Minha história, minha luta, minha glória 10

Um conto erótico de Dr. Friction Fiction
Categoria: Homossexual
Contém 2026 palavras
Data: 03/09/2013 01:03:40

Eu me desesperei. Como eu ia sair daquela situação? Ele só podia estar doidinho, pra me algemar na cama daquele jeito! Eu tentei forçar as algemas, mas eram de verdade e, além de não cederem, acabaram ficando mais apertadas e machucaram um pouco meus pulsos.

-Otávio, seu louco, porque você tá fazendo isso?- eu estava prestes a chorar- merda, se você me encostar um dedo, meu pai te mata!

-Mas ele não vai ficar sabendo, fofinho- ele falou- porra, você não entende que eu só queria ficar com você? Porque tinha que ir embora?

-Porquê você me trouxe pra cá me enganando, a gente mal conversou e tu já queria me comer! Pensa que eu sou o que?

- Eu não quero te fazer mal- ele falou chegando perto- eu quero você. Só isso. Mas você não me quer, então vou te pegar do mesmo jeito.

Ele começou a arrumar uma filmadora em cima do criado mudo, voltada para o meu rosto. Nessa hora, meu estômago revirou. Esse cachorro ia me comer e ainda ia filmar?

- O que é isso Otávio? Você tá doido, cara- eu tentei me soltar de novo, em vão- não faz isso, não, por favor. Eu te dou o que você quiser, mas me solta!

- Isso, meu querido, é só a minha garantia de que você não vai falar nada pro papaizinho- ele veio se aproximando então notei que ele já estava nu. Ele era magro, mas definido. Lembrava alguém que fazia natação. Olhei para seu pau mole. É, minha gente, acho que aquela história de que os magrões são pauzudos é verdadeira. Aquilo era grande, provavelmente ficasse maior que o meu duro, e eu tenho 18 cm- não se preocupa, vou ser carinhoso. Só te algemei porque quero que nossa primeira vez seja hoje, meu gatinho.

O que? Otávio disse isso mesmo que eu ouvi? Ele falou que essa seria a "primeira"? Cara, achei que ele, de alguma forma, não estava bem, mas eu não tinha nada a ver com isso!

Ele já veio atrás de mim e subiu na cama, ficando de joelhos no meio das minhas pernas. Se debruçou sobre mim e a única coisa que eu consegui pensar foi "tô fudido, ele vai enfiar esse caralhão dele todinho de uma vez em mim!" Mas, ele se deitou nas minhas costas e começou a beijar meu rosto e lamber minhas orelhas, de uma forma lenta e agradável. Ele colocou a mão no meu queixo, virou meu rosto, e me deu um beijo muito bom. Foi meio desajeitado, mas foi bom. Ele lentamente esfregava o rola dele nas minhas nádegas e roçava o meu rego com cuidado. Eu não estava entendendo mais nada! Aquele psicopata chegou a planejar aquilo, pois tinha colocado o "boa noite Cinderela" no meu suco ANTES de eu dizer que não o queria, e agora estava se preocupando em ME dar prazer? Ai, para o mundo que eu quero descer! Ou melhor, não para, que esse negócio tava ficando bom...

Ele então desceu passando a língua nas minhas costas, bem no meio, alternando com leves mordidinhas, e meu Deus! Eu me arrepiei todo! Puta que pariu, ele nem estava focando nele, aquilo era pra me excitar. E logo ele chegou na minha bunda. Meu pai eterno, o que foi aquela sensação!? Ele começou a mordiscar minhas nádegas e lamber meu cu, alternadamente, e era como se uma corrente elétrica subisse por todo meu corpo! Se você já passou por isso, sabe do que falo... É um prazer enorme, é como sentir tanta energia passando dentro de você que quase te faz desfalecer. Eu gemia, dava gritos, urrava na língua daquele pirado, e logo estava rebolando na cara dele, feito uma puta no cio. O que estava acontecendo comigo? Como aquilo podia ser tão bom? Como eu tinha vivido sem aquilo até agora? Foi aí que eu falei a frase que mudaria toda a maneira que eu via minha visão do mundo, do Otávio, do Gehardt, de mim:

-Me solta, meu lindo- nem eu acreditava no que eu estava dizendo- me come de frente, por favor? Eu quero você... Mas me deixa participar, por favor, essa é a minha primeira vez tem de ser especial...

