A EXIBICIONISTA – PARTE II
Nyna
Lembro-me como se fosse hoje. Era primavera em Porto Alegre e ora chovia, ora fazia um baita calor. Curtia loucamente meus 15 anos. Ainda era virgem, porém já havia tido grandes sarros com uns namorados. Coisas tipo mão aqui, beijos demorados, bolinação, um leve e tímido sexo oral nele. Certa noite, meu pai convidou um amigo de Recife pra jantar em casa e ao tardar da noite ele ficou pra pernoitar. A simples presença dele já mexeu com minha libido. Tomei um demorado banho e vesti uma longa camiseta que cobria meus quadris… perfazendo a barra um pouco abaixo da bundinha… parecia uma minissaia ou um vestidinho bem curto. Sentia que aquela noite prometia, mas não sabia o que me aguardava, essa situação do inesperado, do inusitado, me deixava levemente excitada. Ele atendia por Edmundo, e tinha uns 40 e poucos anos… beirava um 1,80cm…. bigode espesso… uma sutil barriguinha de cerveja, mas uma cara de safado que somente as mulheres conseguem detectar… Detectei… Percebi que ao cumprimentá-lo na chegada, me mediu dos pés à cabeça.. claro que percebi… estremeci… mas deixei rolar… sabia que algo me esperava… tive uma vontade louca de aprontar, mas não sabia o que nem o como na presença de meus pais. Logo após o jantar e inúmeros flertes da parte dele, porém sutis, pedi licença e fui pra sala de estar anexa a de jantar, pra ver TV. Minhas pernas tremiam pela situação de perigo… minha camiseta deflagrava meus seios perfurando o tecido de tão duros… não tinha mais como disfarçar minha excitação. Deitei-me no sofá e fingia assistir TV… minha cabeça viajava a mil por hora… fantasiava ele me abordando na frente de meu pai… ou meu pai me flagrando levemente excitada… também imaginava meu pai me incentivando a continuar a sedução. Meio que adormeci em minhas fantasias, porém entre um cochilo e outro, erguia delicadamente a camiseta que escondia minhas coxas. Minhas pernas estavam na direção do Edmundo… fingia dormir… e a cada virada de corpo no sofá, erguia a camiseta propositalmente… sabia que ele me olhava… devorava-me. Ouvia ao longe a voz do meu pai e minha mãe pedindo licença pra se recolher. Num ímpeto, puxei a barra da camiseta na altura dos quadris, fingindo dormir… como se fosse sem querer… sabia que minha calcinha certamente aparecia, pois para mim, estava com a bundinha totalmente exposta, de ladinho. De repente, acho que por sono ou falta de papo, meu pai levantou e veio em minha direção… discretamente me cobriu, puxando a camiseta para baixo e me acordou.
Claro que estava acordada… pediu-me pra ir pro quarto descansar… levantei do sofá languidamente, abrindo as pernas para me sentar e deixando Edmundo ver descaradamente minha calcinha de algodão branca. Levantei e beijei meu pai… com os lábios levemente molhados… supondo desejo. Sei que estranhou… continuei meio sonolenta e beijei Edmundo bem próximo aos seus lábios. Deixei a face dele molhada pelo meu beijo. Esqueci e fui deitar. Como de costume, deixei o abajur aceso, deixando o quarto na penumbra. Cansada, capotei, porém inquieta. Após um tempo, ouvi barulho de porta se abrindo. Era nosso hóspede indo ao banheiro. O banheiro de meu quarto era o mesmo do quarto de hóspedes, e ficava de frente a porta do meu quarto. Acompanhei auditivamente cada passo dele… ao abrir a porta do banheiro, fechá-la… o levantar da tampa do assento… urinando… forte, devido as várias cervejas… o baixar da tampa e a descarga… lavando as mãos. A porta do meu quarto estava semiaberta… hesitei… mas minha excitação era maior que minha consciência… parecia que algo me dominava, me obrigava a tomar certas atitudes levianas. Deitei-me de bruços na cama que ficava de frente a porta do quarto… sei que se ele quisesse me observar, era só se aproximar da porta do meu quarto. Quando ouvi a porta do banheiro se abrir, impulsivamente comecei a gemer baixinho pra chamar sua atenção… empinei minha bundinha e comecei a rebolar lentamente… gemia descompassadamente… acho que já não tinha muito controle sobre meu corpo. Percebi sua presença na porta do quarto. Isso me enlouquecia de prazer, pois sabia que me olhava e me desejava. Um misto de medo e vontade de continuar me dominavam. Cheguei a pensar em parar… mas não conseguia… soltei-me então. Minha mão direita percorreu a lateral do meu corpo e se escondeu em baixo do meu ventre… comecei a me tocar por sobre a calcinha. Senti meu sexo transbordar de excitação… estava tri-úmida… fervia e me descontrolei. Meu dedo médio se aventurou por dentro da calcinha… bolinei meu clitóris intumescido… sentia meus lábios inchados… escorria como nunca me ocorreu antes. Aprofundei meus dedos sem me penetrar, circulando meu sexo com movimentos de quadril. Ouvia o ofegar da respiração dele na porta do quarto. Sabia que ele não ousaria me tocar, em respeito a meu pai… e por saber do perigo de meus pais dormindo logo no quarto ao lado… então fiquei mais atrevida. Joguei meu quadril pra cima… fiquei de 4 na cama… e sem medir consequências, desci minha mão pela lateral da calcinha, deixando-a no meio das coxas… e me expondo totalmente àquele homem mais velho. Minha bundinha e minha xotinha estavam a menos de 2 metros dele… escorria meu desejo pela parte interna da coxa, molhando cada vez mais minha mão. A ideia de ele ter a idade do meu pai me deixava mais maluca… o medo de ser flagrada… o desejo de ser abusada por um estranho mais velho… hummmm… perdi o controle da situação. Arqueada sobre a cama… suada e ofegante, gemendo baixinho, meu dedo médio escorregou entre meus lábios buscando meu buraquinho… minha bundinha já sentira o prazer da penetração de alguns objetos, tipo canetas, escova de dente, rodo, colher de pau e meu próprio dedo… mas naquele dia era especial… havia um observador se masturbando por minha causa… e isso me enlouquecia. Penetrei meu maior dedo no cuzinho e gemi alto… gozei loucamente… ouvi um gemido rouco vindo da porta… sei que ele também gozou. Meu corpo despencou sobre a cama… desfaleci por instantes… adormeci… Acordei algumas horas depois… vesti a calcinha… levantei com muito esforço pra ir ao banheiro e na volta fechei a porta do quarto e adormeci. Dormi como um anjo… feliz. Mas intrigada na possibilidade de meu observador ter sido meu pai… o que me deixa excitada até hoje… e nunca tive a certeza de quem foi meu voyeur naquela noite.
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