Minha consciência fica até pesada de seguir com a história. Lembram que eu falei em um dos capítulos iniciais que eu de coisas normais eu já tinha demais, assim sendo, sim esse conto tem umas coisas de sobrenatural, bem pelo menso acima do normal. Desde o começo eu pretendia escrever um conto que envolvesse algo diferente mais inserido em um contesto "normal", pois até agora todas as historias que eu li quando o sobrenatural entrava, ele tomava conta do foco narrativo. Esta história, se for do jeito que eu planejo, ainda nem está na metade. muitas coisas vão acontecer. Claro se vocês quiserem da tempo de deixa-la "normal" e encerrar o conto em mais dois ou três capítulos.
Parte 22
Eu – porque você fez isso, alguém pode ver – eu falei me afastando e olhando para os lados para ver se alguém tinha reparado, mas aparentemente os que estavam ali não ligavam para isso.
Rafael – Eu não me preocupo com o que os outros pensam, mas como você pensa. Eu nunca senti nada do que eu sinto por você nessa vida, você é tudo que me importa agora, minha vida, meu amor – dito isso ele se aproximou e me beijou.
Realmente enquanto aquela boca explorava a minha, todo o resto virava nada. Só o que importava era que eu o amava. Porem, como tudo que é bom dura pouco, alguém estava nos olhando e fez aquele barulho que parece com uma tossida para indicar que nos não estávamos sozinhos, eu peguei um susto, mas quando eu tentei me afastar Rafael segura em minha mão, ele não apertou, mas a sensação que o toque dele trazia era tão boa que não consegui soltar.
Carol – eu não acredito que você está tendo um caso com esse gato e não me contou, pensei que fossemos amigos, mas eu já desconfiava – ela disse daquela maneira brincalhona que ela tem que nos deixa confortáveis.
Eu – é que eu fiquei com medo de sua reação, alem do mais isso é muito recente para mim – eu disse olhando para ela e depois desviando meus olhos para os de Rafael.
Carol – ei, somos amigos e não me importo de sua opção sexual, só fico um pouco triste de perder um material tão bom – ela disse isso enquanto me abraçava.
Eu – obrigado por aceitar, mas não comenta com ninguém, pois ainda não estou pronto para me assumir – eu dizia enquanto ela começava a reparar nos olhos de Rafael, estava escuro, mas aparentemente era possível distinguir as cores de seus olhos.
Carol – Rafael, seus olhos são de cores diferentes – quando ela falou isso ele rapidamente colocou os óculos, isso já estava ficando ridículo.
Eu – são, mas não comenta isso com ninguém também, porque o Rafael é meio inseguro quanto as pessoas – eu disse, porem ela não tirava os olhos de Rafael.
Carol – eles são lindos, essa sua pele também tem uma cor muito interessante, eu posso jurar que é dourado, mas deve ser as luzes – ela dizia passando a mão no rosto de Rafael – tira os óculos, eu quero ver mais um pouco.
Depois que falou, ela se aproximou rápido e antes dela conseguir beijá-lo, ele se afastou eu juro que a imagem virou um borrão, eu acho que bebi em demais (espera eu não me lembro de ter bebido nada em excesso). Ele segurou na minha mão novamente e disse que devíamos ir embora ao meu ouvido. Eu estava intrigado com o que aconteceu, mas a Carol parece que estava hipnotizada.
Eu – Carol, o que te deu – eu dizia e mexia ela, mas seus olhos estavam fixos em Rafael.
Rafael – vamos Lucas – e começou a me puxar pelo braço.
Nós entramos em silencio no carro e seguimos para a casa dele. Eu estava muito confuso com o que tinha acontecido? Primeiro porque a Carol havia atacado o Rafael, segundo que isso aconteceu depois que ela olhou nos olhos dele, tá, ela é meio louca, mas mesmo assim... Que diabos estava acontecendo?
Eu – o que foi aquilo? O que deu nela?
Rafael – eu queria poder explicar, mas não posso. Você pode dormir em casa hoje então eu posso falar algumas coisas, mas não faça perguntas de mais, porque eu simplesmente não posso te responder ainda.
Seguimos o resto do caminho em silencio, liguei para minha mãe e avisei que eu dormiria fora. As duvidas voavam pela minha cabeça, eu sabia que o Rafael tinha segredos, todo mundo tem, e eu respeito isso. Mesmo assim, eu sentia um frio na barriga. Quando chegamos, ele disse que era para eu esperar na sala da lareira que ele ia pegara alguma coisa e já voltava. Eu sentei em uma das poltronas que estava em frente à lareira, ela estava apagada, mas eu admirava como se estivesse acesa.
Rafael – beba, é um chá calmante, ele vai te ajudar – ele me entregou uma xícara com um liquido levemente transparente, e se sentou em uma poltrona que ficava próxima.
Eu – então, o que aconteceu lá – eu disse depois fechei o olho e sorvi um pouco do chá, eu nunca tinha provado algo assim, mas confiava cegamente em Rafael.
Quando eu abri o olho quase derrubei a xícara, pois a lareira estava acesa. Eu imediatamente imaginei que fosse algum sistema automático, como o de filmes, mas eu já tinha olhado ela bem de perto e parecia apenas uma grande lareira comum. Claro isso não era tão importante agora, eu tinha prioridades, porem isso me assustava.
Rafael –...
Continua...?
Comentem, critiquem e deixem sua opinião. A história deve apenas mais uma "normal"? Adianto que já tenho o próximo capitulo pronto, mas depende de vocês se eu devo publica-lo ou reescreve-lo. A, caso decidam melo "acima do normal" adianto que Rafael não é um vampiro, eu idealizei ele de uma maneira muito particular. Não deixem de atribuir uma nota. Amo todos vocês, até a próxima, seja com os pés no chão ou em outro lugar.