Olá, conclui mais uma parte, espero que gostem, pois fiz com muito carinho. Agradeço imensamente os comentários, leio todos, alguns inclusive mexem com as decisões do enredo dessa história. Ao conto.
Parte 19
Comecei a voltar para as dependências da escola, mas quando eu estava saindo do bosque, alguém veio e me segurou forte no braço. Não era o Rafael, o único que eu conheço que faria isso é o Bernardo, o que ele queria dessa vez, pelo menos o Rafael estava próximo e se eu gritasse ele ouviria e viria me ajudar. Quando eu viro, tenho uma surpresa. Era uma garota de pele branca, olhos azuis bem claros, seus cabelos eram loiros e desciam até a base de sua coluna. Ela era linda e tinha 1, 75 de altura (acho).
Desconhecida – ei, prazer, meu nome é Letícia, mas você já deve saber – ela disse fazendo seus cabelos balançarem ao vento, em outros tempos, eu babaria, mas agora meu coração era completa e exclusivamente do Rafael.
Eu – prazer meu nome é Lucas – eu disse oferecendo um sorriso amigável.
Letícia – o que o Rafael é para você? Amigo, irmão, namorado? – ela disse deixando ao vento a ultima frase.
Eu – ele é um amigo... – ela nem deixou eu concluir meu pensamento e me interrompeu.
Letícia – eu vou fazer uma festa hoje à noite, tentei convidá-lo, mas ele é muito esquivo.
Eu – e você está me contando isso porque...
Letícia – porque do jeito que ele te trata vocês são muito próximos, então eu queria que o convencesse a aparecer.
Eu – se ele não quiser ir eu não posso fazer nada... – ela me interrompeu de novo.
Letícia – você pode até ir se você convencer ele. Outra coisa, ele tem namorada?
Eu – não... —ela me interrompeu de novo, da próxima eu acerto um tapa na cara dessa garota, quem ela pensa que é.
Letícia – então esta combinado, até na ora da festa – ela disse e saiu tão rápido que eu não pude retrucar.
Essa menina me deixou com uma raiva. Primeiro ela me chama de gey, indiretamente mais chama, segundo ela me chama de lixo, como se minha presença na festa fosse uma promessa que ela tenha que pagar, para completar ela ainda fica me interrompendo. Fiquei alguns minutos pensando e me esqueci completamente da aula. Eu corri, minha sorte era que o professor que estava na minha sala era bem legal, então ele não falou nada pelo meu atraso.
A aula começou e nem sinal do Rafael, eu me preocupei mais quando trocaram os professores ele entrou. Eu ia perguntar o que aconteceu mais uma menina parou e tentou puxar assunto com ele. Isso era muito incomodo, mas o professor chegou. A aula foi passando e a pergunta que eu ia fazer ao Rafael foi esquecida. No final da aula Rafael ia me levar para casa, mas ante que eu subisse na moto ele falou:
Rafael – espera. Você quer ir para a minha casa passar essa tarde comigo, eu juro que não vou tentar nada – ele disse olhando para mim.
Eu queria muito, e inclusive queria que ele tentasse alguma coisa, mas eu não podia dar bandeira, vai que ele me acha oferecido e me dispensa, acho que não suportaria.
Eu – Não sei, tem meus pais e eu tenho que trocar de roupa, se eu for para casa agora meus pais não deixaram eu sair mais, pois eu já fiquei muito tempo longe de casa... – antes que eu continuasse, ele colocou o dedo nos meus lábios me interrompendo carinhosamente.
Rafael – Não se preocupe com os detalhes eu já perguntei a sua mãe e consegui convencê-la, quanto a sua roupa, eu comprei algumas que vão servir em você.
Depois que ele disse, eu apenas assenti e subi na garupa de sua moto segurando firme nele. Eu tentava memorizar o caminho, mas era bom ficar agarradinho nele e hora ou outra eu fechava o olho. Quando chegamos, ele foi guardar a moto e eu fiquei esperando admirando sua casa. Ela era tão peculiar quanto os olhos de seu dono. Ela era circular e tão alta que eu não conseguia ver como era o topo, tinha vários pilares que iam afinando ate chegar ao topo e ficavam grudados a uma parede interna, a qual era constituída de um material que refletia a luz (ou era impressão minha?). Ele chegou por trás e me agarrou me dando um beijo no pescoço que me arrepiou todinho.
Rafael – vamos entrar na nossa casa? – ele disse segurando minha mão e caminhando até a passarela de entrada.
Eu – nossa?
Rafael – é nossa, agora que estamos juntos ela é sua também, de certa forma – ele disse já seguindo para o quarto.
Eu – nossa Rafael, mas já, ainda nem casamos e você já quer que eu venha para a sua casa – ele parou na entrada do quarto se virou e olhou fundo nos meus olhos, já sem os óculos eu podia ver claramente seus globos me encarando.
Rafael – nossa casa, e eu te amo mais que tudo e quando você estiver pronto eu quero sim que venha morar comigo e eu espero conseguir uma bênção para que nos casemos, claro, no futuro – ele se aproximou mais e me beijou, de um jeito profundo, seu corpo colou no meu e começamos a entrar no quarto...
Continua...
Hoje é feriado, e como não o comemoro nem estudo, poderei escrever mais um pedaço da história e postar hoje a tarde. Mais só o farei se vocês quiserem, caso negativo somente postarei amanham. Então, comentem, critiquem e, caso vocês não achem algum detalhe bom, de sua opinião para que eu não cometa o mesmo erro. Aos que comemoram, feliz dia dos pais.