Entre ele e ela!

Um conto erótico de Emi :3
Categoria: Homossexual
Contém 3333 palavras
Data: 18/09/2013 22:09:50
Última revisão: 19/09/2013 02:09:11

Olá gente.

Acompanho várias histórias aqui em anônimo por ser bastante tímida (risos). Bom, Tive coragem pra relatar a vocês o que me aconteceu. Creio que o primeiro capítulo será o que realmente aconteceu, e os demais que virão serão o “E se fosse diferente”. Como assim? Seria o que provavelmente aconteceria se minha vida não fosse tão conturbada. Se eu não fosse tão covarde quanto a meus sentimentos. Espero que tenham entendido. Começará com um relato real, e depois uma ficção do que eu gostaria que tivesse acontecido se eu não fosse covarde.

Minha descrição (rs):

Me chamo Emilia, tenho 21 anos de idade. Sou loira por natureza; cabelos lisos com grandes cachos da metade para baixo. Pele branquinha, bochechas rosa, nariz afilado e arrebitadinho (não gosto dele u.u), boca pequena, porém carnudinha, e olhos castanhos mel intensos, segundo meus amigos e namorado. Tenho 1,65m de altura e peso 58kg. Não sou gostosona, me acho bem normal. Seios grandes, cintura fina e quadril largo. Sou uma otome convicta (fã de anime/mangá e cultura japonesa =D É o mesmo que otaku, só que é a forma feminina rs), rockeira e fanficWriter (escrevo histórias originais e relacionadas a animes, as fanfics). Curso faculdade de engenharia civil e sou bem geniosa, mas também muito amável e grudenta. Sou o tipo de amiga-chiclete.

Bom... Vamos ao conto!

Eu sempre tive “A” melhor amiga do mundo, a Mari. Mariana é uma menina doce e meiga, paciente até demais. Tem os cabelos pretos e lisos em Chanel, uma gracinha. Olhos verdes e uma linda boca carnuda vermelhinha e um corpo que meu Deus do céu! Ela mais alta que eu. Tem 1,75m de altura e um baita corpasso. Seios médios, barriga chapada, e um bumbum que deixa muito marmanjo e mulher de boca aberta, sem falar daquelas coxas grossas. – Foco Emilia! Você já está viajando no corpo da Mari!

Nós praticamente crescemos juntas. Quando tinha 11 anos, meus pais se divorciaram e eu me mudei pra capital com minha mãe e meu irmão. Minha relação com minha mãe era horrível – é até hoje u.u! – Eu vivia sentada na pracinha pra ficar o maior tempo possível fora de casa. Quando as aulas voltaram, comecei a estudar em uma escola pública do meu bairro, foi aí que Mariana entrou em minha vida. Eu era o tipo de garota tímida – Nerd que só. Nem tinha vida social minha gente, pode isso? – vivia sozinha pelos cantos. Um dia ela chegou perto de mim e começou a conversar e aí percebemos várias coisas em comum. Pronto! Melhores amigas pra sempre uashiasuhiauh.

Os anos foram se passando e cada vez nós estávamos mais próximas. Uma praticamente morava na casa da outra. Fizemos todo o colegial juntas e prestamos vestibular pra mesma Universidade Federal e passamos – minha “nerdisse” ainda me acompanhava euheueh. Ela cursando Arquitetura e eu Engenharia. Na faculdade conheci meu namorado, que cursava engenharia mecânica. Percebi que depois que comecei a namorar, Mari ficou diferente. Começou a me dar cada resposta que me arremessava à km de distância. Eu não acreditava que aquilo tudo era ciúmes de amigas. Comecei a pensar que ela estava afim do meu namorado. Discutimos algumas vezes e ela nunca confessava. Nós três começamos a fazer kickboxing e como as aulas femininas eram separadas das masculinas, ela ficava “normal” comigo nesse período. Foram 3 anos assim. Perto do meu namorado ela me tratava mal, e longe ficava um amor. Só que eu era muito, mas muito sonsa pra perceber as coisas gente, ainda acreditava que ela era afim dele.

Há mais ou menos 4 semanas meu namorado não pode ir comigo, então fomos somente eu e ela. Treinamos normalmente e fomos para o vestiário feminino. Tiramos nossas roupas e fomos para o chuveiro. Cristo! Sentia os olhos dela queimando minhas costas e aquilo, de certa forma, estava me deixando muito inquieta. Fiquei tão nervosa que deixei o maldito sabonete cair no chão. Foi a deixa pra ela soltar.

- O kickboxing tá te fazendo bem, hein?! – e deu um sorriso de canto de boca.

