Esta é a Quarta Parte de Foi Sem Querer. Espero que gostem.
Tudo o que tiver de ser, será - Bruno Del Vecchio
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Há alguns metros dalí vinha o mesmo Homem que bateu no carro de Aurélio.
- Mas olha só o que eu vejo, se não é aquele filho da Puta. Eu disse que ele ia me pagar pela camisa e vai ser agora.
Ele acelerou e passou por uma poça d'agua, dando um banho em Aurélio.
- Ah Meu Deuuuus! Que filho de uma mãe. - Falou Aurélio olhando para a sua roupa.
- Rsrsrsrsrs... Rsrsrsrs... Eu levei Milk Shake na cara e você levou um banho de lama. Kkkkkkk
Ele seguiu o caminho dele enquanto Aurélio estava tentando se limpar.
- Você está bem garoto? - Perguntou uma senhora
Olhei para ela e disse;
- Tirando o fato de que eu fui assaltado agora há pouco, de que pedi demição do Emprego, e que estou no prejuízo, além desse banho de lama, está tudo uma maravilha, the life is beautiful. Rsrsrs
Como dizia a minha mãe, as vezes tem que rir para não chorar. - Pensei.
- Que Deus lhe ilumine meu filho. - Falou a senhora.
- Pode deixar, ele está iluminando. - Falei.
Ela seguiu o caminho dela e eu o meu.
- Espero que eu não tenha mais surpresas desagradaveis. - Pensei.
Devido ao meu estado, eu preferi ir apé para casa.
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Quando cheguei em casa estava só o caco. Joguei a mochila no chão, tirei a roupa e fui para o banheiro. Tomei um banho, me vesti e cai na cama.
Chorei tanto que agarrei no sono.
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Fui acordado com a campanhia tocando.
Quem será que está importunando o meu sono - Pensei.
- TÔ INDO! - Gritei do quarto.
Fui até a porta e abri-a.
Qual não é a minha surpresa.
- Boa Tarde Aurélio! Será que podemos conversar?
- Claro! - Falei dando passagem para ele entrar.
Ele se acomodou no sofá, eu fechei a porta e parei por um segundo.
Seja o que Deus quiser! - pensei.
Me virei e fui até o outro sofá, me sentei e disse;
- A que devo a honra da visita até a minha casa?. Que eu saiba, o endereço que consta nos arquivos da Distribuidora é o da minha tia, a qual fez uma viagem para visitar uma amiga, então como o senhor descobriu o meu endereço?
- Isso não vem ao caso!
- Claro que vem!
- Se você quer mesmo saber, foi o Brenner que me deu o seu endereço atual. - Falou ele.
- Hum... O Brenner... Sempre ele. Então o que o senhor deseja?
- Depois que você saiu da minha sala, eu fiquei pensando no que você disse e cheguei a conclusão de que eu me preciptei. Percebi que a Distribuidora não pode perder um funcionário tão aplicado como você...
- Mas já perdeu, pois já dei baixa na minha carteira de trabalho. - Falei interrompendo ele.
- Mas isso leva um tempo! - Falou ele.
- Não no meu caso, eu mandei o Brenner dá baixa e saiba o senhor que eu não quis o dinheiro que é de direito. Pois quando entrei na sua Distribuidora eu entrei de mãos abanando e preferi sair do mesmo keito que entrei.
- Você fala que nem a sua mãe - Falou Ele.
- O que o senhor disse? - Perguntei.
- Aurélio, eu quero lhe fazer uma proposta!
- E o que seria? - Perguntei.
- Volte para a Distribuidora, pelo menos para ensinar a meu filho o que você sabe. Depois que ele aprender tudo, você decide o que fazer da sua vida. É só isso que lhe peço.
Eu fiquei analisando o que ele disse e cheguei a uma conclusão.
- Eu já dei baixa na carteira de trabalho, então eu não perteço mais ao grupo de funcionários da FF Distribuidora, mas como o senhor se deslocou de lá até aqui e levando em consideração aos 4 (quatro) anos em que trabalhei lá, eu voltarei, porém com uma condição! - Falei.
- Qual?
- O Senhor vai pagar o valor do meu salário até o seu filho aprender tudo. Depois como o senhor disse eu sigo a minha vida.
- Como você quiser!
- Então é só isso! - Falei me levantando.
- Não! Como um pedido de desculpa por ter lhe tratado daquela forma, eu mandei fazer uma jantar especial e quero você na minha casa as 20:00 horas e não aceito, um não como resposta.
- Está bem, às 20:00 horas estarei na sua residência.
- Então eu já vou indo!
- Eu o acompanho até o portão.
Eu o levei até o portão quando ele disse;
- Esse é o carro que você comprou? - Falou ele verificando o amassado do carro.
- Sim!
- Você se envolveu um acidente?
- Sim, um infeliz bateu no meu carro.
- Hum... Então até de noite.
- Até! - Abri o portão e ele saiu.
Ele entrou no carro e foi embora.
Eu voltei para dentro de casa e percebi que ainda era de tarde, olhei para o relógio e vi que ainda tinha cinco horas para o Jantar na casa dos Ferraz.
Não deixem de comentar. Beijos e até a próxima parte.