Bom pessoal, segue mais uma parte da história, estou contente pelos comentários de vocês, acho que estão curtindo os rumos que ela esta tomando.
Thiiiputra, será que o amor já não existe? Mas acho que com alguns acontecimentos ele irá sendo moldado, da parte do Daniel veio uma antipatia, da do Alexandre uma preocupação, agora é só deixar as coisas fluírem e ser felizes.
fabi26, mico é pouco né? Foi um king kong, realmente o Daniel se achou demais, rsrs, tadinho.
HPD, obrigado, comecei a acompanhar suas histórias, você escreve super bem, não pensa em escrever histórias maiores?
Red Jonh, obrigado pelo carinho, Grande abraço.
Amigah18, será? Será que eles irão se apaixonar, rsrs, a resposta já sabemos né,
Perley, fico feliz por estar gostando, a história ainda reserva muitas surpresas e realmente espero conseguir surpreender vocês.
Geo Mateus, meu querido, você entendeu errado, rs, também não expliquei direito. Quis dizer que entre o Daniel e o Alexandre não será amor a primeira vista, mas sim a terceira vista, quarta, nona, porque por enquanto eles estão nesses desencontros.
Angelmix, ola minha querida, que bom que está gostando, também estou gostando demais de escrever esses capítulos, prometo que será bem romântico.
Oliveira Dan, hehehe, você é um ótimo observador hein, talvez não seja uma simples coincidência. Que mico ele pagou né, se achou demais e foi xingar o fofo do doutor. O que você acertou? Rsrs Abração.
diiegoh', obrigado pela visita rapaz.
Ru/Ruanito, o destino do Daniel já esta traçado a muito tempo, nada é por acaso, entende? Não né, rs, mas ainda é cedo. Mas quem você odeia? O Daniel? O Alexandre? Tadinho deles.
Bruno Del Vecchio, Ah Bruninho, pode falar, adoro suas suposições. Tranqüilo, as vezes erro alguma coisa aqui também, não tenho o costume de reler meu texto pois se não acho que nunca postaria, rs, iria querer mudar algo toda hora. Sim, minha vida esta corrida demais e sabe que adoro, hehehe, quanto mais coisas pra fazer, melhor é, acho que por isso resolvi escrever, pois fiquei 20 dias de férias e não fiz nada, kkk. Beijão.
ametista, mas porque você se desidratou minha linda? Acho que vocês gostaram do mico do Daniel, acho que vou criar mais situações embaraçosas pra ele, rsrs. Beijão.
Tay Cris, é verdade, ele estava estressadinho, mas acho que o doutor vai dar um jeito nessa marra dele, rsrs. Mil perdoes, mas quando leio Tay, imaginei algo no feminino e nem dei conta que vc já disse que era homem, mil desculpas.
Otilia Sabrina, sim, agora já esta claro, o anjo que o Thiago falou pra ele no sonho, é o Alexandre, fique ligada, nos próximos capítulos o anjo salvara outra pessoa. Não fale mal do Daniel, ele apenas agiu por impulso tadinho. Claro que o Daniel saberá que foi ele que o salvou, só ainda não pensei como será essa parte, quem sabe seja nesse capítulo mesmo. O cara que o Dr. Alexandre chamou, vc conhecerá nesse post. Bom, isso ainda irá demorar, mas se o Daniel se envolver sério com outro homem, com certeza terá muitos problemas com a mãe, não será nada fácil pra ele, da outra vez ele foi mais forte, mas seu mundo escorreu pelos ralos, vamos ver se ele será forte em enfrentar essa situação novamente. Bom, sua comparação com o outro conto acho que é normal, mas me explique, sua comparação é pq o conto esta igual ao anterior ou pq você quer que esse seja igual ao anterior? Estou tentando ao máximo fazer um conto diferente, mas será meio difícil, meu modo de escrever sempre será o mesmo e algumas coisas a serem abordadas, também serão feitas semelhantes ao outro. E mais uma coisa, se fizer comparações, já aviso, não que esse seja ruim, mas o outro vai ser sempre superior a qualquer conto que eu escreva, pelo menos acho isso, rsrsrs. Beijão.