- Como assim? – eu “sonsando” perguntei.

- Você já era gata... Agora, meu pai, você tá muito gostosa. – Tá, ok. Fiquei uma pimenta de vergonha. Ali entendi toda ciumeira dela, e que ela estava me cantando. Pra descontrair disse...

- Ah! Você é bem mais gata e gostosa que eu. Sua barriga é chapada, diferente da minha que é só lisa. – disse sorrindo.

- E quem disse que isso é ruim? Eu até prefiro. – Ah essas alturas eu não sabia onde enfiar a cara, mas eu estava, Ah estava, ficando muito excitada com tudo aquilo, só não admitia.

- Vamos terminar logo aqui que tenho que passar na costureira. – desconversei. Queria fugir, mas ir a costureira era uma verdade. Só usei disso.

- É o cosplay? Ficou pronto? Posso ir com você?

- Calma Mari! É sim, tenho que ir lá fazer uns ajustes e você não tinha compromisso?

- Ah Mili, pra ter ver na roupa da Hancock* eu cancelo tudo. – Eu saí e fui me trocar e ela tagarelando atrás de mim. Graças a Deus, eu tinha ido de moto. Consegui evitar a carona.

15 minutos depois...

- Que quê você acha Mari? Ficou bom? – Ela não falava, só ficava me olhando. A roupa era simples. Uma blusa que parecia um bolero, ficava acima do umbigo, com decote até embaixo. Minha barriga e o vale entre meus seios expostos. E a saia ia até o pé, porém com uma abertura lateral até em cima (vou deixar o link pra vcs verem a roupa), toda vermelha, tanto a blusa quanto a saia. Ela tava babando mesmo. – Oiee, Mari! Acorda! To perguntando.

- Ah, sim ficou muito bom. Muito bom mesmo.

- Deixa disso. Vou tirar a roupa e já vamos, assim você ainda pode ir ao seu compromisso.

- Prefiro ir pra sua casa.

- Meu Deus Mari, gamou em mim é?

- Você ainda pergunta? Haha! Seu namorado vai tá lá, né? Deixa pra outro dia.

- Não. Ele tem curso hoje. Quer saber... Vai lá pra casa que a gente pede uma pizza e ficamos de bobeira vendo filme.

- Tá bom então! – e saímos.

Apesar de eu estar com muito medo do que estava começando a sentir com relação a Mariana, ela era minha melhor amiga, e eu amava conversar com ela. Chegamos ao meu apartamento e ficamos de bobeira até a pizza chegar. Fui ao meu quarto e coloquei uma roupa mais confortável. Um vestidinho de malha. Ficamos a noite toda conversando, fazendo brincadeiras e hora e outra tinha uma mão boba dela pelo meu corpo. Já eram umas 10hs da noite quando ela disse que tinha que ir.

- Vou com você até o estacionamento.

Fomos conversando abraçadas. Chegamos ao carro dela e hora da despedida.

- Bom... Hora de ir, né? – ela me disse olhando pro céu, desviando o olhar de mim.

- É, né? – A abracei e dei um beijo rosto dela. – Tchau! Até mais. – Nem ouvi a resposta dela. Me virei pra ir embora, foi quando senti sua mão me segurando pelo braço me puxando. Me jogou contra o carro e me prendeu entre os braços.

- Eu preciso te dizer uma coisa... Uma coisa muito importante. – Eu já desconfiava o que seria.

- Mari, tá tarde, deixa pra outro d...

- Cala a boca Emilia e me escuta! – ela disse olhando nos meus olhos. Ah aqueles olhos verdes cheios de desejos. Minhas pernas tremeram. – Você já deve ter percebido minhas investidas. Você é sonsa, mas nem tanto. Eu to apaixonada por você já faz anos. E te ver com o Augusto de chameguinho pra lá, beijinho pra cá me mata. Dá vontade de arrancar ele de cima de você, quebrar ele na porrada, te pegar e fugir com você. Eu já resisti por mais de 3 anos. Não consigo mais. Quero te tocar com desejo, quero te beijar. Te marcar. Quero te deixar louca de prazer. Quero você pra mim. Deixa o idiota e fica comigo. – Ok. Eu não esperava tamanha declaração da parte dela. Eu não sabia o que fazer. Tremia. Olhos cheios de lágrimas. Tinha vontade de correr e chorar, mas seria impossível com aquela muralha à minha frente.

- Mari, eu... Eu gosto de garotos e amo o Augusto.

- Como você pode dizer que gosta só de uma coisa se nunca provou a outra, e outra, você não me ama?

- Amo Mariana. Claro que amo! Mas é de um jeito diferente.

