-Sabe que dia é hoje? –perguntou o Matheus pela manhã fazendo cafuné em mim
-Sábado? 25 de maio? –sugeri sorrindo
-Sim, certíssimo, sábado, e o que se comemora no dia 25 de maio?
-Não sei, dia do orgulho nerd, Dia da toalha? Dia mundial dos vizinhos? –debochei
-Pode até se comemorar todas essas coisa, porém a mais importante é nosso aniversario de namoro –me beijou
-Verdade? Então não deve ser tão importante para mim já que eu esqueci –finge confusão sorrindo
-Sim, lembra-se do nosso primeiro beijo?
-Claro que lembro, eu cantava to be with you do David Archuleta quando me surpreendeu com o beijo, mas confesso que você me beijar foi bem melhor que acompanhar o aquela mulher cantando –sorri
-Vamos apesar de o dia ser especial temos obrigações a fazer, nos vemos a noite.
Havia passado uma semana desde o ocorrido com o Ruan, ele não havia ligado ou dado nenhum sinal de como estava em relação a isso, e eu preferia assim, não sei se gostaria de vê-lo tão rápido novamente desde que presenciei aquela cena tosca, eu e o Mat preferimos não tocar mais neste assunto, ignorar seria o melhor a fazer, porem nunca esquecer, até por que seria impossível. Eu percebia que o Mat sentia falta do Ruan afinal ele era seu amigo mais próximo e era difícil não manter contato, porem ele fazia isso por mim e eu era grato por isso.
Depois do trabalho e da faculdade o Mat foi me buscar para jantarmos no mesmo restaurante do nosso primeiro encontro, há tempos que não íamos lá juntos, eu amava aquele ambiente era tão moderno e rústico, o Mat sorria um tempo todo para mim, um sorriso bobo, apaixonado, éramos dois bobos apaixonados. Jantamos e seguimos para casa, Ao chegarmos desabotoei o seu terno, ficava tão bom em seu corpo, ele me olhava, era como se ele pudesse ver minha alma, e acho que ele realmente podia, ele me conhecia tão bem, ele retirou minha camiseta e ficamos apenas de calça e meias, já havíamos tirado os sapatos ao entrar, meu corpo magro se encaixava tão bem no dele não muito forte, apenas o suficiente para mim, eu o amava tanto, pulei em cima dele e enlacei minhas penas ao redor de sua cintura ele me segurou apalpando minha bunda, ele me levou até o quarto e me deitou levemente na cama e foi deixando seu corpo cair suavemente sobre o meu, eu já sentia seu membro crescendo na calça enquanto ele me beijava, e o meu correspondia ao seu, ele beijava e traçava os dedos sobre o meu pescoço e orelha, meus pés se contorciam de tremendo prazer, apertava seus braços com minhas mãos e corria com elas sobre suas costas, apenas a iluminação da lua refletida sobre a janela aberta do nosso quarto nos iluminava, eu me sentia amado e seu toque no meu corpo demonstrava que ele sentia o mesmo, ele se afastou de meu corpo e tirou sua calça enquanto eu admirava seu membro desenhado na sua cueca box, aproximou-se novamente do meu corpo e levantou meu tronco abaixando minha calça com uma mão até ela chegar aos meus pés e eu mesmo tira-las, Puxei seu rosto em direção ao meu e o beijei, minha respiração era ofegante e combinava com a sua que era mais ainda, girei o seu corpo junto ao meu e me pus em cima dele, tracei um caminho de beijos de sua boca até sua barriga, ao chegar no cós de sua cueca fiz movimentos circulares por cima dela, até tirar sua cueca com a boca e seu membro da um salto, pus ele lentamente na boca sem segura-lo com a mão a medida que ele entrava Matheus se contorcia de prazer, comecei a colocar e tirar, colocar tirar colocar tirar, fazendo um devagar oral, até segura-lo com uma mão e punheta-lo enquanto colocava metade em minha boca, ele acariciava minha cabeça e remexia as penas. Equilibrou-se com os cotovelos na cama enquanto assistia ao meu show, ao meu show particular. Interrompi o oral e o beijei, o beijei enquanto fazia caricias em todo o seu corpo, oh como eu o amava, o amava tanto, me sentia tão único quando estava com ele, o mundo ao meu redor desaparecia, eu o amava incondicionalmente não conseguia imagina o meu mundo sem ele, sem sua presença, sem os seus lindos olhos negros reparando cada detalhe que eu fazia, sentei em seu colo sobre o seu pênis, quando a cabeça entrou arfei de dor, mas foquei em concentrar-me nas caricias do Matheus eu não mais me movia, o Matheus fazia esse esforço por mim segurando minha cintura com ambas as mãos me levantando e soltando repentinamente.
-Eu te amo -sussurei no seu ouvido antes do orgasmo
-Eu consigo amar mais -ele arfou
msdchc@hotmail.com