Ele parou, e ficou novamente de joelhos, me olhando incrédulo. Colocou as mãos na cintura e ficou parado, o pauzão em riste.

-Promete que não vai tentar fugir?- eu não tinha a intenção de cumprir promessa nenhuma, mas concordei com a cabeça- então vou te soltar!

Ele levantou e abriu um gaveta, de onde tirou as chaves das algemas e, uma por uma, as abriu. Minha mão direita foi deixada por último, e ele estava sentado ao meu lado quando abriu. Eu me levantei, sentando ao seu lado. "Agora é a minha chance", pensei. Poderia derrubá-lo e achar a chave do apartamento pra sair dali, mesmo que fosse nu. Mas eu olhei para o Otávio e ele me olhou com olhos tão diferentes dos olhos do louco que havia me desejado tanto que chegou ao ponto de me sequestrar. Era simplesmente o Otávio que eu conhecia, o cara bacana que eu respeitava da escola. Eu não podia ficar ali naquele quarto com o crápula que me dopou, me algemou e ia me estuprar. Mas alguma coisa me dizia que aquele pra quem eu estava olhando não era aquele monstro. Ainda assim eu me levantei, e dei um passo. Nesse momento, ele segurou minha mão; não com força, não com violência. Apenas segurou e disse:

- Por favor, fica comigo... Não vai- ele me olhou nos olhos- eu só queria você, não sei o que me deu. Eu não queria fazer o que fiz. Fica comigo.

- Você me drogou e me algemou, Otávio- eu não sei porquê eu não ia, de uma vez- como pode querer que eu fique?

- Eu ando tão só- ele disse olhando pra baixo- eu nunca me senti assim com homem nenhum, sempre fui macho. Mas você mecheu comigo. Fica comigo? Só essa noite? Se você realmente quiser ir, não vou te impedir. Mas estou pedindo, fica.

Tá, no final das contas, talvez o mais doido ali fosse eu, talvez eu estivesse num estado de carência tão crítico que poderia justificar minha ação. Ou talvez um anjo tenha soprado no meu ouvido que eu não poderia deixar aquele homem ali, sozinho. Ela no fundo era frágil, e estava passando por algo grave. Eu não era médico, mas ninguém consegue fingir assim. Ninguém muda tanto de um minuto pra outro. Então me sentei de novo ao lado dele, que passou uma perna ao meu redor e beijou meus lábios com carinho. Ele me tocava de maneira terna, doce. Cadê aquele tarado que queria me comer a qualquer custo? Nos beijamos por um longo tempo. Ele percorria meu corpo inteiro com as mãos, e eu fazia o mesmo. Nossas peles contrastavam. Ele era branco, não como Brunno ou Gehardt, mas ainda era bem mais claro do que eu, moreno claro. Eu peguei seu pau nas mãos. Era a primeira vez que eu tocava outro homem intimamente. Tão duro, tão macio... Era realmente um pouquinho maior que o meu. Mas o meu era um pouco mais grosso.

Logo me abaixei e o toquei com os lábios, beijei a cabeça rosada e desci lambendo aquele cacete lindo. Quando subi, abocanhei e chupei com uma vontade enorme, e gostei do que fazia. Ele gemia, arfava, estava gostando. Eu não tinha experiência alguma, mas compensava ser homem e saber como se gostava que fizesse em si. Ele se contorcia e eu sentia prazer em lhe dar prazer.

- Você tem a boca mais gostosa que... Ah... Já me provou- ele disse arfando- para, por favor, senão vou gozar na sua boca!

Eu parei e olhei nos olhos e perguntei sinceramente:

- Gostou? Essa foi minha primeira vez- eu queria mesmo que ele tivesse gostado- espero que não tenha sido tão ruim.

- Você não ouviu o que eu disse? - ele me falou- foi o melhor, melhor que qualquer mulher! Agora é minha vez!

Ele me empurrou, me deitando na cama, abocanhando meu pau, que estava em ponto se bala. Me chupou com gula, com gana. Eu estava gemendo alto, achei que ele ia arrancar meu pau com aquelas chupadas deliciosas. Então ele levantou minhas pernas e voltou a chupar meu cuzinho, pra logo enfiar o dedo indicador.

-Vai com calma, essa é minha primeira vez!- ele me olhou e sorriu, de um jeito bobo- por favor, não me faz me arrepender de ter ficado.