- Será mesmo Emilia. Será que não tem nenhuma brasinha acesa aí por mim não? – enquanto falava subiu suas mãos por meus ombros, pescoço até estar me segurando pelo rosto com firmeza. Seu rosto cada vez mais próximo ao meu. – Diz que não existe uma ponta de desejo dentro de você. – seus lábios estavam serrando os meus. Fiquei com tanto medo do que aconteceria depois daquele beijo que a empurrei pra longe e dei uma bofetada no rosto dela.

- Não me força Mari. Por favor, não força a barra. – E saí chorando.

Ela me ligava e eu não atendia. Mandava sms e eu não respondia. Faltei na faculdade uma semana e também no kickboxing. Estava a evitando de todas as formas possíveis, e pior, não tive coragem de contar isso pro Augusto. Fiquei com medo do que ele faria. Para minhas faltas, dei a ele a desculpa que estava com mal estar e ficou por isso mesmo.

Era uma sexta-feira – isso há duas semanas. Dia– por volta das 15hs. Eu estava tranquila vendo a novela, deitada no sofá quando a campainha toca. Era ela. Ignorei. E ela insistiu, mas não ficou só na campainha. Começou a gritar feito louca.

- Emilia, abre essa porta! Eu só saio depois que falar com você. – Puta que pariu! Se ela continuasse com a gritaria os vizinhos já, já estariam ali e a fofoca ia rolar solta. – Abre essa porta!

- Puta que pariu Mari. Precisava o escândalo? – perguntei abrindo a porta indignada. – Entra!

- “Precisava desse escândalo?” – disse me imitando. – Imagina! Você me evita, se esconde de mim, finge não ouvir a campainha. Não. Eu não precisava. Claro que precisava!

- Já entrou, né? Feliz? Quer o quê? – sentei no sofá e ela sentou ao meu lado.

- Poxa Mili, sinto sua falta. Não faz isso comigo.

- Eu também sinto sua falta, mas é tudo muito complicado pra mim.

- Eu entendo. Desculpa pelo que fiz. Não quero te forçar a nada. Era desespero de anos presos no peito.

- Tá desculpada. Mari...

- Que foi?

- Eu te amo.

- Oi?

- Eu te amo, mas amo o Augusto. Percebi isso esses dias longe de você.

- Você tá de brincadeira com minha linda face, né?

- É verdade. Você sabe que minha escolha é ele, né?

- Precisa ter uma escolha? Eu não me importo em ser sua às escondidas.

- Isso não é certo. Não é certo com ele, muito menos com você.

- Você acha que depois do que me disse eu vou ficar quieta?

- Espero que sim.

- Pensou errado. Eu quero você. – me segurou pelos braços e me puxou pra um beijo. Tentei resistir no começo, mas em vão.

Os lábios dela eram macios, quentes e molhados. Meu corpo estava quente e o dela também. Sentia a língua dela em contato com a minha de forma agressiva e ao mesmo tempo suave. Cheia de desejo. Suas mãos percorriam meu corpo de forma provocante. Desceu os beijos para meu pescoço. Me mordia, chupava e beijava, e eu era só gemidos.

- Mari eu não posso.

- Pode, claro que pode. E você quer. – mordeu minha orelha, meu ponto fraco. – Você é linda Mili. Gostosa. Você me deixa doida. – sussurrou. Caralho! Ela tava conseguindo me deixar molinha e toda arrepiada.

Ela não enrolou muito, acho que medo que eu desistisse. Retirou minha roupa, que consistia em uma regata lilás e um short jeans. Me deixou somente de calcinha e sutiã, logo retirando a sua roupa, ficando sem nada. A safada queria se exibir pra mim. Beijou minha boca novamente com sofreguidão, desejo e volúpia. Ai meu Pai, eu tava quase gozando só com os carinhos dela. Abriu meu sutiã pelo fecho frontal e começou a depositar vários beijinhos por meu colo, até chegar aos meus seios e começar a chupá-los de uma forma que, puta merda, nem o Augusto fazia. Chupava, mordiscava, pressionava a língua sobre meu mamilo, seguindo seu desenho, enquanto no outro o apertava, massageava de uma forma deliciosa, apertando hora e outra o biquinho do meu seio. Desceu por minha barriga a beijando e lambendo-a. Por Kami-sama (momento otome de falar Deus euheueh) como eu gemia com a boca daquela safada. Desceu um pouco mais e até ficar entre minhas pernas beijando minhas coxas. Quando ela foi descer minha calcinha eu travei.

