A História de Diego - 11

Um conto erótico de kahzim
Categoria: Homossexual
Contém 1141 palavras
Data: 12/08/2013 22:23:35
Última revisão: 07/09/2015 22:28:46

Quando deitei novamente na cama, senti minha bunda arder muito. O Thor me ajudou a deitar meio de lado para disfarçar.

- Fiquei morrendo de medo de você reagir, cara.

- Porque? - Indaguei.

- Porque qualquer reação sua e ele podia te matar.

- Eu pensei em reagir, pensei em tentar tomar aquela arma dele.

– Você não ia conseguir. Ele atiraria ao menor sinal de reação teu.

- Como tu sabe.

- Porque eu já reagi. - Falou ele fastando o calção até me mostrar a coxa bem acima, revelando um detalhe que eu não tinha reparado quando ele estava nu. Eu conhecia aquele tipo de ferimento, cresci numa favela: era uma marca de bala.

- Meu Deus. Ele já atirou em você de verdade?

- Já, fazem dois anos. Eu disse que ia embora de vez e ele disse que se eu fosse me mataria. Não acreditei e arrumei minhas coisas para ir. Quando ia sair, ele me pegou na sala e disse que ia me dar uma surra para eu não tentar aquilo de novo. Voei em cima dele e levei o tiro. Passei meses para voltar ao normal. O filho da puta atira bem, não acertou um osso de propósito, podia ter me matado.

- Porque você falou isso quando te perguntei mais cedo?

- Ah, cara. Tua vida já está uma droga né? Eu pensei que talvez você não precisasse conviver com o terror de morrer ou levar um tiro dele.

- Ninguém nunca teve a ideia de matar ele dormindo? - Perguntei.

- A gente só entra lá com autorização. Se você entrar sem ordem um segurança te para.

- Vocês parem com essa conversa, porra. - Era o Rafa entrando. - O Bill já está puto, e ficam falando de matar ele dormindo.

- Vai delatar a gente? - Perguntou Thor.

- Claro que não, seu idiota. Vim trazer a pomada pro Di. Passa na bunda dele logo toda. - Falou ele jogando um tubo para o Thor. - E parem com essas conversas idiotas, pensei que você tinha tomado jeito Thor. - Completou saindo.

- O Rafa é super conformado, tão conformado que nunca apanhou do Bill, só tem tamanho. É totalmente submisso mas tem um coração bom.

Eu estava apenas de toalha. Ele me virou de bruços e tirou, me deixando completamente pelado. Então senti seus dedos gelados nas minhas nádegas. Ele passava um creme nelas. Senti uma sensação de frescor que aliviou a dor. Logo senti os dedos deles alcançarem meu ânus. Não tinha intenção sexual, era apenas para passar o remédio mesmo, mas nunca tinha sido tocado assim só pelo toque, sem um algo a mais. Apesar da situação extremamente negativa, eu gostei da maneira como ele me tocava.

- Dorme cara, você precisa. - Falou concluindo a passagem do medicamento.

- E você?

- Vou começar a trabalhar agora. - Falou com tom amargo na voz.

Me acomodei e em poucos minutos peguei no sono. Quando acordei, não soube que horas eram, mas estava escuro e não vi sinal do Thor. Senti fome mas tive medo de sair, nem sabia se me dariam comida àquela hora. Me acomodei novamente na cama para ver se dormir quando ouço a porta do quarto abrir.

- Garoto? - Era a voz do Gildo.

- Oi, tô aqui.

- Bill está te chamando.

- Eu tô muito dolorido.

- Deixa de frescura porra, senão vai ficar mais dolorida ainda, levanta ai moleque.

- Posso vestir minhas roupas.

- Não, é pra vir do jeito que estiver. É ordem. Vem logo, caramba.

Levantei e me enrolei na toalha. O segui. Durante a noite ficava uma luz acesa no corredor. Depois soube que era uma regra da casa que as portas não poderiam ter trancas, ela pra ser possível se entrar de fora a qualquer momento. “Quarto de puta não tem tranca”, dizia o Bill.

Entrei pela cozinha com o Gildo, ele me conduziu por um corredor diferente que eu ainda não conhecia, levava a um quarto no térreo. O cozinheiro me levou só até a porta, então abriu e me deixou entrar.