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Alexandre pegou Daniel no colo, repousando com cuidado a cabeça dele em seu peito e o levou até seu carro, o acomodando no banco do carona.
Novamente mediu sua pulsação, passando a mão em seu rosto e prendendo o cinto de segurança. Em seguida foi para o banco do motorista, olhando o tempo todo para Daniel.
Alexandre passou a mão na cabeça de Daniel e como se ele pudesse ouvi-lo, começou a falar...
Alexandre - Fique tranquilo, não vou deixar nada de ruim lhe acontecer.
Alexandre – Aguente firme cara, eu vou lhe salvar.
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Capítulo 15
Alexandre acomodou Daniel no banco e guiou o mais rápido que pode para o Hospital onde trabalhava. Durante todo o percurso, dividia seus olhares entre a estrada e para Daniel, que parecia dormir como um anjo, livre de qualquer preocupação. Quando chegou, já havia alguns enfermeiros a sua espera na entrada que prontamente colocaram Daniel em uma maca e o levaram para a emergência. Mesmo sendo seu dia de folga, Alexandre trocou rapidamente de roupa e fez questão de examinar seu paciente desconhecido.
Sua preocupação logo foi desfeita, após detectarem que Daniel não havia sofrido nada grave, apenas uma batida na cabeça, que o deixou desmaiado, mas mesmo assim, acharam prudente pedir mais alguns exames, quando ele acordar.
Enquanto Daniel dormia, Alexandre se aproximou, limpando o ferimento em sua testa e de maneira delicada, aplicou um anestésico para evitar faze-lo acordar com dor e em seguida deu os pontos em seu ferimento, fazendo um curativo em seguida.
Alexandre – Ainda bem que não foi nada demais.
Enquanto Daniel permanecia deitado, dormindo, Alexandre abriu sua carteira, como se quisesse encontrar algum dado dele, um telefone pra avisar pra alguém. Mas a primeira coisa que descobriu foi o nome daquele estranho.
Alexandre – Daniel!!! Alexandre repetiu o nome, olhando para a carteira de motorista dele, mas voltou a se preocupar, mesmo sendo apenas uma pancada, ele já deveria ter acordado. Constatou também que Daniel trabalhava na fábrica que ele tinha ido visitar.
Voltou a passar a mão no rosto de Daniel, sentindo seus batimentos, sua pulsação. Sua preocupação só aumentava, mas em segundos tudo passou, Alexandre abriu um enorme sorriso quando Daniel começou a abrir os olhos diante dele.
- Ei, acorda ai.
Alexandre – Que susto cara!!!
André – Esta sonhando é?
Alexandre – Nossa, acho que cai no sono.
André – O que você esta fazendo aqui?
Alexandre – Ei, isso é jeito de falar com seu irmão?
André – Foi mal cara, mas o que você veio fazer aqui a essa hora? Esta de folga hoje?
Alexandre – Fui fazer um trabalho meio longe e cheguei cansadão.
Alexandre – Ah mamãe me ligou, pediu pra eu vir aqui, ver se você esta bem.
André – Sua mãe não tem jeito hein!!!
André – Ela também me ligou, pediu pra eu ir ao seu ape e ver se você esta bem.
André – Acabei de vir de lá, dei com a cara na porta né.
André – Vai dormir aqui hoje?
Alexandre – Não sei cara.
André – Vamos aproveitar que a mãe não está e vamos fazer uma festinha. Conheci umas gatas, cara é show de bola.
Alexandre – Nem vem cara, não vai transformar a casa em motel.
André – Deixa de ser chato Alexandre, você esta é precisando namorar, transar.
Alexandre – Eu estou é precisando é encher sua cara de uns tapas.
André – Sabe quem vem aqui perguntar direto de você? A Gabriela.
Alexandre – A mãe ainda não desistiu de me casar com ela?
André – Bom, se você não vai pegar, então larga o osso, porque eu quero.
Alexandre – Quando você vai crescer hein André? casou, separou, você não sabe o que quer.
André – E você sabe o que quer?