- Calma minha linda. Relaxa. Deixa tudo comigo. – ela dizia abrindo minhas pernas depositando beijinhos nelas. E por fim retirou minha peça. – Você é uma delícia! No vestiário não dava pra ver direito. Agora sim!

- Mari eu to... To ficando muito sem jeito. – disse com vergonha.

- Não fique. – disse isso e logo me lambeu. Puta merda, vi estrelas e gemi.

- Hmmm... Minha nossa!

- Bom né, espera o resto.

Pressionava a língua contra meu clitóris e fazia movimentos circulares. Chupava, mordia e me fazia carícias com o polegar. Quando menos esperei senti sua língua me penetrando. Gritei nessa hora.

- Aah Mari... Hmm isso é bom! Aah. Faz mais. – Ah quem queria negar? Eu era só desejo.

- Isso... Gemi pra mim, gostosa.

Voltou a me chupar e me penetrou logo dois dedos. Socava com vontade e certa velocidade me fazendo rebolar na boca e dedos dela. Eu já estava pra gozar e ela para. Olhei frustrada pra ela, o que a fez rir. Veio a minha boca e me deu aquele beijo. Ela nos ajeitou no sofá e se encaixou em mim e começou a se mexer. Enlacei meus braços em seu pescoço e cravei minhas unhas em suas costas, mordendo seu ombro. Ela me enlaçou a cintura e acelerou o ritmo. Eu tava ficando doida sentido ela quente e molhada em contato comigo. Depois de mais alguns minutos eu gozei e ela logo em seguida. Caí deitada no sofá e ela por cima de mim. Comecei a chorar. Chorava muito.

- O que foi meu anjo? – ela me perguntava fazendo carinho no meu rosto.

- Isso não podia ter acontecido Mari. Só piorou as coisas. Agora tenho certeza que te amo, mas também amo o Gu. E agora?

- E agora que você tem que falar pra ele. Se ele te ama, vai entender.

- Não sei.

- Confia em mim.

Ela ficou comigo mais um tempo e quando já estava mais calma foi embora. Liguei pro meu namorado e chorei rios pelo telefone e contei tudo pra ele. Ele disse que entendia, mas que eu teria que escolher. Fiquei desnorteada. Mal preguei os olhos. As 8hs da manhã me levantei, tomei um banho e liguei pra Mari. Tinha tomado minha decisão. As 14hs ela chegou ao meu apartamento.

- Entra Mari. – ela foi me beijar, mas eu desviei o rosto e ela acabou por beijar minha bochecha.

- O que foi? Você parecia bem preocupada. Quase cancelei meus compromissos pra vir antes.

- Senta aí. Precisamos conversar. – acho que ela percebeu do que se tratava, pois mudou sua expressão.

- Não me diga que...

- Mari, não podemos continuar.

- Eu sabia que era isso! Na boa, você quer ficar longe de mim?

- Não!

- Então?

- Também não posso ficar longe do Gu.

- Você conversou com ele?

- Sim.

- Isso é coisa dele? – perguntou me olhando nos olhos. Eu desviei o olhar.

- Também. Ele disse que eu tinha que escolher.

- Filho da puta.

- Não fala isso Mariana.

- Você não quer ficar comigo? – me olhou com os olhos cheios de lágrimas.

- Mari, querer eu quero, mas eu to dividida. E você conhece minha família.

- Pro inferno todo mundo. Fica comigo. – Cara, vê-la chorando me partiu ao meio. A beijei também chorando.

- Não chora, por favor. Eu sou a chorona aqui. – disse com minha testa encostada a dela.

- Verdade. Você é uma chorona. – disse rindo e eu acabei rindo junto. – Sabe da música da Ana Carolina?

- A da novela das nove que você vive cantando por aí?

- Sim. Sabe por que vivo cantando por aí?

- Por que você gosta, canta e toca muito bem.

- Não só por isso. Ela é exatamente o que eu e você estamos vivendo. Me trás sua guitarra e a caixa?

- Pra quê?

- Pra que eu possa cantar ela pra você pelo menos uma vez. – fiquei olhando pra ela e quando percebi meus olhos estavam lacrimejando. Fui ao meu quarto e trouxe a guitarra e a caixa, e logo entreguei a ela.

- Senta aqui do meu lado. – sentei-me e ela começou a tocar.

Fiz de você meu combustível

Meu horizonte, meu abrigo

E num momento mais sensível

Quis ter você sempre comigo.

Cantava me olhando em meus olhos, e eu já chorava feito um bebe.

Não vou deixar cair o nível

E transformá-la num castigo

Eu, que pensei ser invencível

Não me dei conta do perigo.