- Di, que surpresa. - Me recebeu Bill. Ele estava sentado em uma poltrona. - Doutor, esse é o Di. - Então percebi que havia outro homem na sala. Aparentava ter entre 35 e 40 anos, tinha cabelos levemente grisalhos e corpo malhado. Usava calça e camisa social com os botões abertos. Os dois tomavam Whiski.

O visitante me olhou de cima a baixo, como se me medisse.

- Bela aquisição Bill. O garoto é realmente bonito, é Di com “i” ou Di com “ee” de John Dee?

- Não sei. Vou deixar ele escolher. Di? Como quer que seu Di seja escrito? - O olhar implacável dele me fez perceber que eu teria que dar uma resposta.

- Com dois “e”. - Falei.

- Ótimo, Então excelência, tenho a honra de conceder a inauguração do Dee, com dois “e”. - Gargalhou. - Ao senhor. Espero que aprecie. Tonho? - Chamou.

Então vi entrar no quarto um homem negro muito alto, devia ter mais de 1,90m. Ele veio até mim para me segurar. Meu instinto me fez tentar correr até a porta. Mas ele estava bem na minha frente e me agarrou.

- Epa. Epa. O que é isso, Dee? Está me envergonhando na frente do Doutor? - Isso merecia um corretivo. - Tonho, mostra a arma para ele. Ele tem medo de bala, esse gatinho selvagem. Ficou quietinho apanhando hoje a tarde enquanto eu tinha uma pistola na mão.

O armário que ele chamava de Tonho tirou a arma e colocou na minha cabeça. Fiquei mesmo com medo e relaxei. Ele me puxou até uma cadeira estranha que existia no meio do quarto. Me fez sentar nela de frente. Percebi que era uma cadeira feita para sexo, quando eu sentava, minha bunda ficava numa altura ideal para sem penetrada. Quando percebi que iam me prender àquela cadeira, tentei escapar de novo, foi então que que o Tonho perdeu a paciência comigo e me imobilizou completamente, enquanto o Bill pulou de onde estava e prendeu meus braços e pernas naquela cadeira erótica bizarra.

- Não é nada pessoal coração. - Me sussurou Bill. - Sua inauguração era para ser só amanha, mas eu recebi esse cliente todo especial, que se excitou muito quando soube que você estava todo doído de apanhar. Tio Bill te ama viu? Quando ele terminar venho eu mesmo cuidar de você. Está bom assim excelência? - Completou voltando-se ao visitante.

- Está perfeito...

Continua...

P.S: perdoem-me o atraso amigos. Tive um contratempo. Mas já estou escrevendo mais um capítulo, Assim que terminar posto.

Ps. 2: Pedrojr, você perguntou sobre a história do Caio, mas acho que se referia a do Diego. Enfim, A história do Diego é até maior que a do Caio, mas talvez eu termine antes porque como ela tem uma temática muito forte, tenho receio das pessoas ficarem chocadas e não gostarem, vamos ver como as coisas ficam.

Obrigado a todos e agradeço também pelo apoio na escrita desta história que tem um tema bem forte.

Abraços.

Ian (alahric@yahoo.com.br)

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Comentários

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TO SENTINDO UE VAI SER UM CONTO SADOMASOQUISTA,NÃO CURTO ISSO.

É UMA PENA

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Não importa a temática contando que a história seja realmente boa, como e o caso da sua, tmbm não gosto de violência, mas isso e superado quando encontro uma narrativa excelente com todo um contexto viciante. Continue assim, sua história e mais que perfeita...

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Não curto ler sobre violência sexual, mas creio eu que a história não vai ser toda de sofrimento!!! Tomara que o Diego consiga ser feliz finalmente...

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Espero que não seja sempre triste... A história tá muito boa, muito mesmo. Parabéns.

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Bom não li a História de Caio, mas estou gostando da de Diego, mesmo ele sofrendo muito, ele é demais.

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não gosto de violência, mas vc escreve muito bem, vou continuar lendo.

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Apesar da temática ser meio forte estou gostando, como sempre excelente.

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É a historia é boa... realmente a tematica ñ me agrada..... ñ sou fã de violências..... principalmente estrupos ou sexo forçado.... eu paro por aqui.......

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Assim como a História de Caio, você volta surpreendendo mais uma vez com um novo tema. Sua imaginação é foda. Irei aguardar ansiosamente! 10

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