-Nunca! Vou ser carinhoso com você, gatinho- ele falou- vou fazer devagar.

E realmente, ele foi um gentleman comigo. Colocou os dedos devagar, lubrificando-os com saliva, um, depois dois... Eu relaxei naquela língua, os dedos iam fácil. Então ele levantou e pegou um vidro de hidratante, uma camisinha e me deu.

- Põe em mim, põe? - ele falou, me dando também o hidratante. Coloquei a camisinha direitinho e comecei a lambuzar o pau dele com o creme, e assim que achei que era suficiente, me deitei e levantei as pernas. Só disse

"vem".

Ele veio e, ainda com muito carinho, me penetrou, lentamente. No começo doeu pra caramba. Ele deixou o pau lá dentro até a metade, pra que eu me acostumasse, mas logo foi rebolando e aos poucos enterrou o mastro todo em mim. E começou um vai e vem delicioso. Eu queria me perder naquela pica, pra sempre. Que delícia de amante ele era. Me beijava muito, me segurava com firmeza, mas sem me machucar. Aos poucos foi acelerando e gemia e arfava cada vez mais rápido. Me agarrou com força e me apertou todo, dizendo que ia gozar. Ele se contorceu todo, urrando de prazer e gozando dentro de mim. Ele caiu em cima de mim e me beijou novamente. Ele tirou o pau de mim e jogou a camisinha no chão, e se ajeitou pra deitar com a cabeça no meu peito. Acabamos dormindo assim, abraçadosNa manhã seguinte, acordei e Otávio não estava lá. O quarto estava mais arrumadinho e eu comecei a me perguntar que horas eram. O olhei o relógio na parede. 8h. Meus pais deveriam estar mortos de preocupação! Levantei pra procurar meu celular e Otávio entrou no quarto com uma enorme bandeja com suco, iogurte, pão, frutas e mel.

- Bom dia! Donovan, toma café comigo, depois você vai- ele falou. Estava de samba canção e camiseta regata branca- esse é o meu pedido de desculpas pelo surto de ontem. Eu não sei o que me deu!

- Otávio, eu preciso ligar pra casa, antes de qualquer coisa!- eu olhei pra ele sério. Fiquei com medo de ele pirar de novo e tentar me prender de novo.- onde está meu celular?

Ele apontou oro criado mudo, colocando a bandeja na cama.

- Liga sim. Só não sei que desculpas você vai dar- ele sentou na cama- eu gostaria de falar com ele, mas não acho que adiantaria.

-Não mesmo! Seria bem pior!- eu peguei o celular e disquei- vou dizer que passei a noite na casa da Évora, é melhor.

Liguei e falei com meus pais. Eles estavam preocupados comigo, e muito putos. Inventei uma história de trabalho em cima da hora, que meu celular tinha descarregado, que tinha perdido o último ônibus. Eles não engoliram, claro, mas "quando chegasse em casa, conversaríamos".

Me virei pro Otávio e sentei de frente para ele. Começamos a tomar café e a conversar bobagens, coisas da escola e outras amenidades. Logo, ele pegou na minha mão e disse:

- Eu quero ficar com você, a sério- eu só podia ter jogado pedra na cruz, meu pai- eu quero que você seja meu namorado.

Eu nem sabia o que responder. Mas a única coisa que consegui dizer foi aquilo que eu sentia, não gosto de mentir.

- Posso ser seu amigo. Quero ser- olhei naquele olhos castanhos irrequietos- mas somente na condição de que você vai comigo, ainda essa semana, procurar ajudar profissional pra entender o que te aconteceu ontem. Você aceita?

Ele me olhou atentamente por um tempo. Ele já ia abrir a boca pra falar, quando a campainha tocou.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Dr. Friction Fiction a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaDr. Friction FictionContos: 30Seguidores: 1Seguindo: 0Mensagem

Comentários

Foto de perfil genérica

ok, foi tudo fofo e lindo MAS... Tem algo errado aí, ninguém se apaixona assim do nada! E outra, a câmera não foi desligada não é? Isso significa que tem um registro de vocês que pode ser usado para futuras chantagens e humilhações

0 0
Foto de perfil genérica

Legal, ele so tem um pequeno problema mental, mas gosta de você, espero que tu sejas feliz, e agora? Será a Paula e se for como será que ela vai se sentir? Continua...

0 0
Foto de perfil genérica

Muito bom. Adorei tua primeira vez.

0 0