiu na minha direção um membro pequeno, porém grosso, sem nenhum pelo. Ele não estava mole nem duro, com uma cabecinha vermelha circuncidada à mostra. Dei um beijinho nele e ouvi um gemido grave vindo da boca de Éverton.
Coloquei a pontinha dele em minha boca, sentindo o gosto, aproveitando. Coloquei mais fundo, até a minha garganta, e quando começou a me incomodar, tirei. Comecei a colocá-lo e tirá-lo de minha boca, aumentando a velocidade aos poucos.
"Cuidado com os dentes" disse ele.
"Machucou?" perguntei.
"Não, continua" ele falou.
Comecei a colocar e tirar aquela delícia da boca sem medo. Fui me acostumando e sentindo o gosto, amando a sensação. Tirei-o da boca e vi aquele líquido, suguei-o e olhei para Éverton.
Ele estava de olhos fechados, gemia. Sentindo-me poderosa, disse que para ganhar mais ele teria que merecer, o que fez ele me olhar bem no fundo dos meus olhos.
Éverton me deitou na sua cama e beijou meu pescoço, beijando meus seios. Tirou meu sutiã e sugou os biquinhos, fazendo-me gritar e me molhar. Ele desceu mais e tirou minha calcinha.
Há uma semana, eu tinha beijado poucos meninos e tinha a mente fechada em relação a sexo. Agora, estava com uma língua no meu clítoris, mechendo e me levando à loucura.
Ele subiu novamente por meu corpo, enchendo-me de beijos novamente no caminho. Beijou minha boca e colocou uma camisinha no seu pau, posicionando-o na entrada da minha bucetinha.
Nesse momento, travei. Peço ao leitor que perdoe minha inocência à época. Eu era de família católica, e sempre fui fechada a sexo. Todas aquelas sensações eram muito, muito diferentes pra mim, e eu estava adorando; mas, naquele momento, a Mary de sempre voltou.
Desesperei-me, chorei. Éverton parou, chegou perto de mim, perguntando o que tinha acontecido.
"Sei lá, nunca fiz isso..." disse eu, segurando as lágrimas. "Nunca pensei que faria tão cedo, é muito diferente pra mim... e nem somos namorados, desculpa".
Éverton foi maravilhoso, não me forçando a nada. Beijou minha boca, com calma, tranquilizando-me. Logo me senti melhor.
"Pronta?" perguntou ele.
"Sim" eu disse, sentindo que a água entre minhas pernas não tinha ido embora; ainda estava lá, quentinha.
"Tenho algo a dizer antes" disse ele com o pau na portinha da minha bucetinha virgem. "Quer namorar comigo?"
Sorri, e senti seu pau entrar dentro de mim, rasgando-me, dando-me dor e prazer incalculáveis. Ele deixou seu pau lá dentro de mim, esperando que eu me acostumasse.
"Vem", pedi eu. " Me dá mais."
"Você quer é?" disse ele, com um sorriso safado.
"Quero, vem" pedi, puxando-o.
Ele veio, transformando toda a dor em prazer. Não tenho como descrevê-lo, mas posso assumir: ao escrever isso, contar, lembrando-me do que senti, já molhei a calcinha...
Depois de algum tempo, seus gemidos, que já existiam, aumentaram em volume e frequência, transformando-se em urros e por fim, em um grito, enquanto deixava sua porra no fundo da camisinha.
Ele caiu em cima de mim, e eu disse em sua orelha:
"Quero sim. Te amo, meu namorado!"
Estava tudo perfeito até ali pra mim. Por mim, eu podia parar o mundo ali. Casar com Éverton, viver uma vida com ele, era tudo que eu desejava. E não me arrependia nem um pouco de ter dado a minha bucetinha. Mas, lembro a vocês, que leem este conto: a vida não é feita só de coisas perfeitas, mesmo nos relacionamentos que nós consideramos ideais. E eu descobri isso, da pior maneira.