Alexandre – Sei sim, mas o que eu quero acho que não existe, deve ser coisa de outra mundo.
André – Papo brabo esse hein.
Alexandre – Chega de conversa fiada e vai logo comprar umas brejas, se não vou pra minha casa.
Alexandre tomou um banho e ficou o resto da noite conversando com o irmão. Fazia tempo que eles não se viam, desde que a mãe foi para o interior, cuidar da avó deles.
Daniel também foi pra casa e ao contrário do médico, só queria sua cama, descansar e esquecer aquele dia.
Ângela – Que cara é essa Daniel?
Daniel – Estou cansado, já cansei desse trabalho, não vejo a hora de terminar logo essa obra.
Ângela – Seu patrão te deu mais dias, você deveria é ter ficado em casa.
Daniel – É, eu deveria mesmo.
Daniel tomou um banho e ficou em seu quarto, vendo tv, nem se dando conta que sua sobrinha estava ali.
Taís – Tiooooooo.
Daniel – Oi.
Taís – Estava dormindo?
Daniel – Não minha linda, só estava distraído.
Taís subiu em seu colo e se ajeitou em meio ao seu peito.
Taís – Seu dodói sarou?
Daniel – Esta sarando, mas eu disse que tinha que ganhar uns beijos lembra?
A garota nada respondeu, ficou em pé, enchendo Daniel de beijos no rosto.
Daniel – Que delícia, assim vou ficar bom rapidinho.
Taís – Conta uma história?
Daniel – Mas já te contei todas.
Taís – Ah tioooo.
Daniel – Esta bem, vou pensar em uma bem legal.
Daniel ficou com a sobrinha no colo, enquanto contava uma história, fazendo a menina rir. Ao seu lado ele esquecia todos os problemas e preocupações, fez a garota dormir e depois também se deitou.
Daniel acordou cedo como sempre fez, se arrumou e pegou o carro da irmã, indo para o fim de mundo onde estava trabalhando.
Daniel – Bom dia.
Secretária – Bom dia Daniel.
Daniel – Nossa, que cheiro bom aqui.
Secretária – Nossa, esta cheirando tanto assim?
Daniel – Vai dizer que isso é o que estou pesando?
Daniel – Você fez aquele bolo de laranja?
Secretária – Isso mesmo, você adora né?
Daniel – Nossa, não precisava....
Secretária – Eu fiz, o doutor Alexandre disse que adora.
Daniel engoliu a seco, achou que era pra ele, mas era para o novo queridinho do universo, o doutor Alexandre.
Daniel – Sei, o doutor Alexandre gosta?
Secretária – Ele disse que adora, coloquei aquela calda também.
Daniel – Bom apetite pra vocês.
Daniel foi para sua sala, um pouco irritado, não sabia entender se era raiva, ciúmes, estresse ou o que, mas havia criado uma antipatia contra esse médico. Não era sua pretensão em ser o popular o queridinho de todos, mas ainda não tinha percebido que o médico lhe alterava de alguma maneira.
O dia seguiu sem grandes alterações, Daniel se distraiu no trabalho e nem se lembrou de mais nada, mas no começo da tarde aquela voz voltou a chamar sua atenção. Novamente a voz do médico entrou por sua sala.
Como o sistema de trabalho funcionava por turnos, Alexandre estava novamente naquele pátio, dando sua palestra para outro grupo de operários que não estavam presentes no dia anterior.
Daniel pensou em ir até a janela, mas decidiu ficar em sua mesa, apenas escutando o barulho vindo lá de baixo.
Igual ao dia anterior, escutou risos, aplausos e em seguida um silêncio, como se tudo estivesse voltando ao normal.
Novamente voltou a se distrair nos seus afazeres até escutar uma batida em sua porta, que sempre ficava aberta.
Alexandre – Posso entrar?
Daniel – Posso lhe ajudar?
Alexandre – Não vi você na palestra hoje.
Daniel – Eu fui em algum dia?
Alexandre mudou um pouco a feição e Daniel se deu conta que tinha sido ríspido sem necessidade.
Alexandre – Ontem você foi.
