Foi Sem Querer! Parte 03

Um conto erótico de Bruno Del Vecchio
Categoria: Homossexual
Contém 817 palavras
Data: 15/09/2013 21:37:28

Está é a Terceira Parte de Foi Sem Querer. Espero que gostem.

Tudo muda, você muda, mas mude para melhor. - Bruno Del Vecchio

- Bom Dia, Sente-se por favor. - Falou ele apontando a cadeira.

Eu estava aparentemente calmo, mas por dentro estava nervosissímo.

Eu me sentei e ele falou.

- Bom Aurélio, você trabalha aqui comigo há um bom tempoAnos Exatamente! - Falei.

- Isso mesmo, boa memória a sua.

- Obrigado!

- Então Aurélio...

- O senhor pode ir logo ao ponto! - Falei.

- Não precisa ficar nervoso, o que tenho para lhe falar é muito bom.

Até imagino a bomba que vem - pensei.

- Você deve saber que eu tenho um filho, não sabe? - Falou ele olhando para mim, com aquele semblante de quem vai aprontar algo.

- Sei! Mas o que tem haver seu filho, comigo? - Perguntei.

- Então Aurélio, eu estive conversando com minha esposa e ela me deu uma boa ideia. - Falou girando a caneta que estava na mão.

- Eu poderia saber que ideia é essa?

- É o seguinte, não sei se chegou aos seus ouvidos, mas eu mandei o meu filho para os Estados Unidos, para fazer um intercâmbio, isso há 7 (sete) meses atrás.

- Seu Ferdinand a vida do senhor não me diz respeito.

- Hum... Mas voltando ao assunto, meu filho está de volta, ele chegou a uma semana.

Mas esse homem enrola viu, jájá eu perco a paciência. - Pensei.

- Como eu lhe disse, a minha esposa me deu uma boa ideia.

- Continue! - Falei.

- Eu quero que você ensine tudo o que sabe ao meu filho.

- Hã? - Perguntei surpreso.

- Isso mesmo, eu quero que você o ensine tudo o que sabe, pois ele vai ficar no seu lugar. - Falou ele na maior naturalidade.

Então alem de eu perder o meu emprego, eu vou ter que virar professor de um babaca, isso mesmo, eu nunca o vi, mas pelo que ouço dizer ele é um típico Bad Boy filhinho da Mamãe.

- Não se preocupe, você não vai ficar desempregado.

Ufa! Mas peraí, se eu não vou ficar desempregado, eu vou trabalhar fazendo o quê? - Pensei

- Eu estive pensando e avaliando, você tem condições para exercer a função de Supervisor de Logística.

- Hã? Mas esse cargo é do Alberto! - Falei.

- Era, eu vou demití-lo. - Falou ele.

- O Senhor não pode fazer isso! - Falei me levantando.

- Posso sim, o Dono desta Distribuidora sou Eu! E você vai fazer o que lhe designar. - Falou ele exaltando a voz.

- Não seu Ferdinand! Eu não vou fazer o que o senhor designar. Eu não vou ficar no cargo de ninguém. Sabe Por quê? Por que eu tenho Dignidade e gosto de toda noite deitar a minha cabeça no travesseiro com a consciência limpa. Eu não vou conseguir durmir, sabendo que o Alberto está desempregado e que pode vir a passar necessidade ele, as duas filhas e a esposa por um capricho do senhor.

- Como ousa me afrontar? - Falou ele levantando da cadeira - Sabia que eu podia lhe demitir.

- Não precisa me demitir. Por que eu mesmo estou me demitindo.

- Conseguir emprego não está fácil, acho melhor...

- Não tem problema, eu ainda sou jovem. Disposição e Força de Vontade eu tenho de sobra. Não vai ser difícil para eu arranjar um emprego. Acho que nossa conversa acabou aqui. Foi um prazer ter trabalhado para o senhor durante esses 4 anos. - Falei o interrompendo.

Sai da sala antes mesmo dele falar algo.

Peguei minha mochila, sai do escritório e fui em direção ao RH.

- Oi Brenner! - Falei entrando.

- Bom dia, o que você está fazendo aqui?

- Vim para você dar baixa na minha carteira.

- Hã?

- Isso mesmo!

- Mas o que foi que houve para você pedir demissão?

- Agora não dá para explicar! Apenas dê logo baixa nessa carteira.

- Mas Você sabe que o procedimento habitual...

- Não Brenner! Dê só a baixa, eu não quero nada. - Falei interrompendo ele.

Ele pegou minha carteira, assinou e disse;

- Aqui está, mas o que foi...

- Já disse, agora não posso explicar, depois a gente conversa.

Sai da sala dele e segui em direção a saida, dei tchau para o Vigia e fui embora.

Não quis ir para a parada de Ônibus. Resolvo ir andando sem rumo.

Minha vontade era de chorar, mas eu segurei as lágrimas. Comecei a observar o céu, ele estava nublado. Durante a Madrugada choveu bastante, algumas ruas ainda estavam alagadas.

Meu celular vibrou, eu peguei e atendi.

- Alô?

- Élio o que houve? O Brenner me ligou dizendo que você tinha...

Nesse momento apareceu um pivete e roubou o celular da minha mão.

Era só o que me faltava - Pensei.

Eu fiquei parado sem reação nenhuma. Estava tão... Anestesiado, sim essa é a palavra, a aquela altura do campeonato eu não estava ligando com mais nada.

Há alguns metros dalí...

O que será que vai acontecer? Só digo uma coisa. O que está ruim, pode piorar! Rsrsrs.

Não deixem de comentar. Beijos e até a próxima parte.

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Comentários

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Vixe Maria,que azar!!! Se eu fosse você eu me benzia!!!!😌

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kkkkkkkkkkkkk cuidado ao atravessar a rua, pois pode vir um caminhão aí vc já sabe né??! rsrs

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O que? Eu pegava esse pivete e batia com o celular na cabeça ate sair massa encefálica

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Nossa que azar a vida dele. O conto está demais

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que ser azarado meudeus kkkkkkkk muito bom.

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o Aurélio só pode ser burgado..td dar errado na vida dele....e o conto ta ótimo...bjÜs

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Posta mais um logo bruninhoooo! Por favor!

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