Mais um pedacinho de minha história. Espero que agrade a todos. Sinto que os capítulos sejam tão pequenos, mas tem que ser assim. Ao conto
Parte 55
“eu estava em um lugar muito escuro, as poucas coisas que a luz atingia eram turvas, parecia que estava chovendo ou algo assim. Percebi que havia alguém em meus braços, estava frio e não havia qualquer sinal de vida. A dor era muito grande, eu não decifrei o rosto, pois não queria saber quem era. Eu tentei forçar mais, porem a dor era tão grande que me joguei para fora de pesadelo”.
Rafael – de novo aquele sonho – ele disse me abraçando para que eu ficasse calmo, pois claramente eu havia gritado e minha respiração estava bastante acelerada.
Eu – Foi, mas eu não consegui olhar para quem era que estava em meus braços – eu disse me aninhando no peito de meu amor.
Eu chorei um pouco, pois ainda sentia um pouco da dor, todavia não demorou e os batimentos do coração de meu amado me acalmaram e eu senti que estava em meu normal. Olhei para o relógio e percebi que já eram nove horas. Tomamos um banho no qual Rafael me fez muito carinho, não transamos, porque eu ainda não estava preparado, Rafael entendia. Fomos para a cozinha e preparamos o café.
Na minha cabeça estava passando os sonhos que eu já tive. Desde que Rafael entrou em minha vida eu pareço estar tendo esses sonhos que acabam se tornando realidade. Enquanto olhava para o vazio, minha mente viajava pelos meus últimos dias. Neste momento lembrei-me da noite anterior e lembrei que não éramos os únicos naquela casa. Neste momento Rafael aprontou o café e eu o ajudei a levar tudo para a sala de jantar.
Rafael – agora é só ver quem está acordado para comermos – ele disse me agarrando e dando um beijo muito bom.
Eu – então você acorda o Alex e a Carol e eu vou olhar nossa hospede, diga aos garotos que já é hora de acordar, pois pelo que me lembro eles disseram que costumavam acordar bem cedo e se não desceram até agora deve ter algo errado – eu disse então fomos.
Quando entrei no quarto de nossa garota misteriosa vi eu ela estava olhando pela janela, ela era muito jovem, mas seu ar era de alguém que já viveu bastante, talvez por ter passado o que passou na noite anterior. Aproximei-me devagar e ela não tirou os olhos da janela, resolvi quebrar o silencio.
Eu – prazer, meu nome e Lucas e o seu?
Desconhecida – Madalena – ela olhou para mim e deu um tímido sorriso – obrigado por me ajudar, agora eu queria saber quem foi que tirou minhas roupas?
Eu – fui eu e minha amiga, mas não se preocupe somente te limpamos, te sequei e vestimos essa roupa, não fizemos nada mais.
Madalena – por que a porta estava fechada? – ela disse sentando-se na beira da cama, eu sentei ao seu lado.
Eu – para evitar que você tentasse sair da casa, pois é muito afastada da cidade e provavelmente iria se perder.
Madalena – eu não sou doida de ir naquela floresta, nunca mais. Diga que existe uma estrada e que você tem um carro bem fechado e rápido para me levar para casa, por favor. Eu sei que você já me resgatou noite passada, mas eu preciso contar o que aconteceu a policia e preciso avisar minha mãe.
Eu – claro. Agora eu vou buscar suas roupas e vamos tomar café, pois você tem que se alimentar bem para podermos voltar – ela ficou assustada e começou a falar muito tremula e com o medo claro em seu rosto.
Madalena – não, precisamos escapar dessa floresta o mais breve possível, tem algo muito ruim lá fora, por favor, vamos para a cidade – ela disse desesperada.
Eu – Fique calma, essa casa é bem segura, duvido que possa ser invadida – ela agarrou meu braço, já estava chorando muito.
Madalena – você não entende, é muito perigoso, acho que nada pode parar o que está lá fora, temos que chamar o exercito, a aeronáutica, o IBAMA! – eu pensei em rir, mas seria muita maldade, então sentei na cama e fiz que ela sentasse ao meu lado.
Eu – escute Madalena, essa casa é muito especial, e mesmo assim você não pode sair nesse estado – ela olhou para si mesma e procurou por seu corpo pelas marcas.
Madalena – onde... – eu a interrompi, pois era melhor que ela começasse o interrogatório na frente dos outros.
Eu – Vou buscar suas roupas e já volto – sai antes que ela falasse algo.
Fui até a pequena ária e vi que Rafael havia passado a roupa dela e deixado sobre uma mesinha, peguei e voltei ao quarto.
Eu – aqui está. Se vista e vamos tomar café, então você pode contar o que aconteceu – eu ia sair, entretanto ela segurou meu braço.
Continua...
Comentem, critiquem e deixem suas opiniões. Existe algumas pessoas que insistem em dar nota baixa, porem não mostram o que levou a faze-lo, assim demonstram que é puramente birra ou algo trivial e de menor calibre que as motiva, tal fato me leva a ter somente pena das mesmas que infelizmente rondam os contos de vários escritores. Em fim... Ao final não deixem de atribuir uma nota e até a próxima.