Daniel – Escutei da janela, mas foi a mesma coisa de ontem, não foi?
Alexandra – Não necessariamente, cada expectador é diferente, portanto cada dia é diferente.
Alexandre – Vim lhe trazer isso.
Alexandre colocou sobre a mesa, um prato com um pedaço de bolo.
Alexandre – Sua secretária pediu pra trazer.
Daniel – Obrigado, mas estou sem fome.
Alexandre – Esse bolo maravilhoso, abre qualquer apetite.
Daniel – Posso lhe ajudar em mais alguma coisa doutor?
Alexandre – Sei que você é muito ocupado e parar suas funções pode ser algo muito grave, mas só vai demorar alguns minutos.
Agora foi a vez de Alexandre ser irônico com Daniel, que não gostou nenhum um pouco do comentário do médico.
Daniel – Tudo bem, temos a tarde toda.
Alexandre – Não precisa da tarde toda, é só alguns minutos mesmo.
Alexandre puxou uma cadeira, sentando-se próximo a Daniel, expondo algumas planilhas.
Daniel ficou um pouco confuso, sentiu de perto o cheiro do médico, aquele perfume cítrico misturado ao seu cheiro natural, um aroma muito agradável, que dominou seu olfato. Daniel se esforçou pra se concentrar, na verdade não sabia se Alexandre o incomodava ou se sua presença era bem vinda.
Alexandre – Eu fiz uma pesquisa com seus operários, tenho uma proposta legal que acho que será interessante se vocês implantarem.
Alexandre explicava tudo de maneira calma, olhando sempre nos olhos de Daniel, que ficava observando de perto seus traços, seus olhos, sua boca.
Alexandre – Você entendeu?
Daniel – Entendi sim, mas isso você teria que ter apresentado ao RH, pois envolve os colaboradores.
Alexandre – Eu sei disso, mas quis apresentar a você primeiro.
Alexandre encarou Daniel, que ficou um pouco desconcertado.
Daniel – Tudo bem, vou entregar ao Seu Manoel.
Alexandre – Vou nessa, obrigado por sua atenção.
Alexandre estendeu a mão para Daniel, se despedindo.
Daniel – Disponha.
Alexandre saiu da sala e Daniel por instinto levou a mão ao rosto, sentindo o cheiro que havia ficado nela.
Daniel também juntou suas coisas e resolveu ir embora, já estava perto do fim da tarde e ainda tinha algumas coisas pra resolver na cidade.
Estava dirigindo por aquela estradinha horrorosa quando escutou um estouro. No mesmo instante parou o carro, saindo em seguida.
Daniel – Mas que droga, não acredito nisso.
O pneu do carro de sua irmã havia estourando, sendo impossível continuar guiando.
Daniel que sempre procurou ser calmo ficou irritado na hora, parecia que nos últimos dias tudo estava dando errado pra ele, e que estava em uma maré de azar.
Daniel – Mas que merda.
Daniel abriu o porta malas, embora não fosse acostumado a isso, teria que ele mesmo trocar o pneu do carro, mas sua surpresa foi descobrir que sua irmã não tinha um estepe no carro.
Daniel – Não acredito Lucia, você não tem um estepe? Esbravejava, vendo que o que estava ruim, poderia ficar pior ainda.
Debaixo daquele sol escaldante, Daniel já suava, dentro da camisa social que usava. Achou que nada mais de ruim poderia acontecer, afinal só restaria ir embora a pé ou torcer pra alguma alma caridosa passar por ali e lhe dar uma carona. Mas ainda era pouco pra ele, logo o tempo começou a virar e cair uma chuva.
Daniel tentou se proteger, encobrir sua pasta mas parecia inútil, a chuva estava forte demais.
Ele já tinha andando um trecho grande, e sua opção era correr e voltar para o carro, ficando lá até esperar o temporal passar ou ser socorrido por alguém.
Começou a retornar o mais rápido possível mas parou ao ver um carro passando por ele. Vendo que o motorista parou mais a frente, não pensou duas vezes em pedir ajudar mas se surpreendeu ao ver a porta sendo aberta.