Sei que fui fanática, suicida

Abri mão da própria vida

Fui refém e fui bandida

Por querer te amar demais.

Quase entrei num beco sem saída

Mas depois da despedida

Volto ao ponto de partida

Pra encontrar o amor (em paz).

Olhei bem nos olhos de Mari, que também já chorava, e me perdi naquele mar verde. Fiquei pensando em várias coisas. Em como seria se fosse ela que estivesse ao meu lado, o que passaríamos juntas. Pensando que se seu mundo fosse somente ela.

Não que você seja nociva

Só de pensar meu corpo ferve

Não quero mais ter recaída

Melhor pensar que não me serve.

Me machuquei, mas estou viva

Tudo o que é seu vou devolver

Embora eu esteja prevenida

Preciso parar de te ver.

*Combustível – Ana Carolina*

Ela terminou e ficou olhando pra mim. Ambas chorando muito. Depositou a guitarra na poltrona e me abraçou bem apertado. Choramos. Sabíamos que seria nossa despedida.

- Eu te mo, Mili.

- Eu também Mari. Desculpa te fazer sofrer tanto.

- Eu não sofri com você. Ao seu lado foram os momentos mais felizes da minha vida.

Nos beijamos mais uma vez, a última vez. Nos despedimos e ela foi embora do meu apartamento. Chorei o resto do dia. Não quis ver nem mesmo meu namorado. Eu a amava, mas escolhi o Augusto.

Nesse sábado que passou, dia 14, recebi um sms dela, dizendo que estava com saudades de mim, que estava difícil ficar longe e que pra evitar sofrimento de ambas ela se mudaria pra Minas, pra casa do pai dela até conseguir um emprego por lá. Trancaria a faculdade e lá faria sua vida. Como eu chorei. Na faculdade eu não estava a encontrando, e eu não estava indo ao kickboxing. Foi assim que fiquei sabendo que ela estava sumindo da minha vida. Não respondi. Não sei se ela já foi embora ou se está esperando meu: Fica comigo! Tenho medo do que acontecer, mas não quero perdê-la. Tenho a sensação que ainda a verei e que essa história terá uma continuidade.

É isso gente. Meu conto/desabafo. Caso algo de novo aconteça, lhes contarei – se quiserem. Ah, e se quiserem, escrevo o conto ficção de como eu me imaginei tendo uma vida ao lado da Mari. É gente, ainda sofro com isso. Tudo muito recente pra mim, e o pior de tudo é que eu não me sinto tão apaixonada pelo Augusto como antes. Não sei o que fazer direito. Minha vontade real é jogar tudo pro ar e ligar pra Mari e pedir pra voltar, mas tenho medo de fazer o Augusto sofrer. Eu também o amo. Ah vida complicada.

É isso gente. Até mais. E obrigada a todos que leram.

Hancock*= é uma personagem do Anime One Piece. Ela é uma imperatriz pirata e capitã das piratas Kujas.

Aqui o link da personagem com a roupa: http://images2.wikia.nocookie.net/__cb/onepiece/images/f/f0/Boa_Hancock_Anime_Infobox.png

Aqui o link da roupa em uma cosplay: http://img185.imageshack.us/imgjpg

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Comentários

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Brigada meninaaas... postei a continuação disso tudo... Vcs são uns amores

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Tbm achoo kii aiinda esta em tempo d ser feliiz, e cm ela claroo, esperoo kii sua decisao agr tenha siidoo essa.. Bjus:*

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Nossa, muito difícil tudo isso. NA minha opinião você devia tentar, dar uma chance para ela. Boa sorte, que você escolha o que te fará mais feliz.

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Dificil é viu mais ja estando mais ou menos nessa situaçao eu optei por viver o que eu queria que tava com vontade momentos felizes foram vividos mais tambem houve muitos problemas tambem mais resolvi vivenciar tudo pois ficar angustiada e deixar o amor passar é horrivel então corre atras dela sim.bjs ate mais e retorne aqui contando a historia real ta sei que nao é o fim

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Obrigada meninas... Queria ter a coragem de vocês! Depois dos comentários de vcs, tomei uma decisão. Vou dar um rumo a minha vida e até segunda eu trarei notícias pra vcs! Bjos e muito obrigada pela força.

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nssw ki triste ...prokura ela diga ki ama .ii n dxei ngm atrapalha o amor di voces ...para di ser froxa muier ..ela ti ama entaum apruveita ..kontinua ta mt bom.

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Oh mo deuso!!! Vai atrás dela, amarre-a na sua cama, mas ela sair da tua vida não bebê! Boa sorte meu anjo!

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