Daniel – Você aqui?
Alexandre – Entra ai cara, a chuva esta forte demais.
Daniel – Obrigado, não precisa.
Daniel deu as costas, retomando seu caminho.
Alexandre – Ei onde você vai cara?
Alexandre – Idiota.
Daniel apertou o passo, sentindo aqueles pingos grossos, caindo sobre seu corpo e sua roupa já encharcada.
Alexandre abriu a porta do carro, saindo no meio do temporal, também se molhando todo.
Alexandre – Espere cara, a chuva esta forte demais.
Alexandre alcançou Daniel que continuou andando, sem olhar pra trás.
Alexandre – Espere cara.
Vendo que Daniel não respondia, Alexandre o parou, o segurando pelo braço.
Alexandre – Ei qual o seu problema?
Daniel – Será que é tão difícil escutar um não? Me solta cara.
Alexandre – Cara o céu esta caindo e você prefere ficar na chuva, vamos para o carro.
Daniel – Me deixa em paz cara, eu sei me virar.
Os dois ficaram discutindo debaixo da chuva, no meio da estrada, sobre o barulho dos raios e trovões.
Alexandre – Cara é perigoso ficar debaixo dessa chuva, vamos acabar ficando doente.
Daniel – Eu vou voltar para o meu carro...
Alexandre perdeu a paciência e voltou a segurar no braço dele.
Alexandre – Por que você tem que ser sempre tão rude? Sempre armado, com quatro pedras na mão?
Daniel ficou ainda mais furioso, mas teve que ceder, sua pasta estava cada vez mais molhada e estava com medo de danificar alguns documentos importantes.
Alexandre – Abaixe a guarda um pouco, entre no carro e espere a chuva passar.
Os dois correram para o carro e embora fosse desnecessário, já estavam encharcados.
Daniel sentou-se no banco do carona, enquanto Alexandre ligava o aquecedor.
Alexandre – Esta muito frio.
Alexandre – Tire essa camisa cara, antes que você fique gripado.
Daniel – Não precisa, já já passa a chuva e vou embora.
Alexandre que sempre foi cordial mudou sua postura, sendo mais firme com Daniel.
Alexandre – Faça logo o que estou mandando cara, tire essa blusa antes que fique doente.
Daniel se sentiu intimidado e não pensou duas vezes, começou a tirar sua camisa que estava toda ensopada, enquanto Alexandre mexia em algumas coisas no banco de trás.
Daniel ficou com seu peito nu, enquanto Alexandre permanecia com o corpo voltado para trás. Seu corpo era normal, desenhado, não totalmente malhado mas do tipo bem pegável, com alguns pelos castanhos, nos lugares certos, com os mamilos bem salientes.
Alexandre – Vista esse paletó, esta seco, irá te aquecer.
Daniel – Não precisa.
Alexandre – Vista logo cara. Novamente Alexandre foi firme com ele, que pegou aquele paletó no mesmo instante.
Alexandre ficou observando Daniel, olhando o tempo todo pra ele e em seguida fez o mesmo, tirou a camisa, ficando com seu peito peludo todo a mostra.
Daniel também não deixou de notar o corpo do médico, sua barba cerrada, os pelos do seu peito, axilas, descendo até a barriga e sumindo por dentro da calça.
Alexandre colocou uma camisa seca e tirou os óculos, que estava todo embaçado pela chuva.
Alexandre – Parece que a chuva esta aumentando, vou esperar melhorar para ter mais visibilidade e vamos embora daqui.
Daniel – Tudo bem, não da pra enxergar nada lá fora mesmo.
Alexandre – Ainda está com frio?
Daniel – Não, esta de boa aqui, obrigado doutor.
Alexandre – É, estamos nós dois aqui novamente, no meio dessa estrada deserta.
Daniel – Novamente? Esta ficando louco?
Alexandre sorriu para Daniel, ele ainda estava na total ignorância.
Daniel – Do que esta rindo?
Alexandre – Você nunca se perguntou, de quem lhe resgatou dessa estrada, quando você bateu o carro?
Continua...